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Cleber Ferraresi desenvolve estudos sobre uso terapêutico da luz em doenças crônicas, no esporte, dentre outras aplicações

 

SÃO CARLOS/SP - No final do último mês de agosto foi realizado, em Londres, o Congresso Mundial de Fotobiomodulação (terapia por luz), organizado pela Associação Mundial de Fotobiomodulação (World Association for Photobiomodulation Therapy-WALT), que é a organização mais importante no mundo que estuda os efeitos terapêuticos da luz. Durante o evento, várias premiações foram entregues a pesquisadores de todo o mundo, divididos entre seniores (mais velhos e com carreira consolidada) e mais jovens (em início de carreira - MID-Career), em reconhecimento às suas contribuições para a área de fotobiomodulação. Cleber Ferraresi, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi premiado na categoria MID-Career, sendo o único pesquisador brasileiro a receber a premiação.

A fotobiomodulação, antigamente conhecida como laserterapia, é uma terapia baseada em luz não ionizante, ou seja, luz que é benéfica para modular processos biológicos. "Essa luz pode ser emitida por diferentes fontes emissoras, como diodos do tipo laser e LEDs. Os efeitos terapêuticos da fotobiomodulação são diversos, como melhora do reparo tecidual (feridas, por exemplo), modulação da dor e inflamação", explica Ferraresi. A fotobiomodulação tem aplicação em diversas áreas da saúde, como: Fisioterapia, Medicina, Odontologia, Educação Física, dentre outras. "Temos visto aplicação da fotobiomodulação para tratar doenças degenerativas, dores, lesões superficiais ou profundas, doenças crônicas e, mais recentemente, o sistema nervoso central por meio da aplicação de luz de maneira transcraniana, além de modular o microbioma intestinal", enumera.

De acordo com o professor, a fotobiomodulação tem se tornado uma terapia vantajosa perante a tratamentos convencionais, pois não é invasiva, não farmacológica e não causa efeitos colaterais. "Em termos de eficácia, para algumas condições, como controle da glicemia em pacientes diabéticos, demonstramos recentemente que a fotobiomodulação é tão eficiente quanto os medicamentos hipoglicemiantes orais", exemplifica Ferraresi. Atualmente, o professor coordena grupo de pesquisa e o laboratório FotoBioLab (@fotobiolab.ufscar) que têm investigado os efeitos da fotobiomodulação aplicada aos esportes, doenças crônicas não transmissíveis (diabetes, hipertensão, doenças pulmonares etc), bem como a compreensão sobre a quantidade de luz (dosimetria) necessária para promover efeitos terapêuticos, incluindo diferentes dispositivos de irradiação de luz. Na UFSCar, Ferraresi também orienta projetos de Iniciação científica, de mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia, e de pós-doutorado.

As pesquisas sobre fotobiomodulação demonstram avanços importantes e, na última década, têm se concentrado na descoberta dos mecanismos de ação terapêutica para doenças e condições neurológicas (fotobiomodulação transcraniana), doenças metabólicas ou de grande impacto social (diabetes mellitus, por exemplo), além da modulação do microbioma intestinal, que influencia sistemicamente a saúde do ser humano. "Os desafios dessas pesquisas estão voltados à interação da luz com o tecido biológico, desde a passagem da luz através da pele humana, como também nas individualidades biológicas dos participantes das pesquisas/ pacientes, o que implica em ajustes dosimétricos da terapia. Por fim, a indústria tem investido fortemente no desenvolvimento de novos equipamentos para aplicar a fotobiomodulação, incluindo dispositivos para irradiar luz sobre o corpo todo. Inclusive, temos pesquisas em andamento com esses dispositivos de irradiação de corpo inteiro no FotoBioLab", reflete Ferraresi sobre avanços e desafios dos estudos na área.

"As pesquisas que tenho desenvolvido ao longo da minha carreira acadêmica sobre fotobiomodulação têm sido reconhecidas internacionalmente pela WALT. Em 2018 recebi o prêmio de 'Jovem Pesquisador', em Nice (França), e agora o prêmio de 'Mid-Career Award for Excellence in PBM Basic Sciences'. Esses prêmios mostram que estamos no caminho certo e contribuindo, significativamente, para o desenvolvimento da terapia por fotobiomodulação no mundo", celebra Cleber Ferraresi.

As informações sobre o Congresso podem ser acessadas em https://www.pbm2024.com.

Estudante está na equipe de Campinas (SP) com projeto que gera avisos sobre riscos relacionados ao calor

 

SOROCABA/SP - No mês passado, foi realizada nova edição do NASA Internacional Space Apps Challenge, o maior hackathon do mundo, organizado pela Agência Espacial Americana (NASA) em parceria com outras nove agências, incluindo a Agência Espacial Brasileira. O evento online aconteceu, simultaneamente, em 162 países e 37 equipes foram eleitas finalistas. Dentre elas, a única brasileira é um grupo de Campinas (SP) que tem como um de seus integrantes o aluno Vitor Gomes, do curso de Ciência da Computação do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). 
O desafio contou com mais de 28 mil participantes de todo o mundo que desenvolveram soluções a partir de dados abertos da NASA e das agências espaciais para resolver grandes desafios da Terra e do espaço. A equipe de Campinas - Make it Cool - é uma das finalistas e, além do aluno da UFSCar-Sorocaba, conta com a participação de três alunos do curso de Geologia da Unicamp, um estudante de Ciência da Computação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e uma aluna de Engenharia Agronômica da Esalq/USP. 
A Make it Cool desenvolveu uma solução para o desafio "Warning: Things are heating pp!" ("Aviso: As coisas estão esquentando!", em Português), no qual a NASA esperava que os participantes utilizassem dados abertos e desenvolvessem uma ferramenta para gerar avisos de riscos relacionados ao calor, permitindo uma preparação prévia da população. Uma das integrantes da equipe conta que o protótipo do grupo consistiu na elaboração de um site e um aplicativo que geram alertas sobre o estresse térmico em populações humanas. Para o cálculo desse fator de risco à saúde humana, são necessárias predições de uma série de variáveis como temperatura, umidade relativa, velocidade do vento e radiação solar. "Usando tratamentos estatísticos sobre os dados disponibilizados pela NASA a partir da linguagem R, conseguimos realizar as previsões dos dados de temperatura e concentração de CO² atmosférico para os próximos dois anos", detalha a Vitória Ventura, aluna de Geologia.
As 37 equipes finalistas agora disputam o grande prêmio de ir para a NASA apresentar o seu projeto e assistir ao lançamento de um foguete. O resultado final sai em dezembro.

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