HORTOLÂNDIA/SP - A Polícia Militar prendeu dois integrantes de uma organização criminosa envolvidos na explosão de caixa eletrônico e assalto a três carros-fortes na segunda-feira (8), na madrugada de terça-feira (9). Fuzis, munições e explosivos foram encontrados com os suspeitos, além dos veículos usados nos crimes.
Após o roubo a uma agência bancária em São Pedro, a quadrilha fez ataques a três carros-fortes na região. Dois deles foram na cidade de Cordeirópolis, onde levaram seis malotes de dinheiro. Dois carros utilizados no crime, que eram furtados, foram abandonados em uma área rural. O segundo ataque foi feito em Piracicaba. Houve troca de tiros com seguranças do local e os suspeitos fugiram.
Com o apoio do trabalho de inteligência da Polícia Civil, os agentes do 1° Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) conseguiram identificar os veículos envolvidos nos crimes e prender os criminosos.
Uma das prisões aconteceu em um pedágio da rodovia dos Bandeirantes (SP-348), em Hortolândia. O suspeito que dirigia o carro transportava dispositivos usados pelos criminosos para furar o pneu de veículos idênticos aos materiais encontrados na explosão da agência bancária. Na abordagem, a polícia identificou três endereços que tinham relação com a prática criminosa.
Em um deles, em Sumaré, houve troca de tiros com outro suspeito, que foi atingido e morreu no local. Foram apreendidos vários artefatos utilizados pelo grupo criminosos como quatro fuzis e uma espingarda, mais de 500 cartuchos e munições, 150 explosivos, três malas com roupas e acessórios como coletes, luvas e balaclavas, kit drone e rádios comunicadores. Na casa, os policiais também apreenderam R$ 110 mil.
O segundo endereço era em uma casa na cidade de Indaiatuba. O suspeito, que era procurado pela Justiça por ataque a carro-forte, se rendeu. No imóvel havia uma moto furtada em agosto do ano passado no município de Itu. Um dos carros envolvidos no roubo foi encontrado na cidade de Analândia.
“Logo após os ataques, imediatamente, as forças policiais foram a campo para identificar e prender esses criminosos. Essas ações ultraviolentas do crime organizado não ficarão sem respostas no estado de São Paulo”, disse o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.
Os casos foram registrados como associação criminosa, roubo, localização e apreensão de objeto e veículo, homicídio, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, captura de procurado, receptação e tentativa de homicídio na 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG), do Deic do Deinter 9.
As investigações continuam para identificação dos demais integrantes da organização criminosa que seria responsável pelos ataques.