SÃO CARLOS/SP - Na última segunda (21), a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres, em conjunto com o Conselho Municipal em Defesa dos Direitos da Mulher (CMDM), realizou uma etapa preparatória à 7ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres, que ocorrerá no dia 31 deste mês.
A presidenta da Frente, a vereadora Raquel Auxiliadora, explicou que a iniciativa partiu da reunião de fevereiro da Frente Parlamentar. “No mês passado, nos propusemos, enquanto Frente, a analisar todas as deliberações das seis Conferências Municipais anteriores. Além de analisar nossas conquistas, nosso principal objetivo era estudar as reivindicações históricas do movimento de mulheres na cidade de São Carlos.”
Após apresentação organizada pelo CMDM, constatou-se a reivindicação de abertura do Centro de Referência da Mulher (CRM) em todas as Conferências, desde a primeira em 2004. Sobre isso, comenta Raquel, "o CRM é um equipamento público de acolhimento para mulheres em situação de risco, com atendimento e direcionamento personalizado.”
Raquel continua, “implantei o CRM em 2007 enquanto gestora de políticas públicas para mulheres no governo Newton Lima (PT). Em 2016, foi fechado pelo governo Altomani (PSDB) e desde então, sua reabertura é pauta prioritária do movimento de mulheres da cidade.”
E conclui, “em 2021, nosso mandato aprovou emenda à Lei Orgânica do Município para destinar verba à reabertura do CRM, articulação que só foi possível graças ao acúmulo da luta das mulheres são-carlenses.”
BRASÍLIA/DF - O Senado aprovou, na terça-feira (15), projeto de lei que incentiva ações de atendimento ao homem para prevenir casos de violência contra a mulher. O projeto visa prestar assistência ao homem, de forma a dar-lhe apoio para evitar possíveis episódios de violência doméstica. O texto prevê ainda serviço telefônico gratuito e rede de atenção psicossocial à saúde mental do homem. Agora, o projeto segue para a Câmara dos Deputados.
O objetivo do projeto é combater a cultura machista, na qual os gêneros são hierarquizados, com a mulher sendo submissa ao homem, e oferecer apoio emocional ao homem, para ajudá-lo a rejeitar comportamentos que reforcem tal comportamento.
“Muitos homens convivem com as pressões antagônicas do machismo arraigado, legado pela nossa cultura patriarcal, e do respeito aos direitos fundamentais das mulheres, que não são sua propriedade e não se sujeitam à sua tutela, como bem estabelecido na doutrina dos direitos humanos e da democracia”, afirmou a relatora do projeto, Leila Barros (Cidadania-DF).
BRASÍLIA/DF - A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, falou, em pronunciamento especial para o Dia da Mulher, sobre as ações conduzidas pela pasta para melhorar a vida das brasileiras. Segundo ela, só no ano passado, foram investidos cerca de R$ 236 bilhões em políticas voltadas às mulheres.
A ministra destacou que nos últimos três anos foram sancionadas cerca de 30 leis que beneficiam as mulheres. Elas também contaram com prioridade em vários programas como os de moradia e regularização fundiária, o Auxílio Emergencial e o Auxílio Brasil.
Em seu pronunciamento, Damares Alves deu especial destaque ao combate à violência contra a mulher. Segundo ela, serão investidos mais de R$ 600 milhões no Plano de Enfrentamento ao Feminicídio até 2023. O plano contará com atuação conjunta de cinco ministérios. Além disso, serão inauguradas 23 novas casas da mulher brasileira. A ministra também falou sobre a equipagem das polícias especializadas e do treinamento das delegacias comuns para atendimento às vítimas de violência. “Nenhuma mulher ficará para trás”, disse a ministra.
Assista na íntegra:
SÃO PAULO/SP - A Fórmula 4 Brasil, que terá início em maio, surge em meio à carência de competições de base no automobilismo nacional. O evento tem seis fins de semana previstos até novembro, com três provas em cada. Entre os 16 pilotos, que estão divididos em quatro equipes, Aurélia Nobels é a única garota. Não que seja um cenário estranho à jovem de apenas 15 anos, acostumada a ser minoria nos torneios que disputa.
"Há poucas meninas no esporte e é bem difícil, porque a gente sofre com os meninos, por ser um esporte bem machista. Mas meus pais sempre apoiaram muito, meus amigos também. Quando falei [que seria piloto], eles [amigos] ficaram até chocados, porque ver uma menina nesse esporte é difícil, mas estão sempre me apoiando, perguntando e ficam felizes com os resultados", contou Aurélia, à Agência Brasil.
O sobrenome da piloto, aliás, não deixa dúvidas da origem estrangeira. Aurélia nasceu em Boston (Estados Unidos) e tem pais belgas. A família vive no Brasil desde que a jovem tinha três anos, mas o carinho pelo país vem de antes, também motivada pelo automobilismo.
"Quando era pequeno, tinha uma bandeira brasileira no quarto, porque gostava do Ayrton Senna. Ele era meu ídolo. Sempre sonhei conhecer o Brasil, tive oportunidade profissional [para isso] e depois de mudar para cá. Toda a família mudou, gostou muito e aqui ficamos", recordou o pai de Aurélia, Kevin Nobels.
Dos quatro filhos de Kevin, dois seguiram o caminho do esporte a motor - o irmão mais novo de Aurélia, Ethan, também pilota. Ambos iniciaram no kart com Tuka Rocha, piloto com destaque na Stock Car, que faleceu em 2018 em um acidente aéreo. A jovem tinha dez anos quando conheceu a modalidade e participa de torneios desde 2017. Além de pistas brasileiras, ela já competiu na Europa e foi a única representante feminina na categoria OK Junior (12 a 14 anos) no Campeonato Mundial de Kart de 2020, em Portimão (Portugal).
"Eu achei bem diferente [competir na Europa], em relação ao kart e às pistas. Sobre machismo, eles veem menos diferenças entre meninos e meninas. Além disso, há mais meninas [pilotando] na Europa", descreveu Aurélia, que tem a paulistana Bia Figueiredo, ex-piloto de Stock Car e Fórmula Indy, entre as referências na modalidade - ao lado do monegasco Charles Leclerc e do britânico Lewis Hamilton, ambos da Fórmula 1.
"Eu a conheci [Bia] no começo da minha carreira. É uma pessoa incrível, muito gente boa. Ela até me mandou mensagem quando entrei na TMG [equipe de Aurélia na Fórmula 4], já trabalhou com Thiago [Meneghel, chefe da escuderia]", contou.
A temporada brasileira da Fórmula 4 será a primeira de Aurélia dirigindo um monoposto. Para se adaptar, a jovem fez testes na Europa - o carro da F4 de lá é o mesmo que será utilizado por aqui - e conheceu as pistas que terá pela frente em 2022, a bordo de um Fórmula 3.
"[O monoposto] É bem diferente do kart, que é a base de tudo. O carro é mais pesado e mais rápido e o freio é mais duro. Tem de trabalhar bastante o físico para aguentar o carro e fazer bastante simulador para conhecer as pistas, saber onde é a primeira curva, onde frear", disse a piloto.
Aurélia sonha com a Fórmula 1, que não tem uma piloto mulher desde a italiana Giovanna Amati, que participou dos treinos oficiais de classificação em três etapas da temporada 1992. Já a última a disputar uma prova foi a compatriota Leila Lombardi, que esteve em 12 corridas, entre 1974 e 1976. De lá para cá, as britânicas Susie Wolff - atualmente a chefe-executiva da equipe Venturi, na Fórmula E (monopostos elétricos) - e Katherine Legge são as que mais chegaram perto de competir na principal categoria do automobilismo.
"É muito difícil, poucas pessoas conseguem, mas espero que dê certo e eu consiga chegar lá um dia", afirmou a jovem, que, a partir de 2023, com 16 anos, fica apta a participar das seletivas para a W Series, categoria internacional voltada somente a mulheres e que teve a catarinense Bruna Tomaselli na temporada passada.
E quanto à bandeira que defenderá? Em 2020, no Mundial de kart, Aurélia e o irmão competiram pela Bélgica. Apesar do sangue meio norte-americano, meio europeu, Aurélia quer representar o país onde cresceu e no qual a família decidiu viver.
"Vim para cá muito cedo, moro há 12 anos, então me considero brasileira. Prefiro representar o Brasil", concluiu a piloto, que tem as bandeiras dos três países estampada no capacete.
O primeiro fim de semana da Fórmula 4 Brasil será o de 14 e 15 de maio, em Mogi Guaçu (SP). Nos dias 30 e 31 de julho, as provas serão em Brasília. A categoria volta para Mogi Guaçu nos dias 25 e 26 de setembro. A quarta etapa está marcada para Goiânia, em 22 e 23 de outubro. A temporada chega ao fim nos dias 19 e 20 de novembro, outra vez em Brasília.
“A vida e feita de lutas e não de flores” será o tema deste ano
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria de Cidadania e Assistência Social e com apoio do Fundo Social de Solidariedade e da Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda realiza nesta terça-feira (08/03), a partir das 9h, no auditório do Paço Municipal, um ato solene para comemorar o Dia Internacional da Mulher, que esse ano tem como tema “ A vida e feita de lutas e não de flores”.
Todas as representantes mulheres da atual administração vão falar sobre a importância das políticas públicas voltadas para as mulheres e dos serviços disponíveis em São Carlos no caso de violência doméstica.
Participam as secretárias de Cidadania e Assistência Social, Vanessa Soriano; de Trabalho, Emprego e Renda, Danieli Favoretto Valenti; de Infância e Juventude, Ana Beatriz Sodelli; de Educação, Wanda Hoffmann; de Gestão de Pessoas, Helena Antunes; a secretária da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Amariluz Garcia; a diretora do PROCON São Carlos, Juliana Cortes e a presidente da Fundação Pró-Memória, Maria Isabel Alves Lima. As vereadoras, Cidinha do Oncológico, Raquel Auxiliadora e Professora Neusa também confirmaram presença.
Durante o evento serão homenageadas três mulheres que se destacaram em 2021: Angela Lopes de Almeida, advogada e primeira mulher a conseguir mudança de prenome e gênero no município de São Carlos, Denise Gobbi Szakal, Delegada da Delegacia de Defesa da Mulher e dona Cecilia Ferreira dos Santos, de 106 anos, mulher que sempre lutou contra a discriminação racial e a desigualdade social.
A secretária Vanessa Soriano vai apresentar as atividades programadas para o mês março. “Vamos ter rodas de conversas, palestras, a Conferência da Mulher, além de serviços gratuitos de manicure e corte de cabelo”, revela a secretária.
No mês de março também será apresentado o Programa 1000 Mulheres, em parceria com o Sebrae e com a participação da OAB, ACISC, CIESP, Promotoras legais e a Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda.
Já está em andamento o curso “Trabalho em Equipe” para pessoas em situação e rua e vulnerabilidades, entre elas, mulheres vítimas de violência. O curso é uma parceria entre as secretarias de Cidadania e Assistência Social e de Trabalho, Emprego e Renda.
CASA DE APOIO FEMININA - A secretária de Cidadania e Assistência Social também vai anunciar a criação da Casa de Apoio Feminina que deve ser inaugurada no próximo dia 18 de março. Será um serviço de acolhimento diferenciado para a situação de rua, vulnerabilidade social e violências. As vagas poderão ser acessadas através do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), do Centro POP (Centro de Referência para População em Situação de Rua) e da Casa de Passagem (Albergue).
Com propósito distinto da Casa Abrigo “Gravelina Terezinha Leme”, serviço institucional que atende mulheres vítimas de violência e abuso sexual, a Casa Apoio Feminina oferecerá acolhimento provisório para mulheres a partir dos 18 anos, com ou sem filhos, em situação de rua, outras vulnerabilidades sociais e violência.
A Casa Apoio Feminina contará com a estrutura de um espaço com privacidade, com acolhida e acomodação para mulheres e seus filhos, ofertando condições de repouso, propiciando condições de cuidados em higiene pessoal, vestuário e alimentação.
Por motivos de segurança, a localização da Casa Apoio Feminina também será sigilosa. O período de permanência na casa ficará a critério da equipe interdisciplinar da Assistência Social.
As ações serão realizadas em parceria com o Conselho da Mulher Empreendedora
SÃO CARLOS/SP - A ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos), através do Conselho da Mulher Empreendedora (CME), está preparando uma programação especial para este mês de março, em razão do Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março. A data é uma homenagem às conquistas sociais, políticas e culturais das mulheres.
Na terça-feira (08), será realizada a palestra: “Conversando com o espelho”, que será ministrada por Cleo Buzinari. A palestrante vai abordar temas sobre as ferramentas mais poderosas para provocar nas mulheres reflexões sobre si mesmas e trazer-lhes mais uma forma de autoconhecimento.
No decorrer desse mês especial e do ano serão realizados treinamentos em parceria com o Sebrae, por meio de mentorias e cases de empreendedoras de sucesso. “O conselho apoia todas as empresárias que queiram contar as suas trajetórias e dividir experiências. Estamos cada dia mais unidas em uma mesma causa”, explicou a presidente do conselho, Juliana Tomase.
Neste ano também serão realizadas novas edições das premiações: Empreendedoras homenageadas de 2022; Mulher Empreendedora do Ano; Mulher Empreendedora homenageada e Mulher Empreendedora Emérita do Ano. “Os eventos visam dar destaque ao público feminino, levantando questões sociais relevantes, tais como: a prevenção à violência doméstica, a importância da mulher na sociedade e sua conquista no mercado de trabalho, além de temas do cotidiano contemporâneo”, completou Juliana.
O conselho realiza reuniões todas às primeiras segundas-feiras do mês. Empresárias que tiverem interesse em participar do CME podem entrar em contato com a ACISC pelo telefone (16) 3362-1900.
Encontro Musical “É preciso ter gana, sempre!” será transmitido nesta terça-feira (14), às 19h30
SÃO CARLOS/SP - Em comemoração aos 20 anos do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher em São Carlos, acontece nesta terça-feira (14), às 19h30, pelo Facebook do ConselhoDireitosdaMulherSC e pelo canal do CICBEU Idiomas no YouTube, a live Encontro Musical “É preciso ter gana, sempre!”. A apresentação será transmitida ao vivo e faz parte das comemorações que começam no dia 13 de dezembro, com sessão solene na Câmara Municipal de São Carlos.
O evento é uma realização do Centro Binacional CICBEU e do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de São Carlos, SP, com correalização do Instituto Angelim e do Instituto Mário de Andrade (IMA) / Projeto Contribuinte da Cultura e apoio da embaixada dos Estados Unidos no Brasil por meio do programa American Spaces.
Fátima Camargo, presidente do IMA / Projeto Contribuinte da Cultura e curadora da apresentação, explicou que para o repertório foram escolhidas canções que mostram diferentes cenários, momentos históricos e atuações femininas. “Temos no elenco a representação da diversidade feminina da cidade, com quatro cantoras de estilos e personalidades variadas. Temos também um instrumentista que integrando o grupo representa a importância da participação masculina na defesa dos direitos da mulher”.
O elenco
A live terá a participação da cantora paulistana Vilma Fraggioli, que foi protagonista do espetáculo “Viva Dalva!”, projeto especial desenvolvido pelo Contribuinte da Cultura, que ficou em cartaz por seis anos em homenagem à cantora Dalva de Oliveira.
Também se apresentam: a cantora e compositora Mayra Aveliz, natural de Belo Horizonte (MG) e atualmente residente de São Carlos, onde apresenta projeto solo de clássicos do Blues e Soul e atua no trio vocal feminino “Clementines”; Nara Dom, cantora que se dedica à linguagem do Soul e do Samba moderno, feito com muita personalidade e diversas influências do R&B; a cantora Veridiana Nascimento, que tem uma vasta experiência na China, onde desenvolveu seu repertório, uma mistura de Jazz, Soul, Blues, Bossa Nova, Pop e Música Latina e o multi-instrumentista de Araraquara, Tinho Pereira, que também é cantor, compositor e arranjador.
Para Yúri Marmorato, diretor do CICBEU, fazer um evento artístico nesse contexto complementa a programação que já está sendo realizada. “Palestras e debates são importantes porque propõem uma visão racional sobre o tema. Porém, a mudança do comportamento também passa pelas emoções e a ideia desse evento é sensibilizar o público para combater a violência de gênero. Sensibilizar por meio de atividades culturais, educacionais e sociais faz parte da missão do CICBEU como um American Spaces parceiro da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil”.
O CICBEU é um Centro Binacional certificado pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e desenvolve diversas ações culturais, sociais e educacionais voltadas à população de São Carlos em consonância com os objetivos da Missão Diplomática dos EUA como, por exemplo, redução das desigualdades, inclusão social, empoderamento feminino e questões ambientais. Essas ações são financiadas pela Embaixada por meio do programa American Spaces que apoia mais de 600 centros em todo o mundo.
São Carlos em defesa da mulher
A partir de alguns movimentos, realizados na década de 1980 e que buscavam os direitos das mulheres em torno da Associação das Mulheres de São Carlos – AMUSC - São Carlos foi o primeiro município do interior do estado a ter uma Delegacia de Defesa das Mulheres (DDM).
O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher em São Carlos foi criado pela lei n° 12.930/2001, que sofreu algumas alterações e foi reeditado na lei municipal 14.439/2008 e é formado por representantes da sociedade civil, eleitas na Conferência de Direitos das Mulheres que ocorre a cada dois anos. Também é composto por entidades de direitos das mulheres, eleitas em conferência e por representantes indicadas da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, da Secretaria Municipal de Educação, da Secretaria Municipal de Saúde, da Delegacia de Defesa da Mulher, de Instituição Pública de Ensino Superior de São Carlos (UFSCar) e da Defensoria Pública de São Carlos.
A atual presidente do Conselho em São Carlos, Mirlene Fátima Simões, também é a vice-presidente do Instituto Mário de Andrade (IMA) e presidente do Instituto Angelim, uma organização da sociedade civil, que promove ações através da educação, arte, cultura e cidadania para incentivar a equidade de gênero na economia produtiva do país. “Vinte anos do Conselho é uma data simbólica e um marco fundamental para a construção da igualdade de gênero e do respeito das mulheres na nossa sociedade. O Conselho em São Carlos teve atividades ininterruptas durante todo esse período e muitas mulheres, de diferentes classes, crenças e de diferentes posições políticas se uniram para preservar os direitos fundamentais das mulheres e proteger suas vidas. Estamos muito orgulhosas e eu especialmente feliz por estar Presidente do Conselho neste momento tão importante. Momento de relembrar todas as mulheres que já lutaram conosco e de projetar perspectivas para continuarmos defendendo e ampliando os direitos das mulheres com menos violência, mais vida, trabalho, dignidade e respeito”, concluiu Mirlene.
SÃO PAULO/SP - Mais do que trabalhar a autoestima, a cirurgia estética vaginal também ajuda na promoção de qualidade de vida para alguns problemas na região que são pouco falados, como o excesso de gordura nos pequenos lábios e perda dos contornos com o avanço da idade.
Segundo a cirurgiã plástica Dra.Thamy Motoki, a ninfoplastia, também conhecida como labioplastia, é um dos procedimentos mais difundidos por tratar dos excessos dos pequenos lábios, “A lipoenxertia dos grandes lábios também é um procedimento utilizado para tratar as perdas dos contornos vaginais. Neste procedimento realizamos o aumento dos grandes lábios vaginais com a gordura retirada da própria paciente”, explica a médica.
Outro procedimento que vale conhecer é o tratamento para a região suprapúbica (monte Vênus). Para o excesso de gordura nesta região e atrofia dos grandes lábios, a lipoaspiração ou harmonização vaginal também entram como alternativas para os tratamentos. “Boa parte das pacientes que procuram pelo procedimento se queixam do crescimento exagerado dos pequenos lábios. Essa hipertrofia pode causar, além do incômodo estético dificuldades para a depilação e até mesmo durante as relações sexuais”, conta Motoki. A harmonização vaginal tem como objetivo oferecer uma estética proporcional e também promover qualidade de vida e mais confiança no desempenho sexual.
Os tratamentos são indicados para maiores de 18 anos que apresentem os quadros já mencionados. “A harmonização da região íntima abrange diversos procedimentos e uma avaliação adequada de cada paciente deve ser feita para que possa ser indicado a melhor opção”. Os cuidados se estendem ao pós-operatório, os esforços físicos devem ser evitados e tempo pode variar de sete a 20 dias, a depender do procedimento; é importante evitar roupas e lingeries apertadas, optando por tecidos de algodão; e no caso da ninfoplastia, as atividades sexuais devem ser suspensas por 30 dias.
Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a medida define ações de cooperação entre o Poder Público e entidades privadas, a partir da utilização de um X" vermelho na palma da mão como forma de denúncia contra um agressor
BRASÍLIA/DF - A marcação de um “X” vermelho na palma da mão como forma rápida e discreta de denúncia contra um agressor. Essa é uma das medidas constantes em lei sancionada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, nesta quarta-feira (28). Inspirada na campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica, a nova norma também altera o Código Penal (CP) para incluir lesão corporal por razões da condição de sexo feminino, além de tipificar o crime de violência psicológica contra a mulher.
No âmbito da iniciativa, a lei cria o Programa de Cooperação “Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica”, com o intuito de promover ações conjuntas entre os Três Poderes, Ministério Público, Defensoria Pública, estados, municípios e instituições privadas.
Presente na solenidade, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, celebrou a iniciativa. “Este ato mostra o compromisso do Governo Federal com o enfrentamento à violência contra a mulher. Em dois anos e meio, sancionamos diversas leis de proteção ao segmento feminino. Em breve nós também vamos contar com o Plano Nacional de Enfrentamento ao Feminicídio (PNEF). Este é um governo que prioriza as mulheres”, disse.
Sobre a campanha, a ministra citou experiências vividas pelo país. “Esse X representa uma conscientização, uma iniciativa que já pegou no Brasil inteiro. Têm crianças fazendo peças de teatro sobre isso, nós já temos o que comemorar”, completou.
Confira o projeto de lei que seguirá para publicação.
Legislação
Durante a atual gestão, houve a atualização de legislações que tratam sobre a pauta da mulher. Uma delas foi a Lei nº 14.132, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em abril. Com a medida, os atos de perseguição agora estão incluídos no Código Penal. A norma também inclui como agravantes a violência contra mulheres, crianças, idosos e adolescentes, mediante uso de arma de fogo ou quando cometido por mais de uma pessoa.
Novas leis também determinaram o trabalho remoto para gestantes durante a pandemia, instituíram o formulário unificado de enfrentamento à violência contra a mulher, garantiram a validade dos pedidos de exames médicos durante toda a gestação ou puerpério e incluíram a prevenção à violência contra a mulher no currículo da Educação Básica.
Campanha
Uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Campanha Sinal Vermelho foi lançada no ano passado, com o apoio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). A ideia inicial é que a mulher consiga pedir ajuda em farmácias ou drogarias com um “X” vermelho na palma da mão, desenhado com batom ou qualquer outro material.
Atualmente as vítimas já podem contar com o apoio de mais de 10 mil farmácias em todo o país, cujos atendentes, ao verem o sinal, imediatamente acionam as autoridades policiais. A escolha desse tipo de estabelecimento se deu porque permanece aberto mesmo em eventual caso rigoroso de confinamento e fechamento do comércio.
Para dúvidas e mais informações:
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RIO DE JANEIRO/RJ - Desde o final de março, está confirmado: a arqueira Ane Marcelle dos Santos estará nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Ela conquistou a vaga no tiro com arco ao vencer o Pan-Americano da modalidade, em Monterrey (México). A atleta carioca estreou na Olimpíada Rio 2016, quando o Brasil foi país-sede, mas agora a vaga olímpica tem um peso maior.
"Com certeza. Porque nessa eu tive que conquistar, tive que ir lá, passar os combates e conquistar a vaga. então, essa vaga foi muito mais importante", disse a atleta, que na última edição dos Jogos alcançou as oitavas de final, melhor resultado de uma arqueira do Brasil em uma olimpíada.
Parabéns Brasil! ????
— World Archery (@worldarchery) March 25, 2021
Marcus D'Almeida e Ane Marcelle Dos Santos são campeões pan-americanos de equipes mistas! ??#BacktoArchery #archery pic.twitter.com/Boy7PcDznO
Com a bagagem adquirida na Rio 2016, a atleta carioca, de 27 anos, se permite sonhar com voos ainda mais altos.
"Na Rio 2016 eu aprendi muito, eu amadureci bastante pra chegar nessas olimpíadas agora e rebater o meu objetivo. Porque o meu objetivo na Rio 2016 foi passar um combate, então eu espero que agora em Tóquio eu possa chegar na semifinal, para poder estar disputando essa medalha inédita para o Brasil", projeta a arqueira.
Uma possível parceria com outro nome forte do tiro com arco brasileiro é uma das principais fontes de esperança da Ane Marcelle. Os Jogos de Tóquio marcarão a estreia da prova em duplas mistas e pode rolar um dueto com o Marcus Vinícius D'Almeida, arqueiro do Brasil mais bem posicionado no ranking mundial.
"Eu e o Marcus, se Deus quiser a gente vai estar lá. Então, a gente tá atirando muito bem. A gente foi medalha de ouro agora no Pan, no México. Então, a nossa equipe tá muito forte. a gente tá bastante confiante que a gente pode trazer essa medalha pro Brasil".
Independente do resultado que venha a conseguir em Tóquio 2020, a segunda experiência olímpica da Ane Marcelle tem tudo para ser drasticamente diferente da primeira. Em 2016 ela estava mais do que em casa, disputando as provas da modalidade na Avenida Marquês de Sapucaí, mais conhecida como Sambódromo, na capital fluminense. Agora, a carioca vai atravessar o mundo em meio a uma pandemia e com a proibição de público de fora do Japão nos eventos.
No Rio 2016 tinha público, a minha família pôde ir, as arquibancadas estavam cheias. Acho que nessa a gente vai sentir um pouco de vazio, silêncio. Mesmo que o nosso esporte seja um esporte que não pode ter barulho, mas sempre que a gente faz uma flecha no 10 a gente escuta a torcida gritando, torcendo. Mas acho que isso não vai abalar a gente. A gente vai lá para trazer o melhor para o Brasil.
*Por Igor Santos - Repórter da TV Brasil - Rio de Janeiro
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