As ações serão realizadas em parceria com o Conselho da Mulher Empreendedora
SÃO CARLOS/SP - A ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos), através do Conselho da Mulher Empreendedora (CME), está preparando uma programação especial para este mês de março, em razão do Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março. A data é uma homenagem às conquistas sociais, políticas e culturais das mulheres.
Na terça-feira (08), será realizada a palestra: “Conversando com o espelho”, que será ministrada por Cleo Buzinari. A palestrante vai abordar temas sobre as ferramentas mais poderosas para provocar nas mulheres reflexões sobre si mesmas e trazer-lhes mais uma forma de autoconhecimento.
No decorrer desse mês especial e do ano serão realizados treinamentos em parceria com o Sebrae, por meio de mentorias e cases de empreendedoras de sucesso. “O conselho apoia todas as empresárias que queiram contar as suas trajetórias e dividir experiências. Estamos cada dia mais unidas em uma mesma causa”, explicou a presidente do conselho, Juliana Tomase.
Neste ano também serão realizadas novas edições das premiações: Empreendedoras homenageadas de 2022; Mulher Empreendedora do Ano; Mulher Empreendedora homenageada e Mulher Empreendedora Emérita do Ano. “Os eventos visam dar destaque ao público feminino, levantando questões sociais relevantes, tais como: a prevenção à violência doméstica, a importância da mulher na sociedade e sua conquista no mercado de trabalho, além de temas do cotidiano contemporâneo”, completou Juliana.
O conselho realiza reuniões todas às primeiras segundas-feiras do mês. Empresárias que tiverem interesse em participar do CME podem entrar em contato com a ACISC pelo telefone (16) 3362-1900.
Encontro Musical “É preciso ter gana, sempre!” será transmitido nesta terça-feira (14), às 19h30
SÃO CARLOS/SP - Em comemoração aos 20 anos do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher em São Carlos, acontece nesta terça-feira (14), às 19h30, pelo Facebook do ConselhoDireitosdaMulherSC e pelo canal do CICBEU Idiomas no YouTube, a live Encontro Musical “É preciso ter gana, sempre!”. A apresentação será transmitida ao vivo e faz parte das comemorações que começam no dia 13 de dezembro, com sessão solene na Câmara Municipal de São Carlos.
O evento é uma realização do Centro Binacional CICBEU e do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de São Carlos, SP, com correalização do Instituto Angelim e do Instituto Mário de Andrade (IMA) / Projeto Contribuinte da Cultura e apoio da embaixada dos Estados Unidos no Brasil por meio do programa American Spaces.
Fátima Camargo, presidente do IMA / Projeto Contribuinte da Cultura e curadora da apresentação, explicou que para o repertório foram escolhidas canções que mostram diferentes cenários, momentos históricos e atuações femininas. “Temos no elenco a representação da diversidade feminina da cidade, com quatro cantoras de estilos e personalidades variadas. Temos também um instrumentista que integrando o grupo representa a importância da participação masculina na defesa dos direitos da mulher”.
O elenco
A live terá a participação da cantora paulistana Vilma Fraggioli, que foi protagonista do espetáculo “Viva Dalva!”, projeto especial desenvolvido pelo Contribuinte da Cultura, que ficou em cartaz por seis anos em homenagem à cantora Dalva de Oliveira.
Também se apresentam: a cantora e compositora Mayra Aveliz, natural de Belo Horizonte (MG) e atualmente residente de São Carlos, onde apresenta projeto solo de clássicos do Blues e Soul e atua no trio vocal feminino “Clementines”; Nara Dom, cantora que se dedica à linguagem do Soul e do Samba moderno, feito com muita personalidade e diversas influências do R&B; a cantora Veridiana Nascimento, que tem uma vasta experiência na China, onde desenvolveu seu repertório, uma mistura de Jazz, Soul, Blues, Bossa Nova, Pop e Música Latina e o multi-instrumentista de Araraquara, Tinho Pereira, que também é cantor, compositor e arranjador.
Para Yúri Marmorato, diretor do CICBEU, fazer um evento artístico nesse contexto complementa a programação que já está sendo realizada. “Palestras e debates são importantes porque propõem uma visão racional sobre o tema. Porém, a mudança do comportamento também passa pelas emoções e a ideia desse evento é sensibilizar o público para combater a violência de gênero. Sensibilizar por meio de atividades culturais, educacionais e sociais faz parte da missão do CICBEU como um American Spaces parceiro da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil”.
O CICBEU é um Centro Binacional certificado pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e desenvolve diversas ações culturais, sociais e educacionais voltadas à população de São Carlos em consonância com os objetivos da Missão Diplomática dos EUA como, por exemplo, redução das desigualdades, inclusão social, empoderamento feminino e questões ambientais. Essas ações são financiadas pela Embaixada por meio do programa American Spaces que apoia mais de 600 centros em todo o mundo.
São Carlos em defesa da mulher
A partir de alguns movimentos, realizados na década de 1980 e que buscavam os direitos das mulheres em torno da Associação das Mulheres de São Carlos – AMUSC - São Carlos foi o primeiro município do interior do estado a ter uma Delegacia de Defesa das Mulheres (DDM).
O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher em São Carlos foi criado pela lei n° 12.930/2001, que sofreu algumas alterações e foi reeditado na lei municipal 14.439/2008 e é formado por representantes da sociedade civil, eleitas na Conferência de Direitos das Mulheres que ocorre a cada dois anos. Também é composto por entidades de direitos das mulheres, eleitas em conferência e por representantes indicadas da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, da Secretaria Municipal de Educação, da Secretaria Municipal de Saúde, da Delegacia de Defesa da Mulher, de Instituição Pública de Ensino Superior de São Carlos (UFSCar) e da Defensoria Pública de São Carlos.
A atual presidente do Conselho em São Carlos, Mirlene Fátima Simões, também é a vice-presidente do Instituto Mário de Andrade (IMA) e presidente do Instituto Angelim, uma organização da sociedade civil, que promove ações através da educação, arte, cultura e cidadania para incentivar a equidade de gênero na economia produtiva do país. “Vinte anos do Conselho é uma data simbólica e um marco fundamental para a construção da igualdade de gênero e do respeito das mulheres na nossa sociedade. O Conselho em São Carlos teve atividades ininterruptas durante todo esse período e muitas mulheres, de diferentes classes, crenças e de diferentes posições políticas se uniram para preservar os direitos fundamentais das mulheres e proteger suas vidas. Estamos muito orgulhosas e eu especialmente feliz por estar Presidente do Conselho neste momento tão importante. Momento de relembrar todas as mulheres que já lutaram conosco e de projetar perspectivas para continuarmos defendendo e ampliando os direitos das mulheres com menos violência, mais vida, trabalho, dignidade e respeito”, concluiu Mirlene.
SÃO PAULO/SP - Mais do que trabalhar a autoestima, a cirurgia estética vaginal também ajuda na promoção de qualidade de vida para alguns problemas na região que são pouco falados, como o excesso de gordura nos pequenos lábios e perda dos contornos com o avanço da idade.
Segundo a cirurgiã plástica Dra.Thamy Motoki, a ninfoplastia, também conhecida como labioplastia, é um dos procedimentos mais difundidos por tratar dos excessos dos pequenos lábios, “A lipoenxertia dos grandes lábios também é um procedimento utilizado para tratar as perdas dos contornos vaginais. Neste procedimento realizamos o aumento dos grandes lábios vaginais com a gordura retirada da própria paciente”, explica a médica.
Outro procedimento que vale conhecer é o tratamento para a região suprapúbica (monte Vênus). Para o excesso de gordura nesta região e atrofia dos grandes lábios, a lipoaspiração ou harmonização vaginal também entram como alternativas para os tratamentos. “Boa parte das pacientes que procuram pelo procedimento se queixam do crescimento exagerado dos pequenos lábios. Essa hipertrofia pode causar, além do incômodo estético dificuldades para a depilação e até mesmo durante as relações sexuais”, conta Motoki. A harmonização vaginal tem como objetivo oferecer uma estética proporcional e também promover qualidade de vida e mais confiança no desempenho sexual.
Os tratamentos são indicados para maiores de 18 anos que apresentem os quadros já mencionados. “A harmonização da região íntima abrange diversos procedimentos e uma avaliação adequada de cada paciente deve ser feita para que possa ser indicado a melhor opção”. Os cuidados se estendem ao pós-operatório, os esforços físicos devem ser evitados e tempo pode variar de sete a 20 dias, a depender do procedimento; é importante evitar roupas e lingeries apertadas, optando por tecidos de algodão; e no caso da ninfoplastia, as atividades sexuais devem ser suspensas por 30 dias.
Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a medida define ações de cooperação entre o Poder Público e entidades privadas, a partir da utilização de um X" vermelho na palma da mão como forma de denúncia contra um agressor
BRASÍLIA/DF - A marcação de um “X” vermelho na palma da mão como forma rápida e discreta de denúncia contra um agressor. Essa é uma das medidas constantes em lei sancionada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, nesta quarta-feira (28). Inspirada na campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica, a nova norma também altera o Código Penal (CP) para incluir lesão corporal por razões da condição de sexo feminino, além de tipificar o crime de violência psicológica contra a mulher.
No âmbito da iniciativa, a lei cria o Programa de Cooperação “Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica”, com o intuito de promover ações conjuntas entre os Três Poderes, Ministério Público, Defensoria Pública, estados, municípios e instituições privadas.
Presente na solenidade, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, celebrou a iniciativa. “Este ato mostra o compromisso do Governo Federal com o enfrentamento à violência contra a mulher. Em dois anos e meio, sancionamos diversas leis de proteção ao segmento feminino. Em breve nós também vamos contar com o Plano Nacional de Enfrentamento ao Feminicídio (PNEF). Este é um governo que prioriza as mulheres”, disse.
Sobre a campanha, a ministra citou experiências vividas pelo país. “Esse X representa uma conscientização, uma iniciativa que já pegou no Brasil inteiro. Têm crianças fazendo peças de teatro sobre isso, nós já temos o que comemorar”, completou.
Confira o projeto de lei que seguirá para publicação.
Legislação
Durante a atual gestão, houve a atualização de legislações que tratam sobre a pauta da mulher. Uma delas foi a Lei nº 14.132, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em abril. Com a medida, os atos de perseguição agora estão incluídos no Código Penal. A norma também inclui como agravantes a violência contra mulheres, crianças, idosos e adolescentes, mediante uso de arma de fogo ou quando cometido por mais de uma pessoa.
Novas leis também determinaram o trabalho remoto para gestantes durante a pandemia, instituíram o formulário unificado de enfrentamento à violência contra a mulher, garantiram a validade dos pedidos de exames médicos durante toda a gestação ou puerpério e incluíram a prevenção à violência contra a mulher no currículo da Educação Básica.
Campanha
Uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Campanha Sinal Vermelho foi lançada no ano passado, com o apoio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). A ideia inicial é que a mulher consiga pedir ajuda em farmácias ou drogarias com um “X” vermelho na palma da mão, desenhado com batom ou qualquer outro material.
Atualmente as vítimas já podem contar com o apoio de mais de 10 mil farmácias em todo o país, cujos atendentes, ao verem o sinal, imediatamente acionam as autoridades policiais. A escolha desse tipo de estabelecimento se deu porque permanece aberto mesmo em eventual caso rigoroso de confinamento e fechamento do comércio.
Para dúvidas e mais informações:
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RIO DE JANEIRO/RJ - Desde o final de março, está confirmado: a arqueira Ane Marcelle dos Santos estará nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Ela conquistou a vaga no tiro com arco ao vencer o Pan-Americano da modalidade, em Monterrey (México). A atleta carioca estreou na Olimpíada Rio 2016, quando o Brasil foi país-sede, mas agora a vaga olímpica tem um peso maior.
"Com certeza. Porque nessa eu tive que conquistar, tive que ir lá, passar os combates e conquistar a vaga. então, essa vaga foi muito mais importante", disse a atleta, que na última edição dos Jogos alcançou as oitavas de final, melhor resultado de uma arqueira do Brasil em uma olimpíada.
Parabéns Brasil! ????
— World Archery (@worldarchery) March 25, 2021
Marcus D'Almeida e Ane Marcelle Dos Santos são campeões pan-americanos de equipes mistas! ??#BacktoArchery #archery pic.twitter.com/Boy7PcDznO
Com a bagagem adquirida na Rio 2016, a atleta carioca, de 27 anos, se permite sonhar com voos ainda mais altos.
"Na Rio 2016 eu aprendi muito, eu amadureci bastante pra chegar nessas olimpíadas agora e rebater o meu objetivo. Porque o meu objetivo na Rio 2016 foi passar um combate, então eu espero que agora em Tóquio eu possa chegar na semifinal, para poder estar disputando essa medalha inédita para o Brasil", projeta a arqueira.
Uma possível parceria com outro nome forte do tiro com arco brasileiro é uma das principais fontes de esperança da Ane Marcelle. Os Jogos de Tóquio marcarão a estreia da prova em duplas mistas e pode rolar um dueto com o Marcus Vinícius D'Almeida, arqueiro do Brasil mais bem posicionado no ranking mundial.
"Eu e o Marcus, se Deus quiser a gente vai estar lá. Então, a gente tá atirando muito bem. A gente foi medalha de ouro agora no Pan, no México. Então, a nossa equipe tá muito forte. a gente tá bastante confiante que a gente pode trazer essa medalha pro Brasil".
Independente do resultado que venha a conseguir em Tóquio 2020, a segunda experiência olímpica da Ane Marcelle tem tudo para ser drasticamente diferente da primeira. Em 2016 ela estava mais do que em casa, disputando as provas da modalidade na Avenida Marquês de Sapucaí, mais conhecida como Sambódromo, na capital fluminense. Agora, a carioca vai atravessar o mundo em meio a uma pandemia e com a proibição de público de fora do Japão nos eventos.
No Rio 2016 tinha público, a minha família pôde ir, as arquibancadas estavam cheias. Acho que nessa a gente vai sentir um pouco de vazio, silêncio. Mesmo que o nosso esporte seja um esporte que não pode ter barulho, mas sempre que a gente faz uma flecha no 10 a gente escuta a torcida gritando, torcendo. Mas acho que isso não vai abalar a gente. A gente vai lá para trazer o melhor para o Brasil.
*Por Igor Santos - Repórter da TV Brasil - Rio de Janeiro
Impactos e consequências socioeconômicas da pandemia devem trazer mais atenção ao bem-estar feminino, em 28 de maio, Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher. Agressões são o estopim para uma série de doenças, alerta especialista
Os dados de 2020 são alarmantes para as mulheres brasileiras, os casos de violência doméstica subiram 27%, segundo pesquisas do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Ainda, 80% das mulheres entrevistadas pelo IBOPE, entre os meses de junho e julho, relataram sentir alguma dor com frequência.
Essas informações somadas ao que explica a doutora Camille Figueiredo, pesquisadora e médica reumatologista na Cobra Reumatologia, têm impacto direto na saúde das mulheres, cujos sintomas mais comuns são ansiedade, medo e estresse – fatores que se transformam em uma verdadeira bomba-relógio para o bem-estar feminino especialmente durante a pandemia de COVID-19.
Por isso que nesta data de 28 de maio, dedicada ao Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher, a doutora Camille abre o debate chamando a atenção para problemas que podem ser associados às doenças reumatológicas.
Os dados resumem o cenário alarmante em que vivemos: à medida que a pandemia se intensifica, relatos de violência doméstica contra as mulheres estão se espalhando rapidamente em todo o mundo e seus parceiros estão aproveitando as medidas de distanciamento físico para isolar vítimas dos recursos de assistência adequados. - Camille Figueiredo (pesquisadora e médica reumatologista na Cobra Reumatologia)
A violência pode ir muito além do ato da agressão física, ela também gera gatilhos para os problemas na ordem da saúde mental. Esses são impactos que podem funcionar como o estopim no sistema imune, levando ao desenvolvimento e agravamento de doenças reumatológicas, como artrite, fibromialgia, lúpus, entre outras.
A Dra. Camille Figueiredo se dedica neste momento a estudar o impacto da pandemia na vida das mulheres e publicou um artigo, COVID-19: one pandemic shading another, no conceituado periódico Arch Depress Anxiety. Na publicação, assinada em parceria com o Dr. Felipe Mendonça de Santana, Camille traz dados relevantes que deixam um importante alerta, pelo bem-estar físico, emocional e pela prevenção de futuras complicações imunológicas, e mais que isso, pela vida das mulheres brasileiras:
Abordagens para acabar com a violência doméstica devem idealmente ser consistentes em uma colaboração mútua entre governos e organizações não governamentais, visando primeiro aquelas mulheres mais vulneráveis. Estes devem ser integrados em ordem para prevenir o problema, enquanto fornece abrigo, psicológico apoio e educação para mulheres, particularmente nos casos em que crianças estão envolvidas. Além disso, combate à violência doméstica consiste em resolver continuamente os problemas domésticos, não apenas durante a pandemia, mas depois disso. Este não é um problema novo, só está cada vez mais agravante. - Camille Figueiredo (pesquisadora e médica reumatologista na Cobra Reumatologia)
Sobre a doutora: Formada pela Universidade do Estado do Pará (1998), Camille Pinto Figueiredo é responsável pelo braço acadêmico da Cobra Reumatologia. Com residência e doutorado realizados no Hospital das Clínicas (FMUSP) e pós-doutorado pela Friedrich-Alexander-University Erlangen-Nuremberg (Alemanha), Camille é médica e pesquisadora, dedicando-se, sobretudo, aos estudos sobre metabolismo ósseo e HR-pQCT. Em virtude de suas pesquisas, Camille foi congratulada com quatro prêmios, dentre eles, atribuídos pela Sociedade Brasileira de Densitometria Óssea, juntamente com outros pesquisadores: “Prêmio Antônio Carlos Araújo de Souza em Densitometria Clínica” (2008) e “III Prêmio de Incentivo à Pesquisa em Osteoporose e Osteometabolismo” (2011).
BRASÍLIA/DF - O Senado aprovou ontem (30) um projeto que pune com multa as empresas que remunerarem mulheres com um salário inferior a homens que exerçam a mesma função. A multa proposta é de cinco vezes a diferença salarial constatada, a ser paga à funcionária lesada. O projeto segue à sanção presidencial.
O projeto altera a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). De acordo com o texto aprovado, haverá um prazo prescricional de cinco anos, ou seja, o cálculo da multa só poderá atingir os salários pagos até cinco anos antes. O valor da multa, no entanto, é passível de revisão pelo juiz.
O projeto estava no Congresso há dez anos e chegou a ser arquivado no Senado. Foi desarquivado em 2019 e teve Paulo Paim (PT-RS) como relator. Ao longo dos anos, passou pelas comissões de Assuntos Sociais e de Direitos Humanos. Em seu relatório, Paim afirma, com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que, na média, as mulheres receberam 77,7% da remuneração dos homens.
“Temos consciência de que a discrepância salarial de gênero tem profundas raízes sociais e culturais e que a mudança legislativa é incapaz, individualmente considerada, de eliminá-la. No entanto, nessa luta da mais elevada justiça, qualquer contribuição positiva é válida”, disse Paim em seu parecer.
A aprovação do projeto e a atuação de Paim foi muito elogiada por senadores, mas as preocupações para a correta aplicação da lei também tiveram espaço nas falas dos parlamentares. “Essa lei vem dar um alento, mas, ao mesmo tempo, é bom a gente frisar que essa é uma fiscalização muito complexa. E, para isso, nós precisamos de elementos e, inclusive, de tecnologia e de fiscalização mais eficientes, para que nós, de fato, possamos combater esse tipo de desigualdade”, disse Eliziane Gama (Cidadania-MA).
*Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - Hoje no dia internacional das mulheres, vamos relembrar com alegria de todas as mulheres que passaram em nossas vidas e nos deixaram um pouco do seu amor, da sua sabedoria, da sua garra, da sua força, do seu sonho, da sua manha, da sua graça, da sua alegria e até mesmo, do seu suor.
Sejamos gratos por cada aprendizado que nos proporcionaram deixando uma marca em nossa personalidade, no nosso jeito de ser.
Que continuemos nutrindo aquela velha mania de ter fé na vida que fazia com que elas levantassem a cada dia renovadas de determinação, de confiança, de força e de garra e de fé em si mesmas.
Que ao lembrarmo-nos delas, se a dor e a alegria se misturarem que prevaleça a alegria pelo presente de podermos ter tido por um tempo, mesmo que muito curto, a companhia daquela pessoa tão ímpar no seu jeito de ser, de falar, de cantar, de orar.
Que possamos honrar os nomes destas mulheres mantendo em nossas ações sempre uma dose forte e lenta de compaixão, gratidão, de amizade, de respeito. Sim, respeito por cada vez que elas riram quando na verdade queriam chorar e seguiram aguentando firme mesmo que aquela não fosse a vida que desejavam ter.
Que a espetacular capacidade de se adaptar às circunstâncias da vida permitia que aguentassem certos momentos onde a vida tão sonhada parecia escapar de suas mãos como a água escorre por entre os dedos. É, elas se adaptavam às circunstâncias sem deixar de lado seus princípios, seus valores pessoais, seus tesouros secretos que guardavam no único cofre seguro que tinham: o coração.
Será que as mulheres de hoje sabem como é que esse dia surgiu?
Foi no dia 08 de março de 1917 que 90 mil operárias se manifestaram contra o Czar da Rússia, contra as más condições de trabalho, a fome e a participação do país na guerra (a 1ª Guerra Mundial) no protesto conhecido como “Pão e Paz”.
Em 1921 é que foi oficializado o Dia Internacional da Mulher.
Tanta luta (inclusive interior), tanta garra, tantos sonhos, tanta dor, determinação, coragem, honra e grandeza no simples fato de serem quem eram fizeram daquelas mulheres, que se uniram em defesa de todos – e não apenas das mulheres -, vitoriosas pois conseguiram conquistar respeito e visibilidade.
Líderes religiosos, políticos – desde o Presidente da República, passando por membros do Senado e da Câmara dos Deputados, Governadores, Prefeitos e Vereadores aproveitam a data para as honrarias de praxe.
Dos políticos, um agrado ao eleitorado que o elegeu para que defenda, entre outras coisas, o tão sonhado “Pão e Paz” de hoje.
Sabe o que é mais curioso e contraditório de tudo isso? É que em São Carlos, as mulheres que foram eleitas até hoje nunca lutaram de fato pra garantir que na Câmara Municipal a mulher tivesse mais cadeiras.
Em 1995 uma lei previu que em 1996 20% das vagas de vereador de cada partido ou coligação deveriam ser preenchidas por candidaturas de mulheres, mas foi em 1997 que a Lei Eleitoral 9504 indicou a reserva (não o preenchimento de fato, apenas a reserva) de 30% das candidaturas para cada sexo em eleições proporcionais (ou seja, para vereador/a, deputado/a estadual, deputado/a federal).
Seguindo a lógica da legislação eleitoral, na Câmara Municipal de São Carlos deveríamos ter hoje 6 ou 7 vereadoras (30% de 21 = 6,3), no mínimo, mas, apenas 03 mulheres foram empossadas. Aliás, parabéns às Vereadoras Cidinha do Oncológico, Raquel Auxiliadora e Professora Neusa tanto pelo dia internacional da mulher quanto pelo feito de terem sido eleitas para função tão importante. Fica aqui registrado o nosso respeito e os nossos votos de sucesso nesta empreitada representativa.
Voltemos à curiosa contradição: se é pra ter candidata, por que não ter vereadora? Afinal, pela lei municipal, pode acontecer de só ter vereadores eleitos. É hoje não há garantia alguma de que haverá ao menos uma vereadora ocupando uma das 21 cadeiras disponíveis na Câmara Municipal. Já pensou que um dia a gente só tenha empossados vereadores homens de novo?
A pergunta que não quer calar: “pra quê ter cota na eleição se não é pra ter mulher na Câmara?” É por causa do dinheiro. Há uma reserva de verba para custear a candidatura de mulheres.
Lembra que falamos das características fortes, marcantes, emocionantes e divinamente peculiares da mulher de antes e de hoje? Lembra que falamos de algumas lutas e conquistas? Estas lembranças nos trouxeram à reflexão final:
Por que as vereadoras de São Carlos não conquistaram os tais 30%, no mínimo, de cadeiras para as mulheres na Câmara Municipal de São Carlos?
Seria por que a mulher não tem de fato força política dentro dos próprios partidos? Seria por que isso não atende aos interesses pessoais delas? Ou seria porque ainda não sabem desta contradição?
Não é neste dedinho de prosa que a gente vai responder a estes porquês. Esta reflexão fica pra cada um fazer e tirar as suas próprias conclusões, mas uma coisa não se pode negar, como diz a música “Maria, Maria”, de Milton Nascimento as mulheres continuam a ter “um dom, uma certa magia, uma força que nos alerta”.
Feliz dia Internacional das Mulheres.
Escrito por: Elaine La Serra é funcionária pública municipal, técnica em segurança do trabalho, mãe, esposa, sensível à causa animal e adora um dedinho de prosa.
SÃO CARLOS/SP - Esta época de pandemia colocou os idosos no centro das atenções e os preconceitos ressaltaram-se. A Covid escancarou o preconceito etário e as mulheres surgiram vulneráveis, incapazes de exercer o papel relevante nas famílias como sempre fizeram. Os jovens, os filhos e os netos passaram a evitar o convívio com os idosos por temerem transmitir o vírus, já que a população idosa foi alardeada como um dos principais, senão o principal grupo de risco. E, a partir daí, tornou-se objeto de “memes”, equívocos e piadas de mau gosto O bolo da avó, tão apreciado pelos netos, não era mais objeto de desejo. Começaram a fazer graça da teimosia da avó de ficar em casa, reduzindo-a a mera criança desobediente. Parece que a relação netos-avós se inverteu. O idadismo ganhou ainda mais força, como se a idade fosse o único determinante para o contágio.
Porém, se de um lado o conceito da idade foi usado para transformar a velhice em sinônimo de fragilidade, de outro os próprios idosos encarregaram-se de provar o contrário, como exemplo de resiliência, tal como a recuperação da cirurgiã Angelita Gama, que depois de 50 dias na UTI devido à Covid, saiu pronta para retomar o trabalho. Isto aos 87 anos de idade! Também são exemplo as cientistas que auxiliaram com suas informações precisas sobre a pandemia e sobre as vacinas, como a dra. Margareth Dalcomo, reconhecida epidemiologista da Fiocruz, um dos expoentes no atendimento da Covid 19.
Envelhecer não é para os fracos, mas é uma grande oportunidade para ensinar aos jovens a aprimorar suas capacidades de sentir a vida em sua plenitude e a se prepararem para o envelhecimento, para transmitirem o conhecimento profundo que adquiriram em suas áreas de trabalho - economia, educação, medicina, advocacia, etc. Idosos que contribuíram e contribuem ativamente para a sociedade são exemplos e a mensagem que podem passar para os jovens é a de que o melhor que pode acontecer para eles é envelhecer. E quanto mais cedo começarem a se preparar, tanto melhor!
Vamos nos despir dos preconceitos e aprender com as idosas! Quantas delas, nesta época de pandemia, demonstraram resiliência para se adaptarem ao confinamento, dando exemplo aos mais jovens. Estes, recorreram a psicólogos, devido à ansiedade por não suportarem a distância dos amigos e parentes e muitas vezes participaram de festas, sem pensarem que poderiam contaminar seus pais e avós.
Vou dar um depoimento meu e de minhas amigas, todas nós idosas. Embora isoladas em nossas casas, fizemos virtualmente nossas reuniões, que antes eram quinzenais e presenciais, com muita alegria, compartilhando nossas experiências de leituras, contatos com os netos por chamadas de vídeo, troca de receitas. Algumas de nós fizemos aulas de pilates online, intercâmbios de conhecimentos transcendentes e também participamos de lives. Essa fase tem sido uma época em que pudemos nos aproximar de nossos companheiros, familiares e amigos e também valorizar as nossas casas, além de desenvolvermos a solidariedade de uma maneira geral, ampliando a nossa vida na vida dos demais.
Não tem sido uma época para esquecer, mas para ter gratidão pela vida, registrar nas nossas memórias tudo o que vivemos, e poder transmitir para as gerações futuras o nosso exemplo de viver em permanente juventude, como nos ensina o pensador argentino, Carlos Bernardo González Pecotche: “Interessar-se por novos motivos ajuda a viver em permanente juventude. Sejamos como os rios, que renovam constantemente suas águas”.
*Por: Sandra Márcia Lins de Albuquerque (Especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia) Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Mãe e filha reinventam mercado de eventos e empresa registra crescimento em 2020
SÃO PAULO/SP - A pandemia afetou segmentos em todo o mundo. No entanto, um dos mercados mais abalado pela crise foi o de eventos. O setor estima prejuízo de R$ 90 bilhões com a pandemia de coronavírus. Mais de 300 mil eventos foram cancelados ou transferidos diante da preocupação com o potencial de transmissão de aglomerações de pessoas. De acordo com a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos, 580 mil empregos diretos foram perdidos.
Mas essa não é a realidade de todas as empresas de eventos. O Grupo MM, empresa especializada em eventos corporativos não tem do que reclamar. Foram 700 eventos entre online e híbridos realizados de março a dezembro de 2020 e mais de 10 novos clientes conquistados durante a pandemia. Para esse ano já são mais de 30 eventos contratados para dos mais variados segmentos. A expectativa para o faturamento de 2021 é de crescer 10% se comparado a 2020, em que conseguiram fechar o ano com faturamento de R$ 100 milhões.
A responsável pela virada da chave foi a filha de Meire, Ana Carolina Medeiros. “Com a chegada da pandemia, a gente precisou agir rápido para continuar entregando nossos serviços. Em uma semana desenvolvemos o sistema de transmissão, que é próprio e começamos a fazer os eventos online. Hoje eles acontecem de forma híbrida, e acreditamos que o formato veio para ficar”, conta a jovem executiva, que é diretora de novos negócios do Grupo MM e a sucessora de Meire nos negócios.
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