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EUA - O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama reconheceu que algumas imagens de aeronaves não identificadas são reais. As informações são do Uol.

“O que é verdade, e na verdade estou falando sério, é que há filmagens e registros de objetos nos céus que não sabemos exatamente o que são”, disse ele durante sua participação no programa norte-americano Late Late Show com James Corden.

“Não podemos explicar como eles se movem, sua trajetória”, continuou. “Eles não tinham um padrão facilmente explicável. E então acho que as pessoas ainda levam a sério, tentando investigar e descobrir o que é isso.”

Apesar da afirmativa, Obama afirmou que não poderia revelar tudo o sabe sobre o assunto. “Quando se trata de alienígenas, há algumas coisas que simplesmente não posso dizer no ar”, disse.

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Em abril deste ano, o Pentágono confirmou a veracidade de imagens divulgadas em um vídeo com objetos voadores não identificados (OVNIs) no céu da Califórnia, nos EUA.

O vídeo foi publicado pelo documentarista Jeremy Corbell em seu perfil no Twitter. Nas imagens gravadas com algum equipamento de visão noturna é possível ver ao menos três objetos triangulares no céu. Um deles parece emitir alguma luz que fica piscando. De acordo com Corbell, o vídeo foi feito em julho de 2019.

 

 

Segundo o especialista em OVNIs e porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, Sue Gough, em entrevista ao site Mystery Wire, o vídeo foi gravado por oficiais do navio USS Russell e que os objetos eram similares a “pirâmides voadoras”.

Gough diz que apesar do vídeo ter autenticidade comprovada, não há confirmação de que os objetos sejam reais. Em entrevista ao site Futurism, ele disse apenas que o registro está entre as pesquisas em andamento.

 

 

*Por: ISTOÉ 

EUA - Uma das mais antigas organizações dos Estados Unidos dedicadas a homenagear mulheres e celebrar suas conquistas no país, o Hall da Fama anunciou que vai incluir Michele Obama na sua Classe de 2021.

As novas integrantes, anunciadas na segunda-feira entram no próximo dia 2 de outubro. Não se sabe ainda como será a cerimônia, por conta da situação volátil da pandemia de coronavírus, mas a organização informou que está monitorando e que vai garantir a segurança de todas as participantes.

“Michelle Obama emergiu como uma das mulheres mais influentes e emblemáticas do século 21″, diz texto divulgado no site oficial do Hall da Fama das Mulheres dos EUA.

A ex-primeira dama dos Estados Unidos será incluída junto com mais oito mulheres: Indra Nooyi, ex-presidente-executiva da PepsiCo; Mia Hamm, um ícone do futebol; e Katherine Johnson, matemática da agência espacial norte-americana Nasa que morreu no ano passado, a autora Octavia Butler, morta em 2006; Rebecca Halstead, que teve uma carreira militar; a poeta Joy Harjo; a artista Judy Chicago e a ativista Emily Howland, morta em 1929 e célebre por ter ensinado ex-escravos a ler e escrever em assentamentos de refugiados durante a Guerra Civil.

 

 

*Por: CLAUDIA 

MUNDO - Os Estados Unidos aplicaram, sob a administração de Donald Trump, mais que o dobro de sanções que no 1º governo de Barack Obama. É o que mostra levantamento realizado pelo CNAS (Center for a New Amercian Security).

Foram 3.122 sanções aplicadas nos 3 primeiros anos do governo do republicano. O governo Obama impôs 1.424 sanções no mesmo período.

relatório aponta ainda que, sob Trump, o número de sanções impostas foi muito superior ao de sanções retiradas.

Os estudos indicam mudanças na forma como as penalidades foram aplicadas e quem são os principais alvos. A pesquisa foi baseada em 10 anos de dados de sanções publicados pelo OFAC (Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros) do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. O estudo contabiliza sanções a indivíduos, entidades, embarcações e aeronaves.

O QUE SÃO AS SANÇÕES

As sanções são 1 instrumento de política externa que utiliza a força e a pressão para defender os interesses de 1 país. A definição é do professor do Instituto de Relações Internacionais Juliano da Silva Cortinhas, da Universidade de Brasília. Ele explica que a defesa mais agressiva dos interesses nacionais pode se dar por meio de ações militares ou sanções econômicas.

Quem tem mais poder econômico e maior influência no cenário internacional é quem consegue impor esse tipo de medida. “Os EUA são a maior economia do mundo, então quando impõe sanções a outros países ou a indivíduos, essas sanções têm 1 efeito enorme“.

De acordo com o estudo da CNAS, depois de 1 período de relativa constância das aplicações anuais de sanções durante a administração de Obama, o número de vezes em que essa política foi adotada aumentou acentuadamente ao longo dos 2 primeiros anos do governo Trump.

O 1º relatório do estudo analisou as sanções aplicadas e retiradas de 2009 a 2019. O ano passado foi o que teve menos imposições de novas sanções dentre os 3 primeiros de governo Trump. Ainda assim, a quantidade foi superior a qualquer ano da gestão Obama. O levantamento mostra que o atual presidente aplicou mais e retirou menos sanções.

Durante os 3 primeiros anos do governo de Donald Trump foram 3.122 sanções aplicadas e só 499 retiradas. Na 1ª administração de Obama, foram 2.014 sanções aplicadas e 676 retiradas em 3 anos. O total durante os 2 mandatos do democrata foi de 4.364 sanções impostas e 2.702 retiradas

PRINCIPAIS ALVOS

O 2º volume do estudo compara quais países são os maiores alvos de sanções norte-americanas em cada administração. Durante o governo de Obama, Irã foi o país mais impactado. Foram 655 indivíduos e entidades iranianos alvos de sanções pelas autoridades norte-americanas.

Colômbia e México foram o 2º e 3º países que mais receberam sanções dos EUA, principalmente por causa de represálias referentes ao narcotráfico. A Rússia foi o 4º país mais sancionado, com a maioria das sanções impostas relacionadas à Ucrânia.

Durante o governo de Donald Trump, o principal alvo foi o Irã. Em apenas 3 anos, a administração do republicano aplicou quase 300 sanções a mais às entidades iranianas do que Obama aplicou em 2 mandatos. A Síria e a Venezuela aparecem em seguida.

A China e os Emirados Árabes passaram a integrar a lista dos principais alvos das sanções norte-americanas. Na análise do professor Juliano da Silva Cortinhas, a imposição de sanções a esses países têm relação com o modo de pensar do presidente norte-americano.

Trump tem uma visão completamente arcaica da realidade, uma visão que confronta toda a tradição liberal dos Estados Unidos”, analisa. De acordo com ele, o sistema mundial de comércio como é hoje nasceu com base nos princípios liberais norte-americanos.

O professor explica que há duas principais razões para a imposição de sanções: a defesa de interesses de Estado e de interesses comerciais específicos. “Trump é 1 presidente extremamente conservador que ideologizou a política externa dos Estados Unidos. As sanções são impostas a quem é visto como 1 adversário, como inimigo”, afirma.

Na análise dele, Trump rompe com as tradições de política externa dos EUA. “Ele trabalha com protecionismo, muda completamente a lógica da tradição norte-americana de comércio internacional, como a guerra comercial com a China, imposição de sanções a diversos países e empresas, benefícios a atores específicos com os quais ele tem aliança“.

Para Cortinhas, algumas sanções econômicas são mais destrutivas para 1 país do que ataques militares. “São medidas com efeitos de longo prazo. Quando 1 país é impedido de comercializar na comunidade internacional, tem grandes dificuldades de conseguir negociar, vender produtos e comprar mantimentos. Quem mais recebe os prejuízos são as parcelas mais vulneráveis das populações”, afirma.

 

 

Esta reportagem foi produzida pela estagiária em jornalismo Beatriz Roscoe sob supervisão do editor Nicolas Iory

*PODER360

 

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