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JAPÃO - A Organização Mundial da Saúde (OMS) está prestando consultoria de gerenciamento de risco ao Comitê Olímpico Internacional (COI) e às autoridades japonesas em relação à realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas a principal prioridade é vacinar profissionais de saúde em todo o mundo contra o novo coronavírus (covid-19), disse nesta segunda-feira (25) o principal especialista em emergências da OMS.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, está mantendo o compromisso de seu governo de sediar os Jogos este ano, e autoridades rejeitaram na semana passada uma reportagem do jornal britânico Times que dizia que Tóquio havia abandonado a esperança de realizar o evento em 2021.

O chefe de emergências da OMS, Mike Ryan, questionado se os atletas deveriam ser vacinados como prioridade, disse em uma coletiva de imprensa:

“Temos que encarar a realidade do que enfrentamos agora. Não há vacina suficiente no momento para atender aqueles que estão em maior risco", afirmou. “Enfrentamos agora uma crise em escala global que exige que os profissionais de saúde da linha de frente, os idosos e os mais vulneráveis em nossas sociedades tenham acesso à vacina primeiro”, acrescentou.

O início dos Jogos está previsto para 23 de julho, após adiamento de um ano por causa da pandemia do novo coronavírus. A OMS trabalhará com o COI, a cidade de Tóquio e o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão como parte de sua força-tarefa para "oferecer conselhos de gestão de risco durante o processo", disse Ryan.

"A decisão final sobre as medidas de gerenciamento de risco para a Olimpíada, e a decisão final sobre a própria Olimpíada, é uma decisão do COI e das autoridades japonesas", afirmou.

 

 

*Por Stephanie Nebehay, John Miller e Emma Farge / REUTERS

MUNDO - A recuperação econômica em todo o mundo pode vir mais rápido se uma vacina contra a covid-19 for disponibilizada a todos como um bem público, afirmou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, nessa quinta-feira (6).

"O compartilhamento de vacinas ou o compartilhamento de outras ferramentas efetivamente ajuda o mundo a se recuperar junto. A recuperação econômica pode ser mais rápida e os danos da covid-19 podem ser menores", disse Tedros, que participou de um painel de discussão online com membros do Fórum Aspen Security, dos Estados Unidos, moderado pela rede NBC.

"O nacionalismo com vacinas não é bom, não vai nos ajudar", acrescentou Tedros, em alusão à disputa competitiva entre diversas nações e seus laboratórios para criar uma vacina eficaz e pedir o máximo de doses possível com antecedência.

Na segunda-feira (3), Tedros disse que o coronavírus é a maior emergência de saúde desde o início do século 20, e que a corrida internacional por uma vacina também é "sem precedentes".

"Precisamos aproveitar este momento para nos juntarmos em unidade nacional e solidariedade global para controlar a covid-19", afirmou ele no fórum. "Nenhum país estará seguro até todos estarmos seguros."

O diretor de Emergências da OMS, Michael Ryan, questionado sobre a proposta da vacina russa, disse ao painel que são necessários dados de estudo para garantir que os produtos sejam seguros e eficazes.

Ryan disse também que as autoridades devem ser capazes de demonstrar a eficácia de uma vacina contra o novo coronavírus por meio de ensaios clínicos tradicionais, em vez de estudos de "desafio humano". Ele se referiu à exposição intencional de voluntários para verificar se o produto funciona.

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse ontem que é possível que o país tenha uma vacina contra o novo coronavírus antes das eleições de 3 de novembro - uma previsão mais otimista do que o tempo apresentado pelos próprios especialistas em saúde da Casa Branca.

Trump acusou a OMS de se tornar um fantoche da China - onde o surto do novo coronavírus surgiu pela primeira vez no ano passado, e avisou que os Estados Unidos sairão da agência dentro de um ano.

Os EUA são o maior doador geral da OMS e contribuíram com mais de US$ 800 milhões até o fim de 2019 para o biênio 2018-19.

Tedros Adhanom, que negou que a OMS responda à China ou a qualquer outro país, disse ao painel que o principal dano da iniciativa do governo Trump, de sair da agência, não será a perda de financiamento.

"O problema não é o dinheiro, não é o financiamento, é realmente o relacionamento com os EUA. Isso é mais importante para a OMS - o vácuo, não o financeiro. E esperamos que os EUA reconsiderem sua posição", declarou.

 

 

*Por Michael Shields e Ludwig Burger - Repórteres da Reuters

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