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ITÁLIA - Se a pressão do vencedor Max Verstappen sobre Carlos Sainz nas voltas iniciais do GP da Itália já atiçou os ânimos da Ferrari neste domingo, os nervos na escuderia foram testados para valer com o confronto do espanhol e Charles Leclerc nos estágios finais da corrida. Os dois admitiram que foram até o limite do que consideraram uma boa disputa; a equipe, porém, ainda pretende debater o ocorrido.

- Com certeza foi um pouco estranho mas vocês sabem que eu sou um fã de deixá-los competir. Foi uma sensação ótima. Eu falei para eles: "Sem arriscar". A noção de não arriscar é sempre relativa mas eu realmente gostei das últimas voltas e espero que os fãs também. Mas nós vamos discutir isso depois - amanhã eles ainda estarão na fábrica - disse o chefe Frederic Vasseur após a prova.

Sainz largou da pole position e Leclerc, em terceiro lugar. Mas a manobra do vencedor Verstappen sobre o espanhol e o iminente avanço de Sergio Pérez rumo à vice-liderança da corrida serviram para reunir os pilotos da escuderia, cuja distância quase zerou a partir da volta 47.

Aí, o monegasco partiu com tudo para cima do colega até a última volta da corrida; teve ultrapassagem na reta principal, um quase toque de pneus nas curvas seguintes que sucedeu a retaliação do espanhol, travadas de pneu e até uma escapada de Leclerc. Pelo rádio, a equipe pediu:

- Pessoal, vamos trazer (os carros) até o fim.

No fim das contas, a última vaga no pódio ficou com Sainz. E o espanhol até deu o braço a torcer, mas reforçou ter passado por maus bocados durante a intensa prova no "quintal" da escuderia, na qual ainda ficou vulnerável a Verstappen e Leclerc pelo alto desgaste dos pneus médios e duros:

- Sinceramente, não sei se divertido é a palavra certa. Mas foi uma briga dura, dei absolutamente tudo de mim e provavelmente até demais. Paguei o meu preço especialmente após as duas paradas com o desgaste dos pneus, e acabei muito vulnerável no fim dos dois stints. Mas eu tinha que tentar. Era o dia de tentar, dar tudo de mim para tentar vencer e ficar na frente das RBRs. Sinto muito por Fred (Vasseur) e a equipe porque eles devem ter tido momentos difíceis no pit wall com essas brigas na pista. Mas foi dentro do limite, uma briga respeitável entre colegas de equipe e acredito que fizemos todo o possível para não termos nenhum contato.

Leclerc, por outro lado, não escondeu que se divertiu com o desafio na pista ao lado do colega de equipe, destacou a importância do resultado para a Ferrari e reforçou o recado do chefe Vasseur:

- É isso que corrida deve ser, na minha opinião. Isso me lembra dos tempos de kart, quando todos íamos até o limite. Nós dois estávamos nos movendo um pouco além na hora de frear mas eu não reclamo, isso é o que eu amo em correr. A adrenalina que você sente disputando com outro, foi muito divertido. Significa muito para nós estar no pódio aqui em Monza. Nós demos tudo de nós, 110% do meu lado, e de Carlos. Mas ao mesmo tempo tínhamos essa responsabilidade, de ter um carro vermelho no pódio. Do contrário os tifosi ficariam bem zangados com a gente. Mas vamos sentar com Fred (Vasseur) para conversar.

Daqui a duas semanas, a F1 dará início ao tour pela Ásia, Oriente Médio e Américas, já na reta final do campeonato. A próxima etapa será o GP de Singapura em 17 de setembro.

 

 

Redação ge

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