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A iniciativa abre o Projeto “Páscoa Solidária” da Comissão Paixão Sertaneja e conta com a parceria da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, MultSport e Vitorenzo Empreendimentos

 

SÃO CARLOS/SP  – As crianças internadas na Pediatria da Santa Casa tiveram uma quinta-feira (3) diferente: elas receberam a visita do Batman, que entregou ovos de Páscoa para a garotada. A ação abre o Projeto “Páscoa Solidária 2022”, da Comissão Paixão Sertaneja e contou com o apoio do Centro Integrado de Humanização da Santa Casa.

“Sou um colecionador de peças e itens do Batman desde criança. Numa madrugada, eu estava assistindo ao trailer do filme novo. Tive a ideia de começar a ‘Páscoa Solidária’ deste ano pela Pediatria da Santa Casa. E trazer conforto às crianças internadas, com o meu personagem favorito. E justamente pela grandeza do Batman, que é um símbolo de justiça e bondade, é que prefiro não revelar minha identidade. E quem ajudar na campanha também vai ser super herói”, conta o voluntário da Comissão Paixão Sertaneja que, como todo super-herói que se preza, não quis revelar a verdadeira identidade.

Quem quiser ajudar o Projeto “Páscoa Solidária” pode doar chocolates na Paróquia Nossa Senhora de Fátima. A edição deste ano conta também com a parceria da MultSport e da Vitorenzo Empreendimentos.

“No ano passado, quando começamos o ‘Páscoa Solidária’, tivemos forte adesão da população e de empresários e conseguimos fazer a alegria de 9 mil crianças. Nossa meta deste ano é entregar chocolates para 10 mil crianças de entidades de São Carlos, Ibaté e também do hospital Amaral Carvalho em Jaú”, conta o “Batman” da Comissão Paixão Sertaneja.

*HISTÓRIA DA COMISSÃO PAIXÃO SERTANEJA*

A Comissão Paixão Sertaneja é uma entidade sem fins lucrativos. É um grupo de 12 amigos ligados ao agronegócio e que desenvolvem projetos nesse segmento e promovem ações solidárias, com a ajuda de empresários. Há 8 anos, a Comissão realiza ações de Páscoa, Natal, Dia das Crianças e Campanhas do Agasalho.

Na Pediatria da Santa Casa, as crianças internadas e os funcionários receberam os chocolates e o carinho do Batman.

Para a Coordenadora do Centro Integrado de Humanização da Santa Casa, Juliana Tedesco, “o objetivo principal de todas as ações é tornar o ambiente hospitalar mais humanizado, tanto para pacientes e acompanhantes, como para os funcionários. E quando a iniciativa envolve crianças internadas, a importância é ainda maior. Quem delas não gostaria de ganhar um ovo de páscoa de um super-herói como o Batman? Isso ajuda na autoestima e na própria recuperação desses pequenos pacientes. Nesse sentido, essa ação da Comissão Paixão Sertaneja é fundamental e nós da Santa Casa ficamos imensamente gratos por essa edição da ‘Páscoa Solidária’ ter começado aqui”.

A Yasmin Dornelles de Jesus, de 8 anos, ficou encantada com a presença do “Homem-Morcego” no hospital. “Ter o ovo de páscoa já foi ótimo, mas também era o meu sonho conhecer ele, porque eu sempre vejo ele lá na foto do filme, e eu quero assistir, mas não pode porque é de adulto. E por isso, era meu sonho conhecer o Batman e foi muito legal”, comenta.

A mãe da Yasmin, Roseli Dornelles, também aprovou a iniciativa. “Ele alegrou as criancinhas. Nesse momento de Páscoa, elas ficam felizes em receber esses chocolates. E até esquecem que estão no hospital. Essa ação foi maravilhosa”, afirma.

*SERVIÇO*:

*“PÁSCOA SOLIDÁRIA”*

DOAÇÕES DE OVOS E OUTROS CHOCOLATES: PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - RUA DONA MARIA JACINTA, 40 - JARDIM PARAISO

Em um mês, foram arrecadados R$ 360.573,00. O hospital precisa investir R$ 1,5 milhão na compra de monitores, instrumentais cirúrgicos e os aparelhos de anestesia.

 

SÃO CARLOS/SP – A Santa Casa divulga, nesta quinta-feira (3), o balanço de um mês da Campanha “Você já ajudou a salvar uma vida?”, para revitalização do Centro Cirúrgico. O empresário, Pedro Maffei, aderiu à Campanha e os recursos doados vão ser usados na compra de instrumentais e equipamentos cirúrgicos. O Presidente da Câmara Municipal de São Carlos, Roselei Françoso, também destinou a devolução do duodécimo referente a 2021, no valor de R$ 240 mil, para a aquisição de 2 carros de anestesia e 1 ureteroscópio rígido. O Clara Resorts também contribuiu com a Campanha: a CEO Taiza Krueger doou R$ 20 mil reais para o Centro Cirúrgico. Além disso, a Central de Captação de Recursos da Santa Casa, do dia 20 de janeiro até o momento, recebeu a doação de 35 voluntários, em um total de R$ 573,00. Portanto, em um mês de campanha, o hospital arrecadou R$ 360.573,00. 

Para revitalizar o Centro Cirúrgico, o hospital precisa investir R$ 1,5 milhão na compra de monitores, instrumentais cirúrgicos e os aparelhos de anestesia. 

“Nós agradecemos imensamente a contribuição do empresário Pedro Maffei e da família Maffei que há décadas vêm ajudando a Santa Casa na reestruturação do hospital e no atendimento à população. Não poderíamos deixar de ressaltar também o apoio do Vereador Roselei, sempre atento às necessidades da Instituição e da saúde de São Carlos.  À empresária Taiza Krueger do Clara Resorts, cujo apoio tem sido fundamental no enfrentamento da pandemia e, agora, para a Revitalização do Centro Cirúrgico. E a todos os doadores que participaram da nossa campanha. Nós somos um hospital filantrópico que trabalha para cuidar da saúde de São Carlos e região. E nós só conseguimos fazer isso, com o apoio de toda a população”, ressalta o Provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Júnior. 

A Santa Casa é o único hospital da região com Centro Cirúrgico equipado para atender cirurgias complexas (cirurgias de urgência e emergência, cardíacas, ortopédicas, oncológicas, pediátricas, ginecológicas, partos, neurocirurgias, entre outras). No hospital, são realizados procedimentos em pacientes do SUS, planos de saúde privados e particulares. Em 2021, foram realizadas 5.960 cirurgias, mesmo com a portaria do Ministério da Saúde que suspendeu até o dia 31 de dezembro de 2021, a obrigatoriedade de cumprir essas metas, para que os atendimentos fossem focados no enfrentamento da COVID-19. 

O Eduardo, de 11 anos, foi um desses pacientes. Quem, atualmente, vê o menino brincando, não acredita que ele teve um AVC hemorrágico em maio de 2021. “Ele acordou chorando. Eu fui tentar levantá-lo e ele não parava em pé. A gente levou para a UPA e constatou o AVC. Ele foi transferido para a Santa Casa e foi salvo pela equipe do Centro Cirúrgico. O atendimento foi excepcional”, conta o pai do Eduardo, Robert Willians Antevere Teixeira. 

A família mora em Ibitinga. A mãe do Eduardo, Nayara da Cunha Silva, também elogiou o atendimento. “Nós tivemos um tratamento de primeiro mundo em um hospital que nos atendeu pelo SUS. A equipe de enfermagem, os médicos, todos muito atenciosos. Só temos a agradecer”, relata. 

Para participar da campanha, basta doar qualquer valor à Central de Captação de Recursos da Santa Casa.

SERVIÇO: 
CAMPANHA “VOCÊ JÁ AJUDOU A SALVAR UMA VIDA?”
CENTRAL DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS

(16) 3509-1270 / (16) 99230-9294 (WhatsApp).
Segunda a Sexta-feira, das 8h às 20h
Aos sábados, das 8h às 14h.
PIX (CNPJ): 596103940001-42
 

Com a ampliação, o hospital conta com 15 leitos de UTI COVID a partir desta quarta-feira (2)

 

SÃO CARLOS/SP – A Santa Casa vai colocar mais 5 leitos de UTI COVID em operação a partir desta quarta-feira (2). O Ministério da Saúde habilitou os leitos de terapia intensiva para pacientes com COVID em janeiro e, na semana passada, a Prefeitura Municipal de São Carlos assinou a nova contratualização e autorizou a reabertura das vagas.

Com isso, o hospital passa a contar com 15 leitos de UTI COVID. Importante ressaltar que a Santa Casa está em processo de credenciamento definitivo desses leitos, o que quer dizer que, mesmo depois da pandemia da COVID-19, a população vai contar com mais 15 leitos de terapia intensiva para o tratamento de outras enfermidades.

De janeiro de 2022 para cá, a UTI COVID vinha se mantendo com 100% de ocupação. Nos últimos dez dias, o número de internações caiu. E a ocupação oscilou entre 80% e 90%.

“Acreditamos que isso está associado a dois fatores: ao aumento da cobertura vacinal, com a inclusão das crianças e, também, ao fato de que, toda vez que uma nova cepa aparece, as pessoas entram em contato com ela e, depois, começam a apresentar uma imunidade maior. Foi exatamente isso que aconteceu em 2021. Mas, da mesma forma que houve queda em 2021 e voltou a subir agora, não sabemos se uma nova variante vai surgir e se o número de casos, internações e mortes vai voltar a aumentar. Por isso, é importante, que mantenhamos os protocolos sanitários, que sigamos com a vacinação e que tenhamos mais leitos à disposição da população”, explica a Infectologista e Diretora de Práticas Assistenciais da Santa Casa, Carolina Toniolo Zenatti.

SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Roselei Françoso (MDB), parabenizou os deputados federais do MDB, Baleia Rossi e Herculano Passos, pela gestão junto à Bancada Federal Paulista no Congresso Nacional que resultou na liberação de recursos para a Santa Casa de São Carlos.

A Santa Casa de São Carlos recebeu R$ 1,5 milhão. “Os custos para manter o hospital em funcionamento aumentaram significativamente com a pandemia de COVID-19. Para se ter uma ideia, nos últimos dois anos, os valores dos medicamentos e materiais médicos subiram, em média, 30%. Essa emenda da bancada paulista é de extrema importância para nos ajudar na manutenção dos nossos atendimentos e serviços”, comenta o provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Junior.

“Agradeço aos deputados Baleia Rossi e Herculano Passos que atenderam nossa solicitação e fizeram gestões para que a Santa Casa de São Carlos fosse incluída”, frisou Roselei. Para o parlamentar, é fundamental que ocorra união política para melhorar a gestão dos municípios. “Principalmente na Saúde, área que exige muita atenção, trabalho e dedicação de todos os entes políticos”, observou.

Ao todo, a Bancada destinou R$ 154 milhões para 111 hospitais filantrópicos, Santas Casas, Apaes e instituições de saúde para pessoas com deficiência localizadas nos municípios paulistas. “O contato com os parlamentares em Brasília é fundamental para garantir apoio e recursos para o município”, destacou Roselei.

27 residentes do Instituto de Ensino e Pesquisa passaram por prova de fogo durante pandemia de COVID-19

 

SÃO CARLOS/SP - Em cada olhar, uma mistura de emoção, sensação de dever cumprido, e acima de tudo, de vitória. Não só porque os vinte e um formandos de Residência Médica e seis de Residência Multiprofissional fizeram parte de uma instituição filantrópica com 130 anos de tradição, a mais antiga do município. Mas também porque a vitória foi alcançada durante a maior pandemia da história, a da Covid-19.

No sábado (12), a Santa Casa de São Carlos realizou a Cerimônia Solene de Entrega de Certificados a esses jovens profissionais de saúde que, além de todos os ensinamentos dos mestres, também nunca irão se esquecer da prova de fogo que vivenciaram nesses dois anos em que também foram responsáveis por salvar muitas vidas.

O orador da turma e médico residente, André Rizzo, destacou que “a residência por si só já é um desafio, e nesses dois anos com a pandemia, tudo ficou mais intenso e com a cobrança de dedicação ainda maior. Apesar de todos os problemas, a pandemia veio para nos ensinar muita coisa, como revisar a forma como tratamos nossos pacientes. Foi um crescimento muito grande pessoal e profissional. Qualifico como um grande desafio, foram anos que me tiraram da zona de conforto em todos os momentos”.

A mãe do orador da turma, Silmara Rizzo, estava emocionada em dose dupla. Isso porque além do André, outro filho dela, Vinicius Rizzo, também se formou no Programa de Residência Médica. Apesar de toda a gratidão à Santa Casa e orgulho dos filhos, a preocupação de mãe foi uma constante nesses dois últimos anos. Vinicius não pegou Covid, mas André foi diagnosticado com a doença. “Logo no início da pandemia, quando nós não sabíamos exatamente o que era isso, durante um almoço, o André disse, eu sou da linha de frente, se tiver que ser chamado, eu vou ser um dos primeiros. E você pode imaginar a minha angústia como mãe. E ele teve COVID-19. Foram momentos de incertezas, dúvidas e medos, mas serviu também como momento de parar para refletir: o que eu posso fazer para o outro?”, afirma Silmara. 

Os irmãos e formandos do Programa de Residência Médica, Vinicius e André Rizzo, com a mãe, Silmara Rizzo, na cerimônia de entrega dos certificados – Foto: Comunicação Santa Casa

 

Além de ser referência nos atendimentos de média e alta complexidade na região, a Santa Casa sempre teve como objetivo, tornar-se um polo de ensino e pesquisa da região. Por isso, em 2014, foi criado o Departamento de Ensino, que depois se transformou no Instituto de Ensino de Pesquisa (IEP) em 2021.

O IEP oferece sete programas de residência médica nas especialidades de Anestesiologia, Cirurgia Geral, Cirúrgica Básica, Clínica Médica, Pediatria, Ortopedia e Ginecologia e Obstetrícia. E o Programa de Residência Multiprofissional, único entre todos os 24 municípios do Departamento Regional de Saúde (DRS III) de Araraquara, nas áreas de Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia.

A Coordenadora da Residência Multiprofissional, Tamara Destro, explica a importância dessa conquista para a instituição. “Os profissionais de Fisioterapia, Psicologia, Nutrição e Enfermagem não tinham onde se especializar. A Santa Casa já é um hospital de referência e reconhecida pelos programas de Residência Médica. Ter um programa de Residência Multiprofissional é um diferencial para formar esses profissionais sem que eles precisem ir para as capitais. Além disso, com a abertura do programa na Santa Casa, atraímos vários profissionais de fora, inclusive temos residentes do norte e nordeste do país e de várias áreas do Estado”, comenta.

Para o Residente em Fisioterapia, Guilherme Henrique Martins de Souza, “o Programa de Residência foi uma oportunidade muito grande da gente estar crescendo, profissionalmente, tanto na teoria como na prática. A gente só cresce quando é desafiado e com a pandemia foi um desafio bem grande. Muitas vezes, a gente teve que se adaptar, apesar de todo o preparo, tivemos que nos reinventar. E de tudo isso que a gente passou, começamos a ter um outro olhar para pessoas ao nosso redor, a gente fala que a pandemia nos afastou em muitas situações, mas nos aproximou ainda mais no nosso lado humano”.    

A ação demonstra preocupação da Instituição com o meio ambiente

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa fez o plantio de quatro quaresmeiras em duas áreas verdes do hospital. A iniciativa foi uma compensação por causa da retirada de um ipê, que estava doente, e oferecia riscos de queda. Por lei, é preciso fazer o replantio devido ao corte. E a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, determinou o plantio dessas quatro novas árvores.

As mudas foram compradas pela Santa Casa e uma empresa de paisagismo de São Carlos, a Jardim Botânico, não cobrou a mão de obra pelo serviço. Para Ailson de Paulo, dono da empresa, “é muito importante essa atitude porque na medida em que uma árvore foi retirada, a Santa Casa, preocupada com a questão do meio ambiente, replantou outras quatro aqui no hospital”, afirma.

A engenheira ambiental da Santa Casa, Denise Maziero, explica que as quaresmeiras são árvores nativas do Brasil e são conhecidas por florir no período da Quaresma. As flores normalmente são rosas e roxas.

Ela também reafirmou o compromisso da Santa Casa com os cuidados com a natureza. “A Santa Casa é uma instituição de tradição, tem 130 anos de história, mas também está alinhada com as questões relacionadas ao meio ambiente e sustentabilidade.  O plantio dessas quatro árvores vem justamente ao encontro desse propósito. A preocupação com a natureza, e consequentemente, com as futuras gerações”, afirma a engenheira ambiental. 
 

Ele levou palavras de fé para pacientes e funcionários durante pior fase da pandemia

 

SÃO CARLOS/SP - Deus está em todo lugar. Portanto, a casa de Deus pode ser a Igreja, o nosso lar e até um espaço de onde todos queriam distância nesses tempos de pandemia. Foi nesse cenário que um jovem padre em São Carlos, no interior paulista, decidiu testar os limites e colocar a fé em Deus e no próximo acima de tudo. O padre Robson Caramano, pároco da Igreja São Nicolau de Flüe e assessor da Diocese de São Carlos, realizou um trabalho de evangelização durante duas semanas na Santa Casa de São Carlos, entre final de março e início de abril de 2021.

“Eu percebi que estava muito sobrecarregado com inúmeras questões provocadas pela pandemia, como ministrar as missas, reorganizar a Igreja, ajudar famílias que perderam o emprego. Mas em determinando momento, senti que estava ficando preso a situações administrativas. Nesse momento, veio a inspiração: por que não entrar na cova dos leões e ver de perto o trabalho de quem está na linha de frente e dar apoio aos pacientes que estão sofrendo principalmente pela COVID?”, conta padre Robson.

A Santa Casa de São Carlos é quase um pequeno município. Emprega mais de 1.200 funcionários e 300 profissionais do Corpo Clínico. É responsável pelo atendimento de mais de 400 mil habitantes de seis cidades da região. E foi a primeira unidade de saúde da região a abrir setores com atendimento exclusivo para paciente de COVID-19.

“Quando cheguei ao hospital para o trabalho, o cenário era de exaustão por parte dos funcionários da linha de frente. E de esgotamento por parte dos pacientes e familiares que foram afetados diretamente pela COVID-19. Senti que os dias que passei ali, pude levar alento. E senti até que houve resgate de esperança para muitos”, relata o padre. 

Para a infectologista e Diretora de Práticas Assistenciais da Santa Casa, Carolina Toniolo Zenatti, que, à época, deu o apoio para a execução do Projeto, a ação foi fundamental para ajudar no enfrentamento da COVID-19 no auge da pandemia. “Com o recrudescimento da pandemia, presenciamos a necessidade por acalento espiritual, não só dos nossos pacientes e familiares, que estão passando por um momento de fragilidade com a doença, mas também dos nossos colaboradores. E a ação de humanização feita nessas duas semanas ajudou a restabelecer e a minimizar a sobrecarga dos nossos funcionários. Acreditamos no poder da fé e em como a religião é fundamental para que sigamos com a nossa missão de levar cuidado e saúde aos nossos pacientes”, afirma.

Toda essa difícil jornada se transformou em um livro “Sobre Viver - um ato de coragem”. O título já mostra a perspicácia do autor com o jogo de palavras, saber sobre como viver e aprender também a sobreviver.

Com um texto de fácil leitura, direto, o padre consegue levar o leitor a reflexões sobre vários aspectos dessa nossa caminhada. Se a pandemia nos trouxe, como uma das marcas principais a dor da perda pela morte, porque não iniciar o livro pelo gênesis, como no primeiro capítulo “O que é a Vida?

O livro basicamente se divide em duas partes. A primeira, mais introspectiva, leva o leitor a repensar como encarar a vida, a finitude da morte, mas também a temas cruciais para todos, como a busca pela felicidade.

“Felicidade parece que é algo que sempre nos espera amanhã. Você, as pessoas, eu ... custamos saber que HOJE se pode ser feliz. Ser feliz não é para `depois`, é agora, onde se está, com o que se tem”, resume padre Robson. 

A segunda parte, mais jornalística e factual, retrata todo o trabalho desenvolvido na Santa Casa de São Carlos durante a pandemia, que ainda não acabou. E as histórias que ficaram no coração do escritor.

“Tive a oportunidade de entrar na UTI COVID. Chegando lá, sei que não entrei sozinho. Quantos que tinham seus familiares, que desejariam estar ali fazendo uma oração pelos seus”, conta emocionado.

A atenção não era apenas para os pacientes. Os profissionais de saúde também eram atendidos, consolados.

“Me chamou atenção um dos médicos que pediu para falar comigo, entre lágrimas me dizia do sentimento de esgotamento físico, psíquico e emocional. Por ser católico pediu que lhe desse a comunhão, pois desde o início da pandemia os plantões lhe consumiram e não foi à missa. Quando voltei para lhe ministrar o sacramento, ele havia reunido outros profissionais do seu setor e me olhou dizendo: ‘chamei a todos, porque todos precisamos desta força, pensei que não era possível que iria trazer algo apenas para mim’. Foi um momento que me marcou ver os profissionais ali ajoelhados, em silêncio, no saguão do hospital”, relembra padre Robson.

Para o Provedor da Santa Casa de São Carlos, Antônio Valério Morillas Júnior, essas ações são fundamentais para dar apoio aos pacientes e aos colaboradores do hospital.

“A Igreja Católica está presente na história das Santas Casas, inclusive na origem da nossa Santa Casa de São Carlos. Nesse sentido, ações como a do Padre Robson são importantíssimas na recuperação dos pacientes. Também são essenciais para os nossos funcionários que, ao se sentirem ouvidos e acolhidos, podem também oferecer o melhor a quem precisa dos nossos serviços”, afirma.

Todas essas e outras experiências foram a essência e o fio condutor para “Sobre Viver - um ato de coragem “. O pré-lançamento está marcado para 31 de janeiro de 2022 e o lançamento, em 10 de fevereiro de 2022. A obra também pode ser adquirida pelo site: www.padrerobsoncaramano.com.br ou pelo telefone: (16) 99259-7341. Um livro capaz de fazer você repensar atitudes e seguir em frente. Nas palavras do autor “É preciso semear a esperança. Nos pequenos gestos.”

SERVIÇO:

PRÉ-LANÇAMENTO DO LIVRO “SOBRE-VIVER – UM ATO DE CORAGEM”

DATA: 31 DE JANEIRO DE 2022

LOCAL: PASSEIO SÃO CARLOS

HORÁRIO: 19H

LANÇAMENTO DO LIVRO “SOBRE-VIVER – UM ATO DE CORAGEM”

DATA: 10 DE FEVEREIRO

LOCAL: PARÓQUIA SÃO NICOLAU DE FLÜE HORÁRIO: 19H30 

SÃO CARLOS/SP – A Santa Casa lança, nesta quinta-feira (20), a Campanha “Você já ajudou a salvar uma vida?”, para revitalização do Centro Cirúrgico. O hospital é o único da região com Centro Cirúrgico equipado para atender cirurgias complexas.

Aqui na Santa Casa nós realizamos cirurgias de urgência e emergência, cardíacas, ortopédicas, oncológicas, pediátricas, ginecológicas, partos, neurocirurgias, entre outras. Para aumentarmos ainda mais a nossa capacidade, queremos adquirir novos equipamentos que nos possibilitarão fazer ainda mais pela nossa população. E, para isso, contamos com a ajuda de toda a população”, afirma o Vice-Diretor Técnico da Santa Casa, Roberto Muniz Júnior.

Para revitalizar o Centro Cirúrgico, o hospital precisa investir R$ 1,5 milhão na compra de monitores multiparâmetros, instrumentais cirúrgicos e os aparelhos de anestesia (equipamentos para anestesiar os pacientes que serão submetidos a cirurgias).

No Centro Cirúrgico da Santa Casa, são realizados procedimentos em pacientes do SUS e planos de saúde privados. Em 2021, foram realizadas 5.960 cirurgias, mesmo com a portaria do Ministério da Saúde que suspendeu até o dia 31 de dezembro de 2021, a obrigatoriedade de cumprir essas metas, para que os atendimentos fossem focados no enfrentamento da COVID-19.

A operadora de máquinas Fabiana Cristina Silva, 39 anos, foi um desses pacientes. Ela teve um AVC hemorrágico e ficou internada por um mês, sendo 15 dias na UTI. “Ela acordou para ir ao banheiro, mas passou mal. Eu chamei a ambulância e fomos levadas para a Santa Casa e ela já foi encaminhada para o Centro Cirúrgico. A cirurgia foi muito delicada e durou 5 horas. E foi só na Santa Casa que eu fiquei sabendo que foi um AVC. O estado dela era muito grave”, explica a companheira da paciente e vendedora, Talita Santos Silva.

A Fabiana voltou a andar depois de muitas sessões de fisioterapia e em fevereiro começa as sessões de fonoaudiologia para recuperar a capacidade de fala. “Graças à equipe da Santa Casa, hoje ela está viva, ela está aqui. Foi uma equipe maravilhosa e super atenciosa que cuidou dela. Eu só tenho gratidão no meu coração. E fiz questão de compartilhar a nossa história para que todos nós possamos ajudar a Santa Casa a salvar outras vidas”, relata Talita emocionada.

SÃO CARLOS/SP - A assessoria de imprensa da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, informou hoje, 18, que ontem (17), mais uma pessoa que estava internada morreu em decorrência de complicações do maldito coronavírus.

A vítima é um homem, 74 anos, de São Carlos, que estava internado desde 15/01/22. A Irmandade relata ainda que 10 pacientes estão internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ou seja, 100% de ocupação dos leitos para tratamento exclusivo do covid-19.

SÃO CARLOS/SP - Verão chegou, muito calor e todo mundo sonha com aquele mergulho em uma piscina, cachoeira ou praia. E o que parece uma brincadeira pode resultar em sérios riscos para a saúde.

De acordo com estudos e pesquisas, o mergulho em águas rasas está entre as cinco principais causas de lesão medular no Brasil. A maioria das lesões acontece com pessoas na faixa etária de 30 a 50 anos.  Mas as crianças também são vítimas e cabe aos adultos conversar com elas para evitar esse tipo de acidente.  

As lesões podem variar desde traumas musculares como contraturas que podem cicatrizar de forma mais precoce até lesões e fraturas associadas a deslocamentos das vértebras. Podem ser associadas com alterações neurológicas causando perda de sensibilidade e da força muscular, podendo atingir os quatro membros do paciente.

“No mergulho, a pessoa sofre um traumatismo da cabeça no fundo da piscina e, com isso, faz uma lesão na coluna cervical. E essa lesão pode causar uma série de consequências neurológicas, que vão desde a redução dos movimentos até a perda total dos movimentos dos dois braços e duas pernas, condição que chamamos de tetraplegia”, afirma Danillo Vilela, Coordenador do Serviço de Neurocirurgia da Santa Casa.

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