A sobrecarga de atendimentos se deve à falta de regulação da saúde no município. 70% dos pacientes poderiam ter sido atendidos nas UPAs, UBs e AME, mas foram encaminhados ao hospital
SÃO CARLOS/SP - Os 30 leitos disponíveis no Pronto-Socorro da Santa Casa voltaram a ficar lotados nesta quarta-feira (2). E mais de 20 pacientes tiveram que esperar por uma vaga em macas no hospital.
“Nos últimos dias, a gente tem visto um fluxo de pacientes bastante grande, tanto dos pacientes que dão entrada no hospital através do Pronto-Atendimento quanto daqueles que são trazidos pelo SAMU ou por ambulâncias das outras cinco cidades da região atendidas pela Santa Casa. E grande parte desses pacientes, poderia ter sido atendida na UPA, em uma Unidade Básica de Saúde ou no AME, mas acaba vindo para Santa Casa, tomando lugar de quem precisa de uma atendimento mais complexo”, afirma o gerente médico da Santa Casa, Roberto Muniz Junior.
O Pronto-Socorro da Santa Casa conta com 7 macas na Sala Amarela para os casos de emergência, 3 macas na Sala Vermelha para os casos de urgência e 20 macas e poltronas para aqueles pacientes que estão aguardando internação ou que ficam em observação depois de tomarem algum medicamento. Além da falta de organização do fluxo de saúde do município, a pandemia é outro agravante.
“Devido à COVID-19, pacientes com doenças graves, como insuficiência cardíaca, câncer, infartos, têm procurado por atendimento, por conta do agravamento dessas doenças, o que contribui para o aumento da nossa demanda”, explica o gerente médico.
Além da espera por atendimento, uma das consequências dessa lotação, é a retenção de ambulâncias no hospital. Há uma semana, três ambulâncias do SAMU ficaram retidas na Santa Casa, porque não havia macas disponíveis para acomodar os pacientes e, assim, liberar as macas de transporte.
“Como a porta do hospital não é referenciada, os pacientes chegam “sem aviso”. A Santa Casa não tem outra opção a não ser reter as macas do SAMU ou da ambulância que está transportando o paciente para a Santa Casa, até conseguir um leito para acomodar adequadamente o paciente. E isso prejudica a todos. Prejudica a Santa Casa, prejudica o serviço do SAMU, que está fazendo o transporte do paciente e fica com uma maca retida e prejudica a população, que precisa do atendimento.
Segundo o diretor técnico da Santa Casa, Vitor Marim, não adianta ampliar leitos ou comprar macas, se não houver a regulação do fluxo da saúde no município. “Ampliar leitos ou comprar macas demanda um espaço físico e a contratação de mais profissionais. Se houver uma organização do fluxo de atendimento na cidade, encaminhando os pacientes com demandas menos urgentes para as unidades básicas de saúde e UPAs e os casos mais complexos para a Santa Casa, a capacidade instalada do hospital seria suficiente para absorver as demandas do município e os recursos destinados à saúde seriam mais bem geridos”, explica.
Para ajudar nessa reestruturação, a Santa Casa equipou as UPAs com aparelhos de Raio-X. Além disso, a Instituição tem fornecido exames laboratoriais, que são coletados nas UPAs e analisados na Santa Casa, com apoio do serviço de motoboys que leva e traz esses exames.
Em outubro, dos 16 mil pacientes atendidos nas UPAs, apenas 30 foram submetidos a esses exames. Em novembro, dos quase 18 mil pacientes, apenas 260 fizeram os exames.
“Nós disponibilizamos motoboys 24 horas, para que todos os pacientes possam passar por atendimento médico adequado. Mas se a gente pensar nesses dois meses em que a Santa Casa tem oferecido esse serviço, com recursos repassados pela Prefeitura, apenas 0,8% dos pacientes têm sido submetido a exames. Ou seja, a Secretaria de Saúde desembolsa recursos para tentar melhorar o atendimento nas UPAs e mesmo assim esse paciente é encaminhado para a Santa Casa. Um indicador da falta de regulação dos atendimentos em saúde no município”.
A data foi criada para agradecer os voluntários e sensibilizar a população sobre a importância da doação
SÃO CARLOS/SP - O Banco de Sangue da Santa Casa vai funcionar em horário especial no dia 25 de novembro, data em que é celebrado o Dia Nacional do Doador de Sangue. As doações vão poder ser feitas das 7h30 às 12h e das 14h às 16h. Mas é preciso entrar em contato antes para agendar. “Ainda temos horários disponíveis para agendamento para esta quarta-feira, 25 de novembro, e também para quinta e sexta-feira. A partir de segunda-feira (30), nossa agenda está vazia. Precisamos muito da solidariedade de todos para manter os nossos estoques estáveis”, afirma a coordenadora do Banco de Sangue, Ariane Iazorli.
O auxiliar administrativo Bruno dos Santos Farcic é doador de sangue há 12 anos. “Eu comecei a doar sangue quando estava no Tiro de Guerra. O caseiro precisou de sangue e eu fui voluntário. De lá para cá, não parei mais de doar”, comenta.
Só neste ano, de janeiro até agora, quase 5.500 voluntários doaram seu tempo e sua solidariedade. Com isso, foram coletadas mais de 4 mil bolsas de sangue e mais de 4 mil vidas foram salvas.
O Dia Nacional do Doador de Sangue foi criado como uma forma de celebrar e agradecer os voluntários. “A data também tem o objetivo de sensibilizar a comunidade sobre a importância da doação, que precisa ser feita de forma contínua, para que consigamos manter os estoques dos hemocentros em todo o país. Dependemos da ajuda de todos para continuar salvando vidas”, ressalta Ariane Iazorli.
O mês de novembro foi escolhido para celebrar a data porque, tradicionalmente, no fim do ano as doações costumam cair em função das festas de Natal e Ano Novo e do período de férias para muitos profissionais.
O analista de desenvolvimento, Fábio Santella trabalha na Santa Casa há um ano e meio. E há quase 17 anos, é doador de sangue. “Eu me coloco na pele das famílias e das pessoas que estão precisando. Eu me sentiria muito agradecido se alguém doasse sangue por mim. Então, me sinto muito feliz por poder estar contribuindo com outras pessoas”.
QUEM PODE DOAR?
Homens e mulheres entre 18 e 69 anos, com mais de 50 Kg e com boas condições de saúde. O voluntário também não pode fumar uma hora antes da doação e nem ingerir bebida alcoólica 24 horas antes. E é preciso apresentar um documento oficial com foto.
Para vir doar, o voluntário pode estacionar de graça no estacionamento PARAKI, que fica em frente à Santa Casa (Rua Paulino Botelho de Abreu Sampaio, 672).
SERVIÇO:
BANCO DE SANGUE
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
DIA NACIONAL DO DOADOR DE SANGUE (25 DE NOVEMBRO) - 7h30 às 12h e das 14h às 16h.
DEMAIS DIAS:
Segunda a sexta-feira - 7h30 às 12h
Terças e quintas - 13h30 às 15h30
Sábados - 8h às 11 h
AGENDAMENTO DE DOAÇÕES:
Segunda a sexta-feira - 8h às 15h
Contatos: (16) 99104-6748 (WhatsApp) e (16) 3509-1230 (fixo)
Um grupo de médicos avaliadores da UNIARA esteve no hospital e constatou a evolução da estrutura de Ensino e do Corpo Clínico
SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de São Carlos recebeu a visita da Comissão Regional de Residência Médica da Uniara. O grupo vistoriou a estrutura oferecida aos Programas de Residência em Clínica Médica, Área Cirúrgica Básica e Ginecologia e Obstetrícia. A equipe também entrevistou os médicos residentes de cada uma dessas especialidades.
Depois da visita, a Comissão fez a indicação e o MEC concedeu o credenciamento ao Programa de Residência em Ginecologia e Obstetrícia e autorizou a ampliação de vagas do Programa de Residência em Clínica Médica de 4 para 10 vagas e na Área Cirúrgica Básica de 2 para 4 vagas.
“Eu já conhecia o trabalho da Santa Casa e a gente vê que o trabalho evolui a cada ano. A gente vê que a questão do ensino aqui está muito bem implantada. Eu venho de uma universidade que acredita muito no tripé Ensino, Assistência e Pesquisa. Acho que a gente está conseguindo fomentar isso na nossa região. Quanto mais forte o Ensino, esse médico vai sair melhor formado, mais capacitado para atender a população”, afirma o médico da Santa Casa de Araraquara e supervisor dos Programas de Residência da Uniara, Flávio Arbex, que é um dos integrantes da Comissão Regional de Residência Médica.
E com essa ampliação de vagas dos Programas de Residência Médica da Santa Casa, esses três pilares (Ensino, Assistência e Pesquisa) vão ser ainda mais fortalecidos na Instituição, segundo o pediatra e presidente da Comissão de Residência Médica da Santa Casa, André Giusti. “Eu costumo dizer que nós, como médicos, temos vários palcos de atuação, que são os serviços em que podemos atuar dentro do hospital. Ambulatórios, UTIs e o Centro Cirúrgico, por exemplo. Com um número pequeno de médicos residentes, esses profissionais não conseguem atuar em todos esses cenários. Com essa ampliação de vagas, isso vai se tornar possível. Ganha o médico residente que passa a ter uma formação mais sólida. E ganha a população, que vai contar com mais profissionais fazendo o atendimento”, comenta.
Em 5 anos do Programa de Residência Médica, hospital conseguiu dobrar o número de cirurgias ortopédicas
SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de São Carlos recebeu a visita do ortopedista do HC de Ribeirão Preto e médico avaliador do MEC, Luiz Mandarano Filho. Depois de vistoriar a estrutura oferecida aos residentes, ele autorizou a ampliação do Programa de Residência Médica em Ortopedia de 2 para 3 vagas por ano.
“A Instituição oferece todas as condições exigidas pela Comissão Nacional de Residência Médica e pelo MEC. Estrutura adequada, boas condições de ensino, Corpo Clínico presente, ativo, preparado e engajado com Ensino. Com certeza, está entre as melhores da Ortopedia do Estado”, comenta o médico avaliador do MEC.
O Programa de Residência Médica em Ortopedia foi criado em 2015. De lá para cá, o número de cirurgias ortopédicas na Santa Casa dobrou e passou de 3 para 6 por dia. Com uma equipe mais ampla, o tempo de internação caiu pela metade, de 4 para 2 dias. “Sem dúvida, tudo isso leva a uma qualidade maior no tratamento de quem procura o hospital. E a ampliação de vagas vai fortalecer essa assistência aos pacientes e contribuir para a formação dos residentes - já que uma equipe mais ampla torna possível a vivência deles em todos os serviços oferecidos hoje na Santa Casa”, explica o coordenador do Programa de Residência em Ortopedia da Santa Casa, Rodrigo Reiff.
Segundo o coordenador do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) da Santa Casa, André Mascaro, “a Santa Casa tem o propósito de se tornar um Hospital de Ensino. Então, essa validação e ampliação por parte do MEC vem de encontro a isso. O hospital hoje está num patamar em que assistência e ensino caminham juntas, com uma melhora significativa no atendimento, já que com o Programa de Residência Médica, você tem médicos formados, 24h por dia, atendendo o paciente. Além disso, o preceptor, que é o médico responsável, está sempre se capacitando, se atualizando, para acompanhar esses alunos”.
O médico Ronan Furquim está no último ano da Residência em Ortopedia. Natural de Bueno Brandão, sul de Minas Gerais, escolheu a Santa Casa para se especializar. “Eu indico o Programa de Residência para qualquer outro colega, porque com certeza vai se surpreender com a estrutura do hospital e com todo o aprendizado”, comenta.
Com a mudança, o serviço vai ser oferecido das 8h às 20h de segunda a sexta-feira
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa ampliou o atendimento da Ouvidoria e o serviço passa a ser chamado de Central de Relacionamento do hospital. Com a mudança, a equipe passa a receber as sugestões, dúvidas, críticas e elogios em horário mais amplo, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h (até então, os atendimentos eram feitos das 8h às 17h).
A Ouvidoria da Santa Casa foi criada em 2015. O objetivo do serviço é medir a satisfação dos pacientes e acompanhantes atendidos pelo hospital, a fim de aprimorar os serviços oferecidos. As dúvidas, sugestões, críticas ou elogios são encaminhados ao gestor da área em questão. Essas informações são compartilhadas, mensalmente, com o Centro Integrado de Humanização. A partir desses dados, a equipe discute ações para melhoria dos serviços. Todo esse processo contribui para a redução de queixas e possibilita a implantação de novas práticas. Para se ter uma ideia, neste ano, de janeiro a agosto, das 1159 reclamações recebidas pela Ouvidoria, 98% foram resolvidos.
“O nosso trabalho é conhecer melhor a opinião da população em relação à Instituição e buscar, junto à Diretoria, aprimorar ainda mais a qualidade do atendimento, com base nas informações manifestadas. Por isso, decidimos ampliar o horário de atendimento e criar um canal de Comunicação, para fortalecer o serviço”, explica a Supervisora da Central de Relacionamento, Cleonice Faria.
SERVIÇO:
CENTRAL DE RELACIONAMENTO DA SANTA CASA
Segunda a sexta-feira – 8h às 20h
Telefone: (16) 3509-1379
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Site: www.santacasasaocarlos.com.br
Devido ao estoque baixo, as cirurgias eletivas de pacientes com essa tipagem sanguínea precisaram ser suspensas por 3 dias
SÃO CARLOS/SP - Os estoques do Banco de Sangue da Santa Casa despencaram na última semana. A situação mais crítica é dos tipos O positivo e negativo: as doações diminuíram 80%. A queda foi tão grande que, com a falta de sangue, as cirurgias eletivas para essa tipagem sanguínea precisaram ser suspensas na última sexta-feira (9) e foram retomadas nesta terça-feira (13).
“É um problema que não apenas o nosso Banco de Sangue está enfrentando. Nós entramos em contato com vários bancos de sangue da região e também de São Paulo. Nenhum deles tinha estoque de sangue do tipo O. As cirurgias eletivas aqui em São Carlos foram retomadas hoje, porque um grupo de Descalvado se mobilizou e veio doar sangue. Mas a agenda de doações para os próximos dias ainda não está completa. Então, estamos preocupados com a possibilidade de que o hospital tenha que suspender as cirurgias eletivas de novo", explica a coordenadora do Banco de Sangue, Ariane Iazorli.
As quedas no estoque vêm acontecendo com frequência por vários motivos. Em função da pandemia da COVID-19, a Associação Brasileira de Hematologia e o Ministério da Saúde determinaram que as doações passassem a ser agendadas para evitar as aglomerações, e isso fez com que as doações diminuíssem. Além disso, muitos doadores continuam agendando as doações e não comparecendo. E o terceiro motivo é a retomada das cirurgias eletivas, o que aumentou de novo a demanda por sangue.
“Por conta de todas essas dificuldades, ampliamos os horários para doações para conseguir aumentar o estoque. E a partir desta semana, vamos abrir o Banco de Sangue para doações às terças e quintas à tarde. Com alguns períodos a mais para doação, o objetivo é incentivar outros voluntários a virem doar e, assim, conseguirmos manter os nossos estoques equilibrados”, afirma coordenadora do Banco de Sangue, Ariane Iazorli.
SERVIÇO:
BANCO DE SANGUE DA SANTA CASA
AGENDAMENTO DE DOAÇÕES:
(16) 99104-6748 (WhatsApp) e (16) 3509-1230 (fixo)
De segunda a sexta-feira, das 8h às 15h
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
Segunda a sexta-feira – 7h30 às 12h
Terças e quintas – 13h30 às 15h30
Sábados – 8h às 11 h
Quem vier doar sangue, pode trazer um brinquedo que será entregue às crianças da Pediatria
SÃO CARLOS/SP - O Banco de Sangue da Santa Casa começa, nesta segunda-feira (5), a Campanha “Doe um Brinquedo, Doe Sangue, Doe Amor”. Durante todo o mês de outubro, o voluntário que vier doar sangue, pode também trazer um brinquedo que vai ser entregue para as crianças da Pediatria.
Os brinquedos doados podem ser novos ou semi-novos, desde que estejam em boas condições. E além do brinquedo, as doações de sangue também são muito importantes. Em média, 20% das transfusões são para as crianças que passam pelo Centro Cirúrgico, Pronto-Socorro, UTI Neonatal e Pediatria da Santa Casa.
“Nós decidimos fazer essa Campanha, porque as nossas crianças também precisam de sangue. E com as doações de brinquedo, além de salvar vidas, conseguiremos trazer também um pouco de alegria nesse mês dedicado a elas”, explica a Coordenadora do Banco de Sangue, Ariane Iazorli.
SERVIÇO:
CAMPANHA “DOE UM BRINQUEDO. DOE SANGUE. DOE AMOR”
BANCO DE SANGUE DA SANTA CASA
AGENDAMENTO DE DOAÇÕES:
(16) 99104-6748 (WhatsApp) e (16) 3509-1230 (fixo)
De segunda a sexta-feira, das 8h às 15h
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
Segunda a sexta-feira – 8h às 12 horas
Sábados – 8h às 11 horas
As novas macas devem acelerar o trabalho das equipes e garantir mais qualidade e rapidez no socorro aos pacientes
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa recebeu a doação de 10 macas do Sindicato Rural de São Carlos para ajudar no transporte dos pacientes. As macas possuem suporte de soro, grades laterais, suporte para cilindro de oxigênio e são acompanhadas de colchonetes. No total, foram investidos R$ 14.400,00. No início da pandemia, o Sindicato já havia feito também a doação de um computador para ajudar nos atendimentos.
Atualmente o hospital possui 41 macas para auxiliar na necessidade de todos os setores. Devido à pandemia da COVID-19, o hospital aumentou o número de atendimentos. Isso faz com que as macas necessitem de manutenção, e esse número tende a reduzir diariamente. O ideal seria ter, pelo menos, 54 macas para atender toda a assistência ambulatorial, internação, urgência e emergência.
O Presidente do Sindicato Rural, Olinto Petrilli, soube da falta de maca e decidiu, junto à diretoria, ajudar. “Entregamos essa doação com muita satisfação, pois conhecemos o trabalho que a Santa Casa presta na cidade e região. Com o aumento de pacientes, essas macas vão ajudar a atender mais demandas”, comenta o Presidente.
O vice-presidente do Sindicato Rural, Cláudio Di Salvo, reforça que “demos nossa cota de contribuição, pois sabemos das necessidades da Santa Casa, principalmente em um momento de pandemia. Sabemos do trabalho sério que o hospital presta na cidade e em toda região. O pouco que cada um ajuda, já é um grande benefício a todos”.
De acordo com o Provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Júnior, essa doação vai contribuir para a redução de tempo de espera por maca. “Essa doação é muito importante, principalmente em um momento de pandemia em que o número de atendimentos aumentou. Muitas vezes, pela falta de maca, atrasa o atendimento do SAMU que precisa esperar pela desocupação. Dessa maneira, vai acelerar o trabalho das equipes e garantir a qualidade e rapidez no socorro aos pacientes. Agradecemos a diretoria do Sindicato que sempre organiza campanhas para ajudar o hospital”.
Também estiverem presentes na cerimônia de entrega, a Gerente de Vendas da Santa Casa, Angela Oioli, e o Tesoureiro do Sindicato Rural, João Paulo Pica.
Com as doações, o objetivo é ampliar o número de procedimentos com fístula e, assim, aumentar a qualidade da diálise e a sobrevida dos pacientes
SÃO CARLOS/SP - O Serviço de Nefrologia da Santa Casa recebeu a doação de 2 caixas de fístulas arteriovenosa com 42 peças e 2 caixas de microvascular com 5 peças da empresa Sterileno Central de Esterilização. Durante a hemodiálise, é necessário criar um acesso vascular em alguns pacientes que têm insuficiência renal e a fístula – que é um procedimento feito para unir a veia e uma artéria - produz essa passagem para levar o sangue direto ao aparelho de hemodiálise. Devido à falta de instrumentos, os procedimentos estavam sendo feitos com o auxílio de um cateter (tubo), que é colocado em uma veia do pescoço, tórax ou virilha. Já com a confecção da fístula, o procedimento não apresenta tantos riscos e se torna mais eficiente.
O Serviço de Nefrologia atende, em média, 2.660 pacientes mensais. Hoje, são confeccionadas 20 fístulas por mês no hospital.
De acordo com Coordenador de Enfermagem responsável pelo Serviço de Nefrologia, Elio Vieira da Silva Júnior, o procedimento com a fístula é muito mais eficiente. “Comparado com as outras opções, o procedimento com a fístula diminui o risco de infecção, a qualidade da diálise é melhor e aumenta a sobrevida do paciente. É o acesso ideal para o paciente realizar a hemodiálise. Agradecemos por essa doação que tanto vai contribuir no tratamento dos pacientes”, comenta o Coordenador.
“Estávamos usando um material que substituía fístula, mas que não era o ideal para pacientes que fazem hemodiálise. Precisávamos de mais instrumentais e a Sterileno propôs a doação. Com a chegada desses instrumentais, não será mais necessário esperar para iniciar um procedimento por conta da higienização e esterilização dos materiais. Com isso, mesmo em um momento de pandemia, vamos conseguir aumentar o número de cirurgias e proporcionar uma qualidade melhor no tratamento aos pacientes”, conta o Cirurgião Vascular da Santa Casa, Raphael Lapezak.
A Sterileno já é uma parceira da Santa Casa e realiza todo o trabalho de esterilização dos produtos para a saúde do hospital: “A doação é para ajudar na alta demanda que a Nefrologia tem de cirurgias. Todos os instrumentais estão devidamente identificados e com QR Code para garantir o processo de rastreabilidade e evitar a perda dos instrumentos”, explica a Coordenadora de Esterilização da Sterileno, Bruna Gabrielle Vicente.
Também estiveram presentes na entrega dos instrumentais a Nefrologista da Santa Casa, Mariana Cunha Barbosa Saheb e a Encarregada da Sterileno Tatiane de Abreu Gracioli.
O objetivo da iniciativa foi reconhecer todo o cuidado oferecido aos pacientes durante a pandemia
SÃO CARLOS/SP - O Centro Integrado de Humanização da Santa Casa fez uma homenagem aos profissionais de saúde que atuam diretamente no atendimento aos pacientes com COVID-19. A ação visa valorizar a dedicação desses colaboradores pelo cuidado oferecido aos pacientes.
De acordo com a coordenadora do Centro Integrado de Humanização da Santa Casa, Juliana Tedesco, a ideia é homenagear todos os profissionais do hospital. Escolheram começar pela equipe Covid-19, pelo fato de estarem expostos aos riscos. “Pensamos em homenagear primeiro esses profissionais que estão no atendimento desses pacientes desde o início da pandemia, já que mesmo com medo e receios, não recuaram. Eles, muitas vezes, deixam suas famílias em casa para cuidar do outro. Nossa gratidão a todos os profissionais da Santa Casa”, ressalta a coordenadora.
“No início da pandemia, os profissionais da linha de frente, naturalmente, estavam receosos, já que tinham que enfrentar algo desconhecido. A fase difícil passou, mas ainda não terminou. Por isso, essa ação é para motivá-los ainda mais nessa missão e para demonstrar que temos muito orgulho de cada profissional, que todos estão desempenhando muito bem suas atividades”, afirma a Psicóloga da Santa Casa, Amanda Zani.
As equipes que foram homenageadas fazem parte da ALA COVID e também do Serviço de Nefrologia, setores que cuidam especificamente de pacientes com Covid-19.
Para a Coordenadora de Enfermagem da enfermaria COVID da Santa Casa, Simone Loboschi, receber esse reconhecimento é muito importante, principalmente em um momento de pandemia em que todos precisaram redobrar seus trabalhos e cuidados. “Foi muito motivador e importante receber esse carinho e reconhecimento da nossa Instituição para com todos os profissionais que atuam na linha de frente. O momento é bastante delicado, mas com o trabalho em equipe, que já existe, e mais esse carinho que estamos recebendo, iremos passar por tudo isso com bastante compromisso e leveza”, comenta.
Além dos profissionais de saúde, a equipe da limpeza também foi homenageada. Desde o início da pandemia, os cuidados com a limpeza precisaram ser ampliados para garantir a proteção de todos. “Estou muito feliz por receber esse reconhecimento. No início da pandemia também tive medo, principalmente por estar nos setores de risco, mas entendi que o paciente precisava muito mais do nosso trabalho naquele momento. E em alguns casos, durante a limpeza, consegui passar uma palavra de conforto para o paciente que estava precisando ouvir algo positivo. Cuido com muita atenção da limpeza do hospital, pois faço meu trabalho com muito amor e carinho”, conta a Auxiliar de Limpeza, Janelma Santos da Silva.
Desde o início da pandemia, os profissionais do Centro Integrado de Humanização da Santa Casa, oferecem apoio psicológico aos colaboradores que precisam cuidar da saúde mental. Essa ação ajuda os profissionais e também pacientes a passar pelo momento de pandemia para acalmar suas ansiedades e medos.
“Receber esse reconhecimento é extremamente importante e faz toda diferença no nosso trabalho. A pandemia nos trouxe um cenário de pânico. Todo o trabalho psicológico oferecido aos profissionais contribui para o atendimento a esses pacientes. Essa valorização demonstra o afeto que a instituição tem pelo nosso trabalho, e isso nos motiva a cuidar cada vez mais de cada paciente”, comenta o Coordenador de Enfermagem da Nefrologia, Elio Vieira da Silva Júnior.
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