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Pela primeira vez em São Carlos, uma cirurgia desse porte é feita pelo SUS

SÃO CARLOS/SP - Neurocirurgiões da Santa Casa fizeram cirurgia para a retirada de um tumor do cérebro com a paciente acordada. É a primeira vez que um procedimento como este é feito pelo SUS em São Carlos. A paciente Gracilane de Souza da Silva é empregada doméstica e começou a apresentar os primeiros sintomas há 3 meses.  “Ela começou a sentir dores de cabeça. Um mês depois, elas ficaram mais fortes. Foi quando ela fez uma ressonância magnética que constatou o tumor no cérebro”, explica o marido da Gracilane, o mestre de obras Antonio Jorge Batista da Silva.

O procedimento foi feito no dia 15 de julho. Pouco mais de duas semanas depois, Gracilane se recupera muito bem. Ela consegue tomar banho, escovar os dentes, fazer as refeições e arrumar a cama sozinha. “Até pouco antes da cirurgia, eu estava sofrendo demais com as dores de cabeça. Eu cheguei a desmaiar várias vezes de tanta dor. Agora, não sinto mais nada. Recuperei minha vida de volta”, comemora a empregada doméstica.

Gracilane tem contado com o apoio da prima Eliane Mendonça da Silva, nos cuidados depois do procedimento cirúrgico. Eliane é técnica de enfermagem e se surpreendeu com a recuperação rápida da prima. “Dias depois da cirurgia, ela já estava cantarolando pela casa. E a cada dia que passa, a gente percebe a melhora dela. Incrível mesmo o trabalho feito pela equipe da neurocirurgia”, comenta.

A cirurgia é feita com o crânio aberto para a remoção de tumores que estão muito próximos das áreas cerebrais responsáveis pela fala, visão e movimentos do corpo. “A principal vantagem desse tipo de procedimento é conseguir retirar o tumor e preservar as funções cerebrais importantes para o paciente e, dessa forma, evitar sequelas e dar mais qualidade de vida”, explica o neurocirurgião Danillo Vilela, médico que coordenou a operação.

 

COMO A CIRURGIA É FEITA

O procedimento é realizado usando equipamentos com tecnologia de ponta. Antes do procedimento, vários eletrodos são colocados na paciente. Esses eletrodos ficam ligados a um monitor e é por meio dele que uma equipe formada por um neurofisiologista e duas neuropsicólogas fazem a monitorização durante a cirurgia.

Com esse sistema de neuromonitorização, os profissionais conseguem captar imagens cerebrais antes e durante o procedimento. Ao mesmo tempo, durante o procedimento, a paciente conversa, soletra o alfabeto, conta números e identifica fotos e figuras geométricas.   Se ela começa a gaguejar ou ter dificuldade para lembrar de uma palavra, é um sinal para o neurocirurgião de que aquela área do cérebro deve ser preservada. O resultado é uma espécie de mapa digital da área ocupada pelo tumor.

Além da neuromonitorização, outro equipamento de ponta usado durante a cirurgia é a neuronavegação. O aparelho fornece imagens de ressonância durante a cirurgia.

Esse tipo de cirurgia dura, em média, de 6 a 7 horas. E, apesar de estar acordado, o paciente não sente dor. Para conseguir mantê-lo consciente, são aplicados métodos especiais de anestesia.

A cirurgia com o paciente acordado não é contemplada pelo SUS. Mas quando o caso da paciente chegou à Santa Casa, foi feita a solicitação ao Departamento Regional de Saúde e, graças ao esforço da equipe médica e do hospital, foi dada a autorização para fazer o procedimento. “Mesmo com as dificuldades que todos os hospitais filantrópicos têm enfrentado, estamos oferecendo para essa nossa paciente, pelo SUS, o que há de mais inovador hoje em cirurgia neurológica, o mesmo procedimento feito em grandes hospitais em São Paulo, no Rio de Janeiro e no HC de Ribeirão Preto”, afirma o neurocirurgião Danillo Vilela.

 

A Santa Casa está se readequando para expansão dos leitos de UTI COVID. Por isso,

a partir do dia 3 de agosto, a “porta de entrada” do hospital vai mudar.

SÃO CARLOS/SP - O novo Pronto-Atendimento da Santa Casa começa a funcionar na próxima segunda-feira (3/8). O novo serviço foi montado onde antes ficava o Centro de Campanha. A partir de agora, os pacientes que procurarem por atendimento médico, vão ser direcionados para essa nova “porta de entrada”.  A entrada do Pronto-Socorro atual vai ser fechada. E o acesso vai ser permitido apenas a ambulâncias autorizadas. A reestruturação está sendo feita, para que 8 novos leitos de UTI Adulto COVID possam ser colocados em funcionamento dentro do Pronto-Socorro da Santa Casa.

Nesta nova unidade de Pronto-Atendimento, foram montados 2 consultórios, 2 salas de observação, 1 sala de procedimentos, 1 sala de emergência, 1 sala de triagem e um espaço amplo para recepção, onde vão ser atendidos os casos menos graves.  No Pronto-Socorro, vão ser atendidos os pacientes mais graves (vítimas de acidente ou com sintomas de AVC, por exemplo), trazidos pelo SAMU e pelo Corpo de Bombeiros. As duas unidades passam a compor o Serviço Médico de Urgência da Santa Casa.

Importante ressaltar, que os pacientes com sintomas respiratórios vão ser direcionados para as UPAs e UBS, até que o ginásio Milton Olaio Filho fique pronto para fazer esses atendimentos. A Santa Casa também vai disponibilizar exames de Raio-X e de sangue em apoio às UPAs.

 

O MOTIVO DAS ALTERAÇÕES

Toda essa reestruturação está sendo feita, para que 8 novos leitos de UTI Adulto COVID possam ser colocados em funcionamento dentro do Pronto-Socorro da Santa Casa. Hoje, o hospital conta com 10 leitos de UTI na ALA COVID (no dia 19/7, o hospital colocou

2 leitos de UTI COVID em funcionamento na ALA COVID, com autorização da Secretaria Municipal de Saúde e do Departamento Regional de Saúde de Araraquara. Isso foi feito porque, naquele dia, 10 pacientes precisaram de internação em leitos de UTI COVID.

“Como a Secretaria de Saúde relatou as dificuldades que ainda enfrenta para reestruturar as UPAS e absorver os pacientes que hoje são atendidos pela Santa Casa, montamos uma unidade de Pronto Atendimento dentro do hospital. Dessa forma, a população não vai ficar desassistida. E, ao mesmo tempo, conseguiremos oferecer novos leitos de UTI COVID, garantindo a segurança tanto dos nossos funcionários quanto dos pacientes que vão ser internados na nova ala que está sendo montada dentro do Pronto-Socorro”, explica o diretor técnico da Santa Casa, Vitor Marim.

 

ENTENDA O CASO

No dia 2 de julho, a Câmara de Vereadores convocou uma audiência pública para discutir sobre a instalação dos novos leitos de UTI Adulto COVID na Santa Casa.

Na ocasião, o diretor clínico da Santa Casa, Flávio Guimarães, explicou que para colocar os novos leitos em funcionamento o mais rapidamente possível, o espaço mais adequado seria a Sala Verde do Pronto-Socorro da Santa Casa, por já possuir uma estrutura pronta para abrigar leitos de UTI, como rede de oxigênio e rede de ar. No entanto, para que essa NOVA ALA COVID pudesse ser usada, somente os casos mais graves, de alta complexidade, deveriam passar a ser direcionados para a Santa Casa. “Isso porque não seria possível atender em um mesmo espaço, pacientes de baixa complexidade que poderiam ser atendidos em outras unidades (como as UPAs e Unidades Básicas de Saúde) e pacientes com suspeita de COVID. Porque isso colocaria em risco a saúde de quem procurou o hospital por outras doenças”, afirmou o diretor clínico.

O Secretário de Saúde, Marcos Palermo, e outros representantes da saúde, por outro lado,

relataram que as UPAs não tinham estrutura para absorver os atendimentos feitos hoje na Santa Casa. Por isso, a Santa Casa propôs abrir uma unidade de pronto atendimento dentro do hospital.

Na ocasião, o Secretário de Saúde, Marcos Palermo, reforçou que os novos leitos devem ser mantidos no hospital pós-pandemia. “Os leitos de UTI não COVID da Santa Casa estão todos ocupados. A taxa de ocupação tem se mantido em 100%. Por isso, a criação desses novos leitos é um investimento na saúde em São Carlos. A ideia é de que eles sejam mantidos, mesmo depois da pandemia”, afirma o secretário.

 

 

UTI PEDIÁTRICA COVID

A nova UTI Pediátrica e Neonatal COVID, a primeira Ala do SUS exclusiva para atendimento a bebês e crianças com suspeita ou diagnosticadas com COVID -19 de São Carlos, também começa a funcionar na segunda-feira (3/8).

Para montagem dessa nova ala, a Santa Casa também reestruturou o atendimento de terapia intensiva infantil.

A UTI Neonatal Geral foi remanejada para um novo espaço e continua com 5 leitos. A UTI Pediátrica Geral foi montada no espaço onde ficava a UTI Neonatal e permanece com 5 leitos. E a ALA COVID Infantil foi montada onde antes ficava a UTI Pediátrica Geral, com 3 leitos COVID para crianças e outros 3 leitos COVID para bebês.

“Resolvemos também criar leitos para bebês, porque temos atendido gestantes com diagnóstico de COVID-19. Nas duas últimas semanas, tivemos que fazer o parto e os dois bebês prematuros ficaram na UTI Neonatal”, explica o infectologista Roberto Muniz Junior, coordenador das UTIs Respiratórias da Santa Casa.

 

SERVIÇO:

REESTRUTURAÇÃO DO ATENDIMENTO NA SANTA CASA

 

PRONTO-ATENDIMENTO

(Antigo Centro de Campanha)

Rua Paulino Botelho de Abreu Sampaio, 535 (ao lado da Portaria 2)

 

PRONTO-SOCORRO

(Antigo SMU)

Entrada somente permitida para ambulâncias autorizadas

 

ALA COVID INFANTIL

5 leitos pediátricos COVID

5 leitos neonatal COVID

As 50 máscaras faciais vão ajudar a garantir a proteção dos profissionais que atuam na linha de frente

 

SÃO CARLOS/SP - O Provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Júnior, e a Gerente de Operações da Santa Casa, Mariana Pelegrinotti, receberam a visita da Coordenadora do Programa Mesa Brasil do Sesc São Carlos, Veridiana Blanco de Molfetta e da Coordenadora de Comunicação do Sesc, Márcia Beltrami. Na ocasião, foram entregues 50 máscaras Face Shields.  A doação será destinada para os profissionais de saúde que estão na linha de frente do atendimento aos pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19.  

De acordo com a Coordenadora de Comunicação do Sesc São Carlos, Márcia Beltrami, essa é uma ação que conta com a participação de funcionários de diversas unidades do Sesc da capital que têm produzido protetores faciais a partir de uma linha de produção digital instalada no Sesc Avenida Paulista, utilizando impressoras 3D, plástico biodegradável e máquinas de corte, que fazem parte da infraestrutura do programa de Tecnologias e Artes. “Desde que começou a pandemia, temos buscado direcionar os esforços pra ajudar a comunidade em que estamos inseridos, seja com as doações ou com a contratação de profissionais locais para diversas ações programáticas. A Santa Casa é reconhecida pelo seu importante trabalho de atendimento a toda população. Os protetores faciais - Face Shields - são especificamente fabricados para atender os profissionais da saúde. É muito importante ajudar esses trabalhadores que estão na linha frente, atendendo a população e sendo decisivos nesse momento pelo qual todos nós estamos passando”, comenta Márcia.

Mesmo com as unidades fechadas para evitar propagação do novo Coronavírus, o Sesc mantém suas ações de doações normalmente. É o caso do Mesa Brasil, projeto que recolhe alimentos fora dos padrões de comercialização de várias empresas, mas em condições seguras para consumo e encaminham para as entidades. E a Santa Casa é uma das Instituições beneficiadas com essa doação. O hospital recebe aproximadamente 1 tonelada de alimentos por mês, entre salgados, leites, verduras, legumes e frutas.

O Provedor da Santa Casa conta que o Sesc já é um grande parceiro da Santa Casa. Ajuda diariamente a manter a qualidade das refeições do hospital.  E a doação das máscaras Face Shields vai oferecer, principalmente aos profissionais da linha de frente, a garantia de uma maior proteção. “A doação das máscaras contribui muito neste momento de dificuldade que o hospital enfrenta. Além disso, colabora para as finanças do hospital, já que representa um custo a menos no mês. Nossos profissionais estão se dedicando em meio a essa pandemia, e essas doações nos ajudam a garantir a proteção deles”.

SÃO CARLOS/SP - Já faz um bom tempo que os socorristas do SAMU sofrem com a falta de macas para atender os pacientes da Santa Casa, pois com essa falta, a maca que tem que ser usada é da Unidade de Resgate, o que faz com o que a equipe do SAMU tenha que esperar a maca ser liberada para então reposicionar o equipamento e atender a outras ocorrências.

O problema é que muitas vezes demora a liberar essas macas, as vezes chega até 50 minutos de espera por parte da equipe de resgate, impedindo que eles possam atender a outras ocorrências.

A Rádio Sanca questionou a Santa Casa do motivo dessa demora em “liberar” as macas, e a resposta foi a seguinte:

“O SMU conta com duas salas de emergência, com 9 leitos no total. Essas salas deveriam servir como atendimento intermediário até à internação na uti.

No entanto, a ocupação da uti geral tem se mantido em torno de 100%, ou seja, faltam leitos. Com isso, as duas salas do SMU acabam funcionando como unidade de terapia intensiva. O problema é que, dessa forma, como os leitos do pronto-socorro acabam sendo usados como leitos de uti, muitos atendimentos emergenciais são feitos em macas, que também estão em falta.

Além disso, muitos pacientes idosos e vítimas de fratura, acabam aguardando por leitos de enfermaria em macas.

Hoje o SMU conta com 9 macas. São necessárias pelo menos 5 macas a mais.

Resultado: quando o SAMU e o corpo de bombeiros vêm para o SMU, muitas vezes precisam esperar até 1 hora, para que a maca seja liberada.

A Santa Casa informa está prevista a aquisição de novas macas para adequação.”

A Rádio Santa também questionou sobre a Ambulância que foi cedida para a Santa Casa usar para o transporte de Recém-Nascidos e a resposta foi a seguinte:

“Quanto à ambulância doada pelo SAMU, a Santa Casa devolveu o veículo. Isso porque o transporte não tinha trava de segurança compatível com a maca adulto existente, nem adaptação para transporte de incubadora. O veículo também era usado e não tinha passado por revisão. Além disso, a santa casa precisaria investir em um motorista e em um profissional de enfermagem.”

Perguntas não ofende: E ai, Santa Casa, quando vai resolver esses problemas?

As doações vão ajudar nos cuidados com os pacientes e na proteção dos profissionais de saúde

SÃO CARLOS/SP - O Provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Júnior, e o tesoureiro do hospital, Luis Carlos Trevelin, receberam a visita dos integrantes do Lions Clube São Carlos Clima para a entrega de 1.500 máscaras cirúrgicas, 41 máscaras N95 e 5 termômetros digitais para auxiliar o hospital no combate à COVID-19.

A doação foi feita com recursos destinados pela Fundação Lions Clube Internacional, que presta um importante auxílio às causas humanitárias e promove trabalhos voltados às comunidades locais.

De acordo com a Presidente do Lions Clube São Carlos Clima, Regina Porto, a Fundação já destinou mais de 4 milhões para auxilio emergencial a COVID-19 no mundo inteiro. E em São Carlos, a Santa Casa foi a entidade contemplada com a doação. “A Fundação tem se mostrado muito ativa no combate à pandemia em muitos países. Já foram feitas outras doações de EPIs para diversas entidades”, explica Regina.

O integrante do Lions Clube São Carlos Clima e Tesoureiro da Santa Casa, Luis Carlos Trevelin, afirma que, com a doação das máscaras e dos termômetros, o hospital terá uma redução nos custos mensais. “Estamos felizes em contribuir com a proteção dos profissionais e pacientes. Além disso, essa doação é bastante importante, pois teremos um impacto bastante significativo na economia da Santa Casa”, comenta.  

Para o Provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Júnior, todas as contribuições e doações de EPIS têm sido essenciais para ajudar o hospital nesse momento de crise. “Toda contribuição significa muita para a Santa Casa, pois o hospital também foi afetado nas arrecadações que garantiam algumas despesas mensais. Por isso, precisamos do apoio da sociedade. A doação que o Lions Clube fez dos termômetros terá uma enorme utilidade. Vamos deixar um em cada portaria que recepciona os pacientes, para detectar os primeiros sintomas da COVID-19 e as máscaras vão auxiliar ainda mais na proteção dos colaboradores do hospital”, comenta o Provedor.

Hospital tem mais de 50 altas. Sete em cada 10 pacientes com a doença saem curados da Instituição

 

SÃO CARLOS/SP - “Muita gratidão por ter conseguido vencer a COVID-19 e por estar de volta para minha família”. Assim começa o relato de superação do paciente, Adenilson Franca Barboza, de 33 anos, que foi diagnosticado com COVID-19.

O motorista de Uber é o 50º paciente a receber alta da Santa Casa. Ele deu entrada no hospital no dia 12 de julho. Permaneceu internado por quatro dias, dois deles na UTI da ALA COVID.  E recebeu alta no dia 16 de julho.

Adenilson explica que os primeiros sintomas, febre alta, ausência de apetite e dores no corpo, começaram após o motorista ter feito uma viagem com a família para a casa de parentes em Sorocaba. Quando retornaram de viagem, a esposa começou a ter os primeiros sintomas, fez o exame e o resultado deu positivo para COVID-19. Foi quando eles souberam que todos os parentes com quem eles haviam tido contato, também já tinham tido a doença.

Ele conta que ficou isolado em casa junto com a esposa. Quase uma semana depois, os primeiros sinais começaram a aparecer. Quando passou a sentir dificuldade para respirar, procurou a Santa Casa. “É uma sensação horrível. Passaram muitas coisas pela minha cabeça, principalmente o medo de não ver mais minha esposa e meu filho”, conta emocionado.

De acordo com a médica infectologista Carolina Toniolo Zenatti, coordenadora do Serviço de Controle de Infecção relacionada à Assistência em Saúde (SCIRAS) da Santa Casa, foi muito importante ele ter feito o isolamento, mesmo sem ter tido o resultado da doença. “No caso dele não precisou de respirador, mas foi preciso fazer fisioterapia, usou oxigênio e tomou medicações de suporte. A iniciativa dele de se isolar, mesmo sem ter recebido o resultado, foi fundamental, pois evitou transmitir a doença para outras pessoas”.

A Santa Casa registra, do início da pandemia até agora, 77 casos confirmados. Destes, 10 (12,9%) pacientes permanecem internados, 15 (19,4%) faleceram por conta da doença e 52 (67,5%) receberam alta. Isso quer dizer que, praticamente 7 em cada 10 pacientes atendidos no hospital, saem curados da COVID-19.

Foi das mãos da Auxiliar de Limpeza, Janelma Santos da Silva, que o paciente recebeu o Certificado de Alta, uma homenagem da Santa Casa aos pacientes curados da COVID-19 que receberam tratamento no hospital. “É uma honra enorme entregar esse certificado para esse paciente. Temos um carinho muito grande por cada um que passa por aqui. Neste momento de pandemia, tivemos que redobrar os cuidados com a limpeza e a higienização ficou mais criteriosa. Tudo para que os pacientes e colaboradores estejam sempre protegidos. Me sinto orgulhosa de ajudar com o meu trabalho, pois faço com muito amor e carinho sempre pensando no bem do próximo”, conta Janelma, funcionária da Santa Casa há 7 meses.

Muito emocionado, o motorista recebeu a alta e agradeceu a todos os profissionais que cuidaram dele. “Essa doença me fez ver a vida de uma outra forma, a dar mais valor à minha família que é tudo pra mim. Se hoje estou curado e voltando pra casa, agradeço a Deus por me dar uma nova chance, e aos profissionais da Santa Casa, que são anjos de Deus e que estiveram ao meu lado o tempo todo”, comenta.

Os recursos arrecadados serão destinados para a compra de equipamentos para a Pediatria

 

SÃO CARLOS/SP - A dupla Pedro Vitor e Mariana preparou uma Live Sertaneja para esta quinta-feira, 16 de julho, às 20h, no Facebook dos músicos.

Os irmãos têm quase 16 anos de carreira. Incentivados pela família, cresceram ouvindo moda sertaneja e participando de rodas de viola dentro de casa.  A dupla já participou de vários concursos em rádios. Além de shows e participações junto com artistas consagrados do cenário sertanejo como Daniel, Leonardo, Chrystian & Ralf, Matogrosso & Mathias, entre outros. Para solidificar ainda mais o amor pela música, em 2017, a dupla gravou o primeiro DVD, intitulado "Nosso Sonho”.

Para ajudar a Santa Casa neste momento de pandemia, a dupla resolveu organizar uma Live e destinar todo o valor arrecado para a Pediatria.

“Decidimos desta vez prestigiar aqueles que são nosso futuro e que também são atendidos pela Santa Casa de São Carlos, a Ala Pediátrica. Devemos zelar pelo bom atendimento das nossas crianças. Prestigiem nossa Live e contribuam”, afirma Mariana.

“Essa Live será muito especial. Faremos com muito carinho e com pensamento positivo para que esse momento difícil passe logo. Esperamos que essa ajuda possa contribuir para o tratamento das crianças que precisam passar pela Pediatria”, comenta o músico Pedro Vitor.

De acordo com a Coordenadora de Enfermagem da Pediatria, Michela Pereira da Silva, o valor arrecadado na live vai ajudar a Pediatria na compra de equipamentos, para tornar o atendimento das crianças mais humanizado. Dentre os itens de maior urgência, estão a cadeira de rodas específica para crianças, o termômetro digital com infravermelho (que mede a temperatura em segundos sem ter contato direto com a pele), o oxímetro de pulso portátil (usado para medir a saturação de oxigênio no sangue e verificar os batimentos cardíacos), o esfigmomanômetro apropriado para aferir a pressão arterial e o estetoscópio (usado para ouvir os sons respiratórios e cardíacos). No total, o custo desses itens gira em torno de R$ 5.600,00. “Esses equipamentos na vão contribuir para oferecer uma melhor assistência às crianças, proporcionando qualidade e, principalmente, mais segurança do paciente”, explica a Coordenadora.

 

 

SERVIÇO:

PEDRO VITOR E MARIANA – LIVE EM PROL DA PEDIATRIA

DATA: 16 DE JULHO (HOJE)

HORÁRIO: 20H

ONDE: FACEBOOK PEDRO VITOR E MARIANA

COMO CONTRIBUIR: É SÓ USAR O QR CODE DISPONÍVEL NA PÁGINA DA DUPLA SERTANEJA

Foram coletadas cerca de 227.900 tampinhas plásticas para trocar por uma cadeira de rodas.

SÃO CARLOS/SP - O Diretor Técnico da Santa Casa e infectologista, Vitor Marim, recebeu a visita dos integrantes do Rotary Club São Carlos Clima e Interact do Rotary Club São Carlos.

Na oportunidade, foi entregue uma cadeira de rodas arrecadada através da campanha “Tampinha Solidária”. O projeto é uma parceria da Santa Casa com o Rotary Club São Carlos Clima e o Interact do Rotary Club São Carlos.

A Campanha, que teve início em fevereiro, já arrecadou três cadeiras de rodas para a Santa Casa.  Em junho, o hospital recebeu duas cadeiras que foram trocadas por 530.000 tampinhas plásticas. Desta vez, 227.900 tampinhas plásticas foram recolhidas, em um total de 430 quilos. As tampinhas foram separadas por cores e vendidas para o reciclador. Com o valor arrecadado, é feita a compra da cadeira. “Esse resultado é o fechamento de uma segunda fase desse projeto com a colaboração de todos os parceiros. Percebemos que a população está envolvida e a comunidade abraçou essa causa. Logo entregaremos mais cadeiras ao hospital. Esse é o objetivo do projeto, ajudar as pessoas necessitadas”, comenta o rotariano, Luiz Renato de Lourenço. 

A cadeira de rodas doada vai ser usada nos blocos das Enfermarias. No momento, a Santa Casa possui  17 cadeiras de rodas, mas para atender toda à demanda do hospital, o ideal seria ter pelo menos 23.

De acordo com o Presidente do Rotary Club de São Carlos Clima, Sebastião Vicente Canevarolo Júnior, a parceria da comunidade é fundamental para continuar o projeto. “Começamos com o projeto no Clube em função dos novos eventos que aconteceram e surgiu um interesse muito grande de todos. Tantos os colegas do clube, como os parceiros de diversos estabelecimentos colaboraram com o projeto.  O valor da cadeira de rodas exige um trabalho muito grande, são muitas pessoas envolvidas, e todos se sentem um pouco participante dessa atividade comunitária e humanitária”, explica.

Para o Diretor Técnico da Santa Casa, Vitor Marim, esse apoio do Rotary Club, que já é um grande parceiro da Santa Casa, é muito importante. “Mais uma vez, o Rotary Club mostra-se parceiro do hospital trazendo uma enorme contribuição para os pacientes atendidos na Santa Casa. Essa cadeira vai fazer bastante diferença na assistência que prestamos”, afirma o diretor técnico.

A consultora do Setor de Captação de Recursos da Santa Casa, Angela Oioli, ressalta que o projeto continua até o fim do ano. “O recebimento dessa terceira cadeira dentro da Campanha Tampinha Solidária é a prova que estamos no caminho certo. Temos o apoio da população da cidade e, principalmente, dos funcionários da Santa Casa, que não medem esforços para arrecadar as tampinhas. Além disso, estamos protegendo o planeta e transformando tampinhas em novas peças de plástico. Tínhamos como meta três cadeiras, mas com o apoio de todos, vamos conseguir mais. Conto com a colaboração de toda população para ajudar a nossa Santa Casa”, comenta.

Na ocasião, também foram entregues duas cadeiras de rodas para a Rede Feminina de Combate ao Câncer de São Carlos.

Podem ser doadas tampinhas plásticas de água, refrigerante, leite, maionese, achocolatados, remédios, creme dental, shampoo, condicionador, amaciante, sabão em pó e líquido, café, catchup, detergente, requeijão, leite, potes de sorvetes, dentre outros similares. O importante é que as tampas estejam limpas e sem nenhum rótulo de papel.

A entrega das tampinhas pode ser feita na Portaria do Estacionamento da Santa Casa (Portaria 5), que fica na Rua Maestro João Seppe, s/nº.

 

SERVIÇO:

CAMPANHA TAMPINHA SOLIDÁRIA

LOCAL DE ENTREGA – PORTARIA 5 DA SANTA CASA (PORTARIA DO ESTACIONAMENTO – RUA MAESTRO JOÃO SEPPE, S/N)

O QUE DOAR: QUALQUER TAMPINHA PLÁSTICA, LIMPA E SEM RÓTULOS

O objetivo da nova ferramenta semanal é dar destaque para os pacientes, diagnosticados com COVID-19, que receberam tratamento e foram curados

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa lança, nesta terça-feira (14), o Boletim da Vida, um novo informativo para divulgar a quantidade de pacientes diagnosticados com COVID-19 e que foram curados depois de receber atendimento no hospital.

No Boletim da Vida, vão constar dados como número de pacientes atendidos com COVID-19 pelo hospital (70), quantos deles foram curados (47), quantos ainda permanecem internados (8), quantos aguardam pelo resultado de exames (4) e o número de óbitos (15).

“Graças ao esforço de toda a equipe da Santa Casa, o hospital tem tido bastante sucesso no tratamento dos pacientes. Até agora, nós atendemos 70 pacientes diagnosticados com a doença. 47 deles receberam tratamento e foram curados, o que representa 67%. Quer dizer, que praticamente 7 em cada 10 pacientes com COVID-19 que entram no hospital, recebem alta. Por isso, decidimos criar o Boletim da Vida, para valorizar a vida desses pacientes curados. Isso, claro, sem deixar de fornecer as outras informações necessárias”, explica a infectologista Carolina Toniolo Zenatti, coordenadora do Serviço de Controle de Infecção relacionada à Assistência em Saúde (SCIRAS) da Santa Casa.

O Boletim da Vida vai ser divulgado toda terça-feira no site e nas redes sociais da Santa Casa e também em faixas e banners no hospital.

SÃO CARLOS/SP - A Campanha de Doação da Santa Casa completou 3 meses. Durante este período (23/3 a 30/6), o hospital arrecadou R$ 313.219,24. E com as doações de insumos, EPIs, alimentos e outros itens por empresas e voluntários, a Instituição deixou de gastar R$ 845.473,44.

Muitas dessas contribuições têm vindo por meio das lives. O proprietário da Canto Quieto Cutelaria Artesanal, Flávio Mesquita, que trabalha com a fabricação de facas artesanais, promoveu uma dessas ações virtuais. Ele decidiu rifar uma faca de churrasco e, com a venda das rifas, conseguiu angariar um valor de R$ 2.500 para o hospital. “Já tenho o hábito de doar mensalmente um valor ao hospital. Diante dessa situação que estamos vivendo, resolvi fazer a rifa. Pedi a ajuda de alguns amigos e, rapidamente, conseguimos vender 100 números de R$ 25,00 cada, e conseguimos arrecadar um valor significativo”, afirma. Mesquita ainda ressalta que a Live foi acompanhada pela Consultora do Setor de Captação de Recursos da Santa Casa, Angela Oioli, que falou um pouco sobre quais são as necessidades da Santa Casa neste momento de pandemia e como o valor será investido. “Espero ter contribuído, não só com o dinheiro, mas também com a sensibilização de mais pessoas a se tornarem contribuintes”, declara. O recurso arrecadado já foi usado para a compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) como jalecos, luvas, toucas e máscaras N-95 para os profissionais.

Preocupado com a situação das entidades que necessitam de ajuda nesse momento de pandemia, o Professor da Unesp, Weber Adad Ricci, também organizou uma Live e pediu, em troca, que os internautas fizessem doações à Santa Casa. “Me senti muito tocado pelo fato de que havia uma deficiência de algumas instituições nesse momento tão difícil de pandemia e resolvi ajudar de alguma forma. Durante a live, eu ofereci, durante 3 horas, uma aula com os meus conhecimentos em Odontologia e pedi para quem estava assistindo, que contribuísse com um valor ou com alguma doação. Fui surpreendido pela Destilaria Meneghetti de Brotas que, por intermédio de um dos dentistas que estava assistindo à aula, resolveu doar 1000 litros do álcool líquido 70%. É muito gratificante poder ajudar de alguma maneira”, conta o professor. 

A dupla Zé Renato e Raphael também ajudou a Santa Casa por meio de uma Live Sertaneja que aconteceu no dia 18 de junho. Durante a apresentação virtual foi possível arrecadar um valor de R$ 350,00. A doação será investida na compra de materiais descartáveis como aventais e luvas para ajudar na proteção dos profissionais de saúde. “A gente vem acompanhando tantos artistas fazendo Lives durante essa pandemia e decidimos também ajudar. Escolhemos a Santa Casa por ser um hospital de referência em São Carlos”, explica o músico Raphael.

“Tudo o que fizemos foi de coração para ajudar a Santa Casa. Qualquer ajuda neste momento é importante”, ressalta o médico obstetra, plantonista da Maternidade da Santa Casa e organizador da Live, Vinicius Reis Machado Costa.

 

DOAÇÕES DE ALIMENTOS E PRODUTOS DE HIGIENE

Além das ações virtuais, a Santa Casa vem recebendo diversas doações de alimentos e produtos de higiene. A empresa de tecnologia Liber Capital doou mais de 20 quilos de presunto e muçarela, 3 pacotes de rosquinhas de chocolate, 6 pacotes de bolacha água e sal e 1 pacote de açúcar. “Nossa empresa consegue funcionar com todos colaboradores em home office, mas reconhecemos que muitas pessoas não têm a mesma sorte. Fizemos a doação para ajudar, de alguma forma, quem está na linha de frente no combate à pandemia, já que esses profissionais correm risco enquanto prestam serviços essenciais para todos nós”, ressalta o Diretor Executivo, Victor Morandini Stabile.

O SESC São Carlos, que já é um parceiro tradicional da Santa Casa, tem ajudado diariamente com doações para as refeições que são servidas no hospital. Por meio do projeto Mesa Brasil (que recolhe alimentos fora dos padrões de comercialização de várias empresas, mas em condições seguras para consumo e encaminham para as entidades), a Santa Casa recebeu doações de 540 caixas de leite de amêndoa, 108 litros de leite desnatado, pão de mandioca, salgados, frutas, verduras e legumes. Além da alimentação, o Mesa Brasil doou 600 unidades de álcool em gel 70%, 400 unidades de álcool líquido 70% e 24 unidades de água sanitária que vão ajudar na higiene do hospital.

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