SÃO CARLOS/SP - O Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio) e o Sindicato dos Empregados do Comércio de São Carlos e Região (Sincomerciários) autorizaram a abertura do comércio de São Carlos e Ibaté, SP, no Feriado Nacional de 12 de Outubro (sábado), Nossa Senhora Aparecida e Dia das Crianças, das 9h às 13h. No sábado (05/10), as lojas abrem das 9h às 17h.
Além desse feriado, as lojas de São Carlos e Ibaté já estão autorizadas a funcionar no feriado de 15 de novembro de 2024 (sexta-feira), Proclamação da República, também das 9h às 13h.
O comércio das duas cidades ainda terá o horário estendido, até às 22h, para a Black Friday (29 de novembro).
CRESCIMENTO - Estimativas da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com divulgação do Sincomercio São Carlos, mostram que o faturamento dos segmentos varejistas mais impactados pelo Dia das Crianças deve chegar a R$ 46,6 bilhões em outubro, um incremento de R$ 1,48 bilhão (ou alta de 3,3%) em comparação ao mesmo período do ano passado. Na visão da Entidade, apesar de moderado, esse crescimento reflete um cenário econômico estável em que o consumo se mantém em alta.
Dentre os quatro segmentos mais impactados pela data no Estado de São Paulo, a previsão é que as atividades de farmácias e perfumarias liderem a alta nas vendas, com um aumento de 6,7% — que, em números absolutos, representa R$ 665,5 milhões a mais em comparação a outubro de 2023. Essa expansão sugere que a procura por cosméticos e perfumaria pode estar relacionada a presentes.
Outro destaque é o do grupo de vestuário, tecidos e calçados, que deve registrar alta de 3% nas vendas, gerando R$ 224,2 milhões a mais em relação a 2023. Em outras atividades — que inclui as lojas de brinquedos —, a expectativa é de elevação de 2,5%, um crescimento de R$ 529,2 milhões no faturamento. O segmento de eletrodomésticos, eletrônicos e linha branca deve apresentar um desempenho mais tímido (0,9%), resultando em R$ 61 milhões a mais nas vendas.
Pesquisa realizada na UFSCar, com parceria internacional, acompanhou mais de 4,7 mil pessoas durante 12 anos
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de pós-doutorado, realizada recentemente no Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), apontou que a combinação de dor moderada a intensa nas articulações e sintomas depressivos é um fator de risco para o declínio da memória e da cognição global em pessoas com mais de 50 anos de idade. O estudo foi conduzido por Patrícia Silva Tofani, docente da Universidade Federal de Sergipe (UFS), sob orientação de Tiago da Silva Alexandre, docente do DGero, em parceria com o Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da University College London (UCL).
O estudo utilizou dados do English Longitudinal Study of Ageing (Estudo ELSA), que faz parte do International Collaboration of Longitudinal Studies of Ageing (InterCoLAgeing), um consórcio internacional de estudos longitudinais sobre envelhecimento, coordenado pelo professor Tiago Alexandre. A equipe, composta por pesquisadores brasileiros e da University College London, acompanhou 4.718 participantes com mais de 50 anos de idade durante 12 anos.
Embora estudos anteriores já tenham explorado os efeitos isolados da dor ou da depressão sobre a cognição, esse foi o primeiro estudo a verificar que a coexistência da dor moderada ou intensa nas articulações e sintomas depressivos é um fator de risco para o declínio da memória e da cognição global (conjunto de processos mentais que reúne, entre outras funções, a memória e a função executiva).
Pesquisa
No início do estudo, os 4.718 participantes com mais de 50 anos de idade tiveram a presença ou ausência de dor nas articulações avaliada pelo autorrelato. Entre aqueles que relataram dor, a intensidade da mesma foi classificada como leve, moderada ou intensa através de uma escala que variava de zero a dez. As pessoas que apresentavam a pontuação da intensidade da dor de um a três foram consideradas como tendo dor leve, enquanto os que apresentavam pontuação de intensidade maior ou igual a quatro foram considerados como tendo dor moderada ou intensa. Já a presença de sintomas depressivos foi avaliada através de uma escala padronizada e amplamente utilizada mundialmente que variava de zero a oito, sendo que aqueles que apresentavam pontuação maior ou igual a quatro apresentavam sintomas depressivos. Por fim, o desempenho da cognição global foi avaliado pela combinação do desempenho nos testes de memória imediata e tardia e de função executiva. A avaliação da memória foi realizada pela repetição dos participantes de uma lista de palavras imediatamente após a leitura das mesmas pelo entrevistador, bem como depois de dois minutos da primeira repetição. A pontuação variava de zero a vinte e quanto maior a pontuação, melhor era o desempenho da memória. A função executiva, conhecida pela função do cérebro responsável pelo planejamento de tarefas, foi avaliada através da nomeação do maior número possível de nomes de animais em um minuto.
Com base no estado de dor e de sintomas depressivos, os pesquisadores dividiram os participantes em seis grupos: sem dor e sem sintomas depressivos; somente com dor leve; somente com dor moderada ou intensa; somente com sintomas depressivos; com dor leve e com sintomas depressivos; e com dor moderada ou intensa e com sintomas depressivos. Durante 12 anos, de quatro em quatro anos, esses seis grupos repetiram os testes da memória e da função executiva, sendo possível também obter os resultados de cada participante quanto ao desempenho da cognição global.
Levantamentos
Os resultados da pesquisa demonstraram que as pessoas com a combinação de dor moderada ou intensa e sintomas depressivos tinham um declínio da memória e da cognição global mais rápido ao longo dos doze anos de acompanhamento do que aqueles que não apresentavam dor e nem sintomas depressivos. "Surpreendentemente, só ter dor ou só apresentar sintomas depressivos não acelerou o declínio da memória e da cognição global", relatam os pesquisadores.
Segundo os autores, esses achados podem ser explicados pelo fato de que tanto a dor quanto os sintomas depressivos compartilham as mesmas áreas do cérebro que são responsáveis pelo processamento da cognição, ou seja, pela nossa capacidade de pensar, lembrar e processar informações. Dessa forma, quando a dor moderada ou intensa e os sintomas depressivos estão presentes simultaneamente, as áreas cerebrais ficam sobrecarregadas com essas duas demandas e isso gera uma espécie de "congestionamento" mental, que pode dificultar o armazenamento de memórias e reduzindo a eficiência no processamento de informações cognitivas. "O cérebro, nessa situação, passa a direcionar seus recursos para lidar com a dor e com os sintomas depressivos, deixando menos capacidade para realizar as funções cognitivas", explicam.
Além disso, a combinação de dor e sintomas depressivos pode provocar alterações mais profundas e duradouras no cérebro. Por exemplo, a sobrecarga cerebral gerada por essas condições afeta áreas importantes responsáveis pela cognição, como a substância cinzenta, o córtex insular e o hipocampo, além de desregular o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, piorando ainda mais a função cognitiva. "Dessa forma, tais mudanças estruturais potencializam o declínio cognitivo, o que significa que, ao longo do tempo, pessoas com dor crônica e sintomas depressivos podem ter suas capacidades cognitivas deterioradas mais rapidamente", complementa Tiago Alexandre.
Portanto, a dor e os sintomas depressivos não são apenas situações isoladas e, quando combinadas, geram um ciclo vicioso que acelera o envelhecimento cerebral, impactando diretamente o funcionamento cognitivo. Sendo assim, "tratar tanto a dor quanto os sintomas depressivos de maneira conjunta, especialmente em adultos mais velhos, pode ajudar a proteger o cérebro e retardar o declínio cognitivo, melhorando a qualidade de vida dessas pessoas", aponta Patricia Tofani.
Por fim, os pesquisadores destacam que o principal resultado do estudo indica que "como a dor e os sintomas depressivos são condições modificáveis, seu monitoramento e tratamento são essenciais para preservar a saúde cognitiva em pessoas com idade maior ou igual a 50 anos", concluem.
O estudo completo foi publicado na Aging & Mental Health e pode ser acessado através do link https://bit.ly/3TGsDnC.
SÃO CARLOS/SP - Na segunda-feira, 30 de setembro de 2024, a PM deteve 3 suspeitos por envolvimento em um roubo de carga ocorrido na Rua Antônio Luiz Zanquim, no bairro Cidade Aracy, em São Carlos.
O crime aconteceu quando um entregador do Mercado Livre foi abordado por três homens armados com facas, e roubaram um veículo Montana utilizado para as entregas, além da carga que estava transportando.
A Polícia Militar foi acionada e iniciou imediatamente um patrulhamento na região. O veículo roubado foi encontrado pouco tempo depois, estacionado em uma via pública no bairro Planalto Verde, embora sem a carga.
Durante a operação, os policiais receberam a informação de que o rastreador de um celular roubado estava ativo e indicava uma localização próxima ao carro. Com essa pista, os Militares intensificou a varredura e conseguiu prender três suspeitos, sendo um menor de idade e dois adultos, de 28 e 19 anos, que confessaram o crime.
Todo a carga roubada e o veículo foi recuperado e devolvido à vítima. Os suspeitos foram encaminhados à Central de Polícia Judiciária de São Carlos. O menor de idade foi levado à Fundação Casa de Araraquara, enquanto os dois adultos foram recolhidos ao Centro de Triagem de São Carlos.
SÃO CARLOS/SP - A atleta Adrielle Dourado brilhou no Circuito Paulista Open, competição realizada sábado, 28, em Presidente Prudente. Representando a ASA/ADN São Carlos, ela sagrou-se campeã nos 5 mil metros rasos.
De acordo com o coordenador e técnico da equipe, Altair Maradona Pereira, Adrielle é uma das principais atletas de fundo da equipe. Ele lamentou apenas que a equipe só teve uma atleta por ainda não ter transporte para os demais atletas irem nas competições. “É uma situação que tem que ser resolvida o mais rápido possível. Temos outras competições importantes e ainda não sabemos se vamos conseguir ir”, lamentou.
Por outro lado, Adrielle comemorou a conquista, salientando que estava em um dia inspirado. “Participar do último Circuito Open, realizado no último sábado em Presidente Prudente, foi uma experiência incrível.
Considero essa uma das melhores etapas do circuito, tanto pela organização quanto pela competitividade. Corri os 5000 metros com o objetivo principal de alcançar o índice para os Jogos Abertos, e ser campeã da prova foi uma consequência muito gratificante. Embora a logística nem sempre seja fácil, já que a equipe nem sempre consegue garantir o transporte, faço questão de participar das competições organizadas pela Federação Paulista de Atletismo sempre que posso. Estar nessas provas é um privilégio, pois sei que muitos atletas não têm essa oportunidade. Além disso, a experiência adquirida e os resultados alcançados entram para os rankings brasileiros e mundiais, abrindo portas para competir entre a elite das Corridas de Rua”, disse a corredora.
SÃO CARLOS/SP - AVS/Smec e Golden Team, de Américo Brasiliense, realizaram um disputado jogo pela fase de classificação da 9ª Copa AVS/Smec na manhã deste domingo, 29, no ginásio municipal de esportes José Eduardo Gregoracci, no Jardim Santa Felícia.
As equipes jogaram durante 1h50, em um encontro marcado por muita adrenalina e disputa. A AVS/Smec levou a melhor e venceu por 3 sets a 1, parciais de 25/22, 25/23, 22/25 e 25/19. A levantadora Bárbara foi a MVP da partida.
Com o resultado, a AVS/Smec disparou na tabela e foi a 31 pontos, contra 20 do Golden Team que permaneceu em quarto lugar.
Deu sub21
No Santa Felícia aconteceu jornada dupla e a equipe sub21 da AVS/Smec esteve em ação e em 1h08 conquistou mais uma vitória ao fazer 3 sets a 0 no Alpha, parciais de 25/12, 25/14 e 25/17. A ponta Giovana foi a MVP do jogo.
Com o resultado, o time sub21 permaneceu em 9º lugar e foi a 10 pontos. Já o Alpha permanece sem vencer.
Os jogos tiveram a arbitragem de Demerval Mascarin e Alessandra Borges. Apontador: Narciso Borges.
Equipes
AVS/Smec: Thassi, Patrícia, Maju, Jezinha, Jeniffer, Karine, Bárbara, Dani, Maria, Luciana, Mônica, Juliana e Cássia. Técnica: Sandra.
Golden Team: Camila, Giovana, Carol, Denise, Ellen, Patrícia, Greyce, Dani, Josiane, Luana, Mônica, Marli e Tati. Técnico: Balu.
AVS/Smec sub21: Iolanda, Giovana G., Bia, Lara, Gabi, Ana Júlia, Isabela, Sophia, Pietra, Giovana C., Julia, Línia, Bruna e Laura. Técnica: Sandra.
Alpha: Juliana, Fernanda, Jaque, Gislaine, Camila, Dani, Maria, Fábia, Sandra, Maria T. Técnica: Karine.
Dois jogos
Duas partidas estão previstas pela fase de classificação da Copa AVS/Smec. Ambas pela fase de classificação e no ginásio municipal de esportes José Eduardo Gregoracci, no Jardim Santa Felícia.
Na terça-feira, 1, a partir das 20h, a equipe sub21 da AVS/Smec pega o Caaso e na quinta-feira, 3, com início às 20h30, o jogo que vale a liderança do torneio: o time adulto da AVS/Smec terá pela frente o Fênix/LBR Sports.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME), por meio do Departamento de Formação Continuada Docente e Profissional (DFCDP/CeFPE) e Coordenação Pedagógica, está realizando até essa terça-feira (01/10), 3ª Parada Pedagógica do ano letivo de 2024, um momento de formação continuada para todos os profissionais que atuam na Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino.
A Parada Pedagógica faz parte do calendário escolar e tem como objetivo a valorização, reconhecimento e formação continuada dos docentes e demais profissionais da Educação, como serventes de merendeiras, agentes educacionais, auxiliares administrativos, professores de educação física e os professores da Educação Infantil que estarão fazendo a formação do Programa de Leitura e Escrita na Educação Infantil (LEEI) que acontece desde o início do ano em horário de trabalho.
O evento foi dividido em grupos, de acordo com sua área de atuação. Os professores da Educação Infantil, educadores de creche e coordenadores, receberão a formação do LEEI nesta terça (01/09), das 7h às 11h, nos Centro Municipais de Educação Infantil (CEMEI’s) polos.
Os agentes educacionais e auxiliares administrativos dos CEMEI’s e EMEB’s receberam a Formação: Treinamento Saúde Mental no Contexto Contemporâneo nesta segunda (30/09), no Paço Municipal.
Já os professores da Educação Infantil e recreação receberam a formação Oficina com teoria e prática sobre o Frevo no CEMEI Dom Ruy Serra. A formação Oficina com teoria e prática sobre o Maracatu acontece nesta terça (01/10), das 8h às 11h, no CEMEI Dom Ruy Serra, localizado na rua Marechal Deodoro, nº 3795, na Vila Faria.
As serventes de merendeira, merendeiro e auxiliares de cozinha, intérpretes de libras e instrutor surdo, receberam a formação Lei Lucas: A Palavra de Ordem é Prevenção com o palestrante Rafael Jesus no salão de eventos do SINDSPAM.
Para a secretária municipal de Educação, Paula Knoff, a Parada Pedagógica é uma conquista da Educação Municipal de São Carlos. “Realizada desde 2017 ela se constitui em um momento de ricos espaços de aprendizagem, trocas e compartilhamento de saberes. Nesta edição, os profissionais da educação foram divididos em diferentes grupos, para diferentes formações em diversos locais da cidade, desenvolvendo atividades sobre temas como Saúde Mental, Lei Lucas, Leitura e Escrita na Educação Infantil e oficinas de frevo e maracatu”, disse.
Vale lembrar que o Programa Leitura e Escrita na Educação Infantil (LEEI), para os professores de Educação Infantil das fases 3, 4, 5 e 6 tem por objetivo ofertar formação continuada a profissionais da educação infantil com foco na oralidade, leitura e escrita, de maneira a apoiar teórica e metodologicamente docentes para que desenvolvam práticas educativas capazes de ampliar as experiências das crianças, respeitando as especificidades da primeira infância.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (SMAA), adquiri semanalmente 9,5 toneladas de gêneros alimentícios hortifruti da agricultura familiar, contribuindo com o fortalecimento desse setor, com a geração de emprego, renda e também a fixação do homem no campo.
Em 2024 foram repassados R$ 2.150.000,00 para a agricultura familiar, sendo R$ 1.300.000,00 pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e R$ 850.000,00 pelo Programa Municipal de Agricultura de Interesse Social (PMAIS).
Os produtos adquiridos dos pequenos agricultores são usados para o fornecimento de alimentação de qualidade. Para atender os 16 mil alunos da rede municipal de ensino são repassadas 6,5 toneladas de hortifruti por semana e para atender os Restaurantes Populares e as entidades assistenciais são repassadas mais 3,0 toneladas de frutas, legumes e verduras semanalmente.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública. O governo federal repassa, a estados, municípios e escolas federais, valores financeiros de caráter suplementar para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino. No mínimo 30% desses recursos devem ser utilizados na aquisição de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar.
Já o PMAIS é gerido pela Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento e tem como objetivo a compra de alimentos produzidos pela agricultura familiar, com dispensa de licitação, e doação destes alimentos às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. O orçamento do PMAIS é composto por recursos próprios do município.
Neste momento São Carlos possui 70 agricultores familiares cadastrados (individuais e conveniados) que fornecem hortifruti semanalmente para a Prefeitura. Os produtos são descarregados no Banco de Alimentos, que é responsável não só pelo processamento, como também pela entrega dos alimentos nas escolas, na cozinha industrial das 4 unidades dos restaurantes populares e nas entidades. A SMAA possui dois caminhões baú refrigerados, com capacidade de 4.000 kg cada um, além de duas vans, para o transporte desses gêneros alimentícios.
Temáticas tratam sobre essa nova era, vida e morte de espécies, consequências para o meio ambiente, dentre outras reflexões
SÃO CARLOS/SP - Você sabe o que significa Antropoceno? Já refletiu sobre as possíveis consequências das ações humanas no planeta? Essas e outras questões serão debatidas durante as mesas "De que falamos quando falamos de Antropoceno" e "Biodiversidade, morte e vida das espécies", que integram a programação do evento "Diálogos Avançados 2024", promovido pela parceria entre o Instituto de Estudos Avançados e Estratégicos (IEAE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o Polo São Carlos do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP). Essas atividades acontecem no dia 16 de outubro, a partir das 14 horas, no Auditório do IEAE, na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. O evento é gratuito e as inscrições estão abertas a todo o público pelo site dialogos-avancados.org.
A mesa "De que falamos quando falamos de Antropoceno" será conduzida pelos professores José Eli da Veiga, professor sênior do IEA-USP, e Vera Alves Cepêda, docente do Departamento de Ciências Sociais da UFSCar, e abordará interpretações e debates em torno do conceito de Antropoceno, que tem se tornado central nas discussões sobre a influência humana no planeta. Em linhas gerais, o termo é usado por alguns cientistas para descrever o período mais recente na história do Planeta, designando uma nova época geológica caracterizada pelo impacto do homem na Terra. No entanto, há definições mais aprofundadas e nem todas as áreas do conhecimento concordam com a adoção do termo.
José Eli da Veiga explica que a pressão dos humanos sobre o conjunto dos ecossistemas da Terra aumentou com tremenda rapidez nos últimos 80 anos e o resultado mais óbvio é o aquecimento global, embora esteja bem longe de ser único. Esse acontecimento foi chamado pelos historiadores ambientais de "A Grande Aceleração". "Pesquisadores do nexo entre geosfera e biosfera pensam que ela deva ser entendida como o início de uma nova época da 'Escala do Tempo Geológico': depois da dezena de milênios de Holoceno, estaria sendo inaugurado o Antropoceno. A proposta foi muito bem acolhida pelos colegas das Humanidades, mas não pela comunidade dos geólogos", pontua o professor sênior do IEA-USP. Vera Cepêda indica que o Antropoceno é um termo "recente e decorre da crescente conscientização que foi se formando no último meio século quanto aos impactos da ação humana sobre a natureza e o risco de implosão das condições de sustentabilidade do planeta e da permanência da humanidade nele". A docente da UFSCar expressa que o Antropoceno é um termo ainda pouco conhecido, mas cresce rapidamente como tema imprescindível na agenda social.
A segunda mesa, "Biodiversidade, morte e vida das espécies", terá início às 16h15 e será apresentada por Hugo Sarmento, docente e pesquisador do Departamento de Hidrobiologia da UFSCar, e por Stelio Marras, professor e pesquisador em Antropologia do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP. Para Sarmento, o principal impacto da ação humana na biodiversidade está no uso do solo e a consequente destruição de habitats, mas ele elenca também as mudanças climáticas, a poluição, a extração de recursos naturais de forma não sustentável e a introdução de espécies exóticas invasoras. "As consequências para nós, humanos, são o comprometimento de determinados serviços ecossistêmicos, como a polinização, controle de pragas, purificação da água e regulação climática. A perda desses serviços pode comprometer a agricultura, abastecimento de água e saúde humana, mas também a segurança alimentar e, em última análise, afetar a estabilidade econômica e social", destaca.
Stelio Marras alerta para a importância de discernir os diferentes humanos. "Não são todos os humanos cujas atividades impactam negativamente a biodiversidade. É preciso, por exemplo, reconhecermos os serviços ecossistêmicos de povos da floresta na preservação de paisagens e biomas", destaca, complementando a necessidade das ciências naturais e humanas se figurarem no composto socioambiental que reoriente as ações e análises.
Diálogos Avançados
Esta primeira edição do evento ocorrerá entre os dias 15 e 17 de outubro, na UFSCar e na USP. Ao longo do três dias, os participantes explorarão temas como mudanças climáticas, perda de biodiversidade, crise dos recursos naturais e as desigualdades socioeconômicas exacerbadas pelo impacto humano. A atividade se configura como um espaço de troca de conhecimentos e experiências, promovendo a integração entre pesquisadores, estudantes e a sociedade em geral. O evento pretende ampliar a compreensão sobre como as ciências podem responder às crises contemporâneas, oferecendo uma plataforma para a construção coletiva de estratégias que possam guiar a humanidade em tempos de mudanças profundas.
A programação completa e o acesso às inscrições gratuitas estão no site https://dialogos-avancados.org
Evento contou com palestras, relatos emocionantes e destacou a solidariedade como ferramenta para salvar vidas pela doação de órgãos.
SÃO CARLOS/SP - Em comemoração ao Dia Nacional da Doação de Órgãos, que ocorreu na última sexta-feira (27), a Santa Casa de São Carlos, por meio da CIHDOTT (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante), organizou um evento voltado à conscientização sobre a importância da doação de órgãos.
A programação começou com a apresentação dos novos integrantes da CIHDOTT, conduzida pela enfermeira Flávia Serpa Marques, que destacou: “Cada vida salva por meio da doação de órgãos é fruto da empatia e do cuidado com o próximo. Nosso papel aqui é multiplicar essa mensagem de solidariedade.” Na sequência, o médico Dr. Bruno Brait ministrou uma aula expositiva sobre o processo de morte encefálica e a importância da doação de órgãos, elucidando questões cruciais para o aumento das doações.
O ponto alto do evento foi a Roda de Conversa Temática, com o relato emocionante de engenheira Nathalia Pomponio da Silva, mãe do Levi, um menino de dois anos que faleceu em março de 2024 e teve seus órgãos doados. A roda foi mediada pela psicóloga Marina Laila Salgado Zeitum, e ofereceu um espaço de reflexão sobre o impacto emocional e social da doação de órgãos.
O provedor da Santa Casa de São Carlos, Antonio Valério Morillas Junior, ressaltou: “A doação de órgãos é um gesto de amor que transforma tragédia em esperança. Estamos empenhados em ampliar essa conscientização e, com isso, salvar ainda mais vidas.”
O evento foi um marco importante na campanha de conscientização, reafirmando o compromisso da Santa Casa em promover a doação de órgãos, que transforma vidas todos os dias.
Programação especial segue nos próximos dias com atividades voltadas ao fortalecimento do cuidado integral e humanizado na Santa Casa
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos promoveu a palestra 'A Arte de Viver e Conviver', conduzida pelo palestrante Bruno Bolishark. O evento fez parte da programação da XIII Semana de Humanização, organizada pelo Centro Integrado de Humanização (CIH) da instituição, em alusão ao Setembro Amarelo, mês dedicado à valorização da vida e à conscientização sobre a importância do cuidado com a saúde mental.
A palestra, que atraiu grande público, foi um sucesso, contando com a presença do provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Junior; da coordenadora do grupo de voluntárias da Maternidade, Nilce Morillas; da coordenadora do grupo de voluntárias da Santa Casa, Mariângela Pucci; do presidente da Comissão Municipal de Saúde e vereador Lucão Fernandes; além de colaboradores da Santa Casa e membros da comunidade.
Bruno Bolishark destacou a importância de eventos como esse para fomentar o diálogo sobre saúde mental e promover um ambiente mais acolhedor e empático. “A humanização é um tema essencial, especialmente quando falamos de saúde mental. Vivemos tempos desafiadores, e é crucial que as pessoas se sintam apoiadas e valorizadas. Fico honrado em participar dessa iniciativa da Santa Casa, que reafirma seu compromisso com a vida e o bem-estar de todos”, afirmou o palestrante.
Juliana Tedesco, coordenadora do Centro Integrado de Humanização, ressaltou a relevância da palestra para a instituição e a comunidade. “A Semana de Humanização é um momento de reflexão e troca de experiências. A presença do Bruno trouxe uma abordagem inspiradora sobre como podemos, juntos, construir um ambiente mais humano e acolhedor. Ver a participação ativa de nossos colaboradores e da comunidade é um sinal de que estamos no caminho certo”, destacou Juliana.
O provedor da Santa Casa, também celebrou o sucesso do evento e agradeceu a participação de todos. “Promover ações que valorizam a vida e o cuidado com a saúde mental é uma prioridade para nós. A palestra do Bruno Bolishark reforça a nossa missão de humanizar o atendimento e criar uma rede de apoio para todos que passam por aqui. A presença expressiva de colaboradores, voluntários e da comunidade é prova do quanto essa causa é importante para todos nós”, finalizou Morillas Junior.
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.