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SÃO PAULO/SP - Calleri encerrou a temporada como um dos poucos grandes destaques do São Paulo no ano. Após somar ótimos números em sua primeira passagem, nesta segunda, não vem sendo diferente: até o momento, são 32 gols e 6 assistências nos 83 jogos em que disputou.

O argentino, inclusive, mesmo quando esteve no futebol europeu, nunca escondeu seu carinho pelo Tricolor, afirmando, várias vezes, que não jogaria em outro clube brasileiro.

Calleri entra na mira do Racing

Porém, isso não impede a procura por parte de outros clubes da América do Sul. Isso porque, segundo a TNT Sports, da Argentina, o Racing Club quer contar com o futebol do jogar para a disputa da próxima Libertadores.

A contratação seria um pedido especial do técnico da equipe, o ex-meio-campista Fernando Gago. Calleri atuou no futebol argentino por pouco tempo tendo, de 2012 a 2015, defendido as cores de All Boys e Boca Juniors.

E, ao que parece, o jogador também não deve voltar tão cedo pra lá. Jorge Nicola aponta que o São Paulo não trabalha com a possibilidade de vender o jogador neste momento.

 

 

Leandro Vieira / SOMOS FANÁTICOS BRASIL

SÃO PAULO/SP - O Internacional derrotou o São Paulo por 1 a 0, na noite desta terça-feira (8) no estádio do Morumbi, e se manteve firme na luta para assegurar a segunda posição do Campeonato Brasileiro, que já tem o Palmeiras como campeão antecipado.

Na partida que abriu a 37ª rodada da competição, o Colorado triunfou para alcançar 70 pontos, seis a mais do que o Fluminense (que pega o Goiás na quarta) e o Corinthians (que mede forças com o Coritiba na rodada). A luta pela segunda posição do Brasileiro é motivada pela premiação, que fica maior quanto melhor a colocação da equipe.

Já o Tricolor vê diminuírem muito as chances de obter uma vaga na próxima edição da Libertadores. Agora a equipe do técnico Rogério Ceni permanece com 51 pontos, na 9ª posição.

Em um jogo muito disputado, o Internacional garantiu a vitória aos 20 minutos do primeiro tempo, quando Maurício recebeu dentro da área, após boa troca de passes do Colorado, e bateu com liberdade para superar Felipe Alves.

As equipes voltam a entrar em campo no próximo domingo, quando o São Paulo visita o Goiás na Serrinha e o Internacional recebe o campeão Palmeiras no Beira Rio.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

Após quatro quedas consecutivas, Índice de Estoque cresce, segundo levantamento da FecomercioSP

 
SÃO PAULO/SP
- Apesar do cenário ainda incerto, a melhora do consumo das famílias e as quedas da inflação e do desemprego têm deixado os comerciantes da cidade de São Paulo mais otimistas em relação à conjuntura econômica. É o que constatou os indicadores da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
Os índices analisados no levantamento são referentes à confiança, à intenção de expandir os negócios e à situação dos estoques, em outubro. O estudo mostra, ainda, que as preocupações presentes entre os empresários quanto aos negócios diminuíram. Segundo informações da Federação, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) avançou 3,5%, passou de 118,3 pontos, em setembro, para 122,4 pontos, em outubro. Na comparação com o mesmo mês de 2021, o indicador subiu 7,5%.
 
Dentre as variáveis que compõem o indicador, a que avalia as condições atuais (ICAEC) foi a que registrou a maior alta, (7,4%), chegou a 106,1 pontos em outubro, ante os 98,7 pontos em setembro. Consequentemente, voltou para a área de otimismo do indicador. O IEEC, que mensura as expectativas futuras, avançou 3% (de 148,4 para 152,9 pontos). A variável que avalia o índice de investimentos (IIEC) foi a que apresentou variação mais tímida, subiu 0,5% – de 107,8 para 108,3 pontos. Na base de comparação anual, os três indicadores avançaram 17%, 3,1% e 5,5%, respectivamente.
 
A intenção dos comerciantes em expandir os negócios, avaliada pelo Índice de Expansão do Comércio (IEC), cresceu 3% e encerrou o mês com 122,4 pontos. Na comparação com outubro do ano passado, o indicador obteve alta de 8,6%. Por outro lado, o índice que mede as Expectativas para Contratação de Funcionários apresentou queda de 9,3%, atingiu122,3 pontos. Contudo, o Nível de Investimentos das Empresas avançou 24,1%, de 102,9 pontos, em setembro, para 127,7, em outubro. Na comparação interanual, ambos os quesitos registraram resultados assimétricos: 10,5% e 43,8%, respectivamente.
 
Nível de adequação de estoque cresce
A queda da inflação e o restabelecimento das cadeias de produção contribuíram para a melhora na adequação dos estoques em outubro. Após quatro quedas consecutivas, o Índice de Estoque (IE) voltou a subir, apresentou alta de 2,3% – de 111,6 pontos, no mês passado, para 114,2 pontos, neste mês. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o indicador subiu 1,8%.
 
A proporção dos empresários que consideram a situação dos estoques adequada apontou alta de 1,4% (de 55,4% para 56,85%). Os que declararam situação inadequada para cima do desejado (quando a percepção de vendas é pior do que previsto) sofreu queda de 4% (de 29,2% para 28,8%).
 
A porcentagem dos empresários que consideram os estoques inadequados para baixo do desejado (quando há necessidade de reposição) também teve queda de 0,8% (de 14,7% para 13,8%). Por fim, os empresários que relataram os estoques adequados segue acima do que os que alegaram inadequação: 56,4%, contra 42,6%, respectivamente.
 
Frente ao cenário de endividamento das famílias, recomenda-se cautela nas ações e decisões do setor empresarial do comércio. É importante evitar novas dívidas e manter o fluxo de caixa sob controle. E, para melhor aproveitar a sazonalidade da Black Friday, a orientação da FecomercioSP é que planos e estratégicas sejam traçados.
 
Notas metodológicas
ICEC
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla a percepção do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que, por sua vez, pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, contudo sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.
 
IEC
O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar desta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana.
 
IE
O Índice de Estoque (IE) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011 com dados de cerca de 600 empresários do comércio no município de São Paulo. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar a percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques: “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo). Como nos dois índices anteriores, a pesquisa se concentra no município de São Paulo, entretanto sendo a sua base amostral considera a região metropolitana.

SÃO PAULO/SP - No maior comércio popular de São Paulo, a região da 25 de março, os comerciantes dizem que as vendas de itens para a Copa do Mundo do Qatar ainda estão fracas, mas a expectativa é que aumentem nos próximos dias. A Copa de 2022 terá início no dia 20 de novembro.

Proprietário de uma loja especializada em artigos esportivos, João Abdala afirmou que não vê muita movimentação para a compra de artigos para o Mundial.

“A nossa expectativa é que as vendas comecem a engrenar a partir do final dessa semana, passando esse feriado, acredito que o assunto comece a ser um pouco mais falado, junto com a convocação [da seleção] na semana que vem. Esperamos que as pessoas voltem a comprar como compravam nas últimas Copas”, disse.

Para ele, as eleições podem ter atrasado as vendas. “Este ano está um pouco mais, vamos dizer, atrasado. Está muito próxima a Copa e ainda não teve tanta movimentação, provavelmente devido às eleições, mas agora, as eleições passando, a gente espera que as vendas se intensifiquem bastante”.

Com a proximidade do Mundial, Abdala vende, principalmente, bandeiras e camisas oficiais licenciadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que custam, em média, R$ 300.

“Esperamos vender cerca de 80% do que vendemos na última Copa, já é menor a expectativa, porque essa alocação do evento para o fim do ano mexeu com o que as pessoas já estavam acostumadas. Sendo realista, não vai ser tão bom quanto as últimas, mas vamos trabalhar muito para superar.”

O comerciante José Valdecir também espera que o fim das eleições alavanque as vendas.

“Acredito que agora vai chegar uma média de 80 a 90% a mais. A ‘política’ terminou, então, a gente espera que o comércio volte ao normal. Agora vai concentrar a retomada da venda da camisa do Brasil. Há uns dois meses, o pessoal tinha receio de comprar uma camisa amarela, agora está voltando. O povo tinha medo de vestir essas camisas, por causa do receio da política que estava ficando como fosse uma guerra. Espero que isso termine em paz, o povo quer trabalhar”.

Há um ano, depois de perder um outro negócio durante a pandemia, Valdecir montou uma loja especializada em camisas de times de futebol em uma galeria da 25 de março. As camisetas custam de R$ 45 a R$ 180.  “A gente espera que o comércio melhore, a gente está passando um momento muito difícil nesse pós-pandemia, agora que está engatando. Estamos esperando uma reagida para poder pagar as contas”.

Já Clodoaldo Mateus Santos de Souza, dono de um comércio informal na Ladeira Porto Geral, na região da 25 de Março, espera vender 90% a mais com os artigos da Copa, como camisas, bonés, faixas e até roupas para animais de estimação.  Souza vende camisetas a partir de R$ 30, sendo a mais cara R$ 90.

“Não estão ruins as vendas, mas também não está aquilo que a gente está acostumado na Copa dos anos anteriores. E também o público estava com esse negócio de amarelo é de um partido e, na realidade, nossas camisetas, as tradicionais verde e amarela, são as cores do nosso país.”

 

Prejuízo

Apesar do otimismo dos comerciantes ouvidos pela reportagem, o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Ulisses Ruiz de Gamboa, lembra que, o evento não costuma ser bom para o varejo. “A Copa do Mundo é um evento que, de maneira geral, é ruim para o varejo como um todo, pois, principalmente nos dias de jogos do Brasil, os estabelecimentos fecham no horário das partidas e reabrem após o fim do jogo.

Gamboa recordou que, na Copa de 2018, segundo um levantamento realizado pela Cielo, o comércio teve prejuízo de 25% no faturamento, durante a primeira fase do torneio. “Resultado similar também aconteceu na Copa de 2014, mesmo tendo sido realizada no Brasil, o que atraiu importante fluxo de turistas”.

Neste ano, o Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) estimou uma perda de faturamento de 50% a 70% para os estabelecimentos comerciais. “Evidentemente, setores do varejo como eletroeletrônicos, principalmente TVs, além dos artigos esportivos e bares/restaurantes poderão registrar elevação nas vendas, mas trata-se de fenômeno pontual”, destacou o economista.

Com a proximidade da Black Friday, data comercial com promoções e descontos, as vendas podem compensar os dias fechados, afirma Gamboa. “O fato de a Copa do Mundo começar a menos de uma semana da Black Friday deverá provocar uma antecipação das ofertas e promoções que seriam oferecidas para esses produtos, o que poderia reduzir as perdas do comércio”, finalizou.

 

 

Por Ludmilla Souza – Repórter da Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - O São Paulo arrancou uma vitória de 2 a 1 sobre o Atlético-GO, na noite desta quinta-feira (27) no estádio do Morumbi pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro, e se aproximou da zona de classificação à Copa Libertadores.

Com esta vitória o Tricolor alcançou os 50 pontos, na 8ª posição da classificação. Já para o Dragão o revés representou a permanência na zona do rebaixamento da competição, com 33 pontos na 17ª posição.

Contando com o faro de gol de Calleri, o São Paulo abriu o placar aos 21 minutos do primeiro tempo, quando Patrick avançou pela esquerda e cruzou para o argentino chegar batendo de primeira.

O Atlético-GO chegou a empatar aos 26 minutos da etapa final, com um golaço de Baralhas, mas o Tricolor garantiu o triunfo final já nos acréscimos do confronto com um chute da entrada da área do volante Luan.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

 

SÃO PAULO/SP - O calendário das principais provas para ingressar no ensino superior se aproxima e os jovens intensificam seus estudos. Aqueles que não conseguem pagar por um curso pré-vestibular procuram os cursinhos organizados pelos alunos da Universidade de São Paulo (USP). Um deles é o cursinho popular da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo - USP Leste (EACH-USP).  

Para quem vai tentar vaga na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a primeira fase do vestibular será daqui a 15 dias, em 6 de novembro. A primeira fase da Universidade Estadual Paulista (Unesp) ocorre dia 15 de novembro, USP), no dia 4 de dezembro. As provas da Fuvest, fundação de direito privado ligada à Universidade de São Paulo

Já quem vai prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem compromisso nos dias 13 e 20 de novembro. As notas do Enem dão acesso ao ensino superior em universidades públicas por meio do  Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e a bolsas  de estudo integrais e parciais em instituições privadas pelo Programa Universidade para Todos (ProUni).

Cursinho preparatório para o vestibular da Universidade de São Paulo - USP Leste.

Cursinho preparatório para o vestibular da Universidade de São Paulo - USP Leste. - Rovena Rosa/Agência Brasil

Curso popular

A estudante Evelyn Soares Dias de Souza, de 18 anos, está se preparando no Cursinho Popular EACH-USP. Ela conta que vai tentar uma das vagas para o curso de jornalismo da USP e também pelo Enem. 

No momento, Evelyn se dedica totalmente aos estudos e tenta corrigir a defasagem que sofreu nos dois últimos anos da pandemia. “O cursinho está me ajudando demais. Muitas coisas nas quais eu não conseguia prestar atenção em casa, aqui, no cursinho, temos os professores para ajudar, podemos tirar as dúvidas e, enfim, está funcionando muito bem para mim”. 

“Fui extremamente prejudicada porque tentar prestar atenção na aula foi difícil, e tem ainda a qualidade, porque, convenhamos, a escola pública, comparada com a escola particular, na pandemia, a qualidade foi muito mais prejudicada”, lamenta a estudante. Apesar disso, as expectativas dela são animadoras. “A minha expectativa é que eu faça bem a prova, e espero que  consiga entrar na USP para fazer o curso que eu tanto quero.” 

Evelyn é uma das estudantes do cursinho popular da USP Leste, um pré-vestibular 100% gratuito, sem qualquer mensalidade, taxa de inscrição ou custo de material. A entidade surgiu em 2015, pela iniciativa de estudantes do campus da universidade.

“Atendemos, gratuitamente, 120 alunos: 60 à tarde e 60 à noite. Nossa ligação com a USP vem do empréstimo da sala e da infraestrutura da universidade. Nossos professores e corpo administrativo são voluntários e não recebem nada para contribuir com o propósito”, informa a diretora geral do curso, Thayná Augusta Leandro Machado.

Colega de sala de Evelyn, o estudante Wendel Henrique Lima de Souza, de 21 anos, também vai prestar o Enem e a Fuvest, para fazer o curso de design. Ele está no cursinho popular desde o começo do ano. “Eu já tinha feito outro antes, mas comecei na metade do ano e não continuei até o final. E também trabalhei ano passado. Este ano eu tirei somente para estudar mesmo”.  

O estudante afirma que o cursinho dá uma ótima preparação. “É uma oportunidade muito legal de atender pessoas que não conseguem pagar um cursinho realmente, como eu. E os professores são muito bons, eles conseguem ajudar bastante os alunos que precisam, principalmente porque estudar em casa é muito difícil. Já fiz várias vezes o vestibular e este é o ano em que estou mais confiante e que está dando mais certo pra mim.”

O estudante Wendel Henrique Lima de Souza frequenta o cursinho preparatório para o vestibular da Universidade de São Paulo - USP Leste.

O estudante Wendel Henrique Lima de Souza frequenta o  Cursinho Popular EACH-USP - Rovena Rosa/Agência Brasil

Para a coordenadora do cursinho, os alunos deste ano percorreram bem o caminho de estudos. “Acredito que as turmas são sementes, sementes da volta ao presencial. Ainda que o resultado não chegue, só de pensar que os ajudamos a percorrer um pouco mais dessa estrada já me deixa feliz e satisfeita”. 

É o que está fazendo o estudante Rafael Santos da Silva, de 18 anos. Candidato ao curso de biomedicina na Fuvest, na Unicamp e no Enem, ele disse que vai fazer os exames, mas está se preparando mesmo é para o próximo ano. “Este ano não estou com muita expectativa, porque a nota de corte é muito alta, e é muita coisa para estudar em um ano só. Mas estou adquirindo uma base grande para me preparar mais para o ano que vem”. 

Ele também terminou o ensino médio em escola pública e acredita que o cursinho tem dado suporte na aprendizagem. “O cursinho foi uma ponte bem grande para mim, me deu uma base muito boa de tudo e um suporte que eu não tive por causa da pandemia. Além de estudar em escola pública, a pandemia dificultou muito a aprendizagem e, ainda, o vestibular, porque a escola pública não prepara tanto. Então foi bem difícil no ano passado.” 

A diretora do cursinho afirmou que os alunos recebem, no início do aluno, um reforço para compensar a defasagem. “No início do ano, temos um período de ciclo básico, onde tentamos repassar as disciplinas mais básicas e comuns. Porém, infelizmente, fica difícil, com o tempo que temos, restabelecer o aprendizado que deveria vir do ensino regular”.

Trabalho e estudo

O estudante Pedro Guilherme Araújo de Souza, de 18 anos, tem que conciliar os estudos com trabalho à noite. Ele é candidato a uma das vagas do vestibular de história da USP e também vai prestar o Enem. 

“Trabalho no período da noite, mas é um “bico” para poder custear minha passagem até aqui e algumas coisas do dia a dia. Dá para conciliar, porque trabalho em casa”. Ele também terminou o ensino médio em escola pública e tenta recuperar a aprendizagem. 

“Eu me senti muito prejudicado, foi uma época bem atípica. No segundo ano, eu já tinha interesse em me preparar para o vestibular, mas quando chegou a pandemia eu me desfoquei total disso. Foi uma época tentando cuidar de mim mesmo, foi bem difícil o estudo, porque eu senti que fui muito deixado de lado no ensino, por conta da escola não ter dado suporte e o centro de mídias era uma plataforma muito ruim. Mas na metade do 3º ano, eu decidi que ia estudar. Entrei em sites de cursinho pré-vestibular e fui estudando, mas neste ano estou estudando para valer”.   

A diretora do cursinho disse que entidade tem capacidade para atender 120 alunos. “Mas, no decorrer do ano, eles vão saindo por motivos diversos. Atualmente nosso número é menor. Desde o começo do ano houve desistência, porém, nosso nível de evasão no presencial é menor do que quando estávamos no modelo a distância”.

Ela afirma que algumas dificuldades levam à evasão dos estudantes. “Desmotivação dos alunos, problemas básicos de estrutura como dinheiro para passagem, para alimentos e para problemas de saúde mental”.

Apesar das dificuldades, Thainá afirma que o cursinho leva a uma boa taxa de aprovação dos alunos. “Juntos, nós aprovamos mais de 200 alunos em universidades públicas ou particulares com bolsa, nosso trabalho tem muitos impasses e muitas incertezas, mas juntos temos a missão de transformar em realidade o sonho de entrar na universidade!”.

Veja a lista dos cursinhos populares.

 

 

Por Ludmilla Souza - Repórter da Agência Brasil

Levantamento feito pela MGID que analisou artigos de sua base sobre as eleições para o governo paulista mostra que busca pelo tema dobrou com aproximação do segundo turno

 

SÃO PAULO/SP - Ao final do dia 30 de outubro os paulistas finalmente saberão quem governará o estado pelos próximos 4 anos, se será Fernando Haddad do Partido dos Trabalhadores ou Tarcísio Gomes de Freitas do Republicanos. Muitas são as incertezas nesta eleição particularmente polarizada, entretanto é quase uma unanimidade que quem vencer este segundo turno terá uma enorme tarefa pela frente.

Com 44,04 milhões de habitantes e 645 municípios, governar São Paulo, o estado mais rico e populoso do país, pode ser estratégico para um grupo político e também pode ser um palanque e tanto para o governante que deseja alçar voos maiores no futuro. Entretanto, o tamanho e a importância do estado cobram um peso alto, e, apesar da relevância no cenário político, São Paulo apresenta em uma mesma proporção questões bastante desafiadoras.

Devido ao tamanho e as diferentes características socioeconômicas de cada região do estado, muitas são as demandas e desejos dos que habitam São Paulo. Para o eleitor do estado, diversos setores precisam de atenção máxima do próximo governador, mas um deles, nos últimos tempos, tem ocupado um espaço maior: a segurança.

Conforme a base de dados da plataforma global de publicidade, MGID,  que usa ferramentas de IA de processamento de linguagem natural para identificar os principais assuntos dos artigos de portais cadastrados na plataforma, o termo “segurança” relacionado aos dois candidatos recebeu mais de 29 mil acessos apenas no último mês.  Já a "saúde" ocupou o segundo lugar em torno de 12 mil acessos. Com quase 11 mil acessos, a palavra “educação” foi o terceiro termo que mais gerou interesse.

Mesmo com a ida ao segundo turno e uma aparente crescente do debate político no país, um fenômeno curioso ocorreu entre os eleitores paulistas: o interesse da população sobre as propostas dos candidatos parece ter diminuído. Comparada aos meses anteriores, a busca por informações sobre candidatos mais que dobrou, porém caíram os acessos aos artigos que mencionam os assuntos relacionados a plataforma de governo de ambos. O tema educação, por exemplo, apresentou uma queda de quase 30% no interesse se comparado aos meses que antecederam o primeiro turno das eleições. Mesmo sendo o assunto de maior interesse, “segurança”, também apresentou queda de mais de 20% nos acessos. Somente o tema “saúde” gerou mais interesse à medida que o segundo turno se aproxima, dobrando buscas da população do estado.

SÃO PAULO/SP - Contando com o faro de gol do atacante argentino Calleri, que marcou duas vezes, o São Paulo superou o Coritiba por 3 a 1, na noite de quinta-feira (20) no estádio do Morumbi, em partida atrasada da 29ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.

Após este resultado, o Tricolor chega aos 44 pontos, na 10ª posição, assumindo de vez a possibilidade de lutar por uma vaga para a próxima edição da Taça Libertadores.

Jogando em casa, o São Paulo não demorou a abrir o marcador. Após boa trama pela ponta direita, Rodrigo Nestor bateu e a bola desviou em Calleri antes de entrar na meta defendida pelo goleiro Gabriel.

A equipe comandada pelo técnico Rogério Ceni ampliou aos 17 minutos da etapa final. Patrick fez bela jogada pela esquerda e cruzou na medida para Calleri marcar de cabeça. Nove minutos depois Luciano recebeu na área e, com muita liberdade, marcou o terceiro do Tricolor do Morumbi. Este foi o gol de número 50 do atacante pela equipe paulista.

Aos 38, o Coritiba ainda descontou com Matheus Cadorini, mas a vitória final foi mesmo do São Paulo, que volta a entrar em campo pelo Brasileiro no próximo domingo (23), pela 33ª rodada, para medir forças com o Juventude. No mesmo dia o Coxa pega o Internacional.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

GUARULHOS/SP - Luiza Possi está de volta e pronta para comemorar 20 anos de carreira que completou neste ano. Com um show em duas sessões, Luiza revisitará seu repertório antigo e gravará um DVD comemorativo por sua trajetória profissional. 

O primeiro álbum de estúdio de Luiza Possi, intitulado ‘Eu Sou Assim’, chegou às lojas em 2002, e desde então sucessos como ‘Além do Arco-íris’ (canção tema da novela Chocolate com Pimenta) ‘Ainda É Tudo Seu’, ‘Dias Iguais’ e ‘Tudo Certo’ estiveram entre as mais tocadas nas rádios de todo o país. Todos esses sucessos não faltarão no repertório do palco do Hotel Pullman, espaço escolhido para as apresentações.

Com duas décadas de experiência, a cantora procura estar atenta aos movimentos do mercado para se manter entre os principais artistas brasileiros. Pensando nisto, no último dia 29,Luiza iniciou sua nova era musical com o lançamento do single 'Agridoce' (assista aqui), em parceria com Lulu Santos. A faixa dançante abre caminho para o novo álbum da artista, previsto para 2023, e representa o momento atual que a carioca de 38 anos vive, mostrando seu lado mais pop.

Os ingressos disponíveis variam de R$ 90 a R$ 360 e podem ser adquiridos pelo site Let’sEvents: https://lets.events

Programação da 1ª sessão:

Acesso liberado ao hotel: 18h
Abertura com a Banda Top Times: 18h
Início Show: 19h

Programação da 2ª sessão:
Acesso liberado ao hotel: 21h
Abertura com a Banda Top Times: 21h
Início Show: 22h

BELO HORIZONTE/MG - O São Paulo conseguiu nesta quinta-feira um grande resultado ao bater de virada o América-MG por 2 a 1, no estádio Independência, em Belo Horizonte, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. A vitória recupera o time comandado pelo técnico Rogério Ceni da derrota na final da Copa Sul-Americana para o Independiente del Valle, do Equador, no último sábado, na Argentina.

Agora com 40 pontos, o São Paulo subiu para a 10ª colocação e segue na briga por uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores. Como o Brasileirão terá um G8 para a competição continental, a diferença para o oitavo colocado, atualmente o próprio América-MG, é de dois pontos. Rival que pode ser ultrapassado porque o Tricolor tem um jogo a menos - contra o Coritiba, em casa, marcado para o próximo dia 20.

Pela 31ª rodada, os dois times jogarão neste domingo. Às 16 horas (de Brasília), o São Paulo vai receber o Botafogo, no estádio do Morumbi, em São Paulo. Mais tarde, às 18 horas, o América-MG estará no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, para enfrentar o Fluminense.

O jogo - Em uma partida com os dois times precisando de pontos para atingirem seus objetivos de classificação para competições continentais, o primeiro tempo foi de bastante movimentação, mas de erros também. Os dois gols aconteceram em falhas das defesas.

A primeira delas foi da zaga do São Paulo. Aos nove minutos, Igor Vinícius perdeu a bola para Alê, que rolou para Aloísio na intermediária, pela direita. O atacante dominou sozinho, limpou para a perna direita e bateu rasteiro. O goleiro Felipe Alves pulou no canto, mas a bola passou entre as suas mãos, bateu na trave direita e entrou no gol.

Nervoso com a desvantagem, o América-MG teve mais chances, inclusive uma com o centroavante uruguaio Mastriani, e por pouco o São Paulo ficou com um jogador a menos ainda antes do intervalo. Calleri acertou uma cotovelada no zagueiro Ricardo Silva, mas o árbitro aplicou apenas o cartão amarelo.

O argentino se redimiu pouco tempo depois. Aos 33 minutos, agora em uma falha da zaga do América-MG, Luciano recebeu na entrada da área e fez o passe para Calleri dentro da área, pela direita, livre de marcação. O centroavante bateu na saída do goleiro Matheus Cavichioli, a bola tocou na trave e entrou.

Na segunda etapa, o jogo continuou movimentado, com chances para os dois lados. Logo no início, o São Paulo teve um gol anulado após a bola bater no braço de Luciano antes do chute do atacante. E criou boas chances com Rodrigo Nestor e Calleri.

Preocupado com o domínio do São Paulo nos primeiros minutos, o técnico Vagner Mancini resolveu fazer três substituições de uma vez só. E as entradas dos laterais Marlon e Arthur e do atacante Matheusinho surtiram efeito, já que o América-MG equilibrou as ações e passou a criar as suas oportunidades. Na melhor delas, aos 13 minutos, Juninho cruzou pela ponta direita, Mastriani subiu mais alto que Rafinha e cabeceou. Felipe Alves espalmou para escanteio.

Mais tarde, foi a vez de Rogério Ceni fazer as suas trocas, que logo deram um efeito positivo. O São Paulo teve boas oportunidades, como uma de Miranda, aos 41 minutos, que Matheus Cavichioli defendeu com o pé esquerdo. E foi recompensado aos 45 com o gol de cabeça de Alisson.

 

 

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