Em outubro de 2020, o hospital gastava R$ 600 com materiais e medicamentos por dia e por leito. Hoje, com o aumento da gravidade dos pacientes e do preço dos insumos, o valor disparou para mais de R$ 1200.
SÃO CARLOS/SP - Os reflexos da COVID-19 têm atingido em cheio a saúde financeira dos hospitais filantrópicos. Desde o início da pandemia, o Ministério da Saúde tem repassado o valor de R$ 1600 de diária para um leito de UTI COVID. No entanto, com o agravamento dos pacientes, taxa de ocupação se mantendo em 100% e o aumento elevado dos custos com materiais e medicamentos, o valor repassado pelo Governo Federal não tem sido suficiente para pagar todas as despesas.
Para se ter uma ideia, na Santa Casa, em outubro de 2020, gastava-se R$ 600 com medicamentos e materiais para cada leito de UTI COVID. O restante do recurso era usado para a remuneração da equipe de profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais). Em março de 2021, os custos com medicamentos e materiais mais do que dobraram, chegando a R$ 1280, o que representa 80% do repasse feito pelo MS.
“Essa elevação dos custos se deve a dois fatores. Primeiro, ao aumento significativo de materiais e medicamentos. Itens como as luvas cirúrgicas, por exemplo, tiveram 300% de reajuste no preço. E o valor de alguns anestésicos também subiu mais de 300%. Segundo, porque os pacientes têm chegado mais graves ao hospital e permanecido mais tempo internados (média de 18 dias) e isso aumenta o consumo de medicamentos, materiais e oxigênio”, explica o Provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior.
Dessa forma, atualmente, a Santa Casa de São Carlos recebe do Ministério da Saúde R$ 1600 de diária para cada leito de UTI COVID, mas os custos devem chegar a R$ 2.800 no próximo mês.
“Nós temos hoje 30 leitos de UTI COVID. Portanto, o prejuízo pode chegar a R$ 36 mil reais por dia, um déficit de mais de R$ 1 milhão por mês. Com isso, sem ter o valor real para o custeio, corremos o risco de fechar leitos no pior momento da pandemia”, explica o infectologista e diretor técnico da Santa Casa, Vitor Marim.
Para agravar a situação, em janeiro deste ano, o Governo de São Paulo cortou 12% das verbas destinadas aos hospitais filantrópicos do Estado. Com a medida, por mês, a Santa Casa deixou de receber R$ 128.388,48.
“Para não deixar os pacientes desassistidos, a Santa Casa quase quadriplicou o número de leitos de UTI COVID Adulto. O hospital abriu 8 leitos no começo da pandemia e hoje estamos com 30 leitos. Agora, precisamos da ajuda de toda a população para manter essa estrutura. Porque os recursos enviados pelo Governo Federal não vão ser mais suficientes daqui para frente, diante do aumento dos materiais e medicamentos e da taxa de ocupação dos leitos”, explica a Coordenadora Financeira e de Captação de Recursos da Santa Casa, Ariellen Guimarães.
SERVIÇO:
Central de Captação de Recursos da Santa Casa
(16) 3509-1270 / (16) 99230-9294 (WhatsApp).
PIX da Santa Casa: 59610394/0001-42
Estudo envolveu dois pacientes que se recuperaram plenamente
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa realizada no Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), pelo pesquisador Dr. Vitor Panhoca e publicada na revista Laser Physics Letters, testou com sucesso uma nova terapia com laser de baixa intensidade e terapia a vácuo na recuperação de dois pacientes com paralisia do nervo facial causada por trauma, e Paralisia de Bell (PB), respectivamente, sem que nenhum medicamento fosse utilizado.
Os tratamentos resultaram na recuperação completa e expressão facial normal em ambos os pacientes, incluindo melhora do movimento facial e simetria facial em repouso.
Com este resultado, os pesquisadores acreditam que a terapia de laser de baixa intensidade e a terapia a vácuo, combinadas, podem se transformar em um tratamento alternativo para diminuir o tempo de recuperação da expressão facial em pacientes normais com paralisia do nervo facial e Paralisia de Bell.
A paralisia facial ocorre pelo enfraquecimento ou paralisia dos músculos de um dos lados do rosto, provocada por uma reação inflamatória envolvendo o nervo facial, que incha e fica comprimido dentro de um estreito canal ósseo localizado atrás da orelha. Essa alteração impede a transmissão dos impulsos nervosos para os músculos responsáveis pelos movimentos faciais, provocando incapacidade e diferença entre os dois lados da face.
Os principais sintomas são a perda súbita - parcial ou total - dos movimentos de um lado da face; dificuldade para realizar movimentos simples, como franzir a testa, erguer a sobrancelha, piscar ou fechar os olhos, sorrir e mostrar os dentes, pois a boca se move apenas no lado não paralisado do rosto.
*Por: Rui Sintra - Jornalista - IFSC/USP
Paula Fernandes esteve na tarde de ontem, 30, na Human Clinic, em São Paulo.
SÃO PAULO/SP - Paula Fernandes foi especialmente para cuidar da pele com os médicos dermatologistas Ivan Rollemberg e Fernando Macedo que já são conhecidos por cuidar de vários famosos. A clínica localizada na Vila Nova Conceição é a mais procurada por ser capacitada em alta tecnologia nas áreas de Bem Estar, Saúde e Estética .
“Eu quero envelhecer com naturalidade e cuidar da pele”, destacou Paula Fernandes em sua consulta com o médico Dr Fernando Macedo .
Dr Fernando é o melhor especialista de lasers do Brasil e criou um novo para retardar o envelhecimento que é a sensação do momento. Já testado por diversas celebridades.
“A ideia é que ela se mantenha jovem, bonita e com a pele saudável, se cuidando sempre” destaca o médico Fernando Macedo .
Aplicativo está disponível gratuitamente na Play Store e já possui mais de 100 downloads
JAÚ/SP - O Hospital Amaral Carvalho (HAC) recebe o apoio de muita gente, de diferentes formas e por diferentes motivos. Uns querendo ajudar em agradecimento ao tratamento de um parente querido. Outros se sensibilizando com a causa oncológica. Ainda tem os que passam pelo nosso hospital e querem retribuir o carinho e cuidado. É o caso do Jacques dos Santos Oliveira.
Ele tem 34 anos e mora na cidade de Serra, no Espírito Santo. Interrompeu o curso de engenharia da computação e veio para Jaú, em agosto de 2018, quando iniciou um tratamento. Mas, os médicos indicavam que seria necessário um transplante de medula óssea (TMO). Começou, então, uma difícil contagem contra o tempo para encontrar um doador compatível. "Descobrimos que dois irmãos meus eram compatíveis entre si, mas comigo, ninguém era", diz. Depois de muito tempo de busca, dois doadores foram encontrados no banco de dados com compatibilidade total. O transplante foi realizado em abril do ano passado.
Começava uma nova contagem. "Os 100 primeiros dias costumam ser os mais delicados, o que faz desta data ser bastante aguardada pelos pacientes", conta o médico hematologista do HAC, Iago Colturato. Nesse período, o transplantado tem mais chances de desenvolver infecções e deve permanecer perto ao hospital para atendimento quando necessário.
Hospedado na casa de apoio Eva L. V Barbanti, Jacques dividia a ansiedade pela data com outros pacientes do TMO. "Ficamos todos trocando informações, ansiosos, esperando os 100 dias de pós-transplante. Mas comecei a perceber que cada um contava de um jeito, alguns se perdiam... imaginei que podia ajudar e automatizar".
Com a experiência profissional na área de desenho digital atrelado ao conteúdo aprendido na sala de aula durante a faculdade, o paciente desenvolveu o aplicativo D+Eu. O app conta os dias desde a realização do procedimento e oferece outras funcionalidades para os pacientes. "Muita gente esquece o número do Registro do Paciente, a data de retorno, então inclui essas informações para facilitar", explica. Além disso, o D+Eu traz informações sobre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Tratamento Fora do Domicílio (TFD), notificações sobre a importância da ingestão de água e tem troca de mensagens (chat) entre os usuários. "Comecei a desenvolver aqui mesmo, ainda internado. Fiz baseado nas minhas experiências."
O D+Eu foi lançado em novembro de 2019 e está disponível gratuitamente na Play Store. De lá para cá, já são mais de 100 downloads. "É uma satisfação saber que está sendo útil para mais pessoas. É a minha forma de doação, fiz o que estava ao meu alcance", concluiu.
Cantora Naiara Azevedo contou esta semana que está na menopausa aos 30 anos
SÃO CARLOS/SP - A menopausa normalmente já é considerada um período difícil, mas quando acontece de maneira precoce, antes dos 40 anos, se torna ainda mais complicado, principalmente porque nessa faixa etária as mulheres estão em fase reprodutiva e na maior parte dos casos ainda pretendem ter filhos.
O tema entrou em destaque esta semana, após a cantora Naiara Azevedo anunciar que descobriu uma menopausa precoce aos 30 anos. Doutor Fernando Prado, ginecologista e obstetra especialista em reprodução humana da Clínica Neo Vita, doutor pela Imperial College London e pela Universidade Federal de São Paulo, explica porque isso acontece e quais são os próximos passos após o diagnóstico.
Segundo o especialista, a menopausa precoce ocorre quando o estoque de óvulos se esgota antes dos 40 anos e pode ter diversas causas. “O organismo feminino nasce com uma quantidade determinada de óvulos, e a cada ano que passa esta quantidade naturalmente diminui,” explica. Porém, alguns fatores podem acelerar esta perda, como causas genéticas, tratamento com quimioterapia, cirurgias no útero, cistos, doenças autoimunes, o tabagismo, ou até infecções virais, como a caxumba.
Como sabemos, o ciclo menstrual de uma pessoa é uma parte extremamente influente na sua vida e no seu dia a dia. O fim prematuro deste processo é muito impactante, especialmente pela impossibilidade de ter filhos. Felizmente, hoje em dia, devido ao avanço da medicina é possível realizar um diagnóstico antecipado e se preparar, como fez a cantora Naiara ao decidir congelar seus óvulos.
Então, como podemos descobrir a condição antes de os óvulos acabarem? “O exame do hormônio anti-mülleriano (AMH), consegue determinar a quantidade de óvulos ainda restantes no corpo,” responde o Dr. Prado. “Este teste costuma ser feito a partir dos 35 anos, porém em casos de fatores que possam alterar o organismo, o acompanhamento do hormônio deve começar anos antes”, complementa.
Caso a mulher queira ainda ter filhos biológicos, é recomendado o congelamento dos óvulos, que envolve outro processo. O congelamento de óvulos também é chamado de vitrificação e ocorre a partir do armazenamento das células que, no futuro, poderão ser fertilizadas em laboratório. “A técnica consiste em estimular os ovários por meio de medicamentos para ele produzir óvulos extras e depois serem extraídos com o manuseio de uma agulha específica guiada por ultrassonografia com a paciente sedada. Os óvulos retirados são tratados para serem congelados por tempo indeterminado”, explica o ginecologista.
Após o diagnóstico de uma menopausa precoce, o tratamento é o mesmo de uma menopausa comum, realizando-se a regulação dos hormônios com o uso de suplementos.
A melhor medida a ser tomada é manter um acompanhamento próximo com um profissional de confiança. “Os ovários são órgãos complexos e por muitas vezes volúveis em relação as suas respostas à estímulos externos, então sua situação deve ser sempre monitorada de perto, por um ginecologista ou especialista em Reprodução Humana”, conclui.
ARARAQUARA/SP - A família de Lucas Rodrigues dos Santos, o Lukita, de cinco anos de idade, lançou uma vaquinha online para colaborar com um tratamento que exige uma grande quantia de recursos. O menino araraquarense foi diagnosticado em maio com Sarcoma de Ewing, um tipo de câncer que afeta os ossos e arredores, mas especificamente no caso dele atingiu a coluna, que o fez perder os movimentos.
Desde então, são quatro meses de luta. Ele já passou por duas cirurgias para retirada do tumor, porém está em tratamento com quimioterapia no Hospital de Amor, em Barretos. O garoto ficou sem andar porque o tumor comprimiu a medula e fez com que ele perdesse os movimentos, porém conseguiu recuperá-los com sessões intensas de fisioterapia e terapia ocupacional. Ele ainda tem dificuldades nos movimentos, mas já consegue caminhar.
Lucas é filho de pais separados. Sua mãe, Mariane Rodrigues Machado, reside na Vila do Servidor, em Araraquara, e o pai Pablo Vinicius dos Santos mora em Matão. Mariane não trabalha, então se dedica integralmente aos cuidados do filho. Como hoje eles estão na casa de apoio, o hospital não fornece o remédio que ele precisa, o que gera um custo a mais para a família. A mãe se reveza com o pai para poder vir a Araraquara e ver a outra filha, Júlia.
A vaquinha tem o propósito de custrar medicamentos, fraldas e ajudar na locomoção da mãe, pois ela tem muito gasto com Uber, já que não possui condução própria. "No tratamento tem quimioterapia, fisioterapia, dentista, psicólogo, terapia ocupacional, nutricionista, fisiatra, tem todos os cuidados que precisa. E graças a tudo isso, ele evoluiu bastante já. E acredito na cura. Vamos vencer essa batalha", diz Mariane.
O tempo do tratamento pode levar até 24 meses em Barretos e a família não tem condições de ajudar em tudo, por isso fez essa vaquinha para que as pessoas pudessem ajudar Lukita a passar essa fase com mais tranquilidade. Quem se interessar em contribuir pode fazer a doação pelo site da Vaquinha ou realizar depósito em uma das contas abaixo:
Nubank
Agência 0001
Conta corrente 15751579-9
Caroline Rodrigues Machado
CPF 40874026814
Caixa econômica
Agência 0282
Conta poupança 00194930-2
Caroline Rodrigues Machado
CPF 40874026814
CLIQUE AQUI para acessar o site da Vaquinha.
*Por: Carlos André de Souza / PORTAL MORADA
Segundo a neuroftalmologista Márcia Lúcia Marques, doença prejudica os nervos oculares e deve ser tratada logo no início com acompanhamento de médico especialista.
SÃO PAULO/SP - A esclerose múltipla atinge cerca de 2,3 milhões de pessoas no mundo, sendo que no Brasil, sua prevalência pode variar de 1,36 a 27,7 casos por 100.000 habitantes, de acordo com a região. Para promover a disseminação de informações sobre a doença, no dia 30 de agosto é celebrado o Dia Nacional de Conscientização Sobre a Esclerose Múltipla.
De acordo com a neuroftalmologista Márcia Lúcia Marques, a esclerose múltipla é uma doença considerada desmielinizante, ou seja, por motivos ainda não identificados as defesas do corpo ‘atacam’ a bainha de mielina que envolve os nervos, fazendo com que eles fiquem desprotegidos e desencadeando inflamações.
“O nervo ótico é um exemplo de nervo revestido por essa bainha de mielina. Ele é o responsável pela condução da nossa visão ao cérebro e, como em qualquer processo inflamatório de células nervosas, ele não se regenera depois de comprometido. Por isso, a neurite ótica é uma urgência oftalmológica e pede que o caso seja investigado e tratado o mais rápido possível”, explicou.
Segundo a neuroftalmologista, quando a doença e o comprometimento do nervo ótico são identificados logo no início, é mais propício que o paciente tenha a recuperação da visão com nenhuma ou poucas sequelas. Caso contrário, a neurite pode causar a perda definitiva ou parcial do olho atingido pela inflamação.
“A perda da visão é um problema que a esclerose pode trazer de maior impacto, porque acaba sendo bastante incapacitante para o paciente”, explicou.
Sintomas e diagnóstico
O diagnóstico da esclerose múltipla é feito, principalmente, de forma clínica, com apoio de uma série de exames complementares, como a ressonância magnética do encéfalo e da coluna vertebral e a coleta de liquor para análise.
De acordo com Márcia Lúcia, os principais sintomas que levam os pacientes a procurarem ajuda médica são formigamentos, dormência e perda de força muscular, na maioria das vezes, em membros inferiores e nas mãos. Já em relação aos olhos, a doença pode dar sinais como a perda de visão súbita e dor ocular.
“Às vezes o paciente não tem sintoma nenhum da doença, mas ele apresenta uma baixa de visão súbita, de um dia para o outro, dor na movimentação dos olhos e, em alguns casos, a pessoa pode ter estrabismo”, explicou.
Tratamento
O tratamento da esclerose múltipla é feito de forma aguda para combater a inflamação do nervo ótico, com acompanhamento de um neurologista especializado na doença.
De acordo com a neuroftalmologista, inicialmente os danos causados aos nervos podem ser reversíveis, desde que o tratamento seja feito logo no início da presença da inflamação.
“Uma vez identificada a inflamação no nervo ótico, o tratamento correto deve ser iniciado logo em seguida. Dessa forma, dependendo do grau de inflamação e do início do tratamento, as sequelas podem ser reversíveis”, disse.
Conscientização
A campanha Agosto Laranja busca ampliar o debate sobre a esclerose múltipla para promover a conscientização não só das pessoas que são portadoras, mas também de seus familiares, amigos e pessoas que nunca tiveram contato com a doença.
“Principalmente os familiares dessas pessoas, que acabam tendo uma chance maior de desenvolver a doença, porque existe uma certa herança genética. Então é importante que as pessoas saibam identificar os sintomas e conheçam quem são os profissionais indicados para o tratamento”, disse.
Para a neuroftalmologista, o mês de conscientização também é necessário para que as pessoas mais propensas a desenvolverem a doença conheçam os sintomas. De acordo com os estudos mais recentes, a doença atinge pessoas jovens e, em sua maioria, mulheres.
“Muitas vezes, a paciente já tem algum sintoma da doença por anos sem perceber que aquilo pode ser um início da esclerose múltipla. Quanto antes a pessoa desconfiar do problema e procurar um médico especializado, mais fácil é a prevenção das sequelas que ela pode trazer”, disse.
Quem é Dra. Márcia Lúcia Marques?
Médica oftalmologista formada pela faculdade de medicina do ABC com mais de 15 anos de experiência. Especialista em glaucoma clínico e cirúrgico e neuroftalmologia.
É doutora em neurooftalmologia e doenças neurodegenerativas, com estudos em doenças como esclerose múltipla, doença de Parkinson, ataxias e doença de Alzheimer.
SÃO CARLOS/SP - Devido à emergência nacional causada pela pandemia da COVID-19, as instalações onde funcionava a Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF), pertencente à Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, e onde se procediam aos tratamentos da fibromialgia, úlceras vasculogênicas e câncer de pele, entre outros, foram cedidas para reforçar as infraestruturas de triagem destinadas ao combate ao novo coronavirus. Por esse motivo, o IFSC/USP, que mantinha nesse local todos os pesquisadores que exerciam suas atividades nos citados tratamentos, tiveram que transferir esses serviços para diversos locais, de forma a que os pacientes não fossem prejudicados.
O IFSC/USP, em parceria com a Clínica Cicatrizze Laserterapia, estão convocando pacientes portadores de úlceras venosas, residentes apenas da cidade de São Carlos, para iniciarem um novo projeto de pesquisa para tratamento de cicatrização de feridas localizadas em membros inferiores, utilizando, para isso, um novo equipamento desenvolvido pelo Grupo de Óptica do Instituto, idealizado pelo cientista, Prof. Vanderlei Bagnato.
Esse novo tratamento, dividido por sessões, utiliza uma combinação de pressão negativa (vácuo) diretamente sobre a úlcera, puxando a circulação sanguínea para o local da lesão, seguindo-se uma estimulação com laser e a aplicação de oxigênio com o intuito de aumentar a circulação, para assim se proceder a uma evolutiva cicatrização.
Os interessando em participar desse projeto deverão entrar em contato com a Clínica Cicatrizze Laserterapia, localizada na San Lucca Center, Rua 7 de Setembro, 3134, segundo andar, centro.
Enfermeira responsável: Elissandra Moreira Zanchin.
Apoio na Gestão dos Tratamentos: Dr. Antonio Eduardo de Aquino Junior (pesquisador do IFSC/USP).
Telefone para contato: 34123036 – ou pelo Celular 997316004
GenExpert foi doado ao Hospital e vai agilizar o atendimento de pacientes com suspeita do novo Coronavírus
SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) recebeu, nesta semana, um novo equipamento que se soma às ferramentas para o enfrentamento à Covid-19, o GenExpert (fabricado pela empresa Cepheid) de diagnóstico molecular. O aparelho permite o diagnóstico preciso e rápido de infecções, incluindo SARS-CoV-2 que causa a Covid-19, e algumas alterações genéticas relacionadas a tipos específicos de câncer. O aparelho foi doado ao Hospital por pessoa física, junto com 100 kits para teste do novo Coronavírus.
De acordo com Valéria Gabassa, Gerente de Atenção à Saúde do HU-UFSCar, a utilização do equipamento durante a pandemia irá possibilitar a separação dos pacientes regulados para os leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em casos confirmados e negativos de Covid-19. "O resultado do exame no equipamento GenExpert sai em uma hora, assim é possível evitar que pacientes que deram entrada como suspeitos e tiverem resultado negativo para a doença compartilhem o mesmo espaço físico com aqueles que também deram entrada como suspeitos, mas tiveram resultado positivo para a Covid-19. Isso diminui a chance de contaminação e traz maior segurança para pacientes graves que precisam de leitos de UTI", afirma Gabassa.
Os exames do tipo RT-PCR feitos a partir de coleta de amostra de secreção do nariz e garganta para detectar a Covid-19 continuam sendo realizados, pelo Laboratório de Genética da UFSCar, em pacientes com síndrome gripal ou síndrome respiratória aguda grave, que precisam de internação em leitos de enfermaria. Os testes pelo GenExpert, que também são tipo RT-PCR, ficam reservados apenas para os pacientes graves que precisarem de leitos de UTI, quando o diagnóstico rápido é ainda mais importante.
Lucimar Avó, Chefe do Setor de Apoio Diagnóstico Terapêutico do Hospital, adianta que, após a pandemia, o novo equipamento continuará sendo utilizado em diagnósticos rápidos. "Por conta das suas muitas funcionalidades, seu uso terá imenso valor no diagnóstico e acompanhamento de casos de tuberculose, inclusive apontando resistência medicamentosa, além da possibilidade de aplicação para detecção de outras infecções e alterações genéticas específicas de alguns tipos de câncer, como de bexiga e mama", explica.
Especificamente nos casos de tuberculose, Bárbara Martins Lima, infectologista do HU-UFSCar, aponta que a pesquisa por RT-PCR apresenta melhor sensibilidade e que o uso do GenExpert será essencial para iniciar o tratamento dos pacientes mais rapidamente. "Os exames atuais para tuberculose são feitos em outra cidade, o que dificulta a logística e atrasa o diagnóstico da doença e, consequentemente, seu tratamento", afirma.
O HU-UFSCar é o único hospital que possui esse equipamento no município e, de acordo com a Vigilância Epidemiológica do Departamento Regional de Saúde de Araraquara (DRS III), é o único exemplar entre as cidades da região.
SÃO PAULO/SP - A principal recomendação nesses tempos, além de atender somente urgência e emergência, é de sempre garantir que pacientes com sintomas suspeitos de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) ou outra infecção respiratória, não fiquem esperando atendimento entre os outros pacientes.
O ideal é disponibilizar uma área separada, e um espaço bem ventilado, para que os pacientes sintomáticos em espera fiquem afastados e com fácil acesso a suprimentos de higiene respiratória e das mãos. Estes pacientes devem permanecer nessa área separada até a consulta.
Idosos ou crianças, com uma ou mais patologia, são de atendimento prioritário. Estes pacientes recebem um cuidado especial e devem ser monitorados a todo momento, são atendidos com hora marcada, e não ficam esperando o atendimento.
Considerando-se as diferenças fisiológicas, patológicas e psicológicas decorrentes do processo de envelhecimento, é imprescindível atentarmos para algumas questões durante os procedimentos odontológicos.
Estes pacientes apresentam baixa resistência ao estresse, atraso no reparo de feridas, susceptibilidade a infecção, principalmente naqueles que tomam corticoides e apresentam alterações sistêmicas (ex: diabetes), hipotensão postural naqueles que tomam anti-hipertensivos e alterações de coagulação, por exemplo.
É fundamental determinar a capacidade física e emocional do paciente. A anamnese deve ser eficiente, para que seja possível reconhecer as alterações sistêmicas e, assim, prevenir complicações e sequelas.
Algumas vezes, tal procedimento pode não revelar com exatidão a realidade, devido à deficiência de memória dos usuários, problemas auditivos, dificuldades para entender e responder algumas perguntas. Assim, o prontuário de família é um recurso de suma importância, porque contém todo o histórico de saúde daquele indivíduo.
Deve-se também avaliar qual o grau de autonomia e mobilidade que o paciente apresenta. É prudente verificar se existe alguma condição sistêmica (acuidade visual, deficiência de memória) que dificulte a tomada dos medicamentos. Nestes casos, a presença de algum familiar ou cuidador se faz necessária. É importante avaliar quais são os medicamentos em uso, e possíveis interações com os fármacos comumente utilizados em odontologia.
A maioria dos idosos tolera bem os procedimentos quando realizados pela manhã, com exceção feito aos portadores de enfermidade pulmonar crônica. O ideal é sempre optar por sessões breves e procedimentos não extensos.
Separei alguns tópicos em relação aos cuidados necessários para receber esses pacientes:
Logo que chegar ao consultório, todo paciente precisa higienizar as mãos, no lavatório/pia com dispensador automático de sabonete líquido, e papel toalha, e jogar o papel na lixeira com abertura sem contato manual.
Todos os profissionais de saúde que atuam naquele consultório também devem ter os próprios equipamentos de proteção individual (EPI), sendo que eles não podem circular pelas áreas da clínica usando o equipamento (EPI).
Em relação ao equipamento de proteção, devem ser utilizados para a higienização das mãos água e sabonete líquido ou preparação alcoólica a 70%, óculos de proteção ou protetor facial (face shield), máscara cirúrgica (N95/PFF2) que deve ser trocadas a cada duas horas, avental, luvas de procedimento e gorro.
Já em casa, é preciso também realizar alguns procedimentos como higienizar a escova de dentes com peróxido de hidrogênio a 0,5% (para obtê-lo, misture 150 ml de água destilada com 30 ml de água oxigenada), deixando-a mergulhada por dez minutos. Não deixe as escovas próximas umas das outras, guardando-as na posição vertical e com as cerdas para cima.
Evitar roer unhas, porque prejudica os dentes e pode ser a porta de entrada do vírus. Alimentos e demais utensílios não devem ser compartilhados. Lave as mãos com água e sabão antes de escovar os dentes ou de usar fio dental, e jamais use escova de outras pessoas. Mantenha uma rotina de hidratação, que é boa para o corpo e para a saúde bucal.
*Maria Carolina L. B. de Oliveira é dentista e graduada pela Universidade São Paulo. Possui uma clínica odontológica chamada L.B Sorrisos Assistência odontológica há 11 anos, todos dedicados ao atendimento ao idoso e implantação de próteses aliado a tratamento estéticos. Devido ao seu atendimento diferenciado, se tornou referência no segmento em que atua. Para mais informações, acesse: https://www.facebook.com/
*Por Maria Carolina Oliveira
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