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SÃO CARLOS/SP - Devido à emergência nacional causada pela pandemia da COVID-19, as instalações onde funcionava a Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF), pertencente à Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, e onde se procediam aos tratamentos da fibromialgia, úlceras vasculogênicas e câncer de pele, entre outros, foram cedidas para reforçar as infraestruturas de triagem destinadas ao combate ao novo coronavirus. Por esse motivo, o IFSC/USP, que mantinha nesse local todos os pesquisadores que exerciam suas atividades nos citados tratamentos, tiveram que transferir esses serviços para diversos locais, de forma a que os pacientes não fossem prejudicados.

O IFSC/USP, em parceria com a Clínica Cicatrizze Laserterapia, estão convocando pacientes portadores de úlceras venosas, residentes apenas da cidade de São Carlos, para iniciarem um novo projeto de pesquisa para tratamento de cicatrização de  feridas localizadas em membros inferiores, utilizando, para isso, um novo equipamento desenvolvido pelo Grupo de Óptica do Instituto, idealizado pelo cientista, Prof. Vanderlei Bagnato.

Esse novo tratamento, dividido por sessões, utiliza uma combinação de pressão negativa (vácuo) diretamente sobre a úlcera, puxando a circulação sanguínea para o local da lesão, seguindo-se uma estimulação com laser e a aplicação de oxigênio com o intuito de aumentar a circulação, para assim se proceder a uma evolutiva cicatrização.

Os interessando em participar desse projeto deverão entrar em contato com a Clínica Cicatrizze Laserterapia, localizada na San Lucca Center, Rua 7 de Setembro, 3134, segundo andar, centro.

Enfermeira responsável: Elissandra Moreira Zanchin.

Apoio na Gestão dos Tratamentos: Dr. Antonio Eduardo de Aquino Junior (pesquisador do IFSC/USP).

Telefone para contato: 34123036 – ou pelo Celular 997316004

GenExpert foi doado ao Hospital e vai agilizar o atendimento de pacientes com suspeita do novo Coronavírus

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) recebeu, nesta semana, um novo equipamento que se soma às ferramentas para o enfrentamento à Covid-19, o GenExpert (fabricado pela empresa Cepheid) de diagnóstico molecular. O aparelho permite o diagnóstico preciso e rápido de infecções, incluindo SARS-CoV-2 que causa a Covid-19, e algumas alterações genéticas relacionadas a tipos específicos de câncer. O aparelho foi doado ao Hospital por pessoa física, junto com 100 kits para teste do novo Coronavírus.

De acordo com Valéria Gabassa, Gerente de Atenção à Saúde do HU-UFSCar, a utilização do equipamento durante a pandemia irá possibilitar a separação dos pacientes regulados para os leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em casos confirmados e negativos de Covid-19. "O resultado do exame no equipamento GenExpert sai em uma hora, assim é possível evitar que pacientes que deram entrada como suspeitos e tiverem resultado negativo para a doença compartilhem o mesmo espaço físico com aqueles que também deram entrada como suspeitos, mas tiveram resultado positivo para a Covid-19. Isso diminui a chance de contaminação e traz maior segurança para pacientes graves que precisam de leitos de UTI", afirma Gabassa.

Os exames do tipo RT-PCR feitos a partir de coleta de amostra de secreção do nariz e garganta para detectar a Covid-19 continuam sendo realizados, pelo Laboratório de Genética da UFSCar, em pacientes com síndrome gripal ou síndrome respiratória aguda grave, que precisam de internação em leitos de enfermaria. Os testes pelo GenExpert, que também são tipo RT-PCR, ficam reservados apenas para os pacientes graves que precisarem de leitos de UTI, quando o diagnóstico rápido é ainda mais importante. 

Lucimar Avó, Chefe do Setor de Apoio Diagnóstico Terapêutico do Hospital, adianta que, após a pandemia, o novo equipamento continuará sendo utilizado em diagnósticos rápidos. "Por conta das suas muitas funcionalidades, seu uso terá imenso valor no diagnóstico e acompanhamento de casos de tuberculose, inclusive apontando resistência medicamentosa, além da possibilidade de aplicação para detecção de outras infecções e alterações genéticas específicas de alguns tipos de câncer, como de bexiga e mama", explica.

Especificamente nos casos de tuberculose, Bárbara Martins Lima, infectologista do HU-UFSCar, aponta que a pesquisa por RT-PCR apresenta melhor sensibilidade e que o uso do GenExpert será essencial para iniciar o tratamento dos pacientes mais rapidamente. "Os exames atuais para tuberculose são feitos em outra cidade, o que dificulta a logística e atrasa o diagnóstico da doença e, consequentemente, seu tratamento", afirma. 

O HU-UFSCar é o único hospital que possui esse equipamento no município e, de acordo com a Vigilância Epidemiológica do Departamento Regional de Saúde de Araraquara (DRS III), é o único exemplar entre as cidades da região.

SÃO PAULO/SP - A principal recomendação nesses tempos, além de atender somente urgência e emergência, é de sempre garantir que pacientes com sintomas suspeitos de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) ou outra infecção respiratória, não fiquem esperando atendimento entre os outros pacientes. 

O ideal é disponibilizar uma área separada, e um espaço bem ventilado, para que os pacientes sintomáticos em espera fiquem afastados e com fácil acesso a suprimentos de higiene respiratória e das mãos. Estes pacientes devem permanecer nessa área separada até a consulta.

Idosos ou crianças, com uma ou mais patologia, são de atendimento prioritário. Estes pacientes recebem um cuidado especial e devem ser monitorados a todo momento, são atendidos com hora marcada, e não ficam esperando o atendimento.

Considerando-se as diferenças fisiológicas, patológicas e psicológicas decorrentes do processo de envelhecimento, é imprescindível atentarmos para algumas questões durante os procedimentos odontológicos.

Estes pacientes apresentam baixa resistência ao estresse, atraso no reparo de feridas, susceptibilidade a infecção, principalmente naqueles que tomam corticoides e apresentam alterações sistêmicas (ex: diabetes), hipotensão postural naqueles que tomam anti-hipertensivos e alterações de coagulação, por exemplo.

É fundamental determinar a capacidade física e emocional do paciente. A anamnese deve ser eficiente, para que seja possível reconhecer as alterações sistêmicas e, assim, prevenir complicações e sequelas.

Algumas vezes, tal procedimento pode não revelar com exatidão a realidade, devido à deficiência de memória dos usuários, problemas auditivos, dificuldades para entender e responder algumas perguntas. Assim, o prontuário de família é um recurso de suma importância, porque contém todo o histórico de saúde daquele indivíduo.

Deve-se também avaliar qual o grau de autonomia e mobilidade que o paciente apresenta. É prudente verificar se existe alguma condição sistêmica (acuidade visual, deficiência de memória) que dificulte a tomada dos medicamentos. Nestes casos, a presença de algum familiar ou cuidador se faz necessária. É importante avaliar quais são os medicamentos em uso, e possíveis interações com os fármacos comumente utilizados em odontologia.

A maioria dos idosos tolera bem os procedimentos quando realizados pela manhã, com exceção feito aos portadores de enfermidade pulmonar crônica.  O ideal é sempre optar por sessões breves e procedimentos não extensos.

Separei alguns tópicos em relação aos cuidados necessários para receber esses pacientes:

  1. Fornecer uma máscara cirúrgica para paciente com sintomas de infecção respiratória (tosse, espirros, secreção nasal, etc). Estes pacientes sintomáticos devem utilizar a máscara cirúrgica durante toda a sua permanência na sua clínica.
  1. Lenço descartável para higiene nasal na sala de espera. Deve também uma lixeira com acionamento por pedal para o descarte.
  1. Em todas áreas comuns da clínica, prover dispensadores com preparações alcoólicas para a higiene das mãos (sob as formas gel ou solução a 70%) nas salas de espera e sempre estimular a higiene das mãos após contato com secreções respiratórias.

Logo que chegar ao consultório, todo paciente precisa higienizar as mãos, no lavatório/pia com dispensador automático de sabonete líquido, e papel toalha, e jogar o papel na lixeira com abertura sem contato manual.

Todos os profissionais de saúde que atuam naquele consultório também devem ter os próprios equipamentos de proteção individual (EPI), sendo que eles não podem circular pelas áreas da clínica usando o equipamento (EPI).

Em relação ao equipamento de proteção, devem ser utilizados para a higienização das mãos água e sabonete líquido ou preparação alcoólica a 70%, óculos de proteção ou protetor facial (face shield), máscara cirúrgica (N95/PFF2) que deve ser trocadas a cada duas horas,  avental, luvas de procedimento e gorro.

Já em casa, é preciso também realizar alguns procedimentos como higienizar a escova de dentes com peróxido de hidrogênio a 0,5% (para obtê-lo, misture 150 ml de água destilada com 30 ml de água oxigenada), deixando-a mergulhada por dez minutos. Não deixe as escovas próximas umas das outras, guardando-as na posição vertical e com as cerdas para cima.

Evitar roer unhas, porque prejudica os dentes e pode ser a porta de entrada do vírus. Alimentos e demais utensílios não devem ser compartilhados. Lave as mãos com água e sabão antes de escovar os dentes ou de usar fio dental, e jamais use escova de outras pessoas. Mantenha uma rotina de hidratação, que é boa para o corpo e para a saúde bucal.
 

*Maria Carolina L. B. de Oliveira é dentista e graduada pela Universidade São Paulo. Possui uma clínica odontológica chamada L.B Sorrisos Assistência odontológica há 11 anos, todos dedicados ao atendimento ao idoso e implantação de próteses aliado a tratamento estéticos. Devido ao seu atendimento diferenciado, se tornou referência no segmento em que atua. Para mais informações, acesse:  https://www.facebook.com/LBSorrisos

 

 

*Por Maria Carolina Oliveira

SÃO PAULO/SP - Um gerente de farmácia foi o responsável pelo vazamento da receita médica na qual era prescrito o uso de cloroquina no tratamento do médico infectologista David Uip, que contraiu coronavirus enquanto liderava o comitê de emergência criado pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para combater a pandemia no estado. A conclusão está em inquérito policial aberto para apurar o caso.

De acordo com as investigações, o gerente do estabelecimento onde Uip comprou o medicamento, em São Paulo, fotografou a receita médica e a divulgou em um grupo de WhatsApp. A receita é protegida por sigilo médico e não poderia ter se tornado pública sem o consentimento do paciente. A conclusão do inquérito foi confirmada pelo advogado Luiz Flávio D’Urso, responsável pela defesa do médico nesse caso.

De acordo com D’Urso, o vazamento da receita criou “enormes dissabores e imensos prejuízos, tanto pessoal como profissional” a Uip. Na ocasião, a confirmação de que o auxiliar de Doria tinha sido medicado com cloroquina o tornou alvo de seguidores de Jair Bolsonaro nas redes sociais. O medicamento é defendido pelo presidente como cura para a doença, apesar da inexistência de constatações científicas que garantam a sua efetividade. Os ataques ganharam conotação política pelo fato de Uip integrar o governo de Doria, adversário político do presidente.

A insistência de Bolsonaro em criar um novo protocolo do Ministério da Saúde que recomenda o uso da cloroquina em pacientes em estágios iniciais da doença, e não apenas em casos graves, como vinha sendo estabelecido pello órgão, culminou no pedido de demissão do ex-ministro Nelson Teich após menos de um mês no cargo.

A defesa de Uip afirmou que irá pedir ao Ministério Público a instauração de uma denúncia criminal contra o responsável pelo vazamento da receita.

 

 

*Por: Mariana Zylberkan / VEJA.com 

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