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SÃO CARLOS/SP - Na última segunda-feira (31), a Câmara Municipal de São Carlos realizou uma audiência pública, atendendo um pedido do vereador Bruno Zancheta, para tratar do Serviço Integrado de Transporte Sanitário (SITS), que realiza o transporte e remoção de pacientes.

 Participaram da audiência, além do propositor, vereador Bruno Zancheta (PL), os vereadores: Elton Carvalho (Republicanos), o presidente da Comissão de Saúde, vereador Lucão Fernandes (MDB), a vereadora Professora Neusa (Cidadania) e o vereador Ubirajara Teixeira – Bira (PSD).

 Estiveram presentes também na audiência o secretário Municipal de Saúde, Marcos Palermo, o diretor de Gestão do Cuidado Hospitalar, Fausto Sposito, o supervisor do SITS Vicente Monteiro e Júlio César Barbosa, auxiliar administrativo do SITS.

 Os vereadores pontuaram: “Foram debatidos diversos pontos, como a questão estrutural, a real situação e precária situação das viaturas e também das horas extras dos servidores”.

 “Saímos desta audiência com alguns encaminhamentos, como por exemplo, uma reunião para tratar da questão de pagamentos de horas extras para os servidores, uma maior fiscalização quanto ao conserto e manutenção das viaturas e uma reunião com o secretário municipal de Habitação para a discussão de um novo prédio para o SITS. Iremos até o fim em busca de soluções”, finalizaram os vereadores.

Procedimentos acontecerão no novo centro de reabilitação que será inaugurado pelo INOVA/CITESC

 

SÃO CARLOS/SP - Através de uma parceria estabelecida entre a Secretaria de Saúde de São Carlos, Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e o Instituto INOVA/CITESC - Centro de Inovação e Tecnologia em Saúde, será criada, na primeira quinzena de dezembro do corrente ano, o denominado “Centro de Desenvolvimento e Treinamento para Tecnologias e Procedimentos de Reabilitação de Pacientes Pós-Covid-19”, ou seja, um centro de reabilitação único no país e exclusivamente dedicado ao tratamento de pacientes (residentes em São Carlos) portadores de sequelas provocadas por  COVID-19.

Estes tratamentos - gratuitos - serão realizados nas modernas instalações do CITESC, na área do Instituto INOVA - Parque Ecotec Damha, onde ficarão instaladas doze macas bem como todos os equipamentos desenvolvidos nos últimos dois anos pelo IFSC/USP destinados a combater a COVID-19, com a presença de pesquisadores e técnicos do Instituto devidamente treinados para este efeito e onde serão capacitados novos profissionais que irão reforçar o desenvolvimento das novas tecnologias reabilitadoras.

Para a presidente do Instituto Inova, Bruna Boa Sorte, "Desde o início, as novas tecnologias para a saúde constituíram um dos pilares escolhidos para a atuação do INOVA. Seguimos focados na construção de uma sociedade com menos desigualdades sociais e esse deve ser o papel fundamental dos ambientes de inovação no Brasil". Para Marcelo da Paz, responsável pelo CITESC “Nossa instituição é um projeto ao qual dedicamos muito tempo e trabalho desde a sua concepção. Agora, com o lançamento e operação desta iniciativa, não tenho dúvidas que deixaremos um legado na área da saúde à população são-carlense a partir das novas tecnologias desenvolvidas aqui pelos pesquisadores de nossa cidade". 

Os destaques destes tratamentos - gratuitos - estarão voltados para as áreas de Fisioterapia e Odontologia, atendendo às principais sequelas que foram sendo detectadas ao longo do tempo, com destaques para dores musculares, dificuldades motoras, dificuldades respiratórias, paralisia facial, zumbidos no ouvido, fadiga, cansaço, perda de olfato e perda de paladar, entre outras.

Para o Diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, Coordenador do Grupo de Óptica do mesmo Instituto e onde foram desenvolvidos os novos protocolos e equipamentos “Através deste Centro teremos a oportunidade de colocar ao serviço da sociedade são-carlense todos os equipamentos e protocolos que foram desenvolvidos pelo Instituto de Física de São Carlos nos últimos dois anos, especialmente concebidos para tratar as pessoas que foram atingidas pela COVID-19 e que felizmente sobreviveram, mas onde muitas delas ficaram com sequelas. Assim, além desses equipamentos, teremos um contingente de pesquisadores e de profissionais que irão atuar nesses tratamentos, com especial destaque para as fisioterapias respiratória, vascular e muscular, bem como as fisioterapias odontológicas destinadas a recuperar o olfato, o paladar e a tratar os zumbidos no ouvido, procedimentos que serão realizados até os pacientes completarem sua recuperação. Esta magnífica parceria viabiliza assim o interesse público, através da Secretaria de Saúde de nossa cidade, o interesse dos cientistas e da academia, através do Instituto de Física de São Carlos/Universidade de São Paulo, da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, que gentilmente cedeu inúmeros insumos hospitalares, e do Instituto INOVA, através do CITESC, que disponibiliza o magnífico espaço. Tudo isso para que possamos ganhar o restabelecimento da saúde da população que foi acometida com o vírus, por forma a que ela volte às suas atividades de trabalho, já que tem muitas pessoas que hoje ainda estão impossibilitadas de o fazer por causa dessas sequelas”.

O Provedor da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, Dr. Antônio Valério Morillas Júnior recorda que a Santa Casa foi a primeira unidade de saúde da região a abrir uma ala com leitos exclusivos para atendimento COVID, tendo investido em treinamento e capacitação e, graças a isso, conseguiu manter ao longo da pandemia baixos índices de letalidade, comparáveis à média brasileira dos hospitais particulares. “O próximo desafio é lidar com as sequelas da COVID. Sabemos que a doença não afeta apenas os pulmões, mas também os rins e aumenta as chances de infarto e AVC. Por isso, o projeto de tratamento para pessoas com sequelas da COVID, no CITESC, é fundamental e nós não poderíamos deixar de dar o nosso apoio, através da doação de um número considerável de insumos hospitalares”, pontuou.

Finalmente, o Presidente da Câmara Municipal de São Carlos, Roselei Françoso, considera bastante importante para todos a implantação desse centro de reabilitação. “Eu só tenho a agradecer essa parceria que envolve governo municipal, governo estadual, governo federal, a USP, Instituto INOVA, e também o poder legislativo da cidade de São Carlos, que de alguma forma tem contribuído para instalação deste centro de reabilitação. Ele vem em um momento oportuno, uma vez que temos muitas pessoas precisando deste serviço. Temos a UFSCar que contribuiu e contribui com a reabilitação de pessoas, mas dado a elevação dos números de munícipes que apresentam essa demanda, eu vejo que é necessário e o mais rápido possível a instalação desta infraestrutura para que a população possa de fato ter a sua qualidade de vida de volta, ter direito de se tratar, de se recuperar e este centro vai possibilitar isso. O Instituto INOVA trabalhou muito para que este dia chegasse. Essa é uma conquista enorme para a cidade de São Carlos. Sabemos que muita gente colaborou para que este projeto desse certo: o Prefeito Airton Garcia, o Prof. Vanderlei Bagnato, a presidente do Instituto INOVA, Bruna Boa Sorte, entre outros que contribuíram para que este momento se tornasse realidade. Desejo que esse centro devolva às pessoas a esperança pela vida”, sublinhou o Presidente da Câmara.

O “Centro de Desenvolvimento e Treinamento para Tecnologias e Procedimentos de Reabilitação de Pacientes Pós-Covid-19” está localizado na Avenida Almir Villas Boas, 1100, Parque Tecnológico Damha I, em São Carlos, e será apresentado oficialmente no dia 09 de dezembro, através de coletiva de imprensa a ser anunciada pelo Instituto INOVA / CITESC, sendo que nesse mesmo dia se inicia a inscrição de pacientes. Os tratamentos iniciam-se no dia 13 de dezembro.

De acordo com os pesquisadores do IFSC/UP, responsáveis pelas equipes de atendimento, Profs. Drs. Antonio de Aquino Junior (Diretor Científico do CITESC) e Vitor Hugo Panhóca (Diretor Clínico do CITESC), a previsão é que se possam fazer cerca de dois mil atendimentos por mês, um trabalho que irá se prolongar pelo ano de 2022.

REINO UNIDO - O órgão regulador de medicamentos britânico anunciou na quinta-feira (4) que aprovou uma pílula antiviral contra a covid-19, desenvolvida conjuntamente pela farmacêutica MSD e pela Ridgeback Biotherapeutics. O Reino Unido torna-se o primeiro país a liberar um tratamento que tem o potencial de mudar o curso da pandemia.

A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) recomendou que o produto, chamado molnupiravir, seja usado o mais rapidamente possível após um diagnóstico positivo de covid-19 e cinco dias após o início dos sintomas.

Este é o primeiro tratamento antiviral por via oral contra a doença a ser aprovado, e o aval britânico acontece antes de uma potencial luz verde de órgãos reguladores dnos Estados Unidos. Conselheiros da agência norte-americana se reunirão neste mês para discutir se o molnupiravir deve ser aprovado.

O medicamento, que receberá o nome comercial de Lagevrio no Reino Unido, tem sido observado de perto. Dados mostraram, no mês passado, que ele reduz à metade as chances de morrer ou ser hospitalizado por causa do novo coronavírus, para aqueles com risco maior de desenvolver formas graves da covid-19 quando recebem o medicamento no início.

SÃO PAULO/SP - Em 26 de setembro acontece o Dia Nacional do Surdo, doença que atingirá uma em cada quatro pessoas até 2050, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, entre os dias 20 e 26 de setembro, acontece a Campanha Nacional da Surdez, promovida pela Sociedade Brasileira de Otologia (SBO) e Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF).

BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou autorização emergencial em caráter experimental de um medicamento para tratamento de pacientes com covid-19, o Sotrovimabe.

O remédio foi autorizado para uso em pacientes com quadros leve e moderado e com risco de evolução para uma situação grave. Ele é contraindicado para pacientes hospitalizados, que precisem de suporte ventilatório.

O medicamento não será disponibilizado para comercialização direta ao público, mas terá uso ambulatorial, devendo ser prescrito por um médico para que seja ministrado. O prazo de validade do produto é de 12 meses, armazenado em temperaturas de 2º a 8º.

A autorização foi definida por unanimidade pelo colegiado. A diretora relatora do caso, Meiruze Freitas, destacou que as áreas técnicas avaliaram os dados enviados pela empresa responsável e consideraram eles satisfatórios.

“Com relação aos aspectos clínicos, os resultados de eficácia demonstraram que o tratamento com uma dose de 500g resultou em uma redução clínica com significância estatística na proporção dos voluntários com covid-19 leve e moderada que participaram do estudo”, concluiu Freitas.

Mas ela ressaltou que é importante realizar o monitoramento da aplicação do remédio para mapear casos adversos. Atenção especial foi destacada pela área técnica para o uso em gestantes, para as quais deve ser avaliada com cuidado a relação custo-benefício.

A diretora também lembrou que a agência reguladora europeia para medicamentos já emitiu parecer apoiando uso do Sotrovimabe como opção de tratamento para pacientes adultos e adolescentes acometidos com covid-19.

Segundo o gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos, Gustavo Mendes, o tratamento tem que ser iniciado logo após o teste positivo e, preferencialmente, até cinco dias do início dos sintomas. A aplicação é de dose única, de 500 mg.

Os estudos clínicos realizados, seguiu Mendes, com voluntários nos Estados Unidos, Canadá e em outros países, inclusive Brasil, tiveram resultados com “relevância importante” da redução da carga viral.

A gerente-geral de fiscalização e inspeção sanitária, Ana Carolina Marinho, relatou que foi avaliado o processo de produção, realizado em duas fábricas, uma na China e outra na Itália. “Informações sugerem cumprimento aceitável para justificar a autorização em uso emergencial no cenário pandêmico em que nos encontramos”, avaliou a gerente-geral.

 

 

*Por Jonas Valente - Repórter da Agência Brasil

Inscrições para especialização estão abertas até o dia 5 de setembro

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas, até o dia 5 de setembro, as inscrições para o Curso de Especialização Online "Intervenção Precoce na Infância: Práticas centradas na família e nos contextos naturais", oferecido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Com conteúdo baseado em evidências científicas e um método de ensino eficaz, a pós-graduação - inédita no Brasil e alinhada com as demandas do mercado de trabalho - apresenta os estudos mais recentes desenvolvidos na Europa e Estados Unidos. As aulas começam no dia 11 de setembro.

Pesquisas atuais têm indicado a necessidade de avanço do tratamento existente para um modelo de Intervenção Precoce chamado de "terceira geração", no qual a família é a protagonista e os profissionais atendem de modo transdisciplinar. Nesse caso, as intervenções são baseadas nas rotinas e no contexto natural da criança. A especialização capacita de forma humanista, crítica e reflexiva para que o profissional use métodos, protocolos e estratégias corretamente, respeitando os princípios éticos, morais e culturais do indivíduo e de sua coletividade.

O curso ainda oferece uma visão ampla e global para a equipe de saúde atuar em conjunto com a família, em parcerias recíprocas, para obter resultados efetivos a curto prazo. Coordenado pelo Departamento de Terapia Ocupacional da UFSCar, o corpo docente é composto por professores da própria Instituição e de outras universidades federais brasileiras, além de convidados internacionais, como os especialistas da Associação Nacional de Intervenção Precoce na Infância de Portugal, organização responsável por formações no país.

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Ao longo de 17 meses, em 400 horas de duração, aulas teóricas e práticas acontecem em um encontro mensal, aos sábados. O restante das disciplinas é realizado de acordo com o planejamento de cada aluno com o apoio de tutores. Profissionais graduados que atuam na Primeira Infância, nos setores da Saúde, Educação, Educação Especial, Assistência Social e Reabilitação - em serviços públicos ou privados - podem participar. Os interessados devem se inscrever pelo site ipibrasil.faiufscar.com, no qual há mais informações. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

SÃO CARLOS/SP - Ainda no meio da situação pandêmica causada pelo novo vírus SARS-Covid19, onde os desafios para poder acolher e tratar todos os contaminados são imensos, os cientistas já se deparam com outros desafios: o tratamento dos pacientes pós-Covid.

Ao longo deste ano de pânico e preocupação com a contaminação, todo o mundo já constatou que não se trata de uma “gripe“, onde em algumas semanas  pós-infecção as pessoas ficam zeradas e retomando suas vidas normalmente. No caso da COVID, tem ocorrido sequelas deixadas que podem se prolongar por muito tempo, caso as mesmas não deixem suas marcas com caráter permanente.

Os chamados “sobreviventes da COVID” estão sujeitos a diversos problemas de naturezas várias. Além disto, aqueles que precisam de internação também estão sujeitos aos efeitos de uma pós-hospitalização. Começando por aqueles que são hospitalizados, a imobilização prolongada durante a internação causa escaras (profundas feridas causadas pela pressão do corpo no leito), uma enorme perda muscular com comprometimento motor, diminuição da capacidade respiratória, dores diversas e problemas de memória, dentre outros sintomas. Durante a hospitalização é necessário a realização de uma boa fisioterapia no leito, da melhor forma possível.  O nível desta fisioterapia dependerá da situação do paciente – se está totalmente sedado em uma UTI, ou se está num processo de hospitalização leve. Quando for uma hospitalização leve, o próprio paciente pode ajudar nos exercícios básicos, auxiliando a ação de um fisioterapeuta, mas, no outro caso, é necessário o uso de apoio externo com o auxílio de novas tecnologias disponíveis.

O uso da laser-terapia pode ajudar muito neste processo, pois após décadas de intensas e sucessivas experiências na chamada “reabilitação fotônica”, o método pode ajudar a dar um grande ganho ao paciente. Tratar o paciente enquanto hospitalizado já ajuda muito, evitando complicações no período de imobilização e mesmo nas consequências da doença.

Para os pacientes que já venceram a hospitalização, ou que, por outro lado, nunca estiveram no hospital, em muitos casos há necessidade de se proceder a uma reabilitação intensa para evitar as sequelas. Apesar de ainda não se saber tudo o que pode ocorrer, as reclamações de quem teve Covid e não foi hospitalizado são constantes.

A laser-terapia já é bem estabelecida, aprovada  pelos diversos órgãos regulatórios: ANVISA no Brasil, FDA nos EUA e em praticamente todos os órgãos oficiais no mundo, e tem sido uma excepcional adição nos tratamentos onde se busca redução de dor devido a processos inflamatórios. Além disto, os efeitos da laser-terapia no tratamento dos edemas, aumento da regeneração tecidual, estimulo às funções neurológicas e regeneração, remineralizarão óssea, aumento da tolerância dolorosa com liberações de endorfinas e auxilio à circulação, são efeitos altamente desejados para a reabilitação dos pacientes pós-Covid e que tenham sintomas diversos deixados pela doença.

Em alguns países, já houve mesmo relatos do uso da laser-terapia para auxiliar a desinflamação pulmonar. Muitos dos aparelhos de laser-terapia foram desenvolvidos em São Carlos, sendo que aqui na cidade estão sediadas as melhores empresas deste ramo e é de certa forma natural que existam, aqui, iniciativas para produzir dispositivos e protocolos que auxiliem estas reabilitações dos pacientes.

O Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, pesquisador do IFSC/USP e desenvolvedor de tecnologias reabilitadoras a laser, está agora promovendo a formação de grupos de trabalho e parcerias com empresas para acelerar tecnologias e protocolos que permitam tratar, de forma adequada, os pacientes acima mencionados.

Segundo Bagnato, “a tecnologia a laser permite acelerar processos regenerativos e auxiliar os pacientes pós-Covid, sendo nossa obrigação disponibilizar tudo isso, realizar ensaios clínicos com seriedade e disponibilizar estes equipamentos e protocolos para a sociedade. Temos que evitar os “achismos” e partir para os fatos, com base cientifica comprovada. Reuniões de grupos de trabalho e realização de ensaios terão seu inicio muito em breve, para que rapidamente todas as tecnologias desenvolvidas possam chegar a estes pacientes, com rapidez. Temos diversas tecnologias desenvolvidas com lasers, inclusive a combinação de laser com pressão negativa e com ação ultrassônica, que deverão ser essenciais no tratamento dos efeitos deixados pela Covid”, conclui Bagnato.

O Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (Cepof), alocado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) está já organizando o primeiro Workshop sobre Terapias Modernas para o Pós-Covid, estando para breve a divulgação desse evento.

 

 

*Por: Rui Sintra - jornalista do IFSC/USP

Decisão é inédita no País e abre precedente para que outros casais, héteros inclusive, sejam beneficiados. Sentença foi proferida na cidade de Anápolis, em Goiás

 

ANÁPOLIS/GO - Em uma decisão inédita no Brasil, o juiz federal Alaôr Piacini, da Subseção Judiciária de Anápolis-GO, concedeu autorização para uma mulher de 40 anos fazer o saque parcial de seu  Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para custear o tratamento de reprodução assistida. A Lei 8056/90, que regula a questão, não relaciona essa hipótese para o trabalhador sacar o recurso, abrindo o precedente para que outras famílias também possam requerer o mesmo direito.  A decisão foi proferida em abril e já transitou em julgado. O processo tramitou em segredo de justiça.

A mulher desejava ter filhos com sua companheira por meio da reprodução assistida e o tratamento tornou-se urgente após constatar que sua reserva ovariana estava limitada a três óvulos.  Apesar de o direito ao planejamento familiar estar protegido dentro da Constituição Federal e ser uma atribuição do Sistema Único de Saúde (SUS) garantir a assistência à concepção e oferecer todos os métodos e técnicas de concepção cientificamente aceitos, as poucas unidades de saúde especializadas e longas filas de espera não permitiriam que ela aguardasse sua vez.

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Na decisão, que não cabe recurso, o magistrado afirmou que: “a questão se assemelha de certa forma à hipótese de um tratamento de saúde grave, razão pela qual entendo plenamente possível o saque do valor necessário ao custeio do tratamento almejado”. Piacini também acatou argumento da parte autora de que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já tem entendimento consolidado de que a Lei que dispõe sobre o uso do FGTS, apresenta apenas um rol exemplificativo de situações mais comuns que permitem o saque do recurso. "Não se poderia exigir do legislador a previsão de todas as situações fáticas ensejadoras de proteção ao trabalhador, mediante a autorização para levantar o saldo de FGTS”, argumenta o magistrado em sua sentença.

Na letra fria da Lei 8056/90, as hipóteses, relacionadas tratamentos de saúde, para saque total ou parcial do FGTS são para os casos de trabalhadores ou dependentes que sejam portadores de HIV, trabalhadores ou dependentes diagnosticados com câncer, trabalhadores ou dependentes que estejam em estágio terminal de doença rara grave, e/ou quando o trabalhador com deficiência, por prescrição médica, necessitar de órtese ou prótese. “Para movimentar ou sacar o FGTS em qualquer outra hipótese fora das previstas na legislação, é necessário buscar o Poder Judiciário”, afirma o advogado.

 

*Conquista*

Para o advogado que cuidou do caso, Jefferson Luiz Maleski, do escritório Celso Cândido de Souza Advogados, a decisão representa uma grande conquista para os casais brasileiros, sejam héteros ou homoafetivos.

“A sentença inédita abre grandes possibilidade também para casais héteros que têm problemas de fertilidade, para que consigam, por via judicial, recursos para financiar o tratamento de reprodução assistida. O tratamento é de alto valor e muitas famílias só possuem a reserva do FGTS como poupança”, esclarece. 

Para ele, um grande êxito da ação foi a sensibilidade do magistrado para a real e urgente necessidade pessoal da requerente para solicitar o saque do FGTS neste momento específico de sua vida, o que gerou uma decisão sem preconceitos ou amarras legais.

Desde 2012, o Sistema Único de Saúde (SUS) dispõe do programa de reprodução assistida de inseminação artificial ou FIV. Porém, como bem lembra o advogado Jefferson Luiz, ainda hoje são raras as unidades públicas especializadas que realizam o procedimento, resultando numa enorme fila de espera para muitos casais, que não têm condições de fazer o tratamento pela rede privada. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), a espera para realização de procedimentos como a fertilização in vitro, pelo SUS, pode levar de dois a quatro anos.

JAPÃO - O Japão liberará mais de 1 milhão de toneladas de água contaminada da usina nuclear destruída de Fukushima no mar, informou o governo na terça-feira (13), uma medida que a China classificou de "extremamente irresponsável", enquanto a Coreia do Sul convocou o embaixador em Tóquio a Seul para protestar.

A primeira liberação de água acontecerá em cerca de dois anos, o que dá à operadora da usina, Tokyo Electric Power, tempo para começar a filtrar a água para retirar isótopos prejudiciais, construir infraestrutura e obter aprovação regulatória.

O Japão argumenta que a liberação de água é necessária para levar adiante a desativação complexa da usina, danificada em 2011 por um terremoto e um tsunami, e diz que água filtrada de maneira semelhante é liberada por usinas nucleares de todo o mundo rotineiramente.

Quase 1,3 milhão de toneladas de água contaminada, o suficiente para encher cerca de 500 piscinas olímpicas, está armazenada em tanques gigantescos na usina a um custo anual de aproximadamente  US$ 912,66 milhões e o espaço está acabando.

"Liberar a água tratada é uma tarefa inevitável para desativar a usina nuclear de Fukushima Dai-ichi e reconstruir a área de Fukushima", disse o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, sobre o processo que exigirá décadas.

A decisão vem cerca de três meses antes da Olimpíada de Tóquio, e alguns eventos acontecerão a até 60 quilômetros da usina arruinada. Em 2013, o então premiê japonês Shinzo Abe garantiu ao Comitê Olímpico Internacional (COI) que Fukushima "nunca causará nenhum dano a Tóquio".

 

 

*Por Yuka Obayashi e Aaron Sheldrick - Repórteres da Reuters

Estudo da UFSCar busca voluntários para avaliar protocolo a distância

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de Iniciação Científica, desenvolvida no Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem como objetivo investigar se um protocolo de exercícios a distância para pacientes com dor crônica no joelho tem maior eficácia clínica, caracterizada por melhora da intensidade de dor e função física, quando associado à telerreabilitação. O estudo busca voluntários a partir de 45 anos para aplicar o protocolo de exercícios remotamente.

A pesquisa é realizada no Laboratório de Análise da Função Articular do DFisio, pela graduanda Gabriella da Silva Ribeiro, sob coordenação de Stela Márcia Mattiello, docente do DFisio, e Jéssica Bianca Aily, pós-graduanda do Departamento.

Gabriella Ribeiro explica que, na telerreabilitação realizada de maneira assíncrona, são enviadas orientações, como materiais por escrito e vídeos, e o paciente realiza o exercício de forma independente. O terapeuta realiza contatos periódicos para entender como o paciente está se adaptando à modalidade e se serão necessários alguns ajustes. "Essa modalidade de reabilitação também pode ser utilizada em outros momentos e é uma estratégia importante para pessoas que moram em locais distantes de centros de reabilitação ou querem ter maior flexibilidade de horário, por exemplo", explica a estudante.

A ideia do estudo foi aplicar a telerreabilitação em pacientes com dor crônica por ser uma condição muito frequente na população. A expectativa é que, após a telerreabilitação, os voluntários tenham uma melhora clínica significativa, com redução da intensidade de dor e melhora da funcionalidade. Além disso, Ribeiro aponta que a pesquisa poderá oferecer "possíveis evidências de que a modalidade remota também fornece benefícios para a população e, assim, os fisioterapeutas que atuam nos diferentes serviços de saúde terão maior segurança para utilizar a estratégia".

Para desenvolver o estudo, estão sendo convidados voluntários, com idade a partir de 45 anos, que sintam dor no joelho há pelo menos três meses, que não tenham realizado cirurgia nos membros inferiores e tenham acesso à Internet. Devido à pandemia, todas as etapas da pesquisa serão realizadas de maneira remota, por preenchimento de questionários online e videochamadas. Interessados em participar do estudo devem entrar em contato com a pesquisadora até o dia 15 de abril, pelo telefone (35) 99175-4262 ou pelo e-mail gabriellaribeiro@estudante.ufscar.br. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 01000018.0.0000.5504).

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