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TURQUIA - O aumento dos preço é explicado em boa medida pela desvalorização da lira turca, que em um ano perdeu 55% de seu valor em relação ao dólar.

Ao contrário do que afirma a teoria econômica clássica, o presidente Recep Tayyip Erdogan acredita que as taxas de juros elevadas alimentam a inflação. Neste sentido, o Banco Central turco surpreendeu a todos em meados de agosto ao reduzir a taxa básica de 14% para 13%.

Uma política monetária heterodoxa, que provocou a desvalorização da lira turca e o aumento dos preços.

"O maior problema que enfrentamos agora é o custo de vida", admitiu na semana passada o chefe de Estado turco, que, no entanto, se recusa a mudar a política monetária a apenas nove meses da próxima eleição presidencial.

A oposição e vários economistas acusam o instituto nacional de estatísticas de subestimar consideravelmente o aumento dos preços.

O Grupo de Pesquisa sobre a Inflação (Enag, na sigla em turco), formado por economistas independentes, afirmou nesta segunda-feira que a inflação foi na realidade de 181,4% em ritmo anual em agosto.

A Turquia tem inflação de dois dígitos praticamente em interrupção desde o início 2017.

 

 

AFP

TURQUIA - O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou na quinta-feira (18) que seu país está do lado da Ucrânia na guerra contra a Rússia.

"Enquanto continuamos nossos esforços para encontrar uma solução, permanecemos ao lado de nossos amigos ucranianos", disse. A declaração, que poderia soar como a repetição de outras manifestações de apoio por parte de aliados de Kiev, chama a atenção por contrastar com os passos recentes de Erdogan nos últimos meses, o turco vinha se aproximando de seu homólogo russo, Vladimir Putin.

Há duas semanas, por exemplo, os dois líderes estiveram juntos em Sochi, no sudoeste da Rússia, e concordaram em fortalecer a cooperação econômica entre os dois países. A aproximação era monitorada e vista com ressalvas pelo Ocidente. Analistas especulavam que Ancara, que integra a Otan (aliança militar ocidental), poderia ajudar Moscou a contornar sanções impostas como retaliação contra a guerra que está prestes a completar seis meses.

O aceno de Erdogan a Kiev se deu durante visita do turco a Lviv, no oeste da Ucrânia, onde se encontrou com o presidente Volodimir Zelenski e com o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Reforçando o trânsito que tem com Moscou, o presidente turco disse que um dos temas discutidos na reunião foi a troca de prisioneiros de guerra —acrescentando que ele apresentaria uma proposta a respeito a Putin. Parentes de ucranianos que se renderam à Rússia após semanas de embates no polo siderúrgico de Azovstal, em Mariupol, organizaram um protesto nesta quinta pedindo às Nações Unidas mais esforços para protegê-los.

Na reunião, a Turquia também se comprometeu a ajudar a Ucrânia a reconstruir a infraestrutura destruída durante o conflito, e as lideranças discutiram soluções políticas para o fim dos confrontos, a segurança da usina nuclear de Zaporíjia e o recente tratado para o escoamento da produção de cereais.

O acordo de reconstrução foi assinado pelo ministro do Comércio turco, Mehmet Mus, e pelo ministro da Infraestrutura ucraniano, Oleksandr Kubrakov. Os detalhes do tratado ainda não estão claros, mas as autoridades disseram que uma força-tarefa será criada para atrair investimentos, desenvolver projetos de cooperação e facilitar os trabalhos.

"As estruturas empresariais e governamentais turcas poderão desenvolver projetos específicos de reconstrução, bem como prestar consultoria e assistência técnica", disse, em comunicado, a pasta ucraniana.

Erdogan manifestou preocupação com o cenário da usina de Zaporíjia. O maior complexo nuclear da Europa foi tomado pela Rússia em março, mas ganhou centralidade na fase atual da Guerra da Ucrânia. Moscou acusa Kiev de disparar de forma imprudente em ataques contra o local, enquanto os ucranianos afirmam que as tropas invasoras provocam explosões propositais para interromper o fornecimento de energia no país.

"Estamos preocupados, não queremos outra Tchernóbil", disse Erdogan, referindo-se ao pior acidente nuclear da história, ocorrido em 1986, quando a Ucrânia ainda fazia parte da União Soviética.

ESTOCOLMO - O governo da Suécia anunciou na quinta-feira que decidiu extraditar para a Turquia um homem procurado por fraude, o primeiro caso desde que a Turquia exigiu a extradição de várias pessoas em troca de permitir que Estocolmo se candidatasse formalmente à Otan.

A Turquia, membro da Otan, suspendeu seu veto sobre a adesão de Finlândia e Suécia na aliança ocidental em junho, após semanas de negociações tensas, nas quais Ancara acusou os dois países nórdicos de abrigar o que a Turquia diz serem militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

Como parte do acordo, a Turquia apresentou uma lista de pessoas que deseja que a Suécia extradite, mas desde então expressou frustração com a falta de progresso.

O homem, na casa dos 30 anos, seria o primeiro caso conhecido de extradição para a Turquia desde que o acordo foi fechado.

"Este é um assunto de rotina normal. A pessoa em questão é um cidadão turco e condenado por crimes de fraude na Turquia em 2013 e 2016", disse o ministro da Justiça, Morgan Johansson, à Reuters em uma mensagem de texto.

"A Suprema Corte examinou a questão como de costume e concluiu que não há obstáculos à extradição", afirmou ele.

Um porta-voz do Ministério da Justiça se recusou a dizer se o homem estava na lista turca ou a fazer mais comentários sobre o assunto.

 

 

 

Reportagem de Johan Ahlander /REUTERS

TURQUIA - Ministro das Relações Exteriores turco criticou os países nórdicos por permitirem o que ele considera "propaganda terrorista". Ambas as nações aguardam o aval de Ancara para aderir à Otan.

A Suécia ainda não extraditou os suspeitos que a Turquia procura por acusações relacionadas ao terrorismo, afirmou nesta quarta-feira (27/07) o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu.

"Eles devem cumprir suas responsabilidades, ou vamos bloquear seu pedido de adesão à Otan", noticiou a emissora estatal TRT World. Ele também afirmou que "a propaganda de terror na Suécia e na Finlândia continua".

A Suécia e a Finlândia solicitaram a adesão à Otan em resposta à invasão russa da Ucrânia, mas foram confrontadas com a oposição da Turquia, sob a alegação de que os dois países nórdicos estariam apoiando o "terrorismo". O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acusou-os de serem um reduto seguro para militantes curdos.

Os pedidos de adesão à Otan precisam ser aprovados por unanimidade por seus 30 países-membros, dos quais a Turquia é um deles e, portanto, tem poder de veto.

Ancara retirou suas objeções em junho depois que os dois países nórdicos "consideraram de forma expedita os pedidos pendentes da Turquia pela deportação ou extradição de suspeitos de terrorismo".

Nesta quarta-feira, segundo o jornal governista Daily Sabbah, Cavusolgu afirmou que o acordo está sendo verificado por seu ministério. "Se as obrigações forem cumpridas, será enviado ao presidente, e ele o enviará ao Parlamento. Claro que o Parlamento decidirá, mas ele não pode ser enviado neste momento."

TURQUIA - Militares da Ucrânia, Rússia e Turquia, com a presença de funcionários da ONU, se reúnem nesta quarta-feira (13) em Istambul para tentar desbloquear a saída de grãos dos portos ucranianos.

A reunião acontece a portas fechadas, segundo o ministério da Defesa da Turquia.

Ao final do encontro, um comunicado será divulgado, de acordo com o ministério, que não divulgou o local e o horário da reunião.

O encontro acontece em um cenário de aumento dos preços dos alimentos, o que ameaça várias regiões do planeta com fome.

Em uma entrevista ao jornal espanhol El País publicada nesta quarta-feira, o ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, se mostrou relativamente confiante em um resultado positivo.

"Estamos a dois passos de conseguir um acordo com a Rússia", disse Kuleba. "Se eles realmente quiserem, as exportações de grãos começarão em breve", acrescentou.

Mas Kuleba suspeita que a Rússia está bloqueando os embarques para privar a Ucrânia de receita: "Eles sabem que se exportarmos receberemos uma receita dos mercados internacionais e isso nos tornará mais fortes".

A Ucrânia é um dos maiores exportadores mundiais de trigo e outros cereais.

Quase 20 milhões de toneladas de grãos estão bloqueados nos portos da região de Odessa pela presença de navios de guerra russos e de minas, instaladas por Kiev para defender sua costa.

A Turquia, integrante da Otan e aliada dos dois lados do conflito, intensificou os esforços diplomáticos para facilitar a retomada das exportações.

Funcionários do governo turco afirmaram que o país tem 20 navios mercantes esperando no Mar Negro que poderiam ser rapidamente carregados com grãos ucranianos.

Até o momento, os esforços turcos, realizados a pedido da ONU, não conseguiram desbloquear a situação, pois Moscou exige inspecionar os navios, o que Kiev recusa.

A visita do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, a Ancara no início de junho não resultou em nenhum avanço, na ausência de uma representação ucraniana.

 

 

AFP

TURQUIA - A inflação na Turquia atingiu 78,6% em ritmo anual em junho, o nível mais elevado desde 1998, de acordo com os dados oficiais publicados nesta segunda-feira, 04.

O aumento expressivo dos preços foi provocado em grande parte pelo colapso da moeda turca, que perdeu quase metade do seu valor em relação ao dólar nos últimos 12 meses.

A inflação, que atingiu 73,5% em maio em ritmo anual, nunca havia registrado níveis tão elevados desde que o presidente Recep Tayyip Erdogan chegou ao poder em 2003.

O tema é delicado a menos de um ano da eleição presidencial prevista para junho de 2023. A oposição e vários economistas acusam o Escritório Nacional de Estatísticas de subestimar em mais da metade a alta do índice de preços ao consumidor.

O Grupo de Pesquisa sobre a Inflação (Enag), formado por economistas turcos independentes, afirmou nesta segunda-feira que a inflação, na realidade, alcança 175,5% em ritmo anual, mais que o dobro da taxa oficial.

 

 

AFP

TURQUIA - A Turquia abandonou na terça-feira (28) sua oposição ao ingresso na Otan da Suécia e da Finlândia, abrindo o caminho para que estes dois países vizinhos da Rússia engrossem a Aliança inimiga de Moscou, após décadas de neutralidade militar.

"Alegra-me anunciar que já temos um acordo que abre o caminho para que Finlândia e Suécia e unam à Otan", disse Jens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em Madri, onde será inaugurada oficialmente na quarta-feira a cúpula do bloco militar.

"Turquia, Finlândia e Suécia assinaram um memorando que aborda as preocupações da Turquia, incluindo as que se referem à exportação de armas e à luta contra o terrorismo", acrescentou.

A Turquia anunciou, por sua vez, que "obteve o que queria" para abrir a porta aos dois países nórdicos.

"A Turquia fez avanços importantes na luta contra as organizações terroristas", afirmou em um comunicado o gabinete do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

Os dois países solicitaram seu ingresso depois que o presidente russo, Vladimir Putin, iniciou a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro e após ter permanecido durante toda a Guerra Fria à margem da Aliança liderada pelos Estados Unidos.

O acordo tripartite assinado em Madri "confirma que a Turquia apoiará esta semana na cúpula de Madri o convite para que Finlândia e Suécia sejam membros da Otan", anunciou, por sua vez, o presidente finlandês, Sauli Niinisto, em um comunicado.

Sem contrapartida dos EUA 

Os Estados Unidos comemoraram a notícia, esclarecendo que não houve concessões de sua parte para que Ancara abrisse as portas, informou um alto funcionário sob anonimato.

O presidente americano, Joe Biden "cumprimentou a Turquia, a Finlândia e a Suécia" e avaliou que seu ingresso "reforçará a segurança coletiva da Otan e beneficiará o conjunto da Aliança Transatlântica", informou a Casa Branca em um comunicado.

"Ao iniciar esta cúpula histórica em Madri, nossa Aliança é mais forte, mais unida e mais decidida do que nunca", acrescentou.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, previu que a adesão deixará a Aliança "mais forte, mais segura".

Em 18 de maio passado, os chanceleres de Suécia e Finlândia entregaram formalmente a Stoltenberg os pedidos de adesão à Otan, mas rapidamente a Turquia anunciou sua oposição, freando um processo que precisa do aval de todos os 30 aliados.

O governo turco acusava a Suécia e a Finlândia de abrigarem militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), uma organização considerada "terrorista" por Ancara.

Também denunciava a presença na Suécia de partidários do pregador Fethullah Gülen, do qual suspeita ter sido o mentor da tentativa de golpe contra Erdogan em julho de 2016.

Por fim, exigia a suspensão do bloqueio de exportação de armas imposto pelos dois países nórdicos após sua intervenção militar no norte da Síria em outubro de 2019, um endurecimento da legislação antiterrorista sueca e a extradição de vários indivíduos que considera "terroristas".

"Nenhum aliado sofreu ataques terroristas mais brutais do que a Turquia, incluindo os do grupo terrorista PKK", explicou Stoltenberg.

"O governo da Turquia e os de Finlândia e Suécia acordaram melhorar sua cooperação na questão da luta contra o terrorismo", acrescentou, destacando que isso incluía "tomar medidas contra as atividades do PKK e chegar a um acordo com a Turquia no tema da extradição".

A adesão é "vital, já que enfrentamos a maior crise de segurança em décadas", comemorou Stoltenberg.

 

 

AFP 

TURQUIA - A Turquia comunicou às Nações Unidas que, por desejo de seu presidente, deseja ser apresentada a partir de agora como "Türkiye" em todos os idiomas, anunciou a ONU na quinta-feira.

"A mudança é imediata", disse à AFP Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.

Ele explicou que uma carta oficial de Ancara recebida na quarta-feira na sede da ONU formalizou de maneira imediata a mudança de nome da Turquia.

Na terça-feira, o ministro turco das Relações Exteriores, Mevlüt Cavusoglu, publicou no Twitter uma carta enviada ao secretário-geral da ONU na qual exibia que o "nome do país na ONU, em idiomas estrangeiros, seja registrado como 'Türkiye'".

Ancara evita assim que o nome do país em inglês seja "Turkey", una palavra que nesta língua também significa "peru" e que, portanto, poderia adquirir uma conotação negativa.

O chefe da diplomacia turca se referiu em seu tuíte ao desejo do presidente Erdogan, desde o fim 2021, de "aumentar o valor da marca" de seu país.

De fato, na área econômica, Ancara tenta há alguns anos impor no cenário internacional a marca "made in Türkiye", em detrimento do "made in Turkey".

"Alguns podem considerar a mudança de nome uma bobagem, mas coloca Erdogan no papel de protetor e salvaguarda do respeito internacional pelo país", declarou Mustafa Aksakal, professor de História da Universidade de Georgetown, em Washington D.C., ao jornal The New York Times.

O jornal lembra que em junho de 2023, quando Erdogan completará 20 anos no poder, a Turquia terá eleições presidenciais e também celebrará o centenário de sua fundação após o desmantelamento do Império Otomano.

 

 

AFP

TURQUIA - A baiana Beatriz Ferreira, a Bia, voltou a vencer no Mundial de Boxe Feminino, em Istambul (Turquia) e avançou neste domingo (15) às quartas de final na categoria até 60 quilos. Atual detentora do título – o último Mundial foi em 2019, na Rússia –  e medalha de prata na Olimpíada de Tóquio, a brasileira se classificou após superar a chilena Valentina Bustamante, por decisão unânime dos juízes (5 a 0).  A adversária na próxima fase será a sérvia Natalia Sandrina. As lutas das pugilistas brasileiras têm transmissão ao vivo no Canal Olímpico.

A primeira brasileira a disputar as quartas no Mundial será Jucielen Romeu Cequeira (57 kg), nesta segunda-feira (16), a partir do meio dia. A paulista garantiu a vaga no sábado (14), após vitória suada por 3 a 2  sobre a colombiana Marcela Arias. Jucielen enfrentará nas quartas You-Ting Lin, de Taiwan. Se avançar, a brasileira já assegura a medalha de bronze (no boxe não há disputa de terceiro lugar).

 

Quem também se classificou às quartas neste domingo (15) foi Caroline Almeida (52 kg). A pernambucana ganhou da anfitriã da Beiza Saracoglu, por 5 a 0.  A única atleta do país que deu adeus até agora à competição foi Viviane Pereira que perdeu por 3 a 2 Busra Isilda (Turquia), no sábado.

A competição, com 419 atletas de 93 países, segue até o próximo dia 20 na capital turca.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

 

TURQUIA - As negociações entre a delegação russa e os enviados ucranianos em Istambul começaram pouco depois das 10h30 (horário local) desta terça-feira (29), informou a agência de notícias oficial da Turquia Anadolu.

Os negociadores foram recebidos anteriormente pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que os pediu para "acabar com a tragédia" da ofensiva russa na Ucrânia, que começou em 24 de fevereiro.

As conversações ocorrem no Palácio Dolmabahçe, em Istambul, a última residência dos sultões no Bósforo, que foi também a última sede administrativa do Império Otomano e onde hoje se encontram os gabinetes da presidência turca.

"Ambas as partes têm preocupações legítimas, é possível chegar a uma solução que seja aceitável para a comunidade internacional", disse o chefe de Estado turco no início do diálogo.

Erdogan indicou que cabe a ambas as partes "acabar com esta tragédia", afirmando que "o prolongamento do conflito não é do interesse de ninguém".

"O mundo inteiro está esperando por boas notícias", pediu ele aos negociadores.

A Turquia sediou em 10 de março em Antália, no sul do país, a primeira reunião de chanceleres da Rússia e da Ucrânia desde o início da invasão russa.

No entanto, essa reunião não levou a um cessar-fogo ou a qualquer progresso significativo.

A Turquia, que compartilha a costa do Mar Negro com os dois países beligerantes, fez esforços desde o início da crise para manter laços fluidos com as duas partes e fez esforços para mediar o conflito.

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