Jornalista/Radialista
Interessados em participar devem preencher questionário online até 12 de março
SÃO CARLOS/SP - O aluno de graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Jefferson Cruz Araújo, sob orientação da professora Rochele Amorim Ribeiro, docente do Departamento de Engenharia Civil (DECiv), está desenvolvendo uma pesquisa de Iniciação Científica sobre as possíveis diretrizes para o transporte público e por bicicleta no futuro pós-pandemia de Covid-19 nas cidades brasileiras.
"Pretendemos levantar as opiniões das pessoas acerca dos obstáculos que elas encontram ao usar o Transporte Coletivo e por bicicleta no presente e no futuro pós-pandemia de Covid-19, como também elaborar possíveis diretrizes que possam ser implantadas pelos agentes públicos para amenizar os problemas encontrados na pesquisa, incentivando o uso do transporte público e por bicicleta, por entender que são modos mais sustentáveis", explicou a orientadora.
Dessa forma, a ideia é demonstrar que o uso do transporte público e por bicicleta, sobretudo de forma integrada, pode ser uma boa estratégia para políticas públicas de incentivo à mobilidade urbana sustentável em um futuro pós-pandemia de Covid-19, considerando a realidade brasileira.
Na opinião da professora, "os resultados certamente contribuirão para delimitar políticas públicas em transporte adequadas à realidade são-carlense, haja vista que a pesquisa conseguirá detectar obstáculos que as pessoas encontram ao usar esses modais de transporte em centros urbanos."
Todas as pessoas podem participar da pesquisa por meio do preenchimento de questionário disponível neste link (https://bit.ly/3r8lxYD) até 12 de março. O tempo médio de preenchimento é de cinco minutos. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail jeffersoncruz@estudante.
Entorpecentes pesaram quase 240 quilos e foram encontrados dentro de um veículo; um homem foi preso na ação
PENÁPOLIS/SP - A Polícia Militar prendeu um homem, de 46 nos, após encontrar 317 tabletes de maconha dentro do carro que ele conduzia. O flagrante ocorreu na noite do último sábado (27), na rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), em Penápolis.
Uma equipe do 2º Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) realizava patrulhamento, quando o autor passou pela viatura em alta velocidade. Foi realizado acompanhamento e solicitado que ele estacionasse o veículo, contudo o homem não obedeceu e seguiu em fuga.
Depois de percorridos 35 quilômetros na mesma rodovia, o suspeito foi interceptado e detido. O carro foi vistoriado, sendo localizados os tabletes de maconha. Questionado, o homem contou que buscou os entorpecentes em Maringá (PR) para levar até Anápolis (GO).
Toda a substância, que somou 239 quilos, foi apreendida para perícia. Também foram recolhidos o veículo, uma carteira, uma mala, documentos, anotações, uma balança de precisão, dois celulares e um carregador de celular, um relógio de pulso e R$ 487,50.
O homem foi preso em flagrante e levado para a Delegacia Sede da cidade, onde foi indiciado por tráfico de drogas e teve a prisão preventiva solicitada. Ele permaneceu detido à disposição da Justiça.
ADN Construtora e Incorporadora é exemplo de empresa que contrata cada vez mais colaboradoras, inclusive na liderança das obras
SÃO CARLOS/SP – É fato que as mulheres ocupam cada vez mais cargos que antes eram relacionados ao sexo masculino, como é o caso da construção civil. Segundo dados do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), são mais de 40 mil mulheres inscritas na regional da entidade no Estado de São Paulo. A mão de obra feminina qualificada caminha para renovar esse mercado, e a ADN Construtora e Incorporadora é exemplo de empresa que investe em suas colaboradoras.
Já são mais de 100 mulheres nas mais variadas funções da companhia, sendo que 12 exercem cargos de liderança. Paula Jansen está entre elas. Diretora de desenvolvimento imobiliário na empresa, ela acredita que o fortalecimento da mão de obra feminina começa com a valorização entre as próprias mulheres. “Fui a primeira funcionária da ADN e, durante a minha trajetória profissional, eu era a única mulher na mesa na maioria das reuniões. Assim como era a única mulher no comando em grande parte das visitas às obras. Por isso, agradeço a todas as mulheres que cruzei e que abriram portas ao longo do tempo.”
Paula também ressalta que, hoje, enquanto líder, oferece as ferramentas e as condições para que mais mulheres trilhem o melhor caminho e possam desempenhar de forma plena as suas capacidades profissionais. Inclusive, a diretora conta que já contratou dezenas de engenheiras que foram promovidas, aumentaram a produtividade da empresa e fizeram a ADN crescer. “Essas mulheres passaram a contratar outras colaboradoras, seguindo um ciclo fundamental de empoderamento feminino.”
Para a analista de contas Gabrielle Melo, que está na empresa há 7 anos, a valorização profissional conta muito para o crescimento no número de colaboradoras dentro da construção civil. “Gosto muito do setor e pretendo continuar minha atuação na área, sempre com foco em progredir”, diz.
A força feminina está, inclusive, nas obras e stands de vendas da ADN Construtora e Incorporadora. São mais de 50 mulheres atuando somente nesse ramo, como Ana Carolina Sgroi, engenheira civil na empresa e responsável por gerenciar as construções em Mococa (SP). “Nunca sofri nenhum tipo de preconceito por ser mulher, minha equipe sempre me respeitou muito”, afirma.
Ana Carolina acredita que o número crescente de mulheres no setor é uma tendência, pois vê muitas estagiárias na construtora. “Quando iniciei a faculdade, tinha medo de ser minoria entre os homens, mas o jogo está virando. Para as meninas que sonham em cursar engenharia civil, só posso dizer que vale a pena.”
Em 2021, a ADN Construtora e Incorporadora completa 10 anos de história. Durante todo esse período, o apoio das funcionárias, que dia após dia somam esforços em uma parceria de muito trabalho e confiança, prova que a construção civil é, sim, lugar de mulher.
LONDRES - Toda a linha de carros da Volvo será totalmente elétrica até 2030, disse a empresa chinesa na terça-feira, juntando-se a um número crescente de montadoras que planejam eliminar os motores a combustível fóssil até o final desta década.
“Estou totalmente convencido de que não haverá clientes que realmente queiram ficar com um motor a gasolina”, disse o presidente-executivo da Volvo, Håkan Samuelsson, aos repórteres quando questionado sobre a demanda futura por veículos elétricos. “Estamos convencidos de que um carro elétrico é mais atraente para os clientes.”
A montadora sueca disse que 50% de suas vendas globais devem ser de carros totalmente elétricos até 2025 e a outra metade de modelos híbridos.
Propriedade do Zhejiang Geely Holding Group, com sede em Hangzhou, a Volvo lançará uma nova família de carros elétricos nos próximos anos, todos os quais serão vendidos apenas online. A Volvo vai lançar seu segundo modelo totalmente elétrico, o C40, ainda na terça-feira.
Samuelsson disse que a Volvo incluirá atualizações e consertos sem fio para seus novos modelos elétricos - uma abordagem iniciada pela fabricante de carros elétricos Tesla Inc.
As montadoras estão correndo para mudar para modelos de emissão zero enquanto enfrentam metas de emissões de CO2 na Europa e na China, além de proibições iminentes em alguns países em veículos movidos a combustíveis fósseis.
No mês passado, a Ford Motor Co disse que sua linha na Europa será totalmente elétrica em 2030, enquanto a unidade da Tata Motors, Jaguar Land Rover, disse que sua marca de luxo Jaguar será totalmente elétrica em 2025 e a montadora lançará modelos elétricos de toda a linha em 2030.
E em novembro passado, a montadora de carros de luxo Bentley, de propriedade da alemã Volkswagen, disse que seus modelos seriam todos elétricos até 2030.
A eletrificação é cara para as montadoras e, como os veículos elétricos têm menos peças móveis, o emprego no setor automotivo deve diminuir.
O CEO da Volvo, Samuelsson, disse que, em toda a indústria, a eletrificação afetará principalmente as fábricas de motores e fornecedores de automóveis que fornecem de tudo, desde filtros de óleo a injetores de combustível e velas de ignição.
“Esses são muitos trabalhos, é claro”, disse ele. “Mas, no geral, não acho que haverá uma grande diferença.”
A Volvo disse que irá “reduzir radicalmente” a complexidade de sua linha de modelos e fornecer aos clientes preços transparentes.
A rede global da montadora de 2.400 revendedores tradicionais de tijolos e argamassa permanecerá aberta para veículos de serviço e para ajudar os clientes a fazerem pedidos online.
Até agora, a Volvo não foi afetada por uma escassez global de chips semicondutores alimentada por uma pandemia que fechou um número crescente de fábricas de montagem, o que Samuelsson disse ter sido graças à comunicação constante com os fornecedores.
“Até agora, batam na madeira, não tivemos que interromper nenhuma linha de montagem”, disse ele. “Mas isso pode acontecer a qualquer dia.”
*Reportagem de Nick Carey, Helena Soderpalm / REUTERS
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