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Redação

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 Jornalista/Radialista

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CUBA - Gritando "liberdade" e "abaixo a ditadura", centenas de cubanos saíram às ruas neste domingo (11/07) em vários locais de Cuba, em um dos maiores protestos na ilha nos últimos 60 anos.

À medida que os protestos se espalhavam, o presidente Miguel Díaz-Canel pediu aos apoiadores do governo que saíssem às ruas para "enfrentá-los".

"Estamos convocando todos os revolucionários do país, todos os comunistas, a tomarem as ruas e irem aos lugares onde essas provocações acontecerão", disse o presidente em uma mensagem transmitida em todas as redes de rádio e televisão da ilha na sequência dos protestos.

Por meio das redes sociais, dezenas de cubanos transmitiram ao vivo as manifestações que começaram na cidade de San Antonio de los Baños, a sudoeste de Havana, e se espalharam para outras cidades, de Santiago de Cuba, no leste, até Pinar del Río, no oeste.

Nas transmissões, um grande grupo de pessoas era visto gritando palavras de ordem contra o governo, contra o presidente Miguel Díaz-Canel e pedindo mudanças.

Segundo Selvia, uma das participantes em San Antonio de los Baños, o protesto foi organizado no sábado por meio das redes sociais para este domingo às 11h30 (horário local).

"Nos encontramos em frente à praça da igreja e seguimos em marcha pela Rua Real", disse ela por telefone à BBC News Mundo, serviço da BBC em espanhol.

"Isso é pela liberdade do povo, não podemos aguentar mais. Não temos medo. Queremos mudança, não queremos mais ditadura", disse.

O que diz o governo

A BBC News Mundo entrou em contato com o Centro Internacional de Imprensa, única instituição governamental autorizada a prestar declarações à imprensa estrangeira, para saber sua posição, mas não obteve resposta imediata.

Na transmissão pela televisão, Díaz-Canel disse que seu governo "está pronto para tudo e que estará nas ruas combatendo".

"Sabemos que neste momento há uma massa revolucionária nas ruas fazendo frente a isso", disse ele.

"Não vamos admitir que nenhum contra-revolucionário, nenhum mercenário, nenhum vendido ao governo dos Estados Unidos, vendido ao império, recebendo dinheiro das agências, se deixando levar por todas as estratégias de subversão ideológica, desestabilize nosso país", adicionou.

"Haverá uma resposta revolucionária", disse ele, conclamando os "comunistas" a enfrentar os protestos com "determinação, firmeza e coragem".

O apelo do presidente cubano provocou questionamentos entre opositores e nas redes sociais da ilha, que apontaram que ele estava "convocando uma guerra civil".

 

https://twitter.com/yoanisanchez/status/1414321313322258443?s=20

 

Os protestos

Depois de mais de uma hora e meia, algumas das transmissões foram interrompidas em San Antonio, mas começaram a aparecer de outros lugares da ilha, incluindo Havana.

"Tem muita gente no Galeano e no Malecón. Eles pararam o trânsito e tudo o mais", disse Mairelis à BBC News Mundo, de Centro Habana.

Três pessoas que participaram do protesto em Pinar del Río, Havana e San Antonio afirmaram à BBC News Mundo que as manifestações foram reprimidas pela polícia.

Vários vídeos postados nas redes sociais também mostram o que parecem ser agentes de tropas especializados detendo vários manifestantes.

Em outras gravações, um grupo grande de cubanos é visto quebrando vidraças e saqueando algumas das chamadas lojas de moeda conversível (moeda estrangeira), que se tornaram a única forma de muitos cubanos terem acesso às suas necessidades básicas.

"Eles estão cortando nossa conexão. Não podemos nem fazer ligações nacionais", disse Selvia.

A BBC News Mundo contatou cubanos das províncias de Havana, Pinar del Río e Artemisa, que afirmam ter perdido a conexão com a Internet.

Alejandro, um dos participantes do protesto em Pinar del Río, disse que dezenas de pessoas pararam em frente a um dos principais parques da cidade e depois marcharam por uma rua principal.

"Vimos o protesto em San Antonio e as pessoas começaram a sair às ruas. Este é o dia, não aguentamos mais", disse o jovem por telefone.

"Não há comida, não há remédio, não há liberdade. Eles não nos deixam viver. Já estamos cansados", acrescentou.

Durante o fim de semana, as redes sociais da ilha foram tomadas por mensagens sob as hashtags #SOSCuba e #SOSMatanzas para denunciar a situação crítica do coronavírus na ilha, onde, segundo relatos, inúmeros hospitais colapsaram devido ao crescente número de casos.

A BBC News Mundo conversou com vários cubanos que afirmam que seus parentes morreram em casa sem receber atendimento médico ou em hospitais por falta de remédios.

Com o turismo praticamente paralisado, o coronavírus teve um profundo impacto na vida econômica e social da ilha, aliado a uma crescente inflação, apagões elétricos e escassez de alimentos, medicamentos e produtos básicos.

O governo cubano atribui a situação ao embargo dos Estados Unidos e questiona as campanhas #SOSCuba e #SOSMatanzas como uma "campanha midiática" para "lucrar" em uma situação de crise de saúde.

As redes sociais da ilha têm servido nos últimos tempos para que os cubanos expressem seu mal-estar com relação ao governo e à situação no país.

Os protestos em Cuba são muito incomuns e, quando ocorrem, são reprimidos.

Antes deste domingo, o maior protesto ocorrido em Cuba desde 1959 aconteceu em 1994 em frente ao Malecón em Havana, mas se limitou à capital e apenas algumas centenas de pessoas participaram.

 

 

*Por: BBC NEWS

RIO DE JANIEOR/RJ - A Globo, detentora dos direitos televisivos da Eurocopa, cometeu uma gafe ao vazar o áudio do narrador Galvão Bueno ao término da decisão entre Inglaterra e Itália, em Wembley. O locutor esportivo aparece pedindo desculpas e, indignado, ressalta que 'não se encerra' uma transmissão da maneira apresentada. Por fim, ainda afirma: 'Estou indo embora'. O programa global 'Super Dança dos Famosos' entrou na programação logo em seguida.

A emissora não exibiu a festa italiana e os jogadores levantando o troféu da Euro.

Nas redes sociais, reação imediata. Internautas que acompanhavam a transmissão colocaram o nome de Galvão Bueno entre os mais comentados do Twitter.

- Me desculpa por esse absurdo, não se encerra assim. Sério, estou indo embora! - disse Galvão Bueno.

 

 

 

*Por: LANCE! 

TAILÂNDIA - O governo da Tailândia informou nesta 2ª feira (12.jul.2021) que planeja administrar uma dose da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca em quem tenha recebido a 1ª dose da CoronaVac, imunizante desenvolvido pela Sinovac. As informações são da Reuters.

Se a estratégia for adotada, será a primeira vez que as duas vacinas serão combinadas.

Anutin Charnvirakul, ministro da Saúde, disse a jornalistas que a medida visa uma “melhor proteção contra a variante delta [detectada pela 1ª vez na Índia] e a construção de um alto nível de imunidade” contra a covid-19.

Tanto a Tailândia quanto países vizinhos, como a Indonésia, relataram que profissionais da saúde foram infectados com o Sars-CoV-2, coronavírus causador da covid-19, mesmo depois de receberem duas doses CoronaVac.

Segundo o Ministério da Saúde tailandês, dos 677.348 médicos que foram completamente imunizados com a CoronaVac de abril a junho, 618 foram infectados.

Um painel de especialistas recomendou que os profissionais recebam uma 3ª dose, desta vez da AstraZeneca ou de vacinas que usam a tecnologia de mRNA, como as da Pfizer e Moderna.

Segundo o Our World in Data, a Tailândia vacinou 13,3% de sua população com pelo menos uma dose. Pouco mais de 4% estão completamente imunizados. O país acumula mais de 336 mil casos de covid-19 e 2.711 mortes pela doença.

 

 

*Por: Poder360

SÃO PAULO/SP - A inclusão de adolescentes de 12 a 17 anos no calendário de vacinação de São Paulo, anunciada no domingo, 11, pelo governo do Estado, é vista como uma iniciativa positiva por especialistas em saúde. De acordo com o novo cronograma de imunização apresentado pelo governador João Doria (PSDB), o grupo deve ser vacinado de 23 de agosto a 30 de setembro.

"Vacinar os adolescentes é extremamente importante para chegar ao benefício coletivo da imunidade de rebanho”, diz o epidemiologista e professor da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) Pedro Hallal. “Inclusive, para permitir a volta às aulas presenciais, que é uma grande prioridade do momento.”

Segundo o epidemiologista, os adolescentes aparentam ser um público que não vai recusar a possibilidade de se vacinar e que, portanto, deve aderir à campanha. “São adolescentes que já estão acostumados a tomar vacina, já são de uma geração que tomou muita vacina na infância e que, em geral, acredita na ciência”, complementa.

O diretor da Fiocruz-SP e professor de Medicina da Universidade de São Carlos (Ufscar) Rodrigo Stabeli relembra que, apesar de o Brasil vivenciar números mais baixos na pandemia em relação há algumas semanas, o patamar em que o País está ainda é superior ao pior dia de 2020.

Em meio a isso, quanto mais rápido a vacinação de São Paulo avança, mais a cobertura vacinal passa a ser significativa, fazendo com que a transmissibilidade e a possibilidade de surgirem novas variantes diminuam. “A antecipação do calendário de São Paulo é importante porque estamos falando do Estado cuja densidade populacional é a maior”, reforça.

Já o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), o epidemiologista Renato Kfouri, destaca que, com a chegada de mais doses anunciada pelo governo do Estado, é natural avançar na vacinação de adolescentes. “Até porque nós já temos produtos licenciados no País, com registro para vacinar a população a partir de 12 anos de idade, a vacina da Pfizer”, diz.

Kfouri complementa ainda que a faixa etária de 12 a 17 anos, a qual o governo de São Paulo pretende começar a vacinar em 23 de agosto, já passou a ser incluída nos programas de vacinação de países que estão mais avançados na cobertura vacinal. Desse modo, é pertinente avançar na vacinação dessa população também no Brasil. “Lembrando que, entre os adolescentes, também tem população de risco”, diz o epidemiologista.

Além disso, embora os adolescentes não sejam fortes transmissores da covid-19, eles contribuem para a transmissão da doença. “É necessário, à medida que os produtos em primeiro lugar se mostram seguros para essa população, que a gente expanda o uso das vacinas anticovid para os adolescentes.”

Vacinar adolescentes antes de completar o esquema vacinal de adultos é uma questão que recebe ponderação de especialistas. “Se há falta de doses, eu seguiria com os adultos antes. Se não está havendo falta de doses e está dando para já colocar os adolescentes, eu acho ótimo (incluir novos grupos)”, diz o epidemiologista Pedro Hallal. Segundo ele, quanto mais rápido puder incluir novas faixas etárias, melhor.

A leitura é similar à de Renato Kfouri. O epidemiologista explica que, enquanto o novo ritmo de vacinação e a previsão de chegadas de novas doses atendem esse novo cronograma no Estado de São Paulo, a inclusão de adolescentes é bem-vinda. “Sem inversão de prioridades”, afirma.

Pfizer é a única aprovada para vacinação de crianças e adolescentes

A vacina da Pfizer é o único imunizante, até o momento, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para vacinação de crianças e adolescentes no Brasil.

Outra possibilidade de vacina para essa faixa seria o imunizante do laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, a Coronavac. Um estudo divulgado em junho pela revista científica The Lancet apontou que o imunizante é seguro e eficaz para pessoas na faixa etária de 3 a 17 anos. Os testes foram feitos na China e a taxa de produção de anticorpos contra o vírus foi superior a 96% após 28 dias da vacinação com duas doses.

Segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, estudos com estes dados sobre o uso da Coronavac em crianças e adolescentes já foram encaminhados à Anvisa. “Esperamos que seja incorporada essa aprovação do uso emergencial sem a necessidade de estudos adicionais feitos aqui no Brasil”, disse o diretor neste domingo.

Em nota, a Anvisa informou que "até o momento, somente a Pfizer solicitou indicação em bula para crianças com 12+". "Este pedido já foi autorizado. Não há solicitação do Instituto Butantan para alteração de bula da Coronavac e inclusão de crianças e adolescentes. A competência para solicitar a inclusão é do laboratório e deve ser fundamentada em estudos que sustentem a indicação. A Anvisa acompanha todos os estudos desenvolvidos sobre vacinas”, acrescentou o órgão federal.

 

 

*Por: Ítalo Lo Re e Larissa Burchard / ESTADÃO

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