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Ivan Lucas

Ivan Lucas

 Jornalista/Radialista

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SÃO PAULO/SP - Juju Salimeni registrou um boletim de ocorrência contra o ex-marido, Felipe Franco, depois de o fisiculturista invadir a sua casa. O ex-casal viveu um relacionamento por 14 anos até que anunciaram a separação em junho de 2019.

Segundo informações divulgadas pela “Quem”, a assessoria de imprensa de Juju afirmou que a loira “não pode falar, pois o caso corre em segredo de Justiça” e confirmou o pedido de uma medida protetiva contra o ex.

Em abril, Juju chegou a dar entrevistas e comentar o ex-casamento. “Melhor forma de seguir a vida é não ter nenhum tipo de contato. Temos contratos de trabalho, mas não temos relação. Pra que a gente se recupere do que ainda machucava, eu precisei retirá-lo da minha vida. Hoje estou curada, então, posso ter uma conversa, normal, mas tive que cortar esse vínculo. A relação hoje é só profissional”, explicou Juju na época.

 

 

*Por: Shayane Medina / FAMOSIDADES

BRASÍLIA/DF - O programa de rádio A Voz do Brasil completa 85 anos nesta quarta-feira (22). Idade avançada para pessoas e para instituições no Brasil. Uma frase atribuída a Leonardo da Vinci, que morreu idoso para o seu tempo (aos 67 anos), sentencia que “a vida bem preenchida torna-se longa”.

Em oito décadas e meia, A Voz do Brasil preencheu a vida dos ouvintes com notícias sobre 23 presidentes, em mandatos longínquos ou breves. Cobriu 12 eleições presidenciais, e manteve-se no ar durante a vigência de cinco constituições (1934, 1937, 1946, 1967 e 1988).

O programa cobriu a deposição dos presidentes Getúlio Vargas (1945) e João Goulart (1964), o suicídio de Vargas (1954), a redemocratização do país em dois momentos (1946 e 1985), o impeachment e renúncia de Fernando Collor (1992) e o impeachment de Dilma Rousseff (2016).

Além de notícias dos palácios do governo federal, A Voz do Brasil levou aos ouvintes informações sobre a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O programa narrou as conquistas do país em cinco Copas do Mundo e a derrota em duas – a mais traumática em 1950. A Voz registrou a inauguração de Brasília (1960) e cobriu a morte de ídolos como Carmen Miranda (1955) e Ayrton Senna (1994).

Pelo rádio, e pela A Voz do Brasil, muitos brasileiros souberam da invenção da pílula anticoncepcional (1960), da descida do homem na Lua (1969), dos primeiros passos da telefonia móvel (1973), da queda do Muro de Berlim (1989) e da clonagem da ovelha Dolly (1998).

VIDA LONGA

A longevidade do programa A Voz do Brasil é assunto de interesse de historiadores e pesquisadores da mídia de massa no país. “É curioso como um programa de rádio se torna uma constância em um país de inconstância institucional, jurídica e legislativa”, observa Luiz Artur Ferrareto, autor de dois dos principais livros de radiojornalismo editados no Brasil.

Para Sonia Virginia Moreira, professora do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a longa duração do programa “tem muito a ver com a própria longevidade do rádio como meio de comunicação. A morte do rádio foi anunciada várias vezes e ele segue como um veículo muito importante no Brasil.”

“Nenhum governo abriu mão dessa ferramenta fantástica. A longevidade vem da percepção que os diferentes governos tiveram que manter essa ferramenta era algo que trazia uma vantagem enorme para o governo do ponto de vista das suas estratégias e para seus objetivos”, acrescenta Henrique Moreira, professor de jornalismo e especialista em história da mídia no Brasil.

Curiosidades sobre A Voz do Brasil

 A Voz Brasil nem sempre teve como trilha sonora de abertura trecho da ópera O Guarani (1870), de Carlos Gomes. O Hino da Independência (1822), composto por Dom Pedro I, e Aquarela do Brasil (1939), de Ary Barroso, também serviram para marcar o início do programa.

Além de trilhas diferentes, o programa teve nomes diferentes. Entre julho de 1935 e dezembro de 1937, se chamou Programa Nacional. Em janeiro de 1938, é rebatizado como A Hora do Brasil. Em setembro de 1946, ganha finalmente o nome A Voz do Brasil, como registra o livro Hora do clique: análise do programa de rádio Voz do Brasil da Velha à Nova República, de Lilian Perosa.

“Receando desagradar os opositores da Hora do Brasil, [o presidente Eurico Gaspar] Dutra admitiu fazer mudanças no programa que refletissem a fase democrática experimentada naquele momento. Em 6 de setembro de 1946, através do decreto nº 9.788, o programa passou a se chamar A Voz do Brasil.”

Além de nomes diferentes, o programa teve horário, formato e conteúdo distintos do atual: um rádio jornal, a partir das 19h, dividido entre os Três Poderes da República, narrando fatos e decisões ligadas à Presidência da República, ao Congresso Nacional, à Justiça e ao Tribunal de Contas da União.

No início, “trazia além de notícias, áudios e músicas - que exaltavam muito a cultura brasileira. Tudo isso integrando o projeto de consolidação do poder de Getúlio Vargas”, lembra a jornalista Isabela Azevedo, apresentadora do programa Na Trilha da História, veiculado pelas emissoras de rádio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Ela explica as motivações das pautas nos primórdios do programa. “O período que o Getúlio Vargas ficou no poder foi caracterizado pela valorização dos símbolos da cultura nacional, como uma forma talvez de firmar uma identidade brasileira – uma identidade que se confundisse com o governo dele.”

O jornalista e escritor Lira Neto, autor de três volumes sobre a biografia de Getúlio Vargas, também assinala o uso do programa em benefício próprio. “Em 30 de setembro [de 1937] trechos selecionados do Plano Cohen foram divulgados pelo programa de rádio Hora do Brasil. O país quedou escandalizado ante a estrepitosa revelação. Perante o estado de comoção pública, o Congresso aprovou a volta do estado de guerra por larga margem de votos”, escreve Neto.

Como a história provou, o Plano Cohen era uma farsa sobre uma suposta conspiração judaico-comunista no Brasil e a mobilização que provocou, a partir de notícias inverídicas em diversos veículos, deu margem a Getúlio Vargas instituir o Estado Novo em 10 de novembro de 1937.

A história passa pelo A Voz do Brasil

“A história do Brasil passa, todos os dias, pelo programa. Da mesma forma, a história do programa também é parte e se confunde com a própria história do Brasil”, assinala a jornalista Alessandra Bastos que trabalha na equipe do programa A Voz do Brasil na EBC há 20 anos e hoje divide a apresentação com o jornalista Nasi Brum.

Alessandra Bastos é co-autora de um artigo acadêmico recentemente publicado na Revista Latino-Americana de Jornalismo, onde mostra a estreita relação da política com a história do rádio no país. Entre as informações curiosas, traz recortes da Revista do Rádio com reportagens da década de 1950 sobre A Voz do Brasil e a equipe a frente do radiojornal.

“Os apresentadores de rádio eram como os protagonistas da novela das oito. Eram estrelas, famosos. Cada notícia, cada erro ou acerto, cada novidade do programa era comentada nas revistas e jornais. Da mesma forma, a vida pessoal das estrelas causava curiosidade e atração. Ser apresentador da A Voz do Brasil era ser uma grande estrela e as revistas mostravam seus rostos que deixavam de ser anônimos.”

Cultura oral

Na opinião de Alessandra Bastos, A Voz do Brasil é extremamente importante para uma boa fatia da população. “Para muitos, é a única forma de saber o que pensa e o que faz o governo federal. É a única ponte entre o cidadão eleitor e seus representantes eleitos. É preceito constitucional a transparência e publicidade dos atos públicos, de todos e qualquer. Publicidade aqui no sentido de tornar público. E A Voz do Brasil coloca em ação esse direito, que é dado a todos e cada brasileiro.”

“A Voz do Brasil é um excelente momento para ter informações, para receber material, e para que seu ouvinte tenha algum contato com o país que ele vive”, complementa Luiz Artur Ferraretto. Para ele, a veiculação do programa “ainda se justifica em função das pequenas e médias emissoras, que não são totalmente jornalísticas.”

Ferrareto não desconsidera as mudanças que estão ocorrendo no rádio no século 21, por causa da internet, digitalização e do suporte do celular para ouvir notícias. Ele, no entanto, ressalta que o meio de comunicação continua sendo importante. “É sempre bom lembrar que em momentos de crise extrema, quando a gente está vivendo uma enchente ou um ciclone bomba, falta energia elétrica. O único meio que as pessoas têm vai ser o radinho de pilha.”

Na mesma linha, Sonia Virginia Moreira adiciona que o “rádio chega em qualquer lugar. Ainda hoje em ambiente de internet, que muitas pessoas têm pouco acesso ou, quando têm, a velocidade é muito baixa. [Elas] não conseguem ter um acesso de qualidade.”

Em sua opinião, A Voz do Brasil “tem um caráter informativo porque fala o que está acontecendo na capital do país. Fala dos Três Poderes. Muitas vezes as informações veiculadas em A Voz do Brasil, não têm em outros meios de comunicação.”

Além dessa razão, ela descreve que no Brasil “a cultura oral ainda é importante”, haja visto o número expressivo de pessoas que não sabem ler por analfabetismo absoluto ou têm dificuldades de compreensão por causa do analfabetismo funcional.

Como já reportado pela Agência Brasil, em 2018, havia 11,3 milhões de pessoas analfabetas com 15 anos ou mais de idade (dados do IBGE). Se todos residissem na mesma cidade, este lugar só seria menos populoso que São Paulo – a capital paulista tem população estimada de 12,2 milhões.

 

 

*Por Gilberto Costa – Repórter da Agência Brasil

MUNDO - O Irã dará um golpe recíproco contra os Estados Unidos (EUA) pela morte do comandante da Guarda Revolucionária Qassem Soleimani, disse o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, nessa terça-feira (21). Ele se reuniu com o primeiro-ministro do Iraque, Mustafa al-Kadhimi, segundo o site oficial do líder iraniano na internet.

Em 3 de janeiro deste ano, um ataque de drones dos EUA no Iraque matou Soleimani, líder da Força Quds da Guarda Revolucionária. Washington acusou Soleimani de planejar ataques de milícias alinhadas ao Irã contra forças norte-americanas na região.

Execução

Na última segunda-feira (20), o iraniano Mahmoud Mousavi-Majd, condenado por espionagem para as agências de inteligência dos Estados Unidos (EUA) e de Israel, foi executado, de acordo com a agência oficial de notícias do Irã, Irib.

No mês passado, o Poder Judiciário afirmou que Mahmoud Mousavi-Majd, que foi preso em 2018, tinha espionado o ex-chefe da Guarda Revolucionária Qassem Soleimani, acrescentando, no entanto, que o caso não estava relacionado ao assassinato de Soleimani no início deste ano.

 

 

*Por Babak Dehghanpisheh - Repórter da Reuters

Artigo com os resultados foi publicado recentemente em parceria entre a UFSCar, Unesp e USP

 

SÃO CARLOS/SP - A intensidade da dor pode ser diferente entre bebês que nasceram via parto normal e por cesárea? Essa foi a principal questão que norteou uma pesquisa realizada por Esther Ferreira, docente do Departamento de Medicina (DMed) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), durante o seu doutorado no Programa de Pós-Graduação em Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp). 

Após avaliar 83 bebês nascidos a termo na cidade de São Carlos - 53 via cesariana e 30 em parto vaginal - a maioria no Sistema Único de Saúde (SUS), a pesquisa apontou que não houve diferenças estatísticas que comprovassem que os bebês nascidos de parto normal suportam melhor a dor do que aqueles que nasceram via cesárea. "A expectativa era que havia diferença significativa em relação à dor entre os dois grupos de bebês. Os dois grupos mostraram variações entre as escalas de dor, mas não chegaram a apresentar diferenças estatísticas. A única diferença significativa foi na frequência cardíaca, que sozinha não é sensível para diagnosticar dor", relata a pesquisadora.

Para realizar o estudo, foram analisados bebês que receberam a vitamina K, ministrada em todos os nenéns após o nascimento, pela via intramuscular. "Os pesquisadores aplicaram escalas de dor, baseadas em análises de comportamento e físicas, como choro e movimentos da face, além da contagem da frequência cardíaca, em momentos chave após o nascimento, comparando bebês que nasciam de parto vaginal e cesariana", descreve Ferreira.

Apesar de não terem sido observadas diferenças estatísticas no comportamento diante da dor entre os recém-nascidos dos dois grupos (parto vaginal e cesárea), a docente da UFSCar aponta que houve diferenças fisiológicas entre eles, as quais ainda precisam ser melhor investigadas. "No que se refere à dor, o que sabemos atualmente é que a criança que nasceu por parto vaginal tem mais corticoides endógenos algumas horas após o parto, por exemplo, se comparada à de cesariana, e isso pode ter relação com a dor também", diz Esther.

A pesquisa foi realizada entre os anos de 2016 e 2018, sob a orientação de Guilherme Moreira de Barros e coorientação de Norma Módolo, docentes do Departamento de Especialidades Cirúrgicas e Anestesiologia da Unesp de Botucatu, e contou com a participação de Silvia Barbosa, da Universidade de São Paulo (USP), e de Damaris Nassif e Matheus Silva, então graduandos de Medicina da UFSCar, hoje já formados.

Recentemente, um artigo sobre a pesquisa foi publicado no periódico Brazilian Journal of Pain (https://bit.ly/32nHxFr). "O artigo representa a finalização de um projeto grandioso, que conseguiu despertar uma rede de cuidado sobre a dor nos bebês, que até então não era lembrada. Outros trabalhos virão sobre a temática, que inclusive já estão em andamento, mas esse foi pioneiro", conclui Ferreira.

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