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Redação

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 Jornalista/Radialista

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BRASÍLIA/DF - Após perder seu principal e talvez único aliado internacional, o presidente Jair Bolsonaro deu dois passos atrás e hasteou uma bandeira branca para Joe Biden, recém-empossado presidente nos Estados Unidos que substitui Donald Trump. Em carta enviada ao novo presidente, Bolsonaro fez o primeiro gesto para evitar que o Brasil se isole mais internacionalmente, num momento em que o Governo está sob pressão interna por falhar na “diplomacia da vacina” com a China e a Índia. Desejou êxito ao democrata e demonstrou que o país está preocupado com a manutenção do Acordo de Paris, o acordo global contra a crise climática que Biden acaba de retomar após a retirada determinada por Trump. Bolsonaro e equipe sempre demonstraram pouco apreço pelo trato que prevê que os países devam cumprir metas para frear o aquecimento global.

“Estamos prontos, ademais, a continuar nossa parceria em prol do desenvolvimento sustentável e da proteção do meio ambiente, em especial a Amazônia, com base em nosso Diálogo Ambiental, recém-inaugurado. Noto, a propósito, que o Brasil demonstrou compromisso com o Acordo de Paris com a apresentação de suas novas metas nacionais”, disse Bolsonaro.

Ao citar a política ambiental, o mandatário brasileiro muda o tom empregado em boa parte de sua gestão. No ano passado, após um debate entre Biden e Trump, no qual o democrata criticou o desmatamento e prometeu angariar 20 bilhões de dólares para o Brasil não queimar mais a Amazônia, Bolsonaro reagiu de maneira contundente. Considerou o comentário lamentável e desastroso. A questão ambiental, a economia verde, são questões centrais na agenda de Biden.

Nos últimos dias, o EL PAÍS ouviu de diplomatas europeus e asiáticos que os chanceleres de países europeus, principalmente, darão suporte a qualquer veto ou restrição que Biden fizer ao Brasil por conta política ambiental, daí a preocupação de Bolsonaro. De acordo com esses interlocutores, os europeus já pediram que o presidente americano faça essa pressão.

Na carta, Bolsonaro também demonstrou que espera um “excelente futuro para a parceria Brasil-EUA”. A carta foi publicada na íntegra em suas redes sociais. No documento, o brasileiro ainda expressou que espera que Biden cumpra um compromisso feito por seu antecessor, o de apoiar o ingresso do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “Na OCDE, com o apoio dos EUA, o Brasil espera poder dar contribuição mais efetiva e aumentar a representatividade da organização. Nosso processo de acessão terá, também, impacto fundamental para as reformas econômicas e sociais em curso em nosso país”.

A entrada na OCDE foi debatida por Bolsonaro e Trump, mas o americano deixou o tema apenas nos discursos. A carta entregue nesta quarta-feira tenta reparar a demora que o presidente brasileiro teve em reconhecer a vitória de Biden. Ele levou quase um mês para admitir que o democrata havia derrotado seu preferido declarado nas urnas. Ainda assim, aderiu, até o início de janeiro, à teoria infundada de Trump de que as eleições foram fraudadas e, ao contrário de vários líderes mundiais e de vizinhos, como o argentino Alberto Fernández, não criticou o ataque ao Capitólio.

Ampla crise diplomática

Para um futuro de algum sucesso entre os dois países a partir de agora era esperado esse primeiro gesto do Brasil para tentar acalmar os ânimos. A nova gestão democrata é considerada pragmática na seara internacional e não se espera que se atue para exacerbar conflitos, nem mesmo para com o Planalto. A guinada de Bolsonaro acenando a Biden e publicando nas redes sociais, sua principal correia de transmissão com sua base radical, é feita em um momento em que a política de relações exteriores do Brasil tem sido colocada em xeque. Nas últimas semanas, o Brasil fracassou em importar 2 milhões de doses da vacina de um laboratório Índia e não obteve aprovação para comprar insumos da China para produzir o imunizante em solo brasileiro. Enquanto isso, vê a Argentina obter acordo parecido.

Ideologizada, a política externa brasileira tem cometido vários deslizes. Em vários momentos seus protagonistas são personagens-chaves que deveriam apaziguar ao invés de estressar o relacionamento. Só com a China já houve sinais negativos enviados pelo próprio presidente, pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pelo deputado federal e presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Eduardo Bolsonaro, e pelo ex-ministro da Educação Abraham Weintraub.

Diante da atual crise com os chineses, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, interveio e se encontrou com o embaixador do país em Brasília. Encontro que foi celebrado pelo embaixador Yang Wanming. O que forçou o Governo brasileiro a emitir uma nota dizendo que representantes do Itamaraty, da Saúde, da Agricultura e das Comunicações debateram o tema com a embaixada chinesa. E ainda ressaltou que “o Governo Federal é o único interlocutor oficial com o Governo chinês”.

 

 

*Por: Afonso Benites / EL PAÍS

MUNDO - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou, nesta quarta-feira (20), o retorno dos Estados Unidos ao Acordo de Paris. Biden prometeu colocar os Estados Unidos no caminho do saldo zero em emissões de gases de efeito estufa até 2050. Biden e a vice-presidente Kamala Harris tomaram posse na tarde de ontem, 20.

Biden também revogou uma licença que era essencial para o projeto de oleoduto Keustone XL e uma moratória a atividades de exploração de óleo e gás no Refúgio Nacional da Vida Selvagem no Ártico.

O presidente também assinou pelo menos seis decretos relacionados à imigração. Entre os decretos, está a suspensão imediata da proibição da entrada nos Estados Unidos de pessoas oriundas de diversos países, principalmente muçulmanos ou africanos, interromper a construção de um muro na fronteira com o México e reverter uma ordem do ex-presidente Donald Trump que impedia que imigrantes ilegais fossem contados na próxima redefinição dos distritos eleitorais para o Congresso dos EUA.

Biden ainda assinou um memorando direcionando o Departamento de Segurança Nacional e o procurador-geral dos EUA a preservar o programa Daca, que protege de deportação imigrantes que chegaram ao país como crianças, e para reverter a ordem executiva de Trump que pede fiscalização interna mais rígida à imigração.

O presidente também enviou ao Congresso um projeto de lei de imigração que abre caminho para a cidadania de imigrantes que vivem ilegalmente no país.

 

 

* Com informações da Agência Reuters

*Por Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - O São Paulo, enfim, foi desbancado da liderança do Campeonato Brasileiro. Com mais uma atuação apática, muito diferente do desempenho que o fez chegar à primeira colocação, o Tricolor viu o Internacional dar um show de eficiência e vontade ao longo dos 90 minutos nesta quarta-feira, no Morumbi, e saiu goleado por 5 a 1. Victor Cuesta, Caio Vidal e Yuri Alberto, três vezes, balançaram as redes para o Colorado. Luciano descontou para os donos da casa.

Esse foi o quinto jogo consecutivo sem vitória do São Paulo, e a maior derrota sofrida na “Era Diniz”. Mesmo contando com o retorno de Luciano, que até balançou as redes, o Tricolor exibiu os mesmos problemas dos últimos jogos, embora tenha tido uma semana cheia para trabalhar, e parece sem forças para brigar pelo tão sonhado heptacampeonato brasileiro.

O Internacional, por sua vez, assumiu a liderança do Campeonato Brasileiro, abrindo dois pontos para o São Paulo, novo segundo colocado, e chegando à sétima vitória consecutiva na competição, com direito à goleada sobre o principal concorrente ao título.

Restando apenas sete jogos para o fim do Brasileirão, Fernando Diniz terá a difícil missão de juntar os cacos e recuperar o moral de uma equipe combalida e, aparentemente, desmotivada depois de chegar a abrir sete pontos na liderança e vender à torcida um sonho que parecia próximo de se tornar realidade. Abel Braga, por sua vez, pode adicionar mais um capítulo vitorioso na sua bonita história no Internacional.

O jogo – O Internacional começou a partida com uma postura ousada, marcando a saída de bola do São Paulo e dominando as ações ofensivas. Logo aos quatro minutos, os visitantes quase abrir o placar com Cuesta, que aproveitou o passe de Rodrigo Dourado de cabeça para chegar batendo de primeira, na entrada da pequena área, mas mandou por cima do gol. Três minutos depois, entretanto, o zagueiro teve um pouco mais de sorte. Moisés cruzou na cabeça do camisa 15, que desta vez não desperdiçou, abrindo o placar para o Colorado.

Bastante apático, como nos últimos jogos, o São Paulo não conseguia trocar passes e cometia muitos erros bobos. O máximo que o time fazia era arriscar de fora da área, mas faltava pontaria. Já o Internacional seguia perigoso quando se jogava no ataque. Aos 15 minutos, Yuri Alberto invadiu a área após ser acionado por Patrick e bateu no cantinho, rente à trave de Tiago Volpi.

O Tricolor fez Marcelo Lomba trabalhar realmente apenas aos 23 minutos, quando Gabriel Sara tabelou com Daniel Alves e bateu da entrada da área, vendo o goleiro adversário fazer a defesa em dois tempos. Mas, foi o Internacional quem acabou balançando as redes novamente. Logo na sequência, Juanfran cabeceou para trás, e Yuri Alberto aproveitou a direção da bola para servir Caio Vidal, que saiu cara a cara com Tiago Volpi, precisando apenas tirar do goleiro tricolor para fazer 2 a 0 no Morumbi.

Mas, quando todos imaginavam que o São Paulo não iria reagir, o time comandado por Fernando Diniz deu sua resposta. Victor Cuesta foi traído pelo quique da bola e chutou para a linha de fundo, dando o escanteio de presente para o Tricolor. Na cobrança, Bruno Alves desviou no primeiro pau, e Luciano apareceu livre para cabecear para o fundo das redes, diminuindo a vantagem colorada.

Antes do intervalo, as duas equipes ainda tiveram mais uma chance de gol. Aos 43 minutos, Yuri Alberto saiu em velocidade, invadiu a área, mas, na hora de finalizar, foi travado por Léo. Já o São Paulo por pouco não empatou com Luciano. Marcelo Lomba saiu do gol para tentar afastar o perigo, mas não achou a bola, que ficou viva dentro da área, mas em seguida Moisés conseguiu mandou para a linha de fundo.

Segundo tempo

Com Igor Gomes e Vitor Bueno nas vagas de Gabriel Sara e Léo, o São Paulo começou o segundo tempo buscando o empate. Aos quatro minutos, Reinaldo teve uma boa oportunidade, soltando a bomba de dentro da área, pela esquerda, mas a bola explodiu na marcação. Pouco depois, Vitor Bueno também carimbou a defesa colorada ao tentar arrematar para o gol.

Mas, foi o Internacional quem balançou as redes, jogando um verdadeiro balde de água fria nos donos da casa. Aos 14 minutos, Vitor Bueno foi desarmado na saída de bola, e Yuri Alberto ficou com a sobra, saindo cara a cara com Tiago Volpi e tocando para o fundo das redes.

Como se não bastasse, o atacante colorado ainda marcaria outros dois gols para garantir um hat-trick e a goleada acachapante do Internacional. Aos 20 minutos, Yuri Alberto recebeu ótimo passe de Peglow, driblou Tiago Volpi e, sem olhar, bateu de chapa, sem esforço, marcando o quarto gol do Colorado. Dois minutos depois, o camisa 11, após falha de Daniel Alves, tocou na saída do goleiro são-paulino e, com requintes de crueldade, fechou o placar para o Inter.

Daí em diante, o Internacional diminuiu o ritmo, concentrou seus esforços na defesa, mas sempre procurando explorar os contra-ataques. Desta forma, Tiago Volpi ainda teve de fazer uma boa defesa em chute de Peglow, mas foi só. Mais um vexame na atual temporada do São Paulo, que tem mais sete jogos para tentar terminá-la dignamente.

 

 

*Por: GAZETA ESPORTIVA

Mesmo em tempos de pandemia, 2.200 alunos foram atendidos e ofertados 250 títulos na unidade
 

   SÃO CARLOS/SP -  A pandemia do novo coronavírus trouxe mudanças para todos os setores, em especial para a educação, que enfrentou grandes desafios. Equipe pedagógica, professores e alunos precisaram desvendar um mundo de possibilidades por meio do ensino virtual, onde não existem barreiras geográficas e o isolamento social pôde ser mantido.
    Atento a essas novas perspectivas, o Senac São Carlos reorganizou suas unidades curriculares, de tal forma que aulas presenciais passaram a ser remotas e aquelas que exigiam práticas foram readequadas. Em 2020, a unidade ofereceu 250 cursos, divididos entre técnicos, livres e do Ensino Médio Técnico, que alcançaram em torno de 2.200 alunos.
    Para Márcia Cristina Fragelli, gerente em exercício da instituição, foi um ano desafiador que exigiu adaptação do grupo, inclusive dos alunos, pois alguns quebraram paradigmas, superaram barreiras e desbravaram novos caminhos. As unidades curriculares foram analisadas e adaptadas de acordo com o momento para garantir o cumprimento do cronograma e nenhum curso foi cancelado.  

“As unidades curriculares que exigiam aulas práticas foram remanejadas, priorizamos o conteúdo teórico naquele momento e, agora, aos poucos, com a flexibilização, estamos reinserindo as turmas na vivência prática.”

    Outra conquista do momento foi alcançar alunos de localidades distantes por meio dos temas com conteúdo 100% remoto.

“Tivemos alunos, de outros estados, que se interessaram por um curso ofertado, se matricularam, aproveitaram a qualificação e fizeram desse conhecimento uma possibilidade de ganho extra”, comenta Márcia.
    

Além das adaptações das unidades curriculares, alguns títulos do acervo da biblioteca foram disponibilizados online. Ainda, reformulações feitas no aplicativo do Senac e no site serviram para aproximar ainda mais o aluno e a instituição, fortalecendo as relações.  “O Senac São Carlos cumpriu a sua identidade organizacional mesmo em um ano tão atípico”, ressalta a gerente em exercício.
    Para saber mais sobre todas as novidades da instituição para 2021, acesse o Portal Senac: www.sp.senac.br/saocarlos. No endereço, também será possível consultar os cursos livres

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