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WASHINGTON - O presidente Joe Biden alertou o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu que a continuidade do apoio dos EUA depende de Tel Aviv tomar ações "específicas, concretas e mensuráveis" para lidar com ataques a civis, sofrimento humanitário e a segurança de trabalhadores humanitários em Gaza.

Biden afirmou ainda a necessidade de um cessar-fogo imediato para estabilizar a região, proteger civis inocentes e combater a crise humanitária na Faixa de Gaza.

Questionado sobre o que isso significa, o secretário de Estado, Antony Blinken, afirmou a jornalistas em Bruxelas que "se não virmos as mudanças que precisamos ver [por Israel], haverá mudanças na nossa política".

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A conversa entre os líderes ocorre após Israel atacar um comboio de ajuda humanitária da ONG World Central Kitchen (WCK), matando sete pessoas, na última segunda. A Casa Branca se disse "indignada" com a operação, que também gerou protestos dentro e fora de Israel.

"O Presidente Biden enfatizou que os ataques contra trabalhadores humanitários e a situação humanitária em geral são inaceitáveis. Ele deixou claro a necessidade de Israel anunciar e implementar uma série de medidas específicas, concretas e mensuráveis para abordar o dano aos civis, o sofrimento humanitário e a segurança dos trabalhadores humanitários", afirmou a Casa Branca em nota sobre o telefonema.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - Como parte do esforço para reduzir custos para os americanos, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira, 5, a formação de uma "força de ataque" para reprimir preços injustos e ilegais.

Sob a presidência conjunta do Departamento de Justiça e da Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês), a força de ataque fortalecerá os esforços para erradicar e impedir o comportamento empresarial ilegal que aumenta os preços das famílias americanas.

O pacote de medidas inclui uma regra para limitar todas as taxas atrasadas de cartão de crédito em US$ 8, ante uma taxa média atualmente de US$ 32. É o mais recente esforço da Casa Branca para atacar o que chama de "taxas lixo", ou taxas excessivas que podem aumentar o ônus sobre os consumidores.

A medida, elaborada pelo Escritório de Proteção Financeira do Consumidor, estabelece um teto de US$ 8 para a maioria das taxas atrasadas de cartão de crédito ou os bancos terão de demonstrar por que deveriam cobrar mais de US$ 8 por tal taxa. O esforço pode trazer aos americanos uma economia de até US$ 10 bilhões por ano, de acordo com comunicado publicado no site da Casa Branca.

"Durante muito tempo, as surpresas e as taxas de atraso ocultas oneraram os consumidores. Ao tampar a lacuna que permitiu às empresas cobrar estas taxas excessivas por atraso, a iniciativa de hoje não só poupará bilhões de dólares aos consumidores, como também promoverá mercados justos e competitivos", segundo o comunicado.

O governo Biden informou ainda que o Departamento de Justiça e o FTC, juntamente com outras agências, concentrarão os seus esforços em setores-chave nos quais as empresas possam estar violando a lei, mantendo os preços elevados, incluindo os de medicamentos com receita médica e cuidados de saúde, alimentos e mantimentos, habitação, serviços financeiros e outros.

O comunicado da Casa Branca informou ainda que a Comissão Federal de Comunicação (FCC, na sigla em inglês) está circulando uma proposta para uma regra que proibiria acordos de "faturamento em massa". Essa é uma prática pela qual proprietários ou provedores cobram de todos que vivem ou trabalham em um prédio por uma determinada internet ou serviço de cabo ou satélite, mesmo que eles não queiram os produtos ou não tenham optado por participar.

"Estes acordos limitam a escolha do consumidor, impedindo os inquilinos de escolherem os serviços com preço e nível mais adequados às suas necessidades, e podem impor taxas para serviços desnecessários e dissuadir a concorrência", de acordo com o comunicado.

Além disso, a regra proposta procura abordar outros acordos exclusivos entre prestadores de serviços e proprietários que impedem a concorrência e o aumento dos preços, tais como acordos de cabeamento exclusivo, informou o comunicado.

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o ex-presidente Donald Trump fizeram na quinta-feira (29) visitas simultâneas à fronteira do país com o México, reforçando a centralidade do debate sobre imigração para a campanha à Casa Branca este ano.

Os dois estiveram em locais diferentes do Texas. Biden visitou Brownsville, uma cidade de cerca de 180 mil habitantes no Golfo do México, no extremo leste da fronteira, e se reuniu com agentes que fazem a segurança da divisa.

A 500 quilômetros de distância, Trump foi recebido pelo governador do Texas, Greg Abbott, em Eagle Pass. A cidade tem recebido atenção da mídia americana por ter apenas 28 mil habitantes e receber cerca de 2.500 migrantes por dia.

Biden disse que as autoridades responsáveis pela fronteira "precisam de mais recursos", e defendeu um pacote legislativo travado no Congresso que daria a ele o poder de fechar a fronteira temporariamente. A lei não tem apoio de boa parte dos parlamentares republicanos, que querem medidas mais duras. O presidente lamentou o impasse, dizendo que o projeto está travado por "politicagem".

Em Eagle Pass, Trump chamou a crise migratória de "invasão de Biden", e disse que os imigrantes que chegam à fronteira são homens "em idade de combate" e que a situação "é como uma guerra". O republicano é o franco favorito a vencer as primárias do seu partido e enfrentar Biden em um confronto direto pela Casa Branca em novembro.

As falas de Trump seguem um histórico de declarações cada vez mais extremadas sobre o assunto. Em dezembro do ano passado, o ex-presidente havia dito que imigrantes "envenenam o sangue da nação". Em janeiro, os chamou de terroristas, voltou a dizer que fecharia a fronteira e afirmou que "temos que ter um nível de deportação que a gente não vê há um bom tempo nesse país".

Já no último domingo (25), Trump disse que imigrantes estão "matando pessoas e matando o nosso país", e prometeu o maior número de deportações da história. "Línguas estão entrando no nosso país das quais ninguém nunca ouviu falar, é uma coisa horrível", afirmou. O ex-presidente tem prometido medidas drásticas sobre o tema se voltar ao poder, incluindo construir campos em território americano para prender imigrantes.

Essa é a segunda vez que Biden visita a fronteira sul dos EUA desde que tomou posse -o presidente esteve em El Paso, também no Texas, em janeiro de 2023 em meio à piora da crise migratória. Os números mostram que, durante a presidência de Biden, a quantidade de pessoas atravessando a fronteira disparou: foram mais de dois milhões de cruzamentos por ano desde 2021, de acordo com estatísticas oficiais.

Além disso, uma pesquisa do Instituto Gallup divulgada na última terça (27) apontou que 28% dos eleitores americanos dizem que o maior problema do país no momento é imigração, e outra da NBC de janeiro apontou que 57% acreditam que Trump é mais capaz de lidar com o problema do que Biden.

Para combater essa visão, a estratégia do presidente democrata tem sido colocar a crise na conta do Partido Republicano, que se recusa a negociar novas leis no Congresso para diminuir a entrada de imigrantes e tem inclusive barrado outras prioridades de Biden, como aprovar mais auxílio militar para Ucrânia e Israel, até que consigam mais orçamento para reforçar a fronteira sul.

Em um episódio recente e sintomático, os democratas concordaram em ceder em praticamente todas as exigências feitas pelos republicanos, como criar um mecanismo que fecharia a fronteira se mais de 5 mil pessoas atravessassem ilegalmente em um só dia. Mas os republicanos ainda assim se recusaram a aprovar o pacote, dizendo que Biden não usaria o novo mecanismo mesmo que fosse aprovado.

O cálculo dos republicanos é que qualquer medida aprovada para conter a crise seria imediatamente condenada por Trump como não sendo rígida o suficiente, colocando a popularidade dos parlamentares em risco, e que um arrefecimento da crise poderia ajudar Biden na campanha eleitoral.

A disputa política também tem se desenrolado nos estados controlados por republicanos. Greg Abbott aprovou uma lei em dezembro que tornava crime estadual entrar no Texas vindo de um país estrangeiro de forma ilegal -possibilitando o uso de forças estaduais para apreender migrantes. A lei foi derrubada nesta quinta pela Justiça, que atendeu um pedido do governo Biden. A Casa Branca afirmava que a legislação interfere com o papel do governo federal.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - O Kremlin disse na quinta-feira (22) que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, 81, "degradou" seu próprio país ao xingar seu homólogo da Rússia, Vladimir Putin, de "filho da puta maluco" em um evento de campanha. O governo russo definiu o comentário como um "ato fracassado de um caubói de Hollywood".

Em comício para arrecadar fundos ocorrido em San Francisco na noite desta quarta-feira (21), Biden usou a sigla "SOB" ao se referir a Putin. Em inglês, é a abreviatura de "son of a bitch" (filho da puta). Seria o equivalente a "fdp" em português.

"Temos um fdp maluco como este Putin, e outros, e sempre temos que nos preocupar com o conflito nuclear, mas a ameaça existencial para a humanidade é o clima", disse Biden em breve discurso.

Atrás do republicano Donald Trump em pesquisas de intenção de voto na disputa pela Casa Branca, em novembro, o democrata subiu o tom em relação a Putin. Em outras ocasiões, o presidente americano já havia dito que o líder russo é "assassino", "carniceiro" e "criminoso de guerra" -a invasão da Rússia à Ucrânia completará dois anos no sábado (24).

Biden disse ainda que os EUA anunciariam nesta sexta (23) um novo pacote de sanções contra Moscou pela morte em condições nebulosas de Alexei Navalni, o mais conhecido opositor de Putin -o ativista estava em uma prisão de segurança máxima e, seis dias após sua morte, a família ainda não pôde ver o corpo. Segundo o Serviço Federal Prisional russo, ele morreu após desmaiar durante uma caminhada.

Em comentário à TV pública russa, Putin disse que o xingamento de Biden exemplifica o motivo de ele preferir Biden a Trump para um segundo mandato à frente da Casa Branca, como havia dito na semana passada.

"Estamos prontos para trabalhar com qualquer presidente. Mas acredito que, para nós, para a Rússia, é preferível Biden como presidente, e julgando pelo que ele acabou de dizer, estou absolutamente certo", afirmou.

Não é a primeira vez que Biden xinga alguém em público. Em janeiro de 2022, o presidente disse que um repórter da Fox News, emissora de viés conservador, era um "filho da puta estúpido" após ser questionado sobre o índice de inflação. Aparentemente, o presidente não percebeu que o seu microfone estava aberto, e o momento foi captado pelas câmeras de televisão.

Em relação ao comentário desta quinta, o porta-voz do Kremlin disse que o comentário foi vergonhoso.

"É improvável que o uso desse tipo de linguagem contra o chefe de outro Estado atinja o presidente Putin. Mas isso rebaixa aqueles que usam esse vocabulário ", disse Dmitri Peskov à agência de notícias Reuters. Segundo ele, o comentário foi provavelmente uma tentativa do democrata de parecer um caubói de Hollywood. "Mas, sinceramente, não acho que isso seja possível."

"Putin já usou alguma palavra grosseira para se dirigir a você? Isso nunca aconteceu. Portanto, acho que esse vocabulário rebaixa a própria América", acrescentou.

O ex-presidente russo Dmitri Medvedev, que ocupou o Kremlin de 2008 a 2012, também rebateu o americano e afirmou que a ameaça existencial ao mundo vinha de "velhos inúteis, como o próprio Biden". Medvedev disse que Biden está senil e "pronto para iniciar uma guerra com a Rússia".

A Guerra da Ucrânia, a morte de Navalni e as declarações dos EUA de que a Rússia planeja colocar uma arma no espaço têm mantido um alto nível de tensão nas relações entre Moscou e o Ocidente.

 

 

POR FOLHAPRESS

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta segunda-feira que está disposto a se reunir com o presidente da Câmara, Mike Johnson, para discutir um projeto de lei de financiamento à guerra da Ucrânia contra a Rússia, e disse que os republicanos estão cometendo um erro ao se oporem a ele.

Em uma votação mais cedo neste mês, o Senado aprovou um pacote de assistência de 95 bilhões de dólares que inclui financiamento para a Ucrânia, mas Johnson até agora se recusou a colocá-lo em votação na Câmara, que os republicanos controlam por uma margem pequena de 219 a 212. Ele exige uma reunião com Biden.

"Claro, ficaria feliz de me reunir com ele, se ele tiver alguma coisa a dizer", afirmou Biden a jornalistas ao retornar à Casa Branca após um fim de semana em Delaware.

Biden afirmou que os republicanos estão cometendo um grande erro ao se oporem ao auxílio para a Ucrânia usar em sua guerra contra a invasão da Rússia.

O Congresso deve voltar apenas em 28 de fevereiro, quando terá um prazo urgente para evitar a paralisação parcial do governo que começará em 1º de março caso não haja ação dos parlamentares. Alguns deles discutem projetos de lei alternativos ou caminhos para contornar as objeções de Johnson, mas todas essas opções têm suas próprias incertezas.

Biden, um forte crítico do seu provável adversário eleitoral Donald Trump e de outros republicanos por ameaçarem não defender aliados da Otan se eles não pagarem o suficiente para a defesa comum, disse que republicanos estão cometendo um grande erro ao "se afastarem da ameaça da Rússia" e "se afastarem da Otan".

 

Reportagem de Steve Holland e Jasper Ward / REUTERS

RÚSSIA - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse em uma entrevista transmitida na quarta-feira (14) que prefere Joe Biden a Donald Trump, mas que está disposto a trabalhar com qualquer presidente dos Estados Unidos.

Putin foi questionado pelo entrevistador russo Pavel Zarubin sobre quem era melhor para a Rússia -o democrata ou o republicano. "Biden. Ele é uma pessoa mais experiente e previsível, um político da velha guarda. Mas trabalharemos com qualquer presidente dos EUA em quem o povo americano tenha confiança", afirmou.

O líder russo disse que a campanha eleitoral americana está ganhando impulso e que, em sua opinião, é incorreto a Rússia interferir no processo.

Putin também comentou relatos sobre a saúde de Biden, fazendo referência a uma ocasião em que o líder americano bateu a cabeça ao sair de um helicóptero que o trazia à Casa Branca. "O fato de que em algum lugar, saindo do helicóptero, ele bateu a cabeça no helicóptero -bem, quem não bateu em algum lugar com a cabeça?"

Ele enfatizou que não se enxerga no direito de fazer quaisquer comentários sobre este assunto. "Não devemos olhar para isso, devemos olhar para a posição política."

As eleições presidenciais americanas, em 5 de novembro, estão novamente se encaminhando para um embate entre Donald Trump e Joe Biden, uma repetição do pleito de 2020.

Desde o início da Guerra da Ucrânia, há quase dois anos, Biden tem feito de Putin um vilão. Além de definir várias rodadas de sanções contra Moscou -com apoio da União Europeia-, seu governo se tornou um dos principais financiadores de armamentos para Kiev. O democrata também viu com bons olhos a adesão da Finlândia e da Suécia à Otan, a aliança militar ocidental.

Contudo, Biden já deixou claro em várias ocasiões que não quer um conflito direto com a Rússia, tampouco tentar derrubar Putin ou atacar o país.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - Com a segunda vitória consecutiva de Donald Trump nas primárias republicanas, a campanha de Joe Biden já trata o empresário como seu rival em novembro. Isso estando definido, a estratégia é convencer o eleitor de que o que está em jogo é a democracia.

"À medida que nos sentamos à beira do precipício que será os republicanos Maga [Make America Great Again] coroarem Donald Trump como seu candidato, essa ameaça aumenta a cada dia", afirmou na quarta-feira (24) a gerente de campanha de Biden, Julie Chavez Rodriguez, um dia depois do sucesso do republicano em New Hampshire.

"Desde o início, estamos conduzindo uma campanha como se o destino de nossa democracia dependesse disso. Isso só vai se intensificar nas próximas semanas e meses", completou.

O enfoque é uma mudança em relação à estratégia que vinha sendo adotada no ano passado, que priorizava a economia. O presidente passou meses viajando pelo país para alardear os feitos de sua "Bidenomics", mas aparentemente não conseguiu convencer os americanos, insatisfeitos com a inflação ainda elevada.

O desempenho econômico e a percepção de que as fronteiras do país estão abertas, com a entrada recorde de imigrantes nos últimos anos, estão entre as maiores fraquezas de Biden -temas que nem sequer foram citados pelos coordenadores da campanha na conversa com jornalistas desta terça.

"Nós vamos garantir que as pessoas saibam a diferença [entre Biden e Trump]. Que as pessoas saibam o histórico dos candidatos e o que elas têm a perder", afirmou o deputado Cedric Richmond, codiretor da campanha.

Aproveitando falas recentes de Trump, os coordenadores de campanha insistiram em caracterizá-lo como um candidato vingativo, que "já prometeu governar como um ditador" -o que o empresário disse que não faria, "exceto pelo dia um"- e que pretende usar a máquina de governo contra seus inimigos.

Além da ameaça à democracia, a campanha democrata ainda mira outros dois temas. O primeiro é o direito ao aborto, atribuindo a Trump a revogação do direito ao aborto pela Suprema Corte em 2022 e afirmando que, se o republicano for eleito, vai banir o procedimento em todo o país.

Esse foi inclusive o tema do primeiro comício conjunto do ano de Biden e sua vice, Kamala Harris, na Virgínia na terça (23). Na ocasião, os dois prometeram que, se reeleitos, aprovarão uma lei no Congresso para legalizar a interrupção da gravidez a nível federal.

O segundo alvo é a economia. A ideia é colar em Trump o rótulo de um governante voltado para os mais ricos, acusando-o de querer cortar impostos para a elite e prejudicar a classe média com mudanças na Previdência Social -o que, ironicamente, o empresário tem acusado a sua adversária nas primárias, Nikki Haley, de fazer.

Em resposta ao fortalecimento de Trump nas primárias, com duas vitórias consecutivas, a campanha de Biden tenta encontrar fragilidades nos resultados para argumentar que, apesar de o empresário ter o apoio incontestável de sua base Maga, isso não se repetiria com outros grupos, como independentes e jovens.

"Ele está tendo problemas para se mostrar palatável para esses grupos-chave que, em última análise, vão decidir essa eleição em novembro", defendeu Quentin Fulks, diretor-adjunto da campanha. "Além disso, Trump e os republicanos estão queimando muitos recursos no curso de suas primárias. Enquanto isso, o time Biden-Harris está ampliando sua operação", completou.

Mas o democrata também está sofrendo para obter apoio dos jovens, como os protestos pró-Palestina durante seu comício na terça mostraram. Questionados sobre esse problema, a campanha desconversou, respondendo que manifestações são naturais e que o respeito do presidente a elas é apenas "mais um contraste com Trump".

"Joe Biden está lidando com a situação no Oriente Médio não pela lente da política, mas como um comandante-chefe deste país que prioriza a segurança nacional dos EUA e do globo", disse o diretor de comunicação, Michael Tyler.

"Ele está fazendo isso com a sabedoria, o julgamento e a experiência que vêm com sua idade, e a empatia e decência que situações complexas exigem", acrescentou, aproveitando para tentar colocar aquele que é considerado o maior ponto fraco de Biden -sua idade- sob uma ótica positiva.

De acordo com Fulks, nunca uma campanha democrata teve tanto dinheiro em caixa a essa altura do ciclo eleitoral quanto a de Biden.

Esses recursos estão sendo utilizados principalmente nas operações em campo nos chamados "estados de batalha", aqueles em que um candidato não tem liderança clara e que devem ser decisivos para o resultado da eleição. A outra prioridade são propagandas eleitorais.

Questionado sobre as pesquisas de intenção de voto, que mostram ora o empate entre Trump e Biden, ora o republicano à frente (inclusive nesses estados-chave), a campanha tentou minimizar os dados e não demonstrar preocupação.

"Na política, você faz campanha como se estivesse atrás, não importa se você está ganhando ou perdendo", afirmou Richmond.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - O presidente dos EUA, Joe Biden, cometeu um ato falho e chamou o republicano Donald Trump de "presidente".

Biden falava sobre a vitória de Trump na primeira prévia republicana para as eleições no estado de Iowa. "Não acho que Iowa signifique alguma coisa. O presidente obteve 50 mil votos, o menor número de votos que qualquer um que venceu [as eleições] já teve".

Depois Biden se corrigiu e falou em ex-presidente. "O presidente... o ex-presidente quer proibir que árabes entrem nos EUA. Não tenho certeza do quanto ele entende sobre populações árabes".

A entrevista de Biden ocorreu logo após ele desembarcar do helicóptero presidencial. No momento da entrevista, a aeronave ainda estava ligada, gerando muito ruído.

As eleições americanas acontecem em novembro. O ex-presidente Donald Trump tenta consolidar sua candidatura nas convenções dos Republicanos que serão realizadas nos próximos meses. Joe Biden quer ser candidato à reeleição pelos Democratas.

Com a vitória em Iowa, o caminho de Trump para se tornar o candidato republicano está mais fortalecido. Esta é avaliação de especialistas ouvidos pelo UOL, mesmo com quatro acusações criminais contra ele e outros processos em andamento.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - A Câmara dos Deputados dos EUA aprovou na quarta-feira (13) a formalização da abertura do processo de impeachment do presidente Joe Biden. O procedimento foi iniciado em setembro, por determinação do então presidente da Casa, Kevin McCarthy, mas como não havia passado pelo plenário, o governo vinha se negando a colaborar com as investigações.

Assim, a votação de quarta tem um caráter muito mais simbólico, com o efeito prático de ampliar o poder dos comitês que apuram possíveis irregularidades cometidas pelo presidente.

O placar foi de 221 votos a favor e 212 contrários, com todos os republicanos apoiando a formalização do processo, e todos os democratas, opondo-se. A união da bancada é uma vitória para o novo presidente da Casa, o republicano Mike Johnson.

Desde que o procedimento foi aberto, os republicanos realizaram apenas uma audiência pública, na qual as testemunhas presentes, na posição de experts no assunto, afirmaram não ver nenhuma evidência de crime por parte de Biden. Outro comitê formado por republicanos que vem investigando o presidente há meses também não encontrou nenhuma prova contra o democrata.

Em nota divulgada após a votação, Biden caracterizou a votação como uma perda de tempo diante do que vê como outras prioridades -a aprovação de mais ajuda para a Ucrânia e para Israel, que está travada no Senado.

"Em vez de fazer qualquer coisa para ajudar a melhorar as vidas dos americanos, eles estão focados em me atacar com mentiras. Em vez de cumprir o seu trabalho nas tarefas urgentes que precisam ser realizadas, estão optando por desperdiçar tempo com esse truque político sem fundamento que até mesmo os republicanos no Congresso admitem não ser respaldado pelos fatos", disse.

Os inquéritos apuram se Biden tem envolvimento com os negócios suspeitos do filho, Hunter, com empresas estrangeiras. A suspeita é que Hunter teria usado o nome do pai enquanto ele era vice-presidente, com sua anuência, para obter vantagens financeiras.

Tanto a Casa Branca quanto Hunter negam o envolvimento de Biden nesses negócios e acusam a investigação de ser motivada politicamente, de olho na eleição do próximo ano, em que o democrata buscará a reeleição contra o provável adversário Donald Trump.

O deputado Tom Cole, republicano de Oklahoma e presidente do Comitê de Regras, retratou a votação como uma etapa processual para reforçar os poderes de investigação da Câmara.

"Desde setembro, a Câmara está envolvida em um inquérito de impeachment, examinando se existem motivos suficientes para a Câmara exercer o poder constitucional de impeachment do presidente dos EUA", disse. "A resolução de hoje simplesmente formaliza esse inquérito e concede à Câmara plena autoridade para fazer cumprir as suas intimações que foram negadas até hoje."

Republicanos moderados mantêm uma postura cética em relação ao impeachment -por essa razão, McCarthy não levou o tema para votação ao plenário em setembro, sabendo que seria derrotado. No entanto, a resistência do governo em colaborar com as investigações pesou para que agora votassem a favor da formalização do processo.

Na manhã desta quarta, por exemplo, Hunter desafiou a intimação para comparecer a um depoimento a portas fechadas no Congresso. Em vez de ir à audiência, o filho do presidente preferiu falar com jornalistas nas proximidades do Capitólio, em um gesto interpretado como uma provocação.

Nos últimos dias, Hunter e republicanos vinham travando uma batalha se o depoimento seria público, como queria a defesa do filho de Biden, ou fechado, como determinou a oposição.

Ele disse que os republicanos não querem um "processo aberto no qual os americanos consigam ver suas táticas". "Do que eles estão com medo? Eu estou pronto."

A oposição já respondeu que vai iniciar procedimentos contra o filho do presidente por desacato. Em nota, os deputados James Comer e Jim Jordan, que presidem respectivamente o Comitê de Supervisão e o Judiciário, afirmaram que Hunter desafiou uma intimação legal.

No discurso nesta quarta, Hunter também negou que seu pai esteja envolvido financeiramente em qualquer um de seus negócios. "Não há provas que sustentem essas alegações", disse, em resposta às suspeitas da oposição.

"Estou aqui hoje para garantir que as investigações ilegítimas da Câmara sobre minha família não prossigam com base em provas manipuladas e mentiras", seguiu ele. "Estou aqui hoje para reconhecer que cometi erros em minha vida e desperdicei oportunidades."

Hunter se tornou um complicador na campanha do pai pela reeleição após ser alvo de uma série de acusações criminais, algumas por fraude fiscal na semana passada. Segundo investigadores, ele deixou de pagar US$ 1,4 milhão (R$ 6,8 milhões) em impostos enquanto mantinha um estilo de vida luxuoso.

Ele já havia se tornado réu em setembro passado após uma apuração apontar que ele não informou que tinha problemas com drogas, como manda a legislação, ao comprar um revólver em 2018. Há a possibilidade, assim, de que seja julgado em dois casos diferentes.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - Na contramão das críticas que Joe Biden tem sofrido de alas de seu partido, pré-candidatos republicanos à Presidência afirmam que o democrata não tem feito o suficiente para apoiar Israel na guerra contra o Hamas, e prometem apoio total a Tel Aviv se forem eleitos.

A política externa, sobretudo o conflito no Oriente Médio, dominaram o terceiro debate das primárias do partido, realizado na quarta (8) em Miami, na Flórida. O líder nas pesquisas de intenção de voto de republicanos, Donald Trump, mais uma vez não participou.

"Termine o trabalho", "acabe com eles" e "execute esses terroristas" é o que Ron DeSantis, Nikki Haley e Vivek Ramaswamy, respectivamente, diriam ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, neste momento.

Tim Scott defendeu um ataque direto pelos EUA ao Irã, para "matar a cabeça da cobra", enquanto Chris Christie apontou uma falha na inteligência israelense e americana, que não identificaram com antecedência o ataque preparado pelo grupo terrorista.

Haley, que foi embaixadora americana nas Nações Unidas durante o governo Trump, afirmou ser contra pausas ou um cessar-fogo -maneiras de suspender o conflito defendidas por vários países, incluindo o Brasil, diante do número de mortes de civis em Gaza e da tragédia humanitária na região.

Se no debate anterior o alvo preferencial foi Trump, no desta quarta Biden voltou para a mira por sua reação à crise no Oriente Médio. Sem mencionar a idade do presidente -seu principal ponto fraco diante do eleitorado-, os pré-candidatos buscaram associá-lo a uma imagem de fraqueza e hesitação diante do Irã.

Mais que o Hamas, o principal inimigo identificado pelos debatedores foi o país persa, contra quem a Casa Branca deveria ter uma postura mais dura, na visão dos republicanos.

A reação doméstica de Biden também entrou na mira. DeSantis, Scott e Halley criticaram o democrata por não reagir de maneira mais dura contra protestos em universidades americanas, classificados por eles como antissemitas.

Scott chegou a afirmar que, se fosse presidente, cortaria o financiamento federal a essas instituições e revogaria o visto de estudantes estrangeiros que participassem dessas manifestações.

DeSantis criticou ainda a iniciativa lançada pelo presidente para combater a islamofobia, após uma criança de origem palestina ser assassinada em Illinois, e disse que o Departamento de Justiça deveria ser acionado para investigar os estudantes por violação de direitos civis.

O conflito no Oriente Médio serviu ainda para reforçar a bandeira republicana de maior controle na fronteira sul dos EUA -Scott argumentou que terroristas do Iêmen e da Síria usariam esse acesso para entrar no país.

DeSantis prometeu não só encerrar a construção do muro, como cumprir a promessa de campanha feita por Trump de fazer o México pagar pela obra. Para viabilizar essa cobrança, o governador da Flórida prometeu instituir taxas sobre as remessas de trabalhadores estrangeiros nos EUA para o seu país de origem.

O consenso sobre o apoio a Israel não se traduziu em uma união sobre o que fazer com a Ucrânia. Assim como o resto do partido, os pré-candidatos se dividem entre aqueles que defendem ser do interesse americano financiar e armar Kiev contra a Rússia, e aqueles que consideram o investimento um desperdício de recursos.

O empresário Vivek Ramaswamy, já conhecido por emular mais de perto a retórica polemista de Trump, foi mais longe na noite desta quarta e atacou diretamente o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, associando-o ao nazismo -Zelenski é judeu.

"A Ucrânia não é um exemplo de democracia. Eles celebraram um nazista em suas fileiras", disse Vivek, sem especificar quem seria essa pessoa. Em seguida, ele se referiu a Zelenski como "um comediante em calças cargo".

Conhecido pela retórica agressiva, fazendo as vezes de Trump na ausência do ex-presidente, o empresário de origem indiana ainda protagonizou um dos embates mais tensos da noite, com Haley.

Ambos têm entrando em choque desde o primeiro debate, mas nesta quarta a altercação chegou a ponto de a ex-embaixadora chamar Vivek de "escória", após ele dizer que a filha de Haley usa TikTok em meio a uma discussão sobre a ameaça representada pelo app chinês. Ele também chamou a concorrente de "Dick Cheney de salto".

Foi uma noite boa para Haley e DeSantis, e ruim para Vivek, que havia despontado como um destaque após o primeiro debate, em que ele finalmente conseguiu uma vitrine nacional. Nesta quarta, porém, sua performance foi mais nervosa do que incisiva, e nem os jornalistas que moderaram o debate foram poupados.

"Tucker Carlson, Joe Rogan e Elon Musk deveriam moderar esse debate", disse, defendendo que teria muito mais audiência.

Crítico mais duro de Trump, Christie praticamente desapareceu no palco, enquanto Scott manteve um desempenho mediano.

O direito ao aborto, que vem se mostrando a maior pedra no sapato de republicanos, como reforçado pelas derrotas sofridas pelo partido em eleições estaduais nesta terça (7), foi abordado apenas no final do debate. Não houve mudanças em relação ao evento anterior com Haley propondo algum consenso com democratas, e Scott defendendo um limite de 15 semanas para autorização do procedimento.

A estratégia republicana de atenuar o discurso em torno de uma limitação de tempo para a interrupção da gravidez, em vez de seu banimento, no entanto, já se mostrou fracassada em Ohio e na Virgínia.

 

 

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