Jornalista/Radialista
Inscrições foram prorrogadas até 31 de agosto
SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Enfermagem (DEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) prorrogou o prazo para inscrições no I Curso de Especialização em Enfermagem Pediátrica ofertado pela Instituição. A oportunidade é voltada para enfermeiros que atuam ou pretendem atuar na área. A turma terá início no dia 1º agosto, em aula online, com participação da presidência da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras (Sobep). Em virtude da pandemia de Covid-19, as primeiras disciplinas serão realizadas a distância e as atividades presenciais começarão em 2021.
Com abordagem inovadora e humanística, o curso visa ao aprofundamento de conhecimentos teórico-práticos em Enfermagem Pediátrica, seja na atenção primária, ambulatorial ou hospitalar, e abordará temas emergentes na saúde da criança, como adoecimento mental e cuidados paliativos. A especialização é coordenada por Diene Monique Carlos, docente do DEnf.
A carga horária total é de 400 horas (previsão de 15 meses), na modalidade semipresencial (70% presencial e 30% online). As práticas serão desenvolvidas em diferentes espaços de atenção à saúde infantil. Todas as informações sobre o curso, incluindo corpo docente, disciplinas e valores do investimento, podem ser acessadas na plataforma box UFSCar (https://bit.ly/3eyYfUG
As inscrições devem ser feitas até o dia 31 de agosto pela box UFSCar. Estão previstas 5% das vagas na especialização para servidores da Universidade. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
SÃO PAULO/SP - O cantor e compositor Marco Vilane lança o single “O Que Não Vai Faltar É Abraço”, parceria com Alex Sant’anna, cujo vídeo no YouTube já soma mais de 93 mil visualizações, em duas semanas no ar. A produção musical é assinada por Vilane e Webster Santos.
Realizada durante a quarentena, devido à pandemia do novo coronavírus, a gravação reúne mais de 40 artistas. São 29 vozes de nomes da cena musical contemporânea e 10 instrumentistas, além de técnicos profissionais.
“Quando iniciou o período de quarentena, afastei-me um pouco das redes sociais e sumiu de mim a vontade de escrever, cantar, compor... Fui buscando o encaixe possível dentro do novo modelo”. Vilane conta que seu silêncio durou três semanas e logo surgiram os primeiros rabiscos de “O Que Não Vai Faltar É Abraço”, os quais enviou ao parceiro Alex Sant'anna, e a canção nasceu a partir de trocas pelo WhatsApp. “A ideia da produção coletiva veio a seguir, como um abraço maior, uma corrente, uma grande roda. E a adesão dos artistas convidados foi praticamente unânime”, conta ele.
Marcelo Villanova assumiu a direção, edição e montagem do videoclipe que traz todos os cantores, cada um em sua casa, onde captaram suas próprias imagens. Cenas lúdicas em atividades cotidianas se alternam com outras, cantando ou tocando algum instrumento, enquanto a emoção vem em coro no refrão: “Quando isso tudo passar / o que não vai faltar é abraço”.
A partir de uma voz guia, os cantores gravaram a música. São eles: Thamires Tannous, Marco Vilane, Isabela Moraes, Nô Stopa, Kleber Albuquerque, Aliesk Perez, Daniel Conti, Carlos Navas, Socorro Lira, Adolar Marin, Andrea Costalima, Diane Veloso, Alex Sant'anna, Danilo Moraes, Jota Erre, Júlico, Matheus Sartori, Sganza, Lincoln Aguiar, Nuno Menezes, Katya Teixeira, Jessé Santo, Pedro Bienemann, Sandy Alê, Lilian Menezes, Kika Carvalho, Bruna Cecci, Jean Mafra e Selma Fernandes.
E o instrumental conta com Tércio Guimarães (flauta), Eric Budney (baixo), João Sobral (vassonora), Danilo Santana (teclados), Leo Airplane (acordeom), Charles Raszl (percussão corporal), André Venegas (percussão corporal), Bruno Marques (bateria / MPC) e Jota Erre (percussão), além do próprio diretor musical Webster Santos (violão).
A canção, que já foi interpretada recentemente por Leila Pinheiro em sua live, emocionou a todos os envolvidos (voluntariamente) e promete continuar emocionando quem a escutar ou assistir ao vídeo, onde é possível perceber cada inspiração, cada olhar, cada envolvimento pessoal e espontâneo. “O que começou como um vídeo entre amigos ganhou dimensões que não pensávamos, com acabamento leve, delicado como a canção, aconchegante como um abraço”, finaliza Marco Vilane.
Baiano de Jequié, Marco Vilane é cantor, compositor, violonista e contador de causos. Sua trajetória é marcada por prêmios, festivais, shows pelo país e três discos lançados - Avesso (2002, Velas), Coisa Alguma (2006, Básico) e Varal Diverso (2012, Por do Som). Atualmente, dedica-se ao lançamento do EP ao vivo Tudo em Seu Lugar, uma singela abordagem sobre o tempo e as formas de usá-lo, produzido por Webster Santos. As faixas do novo trabalho, apresentadas no formato single, são autorais em parceria com Kleber Albuquerque, Alex Sant’anna, Leo Nogueira e Paulo César Carvalho, entre outros.
Letra - “O que Não Vai Faltar É Abraço”: Vai dar pra sentir saudade / Dá pra regar as plantas / Dá pra replantar as esperanças / Vai dar pra pensar na vida / A tarde é tão comprida / Aqui por entre os muros no quintal / Olhar sem ver saída / Despir a despedida / Da vida conhecida por normal / Vai dar pra planejar encontros / Dá pra ligar os pontos / Da pra procurar sorrisos desbotados / Da pra requentar histórias / Dá pra ignorar memórias / Dá pra colorir o tempo já fechado / Olhar sem ver saída / Despir a despedida / Da vida conhecida por normal / Depois que o tempo passar / For sacudida a poeira / Nas voltas que o mundo dá / Vai que cai na sexta-feira / Deixa essa gira girar / Ela é que guia o compasso / Quando isso tudo passar / O que não vai faltar é abraço.
Lançamento/single: “O Que Não Vai Faltar É Abraço”
Artista: Marco Vilane
Autoria: Marco Vilane e Alex Sant’anna
Selo: Por do Som - http://www.pordosom.com.br | @pordosom
Disponível em todas as plataformas digitais.
https://open.spotify.com/
https://www.marcovilane.com.br | Nas redes @marcovilane
“O que Não Vai Faltar É Abraço” - https://youtu.be/TMQl1nRRNvo
Avanço nas pesquisas gera otimismo na população e muitas dúvidas sobre o processo
SÃO PAULO/SP - A corrida para a produção de uma vacina segura e eficiente para o novo coronavírus enche de esperança a população de todo o mundo. Na última semana, recebemos a notícia de que a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, cuja pesquisa é feita em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, se mostrou segura e capaz de desenvolver anticorpos contra a doença.
Os primeiros resultados do ensaio foram divulgados na revista científica The Lancet e mostram que as pessoas que receberam a imunização produziram anticorpos e glóbulos brancos para combater o vírus. Considerada uma das mais promissoras, a vacina não apresentou nenhum efeito colateral grave e provocou respostas imunes com anticorpos e células T.
Apesar dos avanços, os cientistas de Oxford responsáveis pela pesquisa alertam que, obrigatoriamente, três fatos devem ocorrer antes que as doses sejam distribuídas em larga escala. A comprovação que a vacina funcione em estágio avançado; a fabricação de doses em larga escala; e a licença dos órgãos regulatórios, para uso emergencial. O imunizante pode estar disponível até o final deste ano, mas não há certeza de que isso irá, de fato, acontecer.
Como a ansiedade é grande, dúvidas já começam a aparecer: todos poderão se vacinar no mesmo momento? De quem será a prioridade, nas primeiras etapas de vacinação? “No Brasil, a distribuição de vacinas é realizada por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde. É um Programa vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS), compartilhado com as Secretarias Estaduais e Municipais”, explica a advogada especialista em direito médico Mérces da Silva Nunes.
Quando uma ou mais vacinas tiverem sua eficácia comprovada, a produção será imediatamente iniciada. “E caso a quantidade de vacinas não for suficiente para toda a população no momento de iniciar o PNI, é o Ministério da Saúde que deverá definir para qual público se destina o estoque existente”, relata a advogada.
Quebra de Patentes
Como estamos em uma situação de emergência sanitária global, existe uma expectativa em relação aos direitos de fabricação e comercialização das vacinas por parte dos laboratórios e indústrias farmacêuticas envolvidos nas pesquisas. Alguns grandes laboratórios mundiais, como Pfizer, Merck e Moderna, já anunciaram que, caso tenham sucesso na produção e aprovação, não vão abrir mão de seus lucros para vender as vacinas a preço de custo. Já a biofarmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, que é parceira da Universidade de Oxford, já divulgou que irá vender as doses a preço de custo em todo o mundo.
A especialista explica que, mesmo em uma situação de emergência sanitária global, a legislação internacional respeita e protege os direitos de propriedade industrial e os privilégios do idealizador. “Pode ser que o laboratório ou a indústria farmacêutica decida compartilhar, por meio de transferência de tecnologia, o processo de produção da vacina. Mas, caso isso não ocorra, os países deverão adquirir diretamente dos detentores dos direitos de patente”, informa.
Mas, apesar da legislação respeitar e proteger os direitos de propriedade industrial, em casos de emergência nacional, diante da impossibilidade de o titular da patente atender a uma determinada situação, existe previsão na legislação para uma licença compulsória de medicamentos, em caráter excepcional, prevista na Lei nº 9279/96. “Apesar de seu caráter excepcional, essa licença compulsória é um meio legal de dar efetividade ao direito humano à saúde, ficando assegurado ao seu titular o direito à legítima remuneração, consideradas as circunstâncias de mercado e o preço de produtos similares”, finaliza a advogada.
PERFIL DA FONTE
Mérces da Silva Nunes possui graduação em direito - Instituição Toledo de Ensino - Faculdade de Direito de Araçatuba, mestrado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006) e Doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2014). Advogada - sócia titular da Silva Nunes Advogados Associados. Autora de obras e artigos sobre Direito Médico.
País que tem uma das pesquisas mais avançadas para uma vacina contra o coronavírus vai investir £22 bilhões (R$ 132 bi) por ano até 2025 e busca talentos internacionais
MUNDO – O Reino Unido lançou um plano ambicioso para se tornar o melhor país para cientistas, pesquisadores e empreendedores viverem e trabalharem. O “UK Research and Development Roadmap” estabelece conjunto de iniciativas na busca por tornar o país o palco mundial para pesquisa e desenvolvimento com um investimento inicial de £22 bilhões (R$ 132 bi) por ano até 2025, um montante recorde na área.
“Pesquisa e desenvolvimento serão áreas cruciais para a recuperação dos impactos da covid-19 e permitirão a criação de economias ainda mais sustentáveis, saudáveis e resilientes” conta Joanna Crellin, Comissária Britânica para Comércio na América Latina e Caribe. “Nosso objetivo é fortalecer a ciência, a pesquisa e a inovação e fazer destes pontos prioridades aos desafios que enfrentamos. Buscamos atingir o nível zero em emissões de carbono e aumentar a resiliência frente aos impactos da mudança de clima, promovendo uma transição energética limpa e abraçando o potencial transformador das novas tecnologias para melhorar nossa qualidade de vida”, completa.
Crellin explica que uma das principais medidas do “UK Research and Development Roadmap” é a criação do “Office for Talent”. O órgão busca fazer com que o Reino Unido seja mais aberto para estudantes, executivos e líderes em seus campos ao revisar a eficiência das regras atuais garantindo um serviço de excelência no processo de imigração. Também irá auxiliar àqueles que buscam construir uma carreira no Reino Unido sobre oportunidades e a quebra de barreiras que possam encontrar.
Outra iniciativa do Roadmap inclui melhorarias no sistema de imigração para estudantes internacionais. O “Graduate Route” será lançado em 2021 e oferecerá a esses estudantes a oportunidade de ficar no Reino Unido para trabalhar ou buscar emprego quando terminarem a graduação. Mestrandos poderão permanecer no país por 2 anos nesse sistema e alunos que completarem o PhD a partir de 2021, por 3 anos.
A ideia é também alavancar a colaboração internacional a fim de intensificar parcerias científicas. O Governo continuará a manter uma relação bastante próxima com parceiros europeus, inclusive, abrindo o programa de talento para a União Européia permitindo que cientistas e pesquisadores estabelecem residência no Reino Unido mesmo sem uma oferta formal de emprego.
Com o Innovation Expert Group, o governo britânico apoiará pesquisas de produtos da concepção até o desenvolvimento dando suporte aos empreendedores e start-ups.
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