NOVA ZELÂNDIA - A União Europeia (UE) e a Nova Zelândia assinaram, neste domingo (9), um acordo de livre comércio que, segundo Bruxelas, deve levar a um aumento de 30% em suas transações bilaterais em uma década.
O acordo foi alcançado em junho de 2022 após vários anos de negociações, e é, segundo a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, um pacto “ambicioso” e “muito equilibrado”.
“A Nova Zelândia é um parceiro fundamental para nós na região do Indo-Pacífico e este acordo de livre comércio nos aproximará um pouco mais”, disse.
O primeiro-ministro da Nova Zelândia, Chris Hipkins, destacou que o texto representa “enormes vantagens” para ambos os parceiros.
A UE é o terceiro maior parceiro comercial da Nova Zelândia, que exporta principalmente vinho, frutas e carne para a Europa.
O comércio bilateral de bens entre as duas zonas representou pouco mais de 9 bilhões de euros (9,8 bilhões de dólares) em 2022.
Segundo Bruxelas, as exportações da UE para o arquipélago do Pacífico podem aumentar até 4,5 bilhões de euros (4,9 bilhões de dólares) por ano. Os investimentos da UE na Nova Zelândia podem crescer até 80%.
Para entrar em vigor, o acordo precisa ser aprovado pelo Parlamento Europeu e ratificado pela Nova Zelândia.