Durante os últimos 20 anos, a maior parte dos países da Europa Ocidental reconheceu casamento entre pessoas do mesmo sexo. Na Suíça, no entanto, muitas grandes decisões precisam ser votadas nacionalmente, por conta do sistema democrático, o que pode tornar mais lentas grandes mudanças legislativas.
Até o referendo deste domingo, casais do mesmo sexo poderiam ter apenas "parceria registrada" no país, o que não garante os mesmos direitos que casamento para naturalização, imigração e adoção de crianças.
Segundo a ministra da Justiça, Karin Keller-Sutter, os primeiros casamentos entre pessoas do mesmo sexo devem acontecer a partir de julho do ano que vem.
"Quem amar alguém e quiser se casar será capaz de fazer isso, independentemente de serem dois homens, duas mulheres ou um homem e uma mulher", disse. "O Estado não tem que dizer aos cidadãos como devem levar suas vidas".
Jan Muller, membro do comitê de campanha pelo "sim", disse ser "um dia histórico para a Suíça, um dia histórico no que diz respeito à igualdade para casais do mesmo sexo, e também um dia importante para toda a comunidade LGBT".
*Por: VEJA.com