SÃO CARLOS/SP - Na última quarta-feira (16), foi votado em regime de urgência, pelos vereadores a lei modificativa que estabelece a jornada de trabalho em 50 minutos.
Uma "batalha" que teve início há, pelo menos, 4 anos, quando a Prefeitura Municipal de São Carlos começou a entender que a aula deveria ser de 60 minutos o que acarretaria inúmeros prejuízos aos servidores, chegou ao fim na última quarta-feira (16), com a aprovação na Câmara Municipal do projeto de lei (PL) que regulariza a hora-aula desses profissionais.
Mas até chegar a essa conquista, foi necessária a união da categoria e do SINDSPAM, que durante esse período vinha tentando dialogar e mostrar para a prefeitura que o que estavam tentando fazer era, além de imoral, ilegal.
Juntamente com os vereadores Roselei Françoso (MDB) e Raquel Auxiliadora (PT), foram diversas reuniões realizadas junto à Prefeitura de São Carlos, com o intuito de negociar um acordo para solucionar a questão, mas sem sucesso.
Quando o diálogo acabou, o SINDSPAM juntos com os 183 professores ingressaram com uma ação na justiça para buscar amparo também judicial, a sentença apesar de vitoriosa, não estava sendo cumprida até o momento.
A comissão do estatuto que tem quatro representantes sindicais e oito do executivo, também teve muitas dificuldades em chegar a um consenso, visto que a contrariedade da Secretaria de Educação era nítida.
Com todas as forças unidas e com entendimento a comissão, no último dia 10 de novembro, com a presença dos representantes sindicais e também dos diretores da CEMEI Monsenhor Alcindo Siqueira e EMEB Dalila Galli foi aprovada a minuta do Projeto de Lei para que esses professores tivessem seus direitos garantido para o ano letivo de 2023.
O SINDSPAM não mediu e nem medirá esforços para que os direitos dos servidores sejam garantidos e agradece ao coletivo dos professores PIII pela confiança, união e garra exemplar e a Câmara Municipal de São Carlos por sempre estar junta nessas lutas com o sindicato.