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Estudo da UFSCar usa laser e ultrassom para tratar dor do crescimento em crianças

Estudo da UFSCar usa laser e ultrassom para tratar dor do crescimento em crianças

Escrito por  Mar 08, 2025

Iniciativa tem parceria com a Santa Casa e USP de São Carlos e convida crianças entre 4 e 12 anos

 

SÃO CARLOS/SP - Um projeto de Iniciação Científica (IC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem por objetivo avaliar o uso de laser e ultrassom para controle da dor de crescimento em crianças de 4 a 12 anos. O estudo está convidando pessoas dessa faixa etária, que tenham o diagnóstico dessa dor, para receberem sessões de tratamento gratuitas. A IC é realizada pelo grupo de pesquisa Núcleo de Estudos em Dor e Cuidados Paliativos, da UFSCar, em parceria com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Santa Casa de São Carlos. As pessoas interessadas em participar podem se inscrever até o final deste mês de março.

O projeto é desenvolvido por Lucas Pereira Liberal, graduando em Medicina, sob orientação de Rodrigo Reiff, docente do Departamento de Medicina da UFSCar. De acordo com Lucas Liberal, a dor de crescimento é uma das formas mais comuns de dor musculoesquelética episódica na criança, sendo o quadro clínico composto por dor bilateral em membros inferiores e câimbra, acometendo, principalmente, crianças de 4 a 10 anos. "Ainda não possui uma causa conhecida, embora, erroneamente, esta dor seja atribuída ao rápido crescimento infantil. A dor do crescimento costuma melhorar com massagem local, calor e analgésicos, pode desaparecer pela manhã e, ao exame físico, o paciente não apresenta nenhuma alteração", explica o graduando.

A proposta da pesquisa é aplicar laser e ultrassom para tratar a dor do crescimento, uma vez que o uso dessas terapias já se mostrou eficiente no tratamento de outras patologias que também provocam dor, como artrose e fibromialgia. "No caso da dor de crescimento, que ainda não possui um tratamento específico, mas apenas sintomático, a laserterapia associada à terapia ultrassônica pode ser uma medida revolucionária, além de ser totalmente indolor e não invasiva", aponta Liberal. O pesquisador ressalta que não tratar esse tipo de dor na infância pode interferir na percepção da dor nas demais fases da vida. "Atualmente, sabe-se que os processos dolorosos sentidos ao longo da infância modulam a percepção da dor de forma individual. Dessa forma, tais indivíduos que não têm essa dor tratada tendem a possuir um limiar de dor reduzido futuramente, acarretando em prejuízo na qualidade de vida", reforça.

Voluntários
Para realizar o projeto, o grupo de pesquisa convida crianças, entre 4 e 12 anos, que tenham sinais de dor do crescimento, para passarem por avaliação e receberem o tratamento. As participantes serão inicialmente avaliadas por médico ortopedista na Santa Casa de São Carlos e, caso tenham o diagnóstico confirmado, poderão integrar o estudo, conforme a divisão em grupos programada pelos pesquisadores. Após a terapia, as famílias farão um diário de dor durante 30 dias e os pesquisadores farão uma consulta de reavaliação após 15 e 30 dias da intervenção.

Famílias interessadas em inscrever as crianças no projeto devem entrar em contato até o final de março pelo Whatsapp (16) 99719-5230. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 84134024.0.0000.8148).

Redação

 Jornalista/Radialista

Website.: https://www.radiosanca.com.br/equipe/ivan-lucas
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