EUA - O Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) não para de se expandir: depois de investir no terror, com Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, do diretor Sam Raimi, agora é a vez da empresa apostar suas fichas em um estilo bem diferente, mais voltado para o humor. Repleto de cenas divertidas e diálogos sarcásticos, Thor: Amor e Trovão é quase uma comédia romântica estrelada por dois queridinhos de Hollywood, Chris Hemsworth e Natalie Portman. No papel de Jane Foster, ex-namorada do deus nórdico, a personagem ganha superpoderes após empunhar seu martelo mágico, Mjolnir. Com isso ela reúne forças para combater o mal – e também para lutar contra uma doença que a aflige. O conceito do casal de protagonistas é bastante adequado aos tempos atuais, uma vez que a Disney, dona da Marvel, vem liderando um movimento que prega a igualdade de gênero e o equilíbrio cada vez maior entre homens e mulheres. Essa ideia se reflete inclusive na história, que começa com um Thor decadente e acima do peso. Sua aposentadoria é cancelada quando um assassino galáctico conhecido como Gorr (Christian Bale), o “carniceiro dos deuses”, decide conquistar o universo à força. Thor reencontra a astrônoma Jane Foster, sua ex-namorada, e declara seu amor. Volta então à boa forma e, juntos, o poderoso casal se une para salvar o mundo.
Do futebol aos filmes de pirata
Diretor e roteirista de Thor: Amor e Trovão, o neozelandês Taika Waititi (foto) logo conquistou uma vaga no Olimpo do cinema. Após ganhar o Oscar em 2020 por Jojo Rabbit, comédia sobre a Segunda Guerra Mundial, foi convidado para escrever um drama que aborda o futebol (Next Goal Wins), um filme da franquia Star Wars e a série Time Bandits, para a AppleTV+. Isso tudo sem contar a participação na animação Lightyear, da Pixar, e em Nossa Bandeira é a Morte, onde interpreta Barba Negra.
Felipe Machado / ISTOÉ