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Tumores cerebrais e da medula espinhal causam desafios invisíveis que afetam corpo e mente Créditos: Freepik

Tumores cerebrais e da medula espinhal causam desafios invisíveis que afetam corpo e mente

Escrito por  Maio 23, 2025

Segundo o INCA, mais de 11 mil novos casos de tumores do sistema nervoso central devem ser registrados em 2025

 

SÃO PAULO/SP - Pouco discutidos em comparação com outros tipos de câncer, os tumores cerebrais e de medula espinhal podem ser muito variados e inespecíficos, dificultando o diagnóstico precoce. Por isso, o mês de maio é marcado como ‘Maio Cinzento’, que busca aumentar a conscientização sobre esses tumores. Em muitos casos, a doença se desenvolve silenciosamente e começa a ser notada por meio de sintomas como dores de cabeça persistentes, alterações no equilíbrio, falhas na visão ou mudanças sutis no comportamento e na personalidade.

Dra. Ticila Melooncologista clínica da Imuno Santos, explica que a diversidade de sintomas é muito ampla e, muitas vezes, pode ser confundida com outras doenças. “São muitos sinais, que envolvem, inclusive, a visão dupla (diplopia), convulsões, sonolência, fraqueza e dormência nas pernas. Se o paciente apresentar alguns desses sintomas com frequência, é essencial procurar ajuda médica para uma avaliação detalhada e diagnóstico adequado”, afirma.

Mesmo considerado raro em relação a outros cânceres, o Brasil, ainda assim, deve registrar 11.490 novos casos de tumores do sistema nervoso central – que incluem cérebro e medula espinhal – em 2025, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Além disso, de acordo com o Ministério da Saúde, os tumores cerebrais e da medula espinhal são a principal causa de mortes por câncer infantil.

Para o diagnóstico, costuma-se realizar exames de ressonância magnéticatomografias e, em alguns casos, coleta de líquor (fluido corporal estéril e de aparência clara no cérebro).

O grande desafio, segundo a especialista, é que, em muitos casos, o diagnóstico é tardio. “É importante ouvir o próprio corpo e buscar ajuda ao notar a persistência de sintomas neurológicos incomuns. E, para a qualidade de vida, tudo vai depender da gravidade, do tipo de tumor, da localização, do estágio em que foi diagnosticado e do estado geral de saúde do paciente”, esclarece Ticila.

Após o diagnóstico, o tratamento pode envolver cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Para a médica, é fundamental que o paciente participe das decisões sobre seu tratamento, com o médico especialista explicando sobre a doença, os tratamentos disponíveis e os possíveis efeitos colaterais, o que pode ajudar o paciente a tomar decisões mais conscientes e a lidar melhor com o processo. 

Ela destaca ainda que o acometimento do cérebro ou da medula, muitas vezes, traz limitações físicas, cognitivas e emocionais. “Os pacientes podem enfrentar impactos emocionais significativos, além de desafios físicos e cognitivos, em que muitas vezes necessitam de ajuda para realizar atividades simples, como banho e alimentação. Isso ocorre devido à sequela neurológica que pode ocorrer. A falta de independência, devido às sequelas e às incertezas do diagnóstico, pode gerar depressão, angústia, ansiedade e estresse. Esse impacto é grande na saúde emocional”, revela a oncologista.

Avanços

Segundo a Dra. Ticila, a medicina teve avanço significativo nos últimos anos, permitindo tratamentos mais eficazes e individualizados. Essas inovações ampliam as possibilidades de tratamento e melhoram o prognóstico de muitos pacientes. Em vez de se falar apenas em sobrevivência, hoje se fala também em qualidade de vida, desde o controle de sintomas até o suporte psicológico e social, indispensável para enfrentar os desafios emocionais que acompanham o diagnóstico.

“São descobertas científicas, como novos medicamentos para tratamento, além de cirurgias mais aprimoradas com técnicas de neuronavegação e exames no intraoperatório. Temos ainda o diagnóstico molecular, que permite a análise genética dos tumores, possibilitando um tratamento mais personalizado e aumentando a eficácia das terapias”, afirma a oncologista Ticila Melo.

 

Redação

 Jornalista/Radialista

Website.: https://www.radiosanca.com.br/equipe/ivan-lucas
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