SÃO PAULO/SP - Nesta quinta-feira (1º), o governo brasileiro revelou que o preço mínimo do cigarro terá um novo valor, bem como um aumento nas alíquotas de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Documento que oficializou novo preço foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, que está na função durante as férias de Fernando Haddad. A última vez que a tributação de tabaco foi alterado foi em 2016.
Um maço de cigarros com 20 unidades, hoje, sai no valor de R$ 5 e passará a valer R$ 6,50 a partir de 1º de setembro, conforme um dos dispositivos do decreto. Também no dia 1º de setembro outra alteração passará a valer, sendo a cobrança do IPI que muda de R$ 1,50 para R$ 2,25 o maço ou box de cigarros.
Sem sair do papel, o governo até havia discutido que uma das ações poderia ser adotada para compensar a desoneração da folha de setores da economia e municípios. Entretanto, o impasse ainda não foi solucionado.
O Ministério da Fazenda, em maio deste ano, teve o tema analisado e, com o Tesouro Nacional, conseguiram avaliar que a nova proposta teria potencialmente um ganho de R$723 milhões no ano, segundo a Reuters. Um valor baixo em relação aos R$25 bilhões que o governo estimou pelo custo da desoneração.
Por Tamyres Sbrile / JOVEM PAN