IBATÉ/SP - Agosto é o mês do incentivo ao aleitamento materno, conforme institui a Organização Mundial da Saúde (OMS). Para enfatizar as ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento, foi criado o Agosto Dourado, instituído pela lei estadual nº 14.726/15 e lei federal nº 13.435/17. O nome é uma alusão ao leite materno, que é considerado "alimento padrão ouro" para os recém-nascidos.
Em Ibaté, o mês contou com ações de apoio à amamentação no Centro de Referência da Saúde da Mulher (Casa Rosa), com palestras e ações, com o intuito de acolher e orientar as mães usuárias do serviço público. Todo o ano, ações de incentivo à amamentação são protagonizadas pela Secretaria Municipal de Saúde.
Elaine Sartorelli Breanza, secretária de Saúde, destaca a atuação da campanha na construção de uma cadeia de apoio para a amamentação. “O apoio ao aleitamento materno envolve muitos protagonistas e níveis. As mulheres precisam de apoio do serviço de saúde, bem como do local de trabalho e de toda a comunidade para amamentar de forma otimizada”, afirma.
É fundamental proteger e apoiar a amamentação como prioridade e responsabilidade de saúde pública, proporcionando um impacto na melhoria da saúde da população materno infantil. "Outro ponto é construir um apoio em cadeia de calor para a amamentação, aumentando a capacidade dos protagonistas que trabalham na área, melhorando em questões relacionadas a nutrição e saúde das mulheres, tanto no longo quanto no curto prazo”, completa Lilian Mayumi Haneda, enfermeira da rede municipal de saúde.
Conforme a Dra Kátia de Souza Cardoso Silva, dentista, integrante da equipe palestrante, o leite materno tem tudo que o bebê precisa até o sexto mês de vida. “Ele contém os nutrientes e anticorpos essenciais. Quando recebe só leite materno, o bebê não precisa consumir chá, sucos ou água”, destaca.
"De fácil digestão, o leite materno promove um melhor crescimento e desenvolvimento dos bebês e também protege contra doenças, prevenindo alergias, anemia e infecções respiratórias, como a asma. Além disso, eles têm menos chance de se tornarem obesos ou com sobrepeso no futuro", finaliza Dra Kátia.