ITIRAPINA/SP - Nem bem foram finalizadas as obras do Calçadão do Jardim Lemos e o lugar já foi alvo da ação predatória de “vândalos”, durante a semana, ocasião em que placas do gramado recém-plantadas foram retiradas deixando, literalmente, um “lamentável vazio”.
Os sanitários do jardim do Centro e a fonte luminosa da Praça da Matriz também passaram por algo parecido nos últimos dias. Por causa do lançamento de pedras e pedregulhos, areia e terra, pedaços de paus e outros materiais dentro da fonte, os quais travaram o sistema de filtragem e drenagem, a Prefeitura teve de novamente dar manutenção nas bombas d’água, durante a semana.
Sem contar que recentemente foi preciso realizar mais uma cotação de preços - e dar prosseguimento em toda a burocracia que envolve uma compra pública - para a troca das lâmpadas internas (leds), as que produzem o efeito de coloração da água da fonte no período noturno, difíceis de encontrar no mercado.
Já, em relação aos sanitários do Jardim Público, o prédio recebeu recentemente pintura externa e periodicamente há um intenso trabalho de higienização e manutenção, porém, novamente por causa da ação de vândalos a parte interna sofreu algumas avarias.
MEDIDAS
A Prefeitura estuda medidas mais enérgicas para tentar coibir tais ações, mas é interessante observar que, mesmo que se instale uma câmera e coloque um guarda em cada metro quadrado das áreas públicas, o que não será o caso devido aos altos custos, se não houver um mínimo de conscientização dos usuários, de nada ou pouco irá adiantar.
RESPEITO
É preciso de uma vez por todas ter mais respeito aos locais de uso público, que são de todos e custeados pelo dinheiro da própria população por meio de impostos. E, a cada manutenção extra, com reposição de equipamentos e materiais fora do cronograma normal, realizada pela Prefeitura, é dinheiro que poderia ser usado para ser investido na saúde, na educação, enfim, em diversos outros setores.
FISCALIZAÇÃO
A Prefeitura também agradece aos populares que ajudam a conter anonimamente tais atos e também a algumas autoridades civis locais, sempre ágeis em apontar os problemas.
Para esses, fica a sugestão de também ajudar a fiscalizar o fluxo de pessoas nas áreas públicas, orientando os usuários e até mesmo denunciando à autoridade policial ao constatar casos de destruições, além de apresentar propostas inteligentes, integrando o objetivo comum que é o de tentar conter ao máximo os atos de vandalismo.
Afinal, destruir o que é público, de todos, é o mesmo assinar publicamente um atestado de gente despreparada para a vida em comunidade. É tiro no próprio pé! É lamentável!
PMI