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Radio Sanca Web TV - Segunda, 24 Junho 2024

BRASÍLIA/DF - O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta terça-feira (25) o julgamento sobre a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. A sessão está prevista para começar às 14h. Até o momento, a Corte tem placar de 5 votos a 4 a favor da descriminalização.

Faltam os votos dos ministros Luiz Fux e Cármen Lúcia. A maioria favorável à descriminalização será formada com seis votos.

Pela manifestação dos ministros que já votaram, o porte de maconha continua como comportamento ilícito, mas as punições definidas contra os usuários passam a ter natureza administrativa e não criminal. Dessa forma, deixam de valer a possibilidade de registro de reincidência penal e de cumprimento de prestação de serviços comunitários.

A Corte também vai definir a quantidade de maconha que deve caracterizar uso pessoal, e não tráfico de drogas. A medida deve ficar entre 25 e 60 gramas ou seis plantas fêmeas de cannabis.

 

Lei de Drogas

O Supremo retoma o julgamento da constitucionalidade do Artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006). Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo para quem adquirir, transportar ou portar drogas para consumo pessoal.

A lei deixou de prever a pena de prisão, mas manteve a criminalização. Dessa forma, usuários de drogas ainda são alvos de inquérito, assinatura de termos circunstanciado e processos judiciais que buscam o cumprimento das penas alternativas.

 

Não é legalização

Na sessão realizada quinta-feira (20), o presidente do Supremo,  ministro Luís Roberto Barroso, ressaltou que a Corte não está decidindo sobre a legalização da maconha.

Barroso afirmou que os votos já proferidos pelos ministros mantêm o porte como comportamento ilícito, mas entendem que as medidas definidas contra os usuários passam a ter natureza administrativa.

"Que fique esclarecido a toda a população que o consumo de maconha continua a ser considerado ilícito porque essa é a vontade do legislador", afirmou.

 

Votos

O julgamento começou em 2015, quando o relator, ministro Gilmar Mendes, votou pela descriminalização do porte de qualquer tipo de droga. No entanto, após os votos que foram proferidos pelos demais ministros, Mendes restringiu a liberação somente para a maconha, com fixação de medidas para diferenciar consumo próprio e tráfico de drogas.

No mesmo ano, votou pela descriminalização somente do porte de maconha, deixando para o Congresso a fixação dos parâmetros.

Em seguida, Luís Roberto Barroso entendeu que a posse de 25 gramas não caracteriza tráfico ou o cultivo de seis plantas fêmeas de cannabis.

Após pedidos de vista que suspenderam o julgamento em agosto do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes propôs a quantia de 60 gramas ou seis plantas fêmeas. A descriminalização também foi aceita pelo voto da ministra Rosa Weber, que está aposentada.

Em março deste ano, os ministros Cristiano Zanin, André Mendonça e Nunes Marques defenderam a fixação de uma quantidade para diferenciar usuários e traficantes, mas mantiveram a conduta criminalizada, conforme a Lei de Drogas. Novamente, o julgamento foi suspenso, por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli.

Na semana passada, o julgamento foi retomado com o voto de Toffoli, que abriu uma terceira via. Para o ministro, a Lei de Drogas é constitucional porque a norma já descriminalizou o porte. No entanto, ele sugeriu dar prazo para o Congresso definir a quantidade que diferencia usuário e traficante.

 

 

Por André Richter - Repórter da Agência Brasil

Publicado em Política

GAZA - "Há dias em que não consigo comprar pão para os meus filhos, embora haja pão disponível, e eu tenha dinheiro na minha conta bancária."

Mohamed al-Kloub, um palestino de Deir al Balah, em Gaza, diz que o dinheiro na sua conta bancária não vale nada se não puder sacar, uma vez que muitos estabelecimentos não aceitam transações eletrônicas.

O dinheiro em espécie se tornou bastante escasso em Gaza nos últimos meses, especialmente depois de Israel ter congelado os repasses da receita tributária palestina à Faixa de Gaza.

 

Crise de liquidez

Durante os primeiros meses da guerra em Gaza, à medida que o número de pessoas desalojadas aumentava, os moradores do território palestino faziam filas em frente aos caixas eletrônicos e aos bancos, na esperança de sacar algum dinheiro.

Alguns esperaram dias até chegar sua vez de efetuar o saque.

Com o passar do tempo, e o aumento do número de bancos destruídos nos combates, alguns civis foram expostos ao que a população de Gaza chama de "máfias de troca de dinheiro" — gangues que viram uma oportunidade de ganhar dinheiro em meio ao caos e ao pânico.

Em 24 de março, seis meses após o início da guerra, a Autoridade Monetária Palestina anunciou que "não era possível abrir as agências remanescentes em todas as províncias da Faixa de Gaza, devido aos contínuos bombardeios, à falta de energia e à difícil situação no local".

Isso resultou em uma crise de liquidez sem precedentes, com a maioria dos caixas eletrônicos sem funcionar também.

Em 11 de maio, a Autoridade Monetária Palestina lançou um serviço de pagamento eletrônico instantâneo, utilizando serviços bancários online, carteiras digitais e cartões de banco.

Mas a instabilidade da conexão de internet foi um problema significativo — e o serviço não foi amplamente adotado.

"Durante os oito meses de guerra, encontrei apenas um estabelecimento que aceitava transações eletrônicas — e isso acontece especialmente agora que os produtos estão sendo expostos e vendidos em "barraquinhas" nos campos, em vez de nas lojas", conta Mohamed.

 

A economia de Gaza

Para entender o que causou a atual crise financeira em Gaza, vale a pena conhecer mais de perto o sistema de financiamento no território palestino.

A economia na região é gravemente afetada pelo bloqueio que foi imposto desde que o Hamas assumiu o controle total da Faixa de Gaza em 2007.

Israel diz que o bloqueio é necessário para impedir os ataques do grupo militante.

Os bancos na Faixa de Gaza são associados à Autoridade Monetária Palestina e ao governo palestino em Ramallah, ou são de propriedade privada e afiliados ao governo do Hamas.

A Autoridade Monetária Palestina foi estabelecida no âmbito do Protocolo de Paris, assinado em 1994, e consta em uma cláusula anexada aos Acordos de Oslo.

Este acordo colocou a economia palestina e suas transações financeiras sob a supervisão e controle direto do sistema bancário israelense.

Pelos termos do acordo, Israel arrecada impostos em nome da Autoridade Palestina e transfere o montante, mensalmente, para a Autoridade Monetária — após a aprovação e assinatura do Ministério das Finanças israelense, e depois da dedução de uma porcentagem.

Estes fundos, conhecidos como receitas fiscais ou tributárias, representam a maior parte das receitas financeiras da Autoridade Palestina — e uma parte dela é repassada à Faixa de Gaza.

Quando o Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza em 2007, milhares de trabalhadores civis em Gaza continuaram a receber seus salários da Autoridade Palestina. Eles eram transferidos por meio de bancos em Gaza afiliados à Autoridade Monetária.

O dinheiro também entrou em Gaza sob a forma de ajuda da UNRWA — a agência da ONU para refugiados palestinos — e do Catar, que era considerada a principal fonte de dólares em Gaza.

Ahmed Abu Qamar, pesquisador econômico palestino de Gaza, classifica estes fluxos de renda como as "rotas oficiais para o dinheiro".

Ele disse à BBC que também existem rotas não oficiais, a chamada "economia paralela", como a conversão de mercadorias em dinheiro.

Mas o dinheiro gerado por rotas não oficiais não aparece no ciclo monetário, nem na "oferta monetária", diz ele.

Ele destaca que todos os recursos financeiros de Gaza eram insuficientes para estabelecer um ciclo econômico saudável que permitiria a mais de dois milhões de cidadãos na Faixa de Gaza viver normalmente.

As três moedas utilizadas nas transações financeiras são:

  • - Shekel israelense: a moeda mais utilizada, servindo de base para as transações diárias.
  • - Dólar americano: usado em importações, transações comerciais internacionais e na compra de produtos de luxo, como carros.
  • - Dinar jordaniano: tradicionalmente usado para pagar dotes de casamento, comprar propriedades ou terrenos, e pagar mensalidades universitárias, por exemplo.

 

O impacto da guerra

Desde o início da guerra, as autoridades israelenses têm se recusado a repassar as receitas tributárias destinadas à Faixa de Gaza para a Autoridade Monetária Palestina.

Israel argumenta que este dinheiro ajuda a financiar o movimento do Hamas.

Em novembro de 2023, o Ministério das Finanças palestino anunciou que "o Ministério das Finanças israelense deduziu 600 milhões de shekels (R$ 870 milhões) das receitas tributárias mensais sob o pretexto de que parte deste montante inclui salários, alocações de funcionários e despesas para a Faixa de Gaza".

No início do ano, o Ministro das Finanças israelense, Bezalel Smotrich, ameaçou privar a Autoridade Palestina de todas as receitas tributárias se "um shekel" sequer entrasse em Gaza.

"Nem um único shekel vai entrar em Gaza", ele escreveu em uma publicação nas redes sociais em janeiro.

A oferta de dinheiro também foi reduzida por causa daqueles que estão saindo de Gaza — sob a forma de taxas pagas por indivíduos para escapar por meio da passagem de Rafah. Estas taxas de saída, que muitas vezes chegam a custar dezenas de milhares de dólares por pessoa, exauriram significativamente as reservas de dólares na Faixa de Gaza.

As cédulas danificadas também agravaram a escassez de dinheiro. Anteriormente, no âmbito de um acordo entre Palestina e Israel, as notas danificadas eram trocadas por novas. No entanto, desde o início da guerra, este processo foi interrompido, tornando essas cédulas inúteis, uma vez que os comerciantes se recusam a aceitá-las.

 

O mercado clandestino

Mohamed al-Kloub foi forçado a recorrer ao mercado clandestino, no qual "saca" dinheiro em uma loja, em troca de uma comissão que varia entre 10% e 20% — mas até mesmo esta opção está se tornando complicada, diz o funcionário Mahmoud Bakr al-Louh.

Nas fachadas de muitas das lojas que anteriormente prestavam este serviço de saque de dinheiro mediante o pagamento de comissões, há cartazes que informam "não há dinheiro". Aqueles que têm acesso a dinheiro em espécie "estão favorecendo seus amigos", diz Mahmoud.

Ahmed (nome fictício) conversou com a BBC sobre seu trabalho fornecendo dinheiro sob comissão.

Ele começou a prestar o serviço para compensar o prejuízo que sofreu ao sacar 40 mil shekels (R$ 58 mil) da sua conta.

Ele contou que teve que pagar uma taxa de 10%. Agora Ahmed deduz 13% de comissão em troca do fornecimento do seu dinheiro aos clientes.

Seus ganhos mal cobrem uma pequena parte de suas necessidades diárias. Mas os moradores de Gaza que recorrem ao mercado clandestino se queixam da "extorsão" que dificulta ainda mais seu sofrimento diário.

 

 

Amira Mhadhbi - BBC Arabic

Publicado em Economia

CHINA - A sonda chinesa Chang'e 6 retornou à Terra nesta terça-feira com preciosas rochas lunares, as primeiras amostras do lado mais distante da Lua, até então inexplorado.

Segundo a imprensa estatal, a sonda lunar pousou no deserto da Mongólia Interior após uma missão que durou quase dois meses.

Os cientistas chineses esperam que as amostras devolvidas incluam rochas vulcânicas com 2,5 milhões de anos, além de outros materiais que ajudarão a elucidar diferenças geográficas entre os dois lados da Lua.

A missão da Chang'e 6, lançada em maio do Centro de Lançamento Espacial de Wenchang, na ilha de Hainão, sul da China, foi descrita como um "feito sem precedentes na história da exploração lunar humana" pela agência de notícias oficial chinesa Xinhua, citando a Administração Espacial chinesa.

Esta é a sexta missão do programa lunar chinês Chang'e, em homenagem à deusa chinesa da Lua, e a segunda a trazer amostras lunares de volta à Terra, após a primeira no lado próximo da Lua em 2020.

Explorar o lado distante da Lua é considerado mais desafiador devido à necessidade de um satélite de retransmissão para manter as comunicações.

A China continua a expandir suas ambições espaciais, com recentes conquistas que incluem a exploração de Marte e a construção da estação espacial Tiangong, destinada a se tornar a única em operação após a Estação Espacial Internacional ser retirada em 2031, conforme planejado.

O programa lunar chinês faz parte de uma crescente rivalidade global para explorar o espaço, incluindo países como Estados Unidos, Japão e Índia. A China planeja enviar astronautas à Lua antes de 2030, tornando-se a segunda nação a realizar essa façanha, após os Estados Unidos.

Enquanto isso, a NASA dos Estados Unidos adiou para 2026 o retorno de astronautas à Lua, mais de 50 anos após a última missão.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

Publicado em Ciência & Tecnologia

AUSTRÁLIA - Anja Christoffersen, de 25 anos, é uma australiana que compartilha na internet sua rotina convivendo com uma condição genética extremamente rara. Anja nasceu com duas vaginas e sem ânus, e ao longo de sua vida, já passou por 25 cirurgias.

Em um depoimento no TikTok, Anja revelou como enfrenta sua condição rara e os problemas de saúde, como a incontinência urinária. "Com um ano, comecei a fazer lavagens retais diariamente para induzir contrações intestinais e me dar continência social. Caso contrário, meu intestino funcionava como uma torneira aberta. Mesmo com essas lavagens, eu ainda sofria acidentes no dia a dia", contou.

Anja nasceu com uma rara malformação conhecida como VACTERL, uma associação de defeitos congênitos que incluem, pelo menos, três dos seguintes: defeitos vertebrais, atresia anal, defeitos cardíacos, fístula traqueoesofágica, anomalias renais e anomalias dos membros. Ela precisou passar por sua primeira cirurgia aos sete meses, onde um corte foi feito até a coluna para dividir o canal principal em três. As outras 24 cirurgias incluíram a reconstrução da sua pélvis e a reparação do seu esôfago subdesenvolvido.

"Quando eu era mais jovem, entrava e saía do hospital com infecções no peito e urinárias, constipação crônica porque não tinha contrações intestinais naturais, além de exames médicos, tratamentos e cirurgias", afirmou Anja.

Após a divulgação de sua história, Anja ganhou milhares de seguidores e agora pretende aumentar a conscientização e reduzir o estigma em torno de condições como a sua. "Ganhei 3 mil novos seguidores de uma noite para a outra após manchetes sobre '2 vaginas sem ânus' em meios de comunicação internacionais. Olá a todos os meus novos seguidores do Brasil, especialmente, estou super feliz por ter vocês aqui", escreveu em uma publicação. "Uma reação instintiva seria sentir vergonha, mas como podemos nos envergonhar de coisas que não podemos mudar? Nasci diferente de muitas pessoas, e há muito valor em aumentar a conscientização e ter conversas para reduzir o estigma, pois isso provoca mudanças tangíveis na vida das pessoas e na forma como os sistemas médicos e sociais nos apoiam", finalizou.

Atualmente, Anja trabalha como modelo e desfila em passarelas ao redor do mundo. Ela também fundou sua própria marca, que oferece produtos de higiene pessoal para pessoas com deficiência (PcD). "Cresci acreditando que poderia fazer tudo o que quisesse, apesar da minha condição congênita. Refletindo sobre tudo isso, não pude deixar de rir de mim mesma por trabalhar incansavelmente em minha carreira de defesa da deficiência e em todos os aspectos do empreendedorismo para criar plataformas que promovam mudanças para pessoas com doenças crônicas e deficiência", acrescentou.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

Publicado em Saúde

EUA - Já imaginou que em 2050 pode ter mais plástico do que peixe nos oceanos? Essa é a situação prevista caso a quantidade de lixo plástico no mar siga aumentando no ritmo atual.

A produção global de plástico cresce mais do que a de qualquer outro material, e aumentou 4 vezes nos últimos 30 anos. Ela deve dobrar até 2060. O seu descarte, é claro, aumentou no mesmo ritmo e bateu 450 milhões de toneladas por ano.

Quase 40% dos resíduos vão parar em lixões e na natureza. E apenas 9% do plástico descartado no planeta é reciclado.

E o resto? Parte é queimada, outra é enterrada e outra vai parar na natureza, gerando poluentes químicos que contaminam o ar, o solo e a água e produzem gases de efeito estufa ligados à crise climática além de fragmentos minúsculos, os microplásticos, que já foram encontrados no sangue, leite e até cérebro humanos.

O plástico é vítima do seu próprio sucesso. Versátil, durável e barato, é um material derivado do petróleo e que revolucionou a vida moderna.

Está nos carros e aviões, nos hospitais e nas escolas, no seu celular e na sua roupa, e em quase toda a sua casa. Pode reparar!

Metade das embalagens de bens de consumo -do arroz, da água, do xampu, dos produtos de limpeza- são de plástico. E, após o uso, todo esse plástico vai para o lixo porque essas embalagens foram projetadas para o descarte, e não para a reutilização ou reciclagem. É um problema de design e escolha de materiais para o qual algumas empresas estão começando a acordar.

Até porque essas mesmas empresas são hoje responsáveis pela gestão dos resíduos que seus produtos geram em lugares como Europa e Coreia do Sul, e também porque certos produtos plásticos, em especial os chamados de plásticos de uso único, descartados depois de minutos, estão sendo banidos por lei em lugares como Austrália, Índia, Hong Kong, Ruanda e Reino Unido.

O tema entrou na pauta da Organização das Nações Unidas, que prevê para este ano um Tratado Global de Combate à Poluição Plástica, apesar das reticências de países produtores de petróleo.

Esse jogo de forças de gigantes tem como pano de fundo questões técnicas, como as diferentes propriedades e aditivos dos muitos tipos de plástico, o que cria certa confusão sobre o que a gente sequer imagina, mas que tem impacto nas nossas escolhas e práticas do dia a dia.

A primeira é dos ícones de identificação dos diferentes tipos de plásticos, criada pela Sociedade da Indústria Plástica dos Estados Unidos em 1988. São números de 1 a 7 dentro de um triângulo formado por três setas, o símbolo da reciclagem.

Essa escolha foi criticada porque poderia passar a impressão para os consumidores de que aquele material era reciclável e seria reciclado, o que não é verdade, mas muita gente não sabe.

A segunda confusão é quando entra o prefixo "bio". Bioplástico, por exemplo, tem origem diferente dos combustíveis fósseis usados no plástico tradicional, o que é bom, mas se desintegra em microplásticos poluentes igualzinho ao plástico comum.

Já oxibiodegradável, que soa como algo legal, é um plástico de origem fóssil normal com um químico a mais que faz ele virar microplástico mais rápido do que o normal.

Por último, nessa confusão, tem empresa que pratica o chamado "greenwashing", ou seja, que faz alegações falsas sobre práticas sustentáveis.

Quando proibiram o uso de canudos plásticos, por exemplo, surgiram produtos que se diziam biodegradáveis. Mas um teste de sete desses canudos descobriu que nenhum deles era biodegradável de verdade.

Enquanto pesquisas e preocupações avançam, tem gente de olho em novos materiais que possam substituir o plástico (lembra daquele copo de mandioca? tipo isso) ou que possam torná-lo compostável ou biodegradável na prática, e não só no selinho.

 

 

POR FOLHAPRESS

Publicado em Meio Ambiente

RÚSSIA - A Rússia acusou diretamente os Estados Unidos pelo que chamou de "ataque bárbaro" promovido por Kiev contra uma praia ao norte de Sebastopol, a principal cidade da Crimeia, península ucraniana anexada por Vladimir Putin em 2014.

Para completar o ambiente de escalada nas tensões entre Moscou e Washington no contexto da Guerra da Ucrânia, o Kremlin confirmou também na segunda (24) que Putin ordenou a revisão da doutrina nuclear russa, o que provavelmente irá facilitar o emprego de armas deste tipo.

Desde os momentos mais críticos da Guerra Fria, não havia um clima tão degradado entre os países que somam 90% das ogivas nucleares do mundo. Os recentes avanços russos e autorização ocidental para que os ucranianos ataquem o solo do vizinho com suas armas elevaram o patamar da tensão.

A ação ocorrida no domingo (23) é ilustrativa. Ao menos 4 pessoas morreram, 2 delas crianças, e 151 ficaram feridas no ataque, que pegou veranistas de surpresa por volta do meio-dia (6h em Brasília), como vídeos em redes sociais russas mostraram.

Foram disparados, segundo o governo local, ao menos oito mísseis de precisão ATACMS americanos. O governador de Sebastopol disse que a maior parte deles foi abatida, mas os destroços atingiram a praia lotada de veranistas.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, chamou a ação de "ataque bárbaro" e a chancelaria convocou o embaixador americano. Mais tarde, o ministério disse que a ação dos ucranianos não apenas empregou armas americanas, mas também foi coordenada por informações de satélites dos EUA e de um drone de reconhecimento de Washington que estava perto da costa da Crimeia.

"O envolvimento dos EUA nos combates, resultando na morte de russos pacíficos, não pode ficar sem consequências", disse Peskov.

Até aqui, era sabido que a área de inteligência americana fornecia coordenadas para Kiev, e a Crimeia já foi atacada por mísseis americanos e europeus em outras ocasiões. Com efeito, Washington proíbe os ucranianos de atacarem solo reconhecido internacionalmente da Rússia com os poderosos ATACMS (sigla inglesa para Sistema de Mísseis Táticos do Exército), as armas usadas no domingo.

Mas o Kremlin nunca havia acusado de forma direta Washington por um ataque. O emprego dos ATACMS ocorreu durante uma ação maior com drones ucranianos, cujas ondas têm sido lançadas desde a sexta (21).

 

Só nesta madrugada, foram 70 os aparelhos derrubados sobre a Crimeia e no mar Negro, segundo o Ministério da Defesa da Rússia. Do seu lado, Moscou realizou um ataque intenso no fim de semana contra o sistema energético ucraniano, que hoje está com menos do que a metade de sua capacidade de geração.

Em solo, os russos seguem na ofensiva, com lentos avanços no leste, sul e norte do país, mantendo uma iniciativa que não demonstravam desde o primeiro ano da guerra. Tudo isso ajuda a explicar o aumento das tensões de lado a lado. Na segunda, ao menos quatro pessoas morreram em um ataque com mísseis em Pokrovsk (leste).

Na questão nuclear, Peskov apenas confirmou que a doutrina russa está sendo revisada. Na quinta (20), durante visita ao Vietnã após firmar um pacto de defesa mútua com a ditadura atômica da Coreia do Norte, Putin afirmou que tal medida seria necessária porque seus adversários estão introduzindo novas armas táticas.

Elas são ogivas com um poder destrutivo bastante baixo, supostamente para uso em campo de batalha. As chamadas bombas estratégicas, por sua vez, são mais potentes e visam destruir grandes áreas civis e industriais, buscando encerrar guerras.

Tais armas de menor poder foram desenvolvidas pelos EUA no governo de Donald Trump (2017-21) para equipar mísseis lançados por submarinos. Desde aquela época há protestos da Rússia sobre o risco que elas trazem, mas o fato é que Moscou tem 1.558 armas táticas, enquanto os EUA operam cerca de 200.

Metade do arsenal americano é operacional, mas fica em cofres em seis bases na Europa. Aí entra uma isca mordida na crise pela Otan, a aliança militar ocidental: seu chefe, o norueguês Jens Stoltenberg, disse em duas entrevistas recentes que é possível ampliar o número de armas prontas para uso.

Era uma resposta aos exercícios nucleares russos para o emprego de bombas táticas, realizados em três etapas ao longo de toda fronteira ocidental do país. Essas manobras, por sua vez, respondiam às autorizações de uso de armas ocidentais contra alvos na Rússia e sugestões de envio de tropas para apoiar Kiev, como fez a França.

A atual doutrina nuclear russa é de 2020, e prevê o emprego de ogivas do tipo apenas se a Rússia for atacada por armamentos análogos ou se o Estado estiver sob risco existencial, mesmo que por meios convencionais.

Nesse sentido, Putin insinuou ares apocalípticos na sua fala no Vietnã. Disse que ser derrotado na Ucrânia significaria "o fim de mil anos de história do Estado russo". "Não é melhor então ir até o fim?", disse.

Ao mesmo tempo, assoprou ao afirmar que não iria promover o fim da regra de não atacar primeiro com armas nucleares. "No ataque retaliatório, o inimigo tem a garantia de que vai ser destruído", afirmou.

Segundo um analista militar russo próximo do Kremlin, o mais provável é que a revisão das regras deixe mais claro situações de uso das armas táticas e também permita um tempo de reação maior, talvez mantendo esquadrões de aeronaves armadas com elas em prontidão o tempo todo, como na Guerra Fria.

 

 

POR FOLHAPRESS

Publicado em Política

EUA - Um homem foi detido após tentar afogar seus próprios filhos em uma praia em West Haven, no estado de Connecticut, Estados Unidos no último sábado. As crianças estão em estado grave, internadas na unidade de cuidados intensivos.

Segundo o ABC News, um policial do Departamento de West Haven notou a situação ao avistar um carro estacionado próximo à praia durante a madrugada. Ao se aproximar para verificar o veículo, o policial ouviu gritos vindos da água.

O policial encontrou Romney Desronvil, 41 anos, dentro da água com as duas crianças. "Quando o policial entrou na água, o homem continuou a afastar-se com as crianças", declarou o Departamento de Polícia de West Haven em comunicado.

Os policiais e os bombeiros, chamados para o incidente, conseguiram resgatar as crianças do pai e trazê-las de volta à costa. Ambos os menores, descritos como tendo menos de três anos, foram submetidos a manobras de ressuscitação e levados ao hospital.

A prefeita de West Haven, Dorinda Borer, elogiou a ação dos policiais, descrevendo-os como "anjos da guarda" para as crianças.

O pai foi acusado de duas tentativas de homicídio.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

Publicado em Policial

SANTOS/SP - O Santos está muito próximo de oficializar Paulo Bracks, ex-diretor do Vasco, como novo CEO. O Peixe chegou a um acordo com o profissional e aguarda apenas a assinatura de contrato para fazer o anúncio.

O presidente do clube, Marcelo Teixeira, já havia revelado conversas com o profissional em coletiva na sexta-feira da semana passada, no CT Rei Pelé. Ele viria para atuar como CEO, comandando não só a área desportiva, mas também a financeira, administrativa, o marketing, entre outras.

O acordo com Bracks foi selado em uma reunião na Baixada Santista também na última sexta-feira. O clube agora só espera a elaboração do contrato por parte do seu jurídico para enfim anunciar a contratação.

Em entrevista, Marcelo Teixeira deixou claro que Paulo Bracks não virá para fazer contratações, assim como fez pelo Vasco. Ele irá avaliar o trabalho dos profissionais de todos os setores do clube, entre eles, o departamento de futebol, atualmente chefiado pelo executivo Alexandre Gallo. Além disso, ele participará da elaboração de processos internos e da estruturação de todas as áreas do Santos.

"O Paulo Bracks não é uma contratação para o futebol. Ele vem com uma experiência também de Série B, importante ter no clube esse profissional, que já fez o trabalho no América-MG, no Vasco. Fez um bom trabalho no Internacional também. Queremos entender se o Paulo Bracks tem esse perfil para ser um CEO. Um diretor-executivo. Para que ele possa coordenar todas as áreas. É algo que o Santos não possui ainda. Hoje, nós queremos um profissional que faça a avaliação dos outros profissionais do clube", detalhou o presidente do Peixe.

Conforme apurou a Gazeta Esportiva, embora Paulo Bracks tenha participado da campanha que quase rebaixou o Vasco na última temporada, Marcelo Teixeira enxerga no profissional um perfil adequado para a função de CEO.

O presidente santista gosta da ideia de formar uma espécie de 'trinca' no departamento de futebol, tendo Paulo como diretor-executivo do clube, Gallo como o executivo de futebol e Léo Bastos, o ex-lateral, como o coordenador técnico.

Paulo Bracks já trabalhou no América-MG, Internacional e, mais recentemente, no Vasco. Ele foi contratado como o 'homem forte' do futebol no primeiro ano da SAF no comando do clube carioca, em 2022, mas foi desligado do cargo em dezembro do ano passado e, desde então, estava livre no mercado.

 

 

Por André da Silva Costa / GAZETA ESPORTIVA

Publicado em Esportes

CALIFÓRNIA - Apesar de lutar muito o Brasil empatou em 0 a 0 com a Costa Rica, na partida que marcou sua estreia na atual edição da Copa América e que foi disputado na noite de segunda-feira (25) no SoFi Stadium, em Inglewood, na Califórnia.

Após o resultado, o Brasil divide a segunda posição do Grupo D da competição com os costarriquenhos. A liderança da chave é ocupada pela Colômbia, que bateu o Paraguai por 2 a 1 para somarem seus três primeiros pontos na competição. Já os paraguaios são os lanternas, pois permanecem sem ponto algum.

Contando com jogadores com maior qualidade técnica, a equipe comandada pelo técnico Dorival Júnior dominou a etapa inicial, tendo maior posse de bola (69% a 31%) e com maior número de finalizações (oito a um). A seleção chegou a marcar aos 32 minutos, com Marquinhos de primeira após a bola ser levantada na área. Porém, o gol foi anulado pelo juiz, com auxílio do VAR (árbitro de vídeo), por causa de posição irregular do zagueiro.

Após o intervalo Dorival Júnior colocou a equipe mais para a frente com a entrada dos nomes de Gabriel Martinelli, Endrick e Savinho. As oportunidades até chegaram a ser criadas, mas o goleiro Patrick Sequeira mostrou segurança para segurar a igualdade até o apito final.

O próximo compromisso da seleção brasileira na competição será a partir das 22h (horário de Brasília) da próxima sexta-feira (28), quando medirá forças com o Paraguai no Allegiant Stadium, em Las Vegas, Nevada.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

Publicado em Esportes

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