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DOHA - Mesmo com a alta do preço do combustível dificultando sua recuperação financeira, o setor aéreo deve ter um 2022 um pouco melhor do que o esperado. As perdas da indústria neste ano devem ficar em US$ 9,7 bilhões, ainda por conta da pandemia de covid-19, segundo dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) divulgados na segunda-feira, 20.

Apesar do resultado previsto para 2022 estar em patamar negativo, há uma significativa melhora quando comparado com o valor que se projetava em outubro passado (perdas de US$ 11,6 bilhões) e com os registrados nos últimos dois anos - prejuízo de US$ 42,1 bilhões em 2021 e US$ 137,7 bilhões em 2020, o primeiro ano da pandemia.

A entidade estima que 2023 deve, finalmente, ser o ano em que o setor como um todo voltará a registrar lucros. Nos Estados Unidos, porém, isso deve acontecer já em 2022, com US$ 8,8 bilhões, e na China só em 2024 por causa da política de covid zero. “É um momento de otimismo, mesmo que ainda haja desafios em custos, principalmente com combustível, e algumas restrições persistentes (por causa da covid) em alguns mercados-chave ”, disse o diretor geral da entidade, Willie Walsh.

Entre os motivos para o otimismo relativo no setor estão a retomada forte da demanda que vem sendo verificada e os ganhos de eficiência das empresas, mesmo com o aumento de 40% no preço do petróleo. Em países avançados, o baixo nível de desemprego também tem favorecido a retomada.

Na América Latina, apesar de a economia ainda estar fraca, as companhias recuperaram o tráfego “de forma robusta”, segundo a Iata. A demanda hoje está em 94,2% do nível pré-crise, abaixo apenas da verificada na América do Norte, onde é de 95%.

Ainda assim, relatório da associação afirma que as “perspectivas financeiras para algumas companhias aéreas (da América Latina) permanecem frágeis.” Para este ano, a entidade projeta que as empresas da região terão um prejuízo líquido de US$ 3,2 bilhões.

 

Alta do combustível de aviação

No encontro anual da Iata, realizado no Catar desta vez, a economista-chefe da entidade, Marie Owens Thomsen, afirmou nesta segunda-feira, 20, que, se as projeções atuais de crescimento da indústria se concretizarem, o tráfego aéreo ainda estará, em 2040, 6% abaixo do que se previa antes da pandemia.

Marie também destacou que o preço do querosene de aviação tem dificultado a retomada, sobretudo porque tem avançado em um nível superior ao do petróleo. Enquanto, historicamente, o preço do combustível de aviação era 20% superior ao do petróleo, hoje essa diferença alcançou 40%. A economista projeta que esse número chegue a 24% no fim de 2022.

“Achamos que isso (uma diferença maior) vai continuar por causa da falta de capacidade das refinarias, que não consideram o querosene de aviação uma prioridade”, afirmou. Segundo a economista, esse problema no setor é consequência da transição energética global, que fez os investimentos em refinarias diminuírem.

 

 

Luciana Dyniewicz / ESTADÃO

CHILE - A companhia aérea brasileira Azul tem interesse em comprar a totalidade da chilena Latam Airlines Group, e está pronta para fazer uma oferta caso os credores não cheguem a acordo sobre um plano de reestruturação, disse o fundador e presidente da Azul, David Neeleman, ao jornal chileno Diario Financiero na 2ª feira (1).

“Nós sabemos exatamente o que vamos oferecer”, afirmou Neeleman na entrevista, acrescentando que a Azul provavelmente terá que esperar até 23 de novembro, quando o limite estatutário para alcançar um plano de reestruturação se esgota.

SÃO CARLOS/SP - A Rádio Sanca acompanhou na tarde da última 3ª feira (03), com exclusividade, o voo do dirigível ADB-3-3 tripulado e produzido aqui em nossa cidade. O repórter Ivan Lucas, foi o primeiro jornalista são-carlense à sobrevoar no ADB-3-3 da Airship do Brasil.

O ADB-3-3, com comprimento de 49m e capacidade para acomodar além do piloto, até cinco passageiros em sua Gôndola, possui teto operacional de 2.700m e chega até 85 km/h. Suas principais aplicações serão na Agricultura, Passeios Panorâmicos, Vigilância e Controle de Fronteiras, Publicidade, Inspeção de Linhas de Transmissão Elétrica, Prospecção Mineral, Segurança Pública e Treinamentos.

Charles Chueiri, é o comandante da aeronave, onde nos recepcionou e nos fez ficar nas alturas literalmente sobrevoando os céus de São Carlos. Charles, nos respondeu várias perguntas que você pode acompanhar no vídeo abaixo.

Os dirigíveis são aeronaves mais leves que o ar que voavam muito no início do século XX. Essa forma de voo caiu em desuso principalmente depois do desastre do Hindenburg em 1937. Porém, vale ressaltar que naquela época os dirigíveis eram inflados com hidrogênio como seu gás de impulsão, hoje, são inflados com hélio, ou seja, a chance de acontecer o que ocorreu em 1937 é praticamente 0.

 De uns anos pra cá os dirigíveis vêm aos poucos querendo retomar seu espaço com a Airship do Brasil que está desenvolvendo novos projetos e construindo protótipos de dirigíveis que estão em fase de certificação com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

A Airship do Brasil é uma empresa brasileira de capital privado, pertencente as Empresas Bertolini. Ciente dessas demandas, a Airship do Brasil estuda em seus projetos a aplicação dos mais avançados sistemas e tecnologias, de forma a apresentar ao mercado opções mais eficientes e cada vez mais interessantes à preservação do meio ambiente.

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A Airship se destaca também por ser capaz de realizar atividades no ciclo inteiro da tecnologia mais leve que o ar:

  • Pesquisa
  • Desenvolvimento
  • Fabricação
  • Certificação
  • Operação
  • Manutenção
  • Formação de tripulação e piloto

É muito importante ressaltar que o Brasil ganhou importância no cenário mundial dos dirigíveis com a empresa Airship do Brasil, com todo este trabalho que está desenvolvendo em São Carlos, para o Brasil e para o Mundo.
Queremos agradecer todos os funcionários, na pessoa do comandante Charles e do Geraldo Golveia (Crew Chief), que nos recebeu, nos instruiu e nos fez conhecer um pouco mais a grande empresa que temos no Centro do Estado de São Paulo.

Equipe de Solo...

Geraldo (Crew Chief)
Flávio 
Lucas 
José Medella
Leandro 
Luis 
Deivid
Otávio
Gilmar
Victor
André
Guilherme
Rafael

EUA - Os Estados Unidos anunciaram na terça-feira (25) que rebaixaram a classificação de segurança aérea do México, proibindo assim as transportadoras mexicanas de oferecer novos serviços ou rotas em seu território.

A Administração Federal de Aviação (FAA) disse que a medida também impede as companhias aéreas dos EUA de comercializar e vender passagens com empresas parceiras mexicanas, embora não afete o serviço existente das companhias mexicanas nos Estados Unidos.

"A FAA aumentará seu escrutínio sobre os voos das companhias aéreas mexicanas para os Estados Unidos", afirmou a agência reguladora dos EUA em um comunicado, no qual indica que encontrou "várias áreas" deficientes em termos de segurança aérea.

Segundo sua avaliação, o governo mexicano não cumpre os padrões da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), entidade da ONU que regula a aeronáutica global. Consequentemente, a FAA decidiu que a classificação de segurança do México agora é "Categoria 2" em vez de "Categoria 1".

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, havia dito na segunda-feira que os EUA não deveriam adotar essa medida, já que seu país está "cumprindo todas as normas" e "requisitos".

"No entanto, há interesses, porque quem se beneficia quando há uma medida dessa são as companhias aéreas dos Estados Unidos", alegou López Obrador em sua coletiva diária.

O presidente mexicano descartou que a decisão possa afetar gravemente as empresas mexicanas, pois, segundo ele, elas estão mais voltadas ao transporte interno e há um aumento no número de voos após a redução causada pela pandemia.

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- Disposição para ajudar -

A Aeromexico, maior empresa de aviação do país latino-americano, afirmou em nota que suas operações não seriam afetadas e expressou sua disposição de apoiar as autoridades mexicanas na recuperação do status anterior.

Por sua vez, a Volaris, uma companhia aérea mexicana de baixo custo, destacou os "enormes avanços registados nos últimos meses a partir das observações da autoridade norte-americana" e disse que se abre uma "oportunidade de construir uma melhor aviação no país".

Enquanto isso, a Associação Sindical de Pilotos Aviadores do México garantiu que seus 1.900 membros ativos atendem aos "mais altos padrões de segurança".

O rebaixamento significa que as leis ou regulamentações mexicanas não garantem "padrões nacionais mínimos de segurança internacional" e que "a autoridade de aviação civil carece de uma ou mais áreas, como experiência técnica, pessoal capacitado, manutenção de registros, procedimentos de inspeção ou resolução de problemas de segurança", explicou a FAA.

A agência reguladora dos EUA, que realizou a avaliação entre outubro de 2020 e fevereiro de 2021, disse estar pronta para ajudar sua contraparte mexicana, a Agência Federal de Aviação Civil (AFAC), a melhorar seu sistema de supervisão, para que o país retorne à "Categoria 1".

 

 

*Por: AFP

EUA - O Departamento de Estado dos Estados Unidos (EUA)  anunciou que vai aumentar a orientação de "Não viajar" para cerca de 80% dos países do mundo, apontando um "risco sem precedentes aos viajantes" por causa da pandemia de covid-19.

"Essa atualização resultará no aumento significativo do número de países no Nível 4: 'Não viajar', para 80% dos países do mundo", afirmou em nota.

O Departamento já havia listado 34 de cerca de 200 países no Nível 4, incluindo lugares como Chade, Kosovo, Quênia, Brasil, Argentina, Haiti, Moçambique, Rússia e Tanzânia. Chegar a 80% do mundo implicaria a inclusão de mais 130 países à lista, aproximadamente.

A maioria dos norte-americanos já estava impedida de viajar para grande parte da Europa por causa de restrições impostas pela pandemia de covid-19. Washington barrou quase todos os não cidadãos norte-americanos que estiveram recentemente em países europeus, na China, no Brasil, Irã e na África do Sul.

O Departamento de Estado disse que a medida não implica a reavaliação das atuais situações sanitárias em alguns países, mas "reflete um ajuste no sistema de aconselhamento de viagens do Departamento de Estado para se apoiar mais em avaliações epidemiológicas existentes (do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, o CDC)."

O CDC não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

No início do mês, o CDC anunciou que as pessoas vacinadas completamente contra a covid-19 podem viajar com segurança pelos Estados Unidos com "risco baixo", mas a diretora do CDC, Rochelle Walenksy, desencorajou os norte-americanos a fazê-lo devido ao alto número de casos no país.

 

 

* Reportagem adicional de Tim Ahmann

Por *David Shepardson - Repórter da Reuters

SÃO PAULO/SP - A Azul registrou prejuízo líquido de R$ 1,226 bilhão no terceiro trimestre de 2020, divulgou nesta segunda-feira, 16, a empresa, em balanço enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O resultado representa um aumento de 122,7% na comparação com o prejuízo de R$ 550 milhões de igual trimestre de 2019. Segundo a companhia, os números continuaram pressionados pela pandemia de covid-19. O setor aéreo de todo o mundo é um dos mais afetados pela crise causada pelo coronavírus.

A receita líquida da empresa somou R$ 805,3 milhões no terceiro trimestre, queda de 73% na comparação com o registrado no mesmo período do ano passado, mas 100,5% maior que a do trimestre anterior, que foi de R$ 401,6 milhões.

Mesmo com o resultado no vermelho de julho a setembro, a companhia considera que o pior da pandemia ficou para trás e melhorou suas perspectivas para o quarto trimestre do ano. “À medida que retoma suas operações, a Azul explora oportunidades para reconstruir a companhia de forma mais eficiente e com menos despesas, aproveitando as mudanças estruturais do setor”, informou no comunicado.

Até o fim desde ano, a Azul espera operar mais de 80% da capacidade doméstica do ano passado. Em termos de malha, até dezembro, a projeção da companhia é voar para 113 destinos, uma recuperação quase completa em comparação aos 116 destinos atendidos antes da crise.

O indicador conhecido como ASK (assentos-quilômetro oferecidos) para dezembro deve atingir 70% do que foi registrado no mesmo mês de 2019. Antes, a empresa projetava chegar ao fim deste ano com 60% da oferta total.

 

 

*Por: Cristian Favaro / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - A Azul anunciou que fez chegou a 1 acordo com arrendadores para ajustar o valor pago em aluguel de aeronaves. O novo perfil de pagamento vai gerar economia de capital de giro de R$ 3,2 bilhões do início da crise causada pela covid-19 até o final de 2021.

Segundo comunicado da empresa (íntegra – 124 KB), o acordo abrange 98% do passivo de arrendamento da Azul. A companhia disse que continua negociando com os demais arrendadores.

A Azul explicou que baseou o cronograma de pagamento tendo como base 1 cenário conservador de retomada da demanda. A expectativa é pagar R$ 566 milhões em aluguel de aeronaves no período de abril a dezembro de 2020. O valor representa redução de 77% comparado com os contratos originais. O acordo prevê que, a partir de 2023, os valores pagos sejam superiores ou que haja extensão de contratos a taxas de mercado.

“Arrendadores de aeronaves representam em torno de 80% de nossa dívida total, e portanto estes acordos são 1 passo importante para garantir que sairemos desta crise mais fortes e comprometidos com essas parcerias de longo prazo. Estamos orgulhos do apoio que temos recebido de nossos parceiros que, além de arrendadores, incluem tambem nossos tripulantes, bancos e fornecedores”, disse Alex Malfitani, CFO da Azul.

O presidente da Azul, John Rodgerson, disse no fim de julho que concluiu as renegociações de dívidas com seus credores. No 1º trimestre, a companhia aérea tinha R$ 20,02 bilhões em dívidas, sendo que R$ 4,17 bilhões vencem já neste ano. A maior parte são dívidas de arrendamento de aeronaves. As dívidas bancárias somam R$ 1,8 bilhão, dos quais R$ 700 milhões vencem entre setembro e dezembro.

 

AZUL LANÇA EMPRESA DE AVIAÇÃO REGIONAL

A Azul anunciou o lançamento da Azul Conecta, subsidiária para voos regionais. A empresa surgiu a partir da aquisição da TwoFlex, em janeiro de 2020. O objetivo para os próximos anos é chegar a 200 cidades.

A subsidiária conta com 17 aviões do modelo Cesna Gran Caravan, que tem capacidade para até 9 passageiros e espaço para carga.

 

 

*Por: PODER360

MUNDO - Os pilotos da companhia aérea British Airways aprovaram um plano que inclui cortes salariais temporários de 20% para limitar o número de demissões para 270, anunciou seu sindicato Balpa na noite desta sexta-feira (31).

Seus membros votaram 85% a favor deste plano, em um momento em que o setor aéreo está em colapso devido à pandemia de coronavírus. O plano estabelece, além de 270 demissões, baixas salariais de 20% que devem ser reduzidas a 8% em dois anos, antes de retornar ao nível normal em longo prazo.

"Nossos membros tomaram uma decisão pragmática dadas as circunstâncias, mas o fato de que tenhamos fracassado em persuadir a BA a evitar demissões forçadas representa uma amarga decepção", declarou o secretário-geral da Balpa (British Airline Pilots Association), Brian Strutton.

A companhia, que emprega 4.300 pilotos, planejava inicialmente demitir 1.255 pilotos e posteriormente voltar a contratar outros com condições menos favoráveis.

A filial do grupo IAG, integrada entre outras pelas espanholas Iberia e Vueling, previu no final de abril a demissão de um total de 12.000 pessoas, ou seja, um quarto de seus efetivos.

O transporte aéreo é um dos setores mais castigados pela pandemia de coronavírus e pelas medidas de distanciamento físico para contê-la, que provocaram uma paralisação brutal nas viagens, principalmente de avião.

 

 

*Por: AFP

MUNDO - A companhia aérea americana American Airlines, gravemente afetada pela pandemia de coronavírus, alertou nesta última quarta-feira (15) que poderá demitir até 25.000 funcionários em outubro.

A empresa considerava que o tráfego aéreo seria restaurado nesse momento, mas "infelizmente não é esse o caso", lamentaram dois executivos da empresa em uma mensagem aos funcionários, destacando que as receitas com passagens aéreas caíram 80% em junho com relação ao ano anterior.

"Com a taxa de infecções subindo em vários estados que estão novamente impondo medidas de quarentena, a demanda por transporte aéreo cai novamente", acrescentaram.

A American Airlines, que tem 130.000 funcionários, anunciou no início de julho que planejava ter 20.000 pessoas a mais do que o necessário para operar no outono boreal.

A empresa espera reduzir o número de demissões por meio de planos de saída antecipada ou férias prolongadas sem remuneração.

As companhias aéreas americanas receberam uma ajuda do governo de cerca de 25 bilhões de dólares para enfrentar a queda brutal na venda de receitas desde o início da expansão da COVID-19. Em troca, prometeram não cortar empregos até 30 de setembro.

A United Airlines também alertou na semana passada que poderá demitir até 36.000 pessoas em outubro, mais de um terço de sua força de trabalho.

 

 

*Por: AFP

MUNDO - O grupo aéreo Latam Airlines entrou com pedido de recuperação judicial nesta terça-feira (26) nos Estados Unidos. A principal empresa aérea da América Latina está à beira da falência devido à queda drástica nos negócios provocada pela pandemia de coronavírus. Em sua solicitação, o grupo explica que não consegue mais honrar seus compromissos financeiros.

Em seu comunicado oficial, a direção da Latam anuncia a reorganização do grupo "para garantir sustentabilidade no longo prazo", de acordo com o que está previsto no Capítulo 11 da lei de falências dos Estados Unidos. A lei americana concede um prazo para que as empresas se reorganizem financeiramente. Com isso, a Latam vai continuar operando os raros voos que ainda oferece.

"Argentina, Brasil e Paraguai não estão incluídos no processo de reorganização pelo Capítulo 11", cita o comunicado oficial da empresa. "A entidade da Latam no Brasil está em discussão com o governo brasileiro sobre próximos passos e suporte financeiro às operações brasileiras", diz o documento.

Segundo uma declaração feita em vídeo pelo presidente do grupo, Roberto Alvo, a empresa e suas filiais no Chile, Peru, Equador e Colômbia se comprometem a realizar uma reorganização voluntária, protegidas pela legislação americana. Eventualmente, a Latam poderá entrar com pedido de recuperação judicial também no Brasil e no Chile.

A Latam é a segunda companhia aérea da América Latina a buscar abrigo na legislação americana de falências, depois da Avianca. Fruto da fusão entre a brasileira TAM e a chilena LAN, a empresa operava antes da crise 1.400 voos diários em 26 países, transportava 74 milhões de passageiros por ano e empregava 42 mil funcionários. Em abril, ela havia reduzido 95% de seus voos e em maio havia anunciado a demissão de 1.400 funcionários.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a América Latina é o "novo epicentro" da pandemia de coronavírus. Os casos estão se multiplicando em todo o continente, principalmente no Brasil, que agora possui o segundo maior número de diagnósticos confirmados de Covid-19, depois dos Estados Unidos. A América Latina e o Caribe registraram mais de 41.000 mortes pelo vírus e mais de 766.000 casos no total, segundo uma contagem da agência AFP.

Lufthansa e Air France recebem injeção financeira estatal

As companhias aéreas, fortemente impactadas pela crise do coronavírus e sem perspectiva de recuperação em vários anos, iniciaram processos de demissão em massa, chegando a cortar milhares de empregos.

No final de abril, em uma carta aberta, as principais companhias aéreas europeias pediram apoio financeiro e regulatório "urgente" em nível europeu. Em 4 de maio, a Comissão Europeia autorizou o Estado francês a conceder uma ajuda de € 7 bilhões (US$ 7,65 bilhões) à Air France, que enfrenta sérias dificuldades devido à crise provocada pela pandemia de coronavírus.

Nesta segunda-feira (26), a companhia aérea Lufthansa e o governo alemão selaram um plano de resgate de € 9 bilhões (US$ 9,8 bilhões), que fará do Estado alemão o principal acionista do grupo, com 20% do capital.

"Antes da nova pandemia de coronavírus, a empresa estava com boa saúde e lucrativa e tinha boas perspectivas para o futuro", declarou em nota oficial o Ministério da Economia da Alemanha, anunciando a proposta de investimentos e empréstimos estatais. A Lufthansa informou, por sua vez, que o Estado alemão deixará de ser acionista da empresa no final de 2023.

A indústria aeroportuária mundial deve perder € 76 bilhões em faturamento em 2020, de acordo com sua federação, a ACI.

 

 

*Por: RFI

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