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Pesquisa apresentada hoje ao prefeito de Campinas mostra que número de vagas fechadas passou de 15 mil para 22 mil e casas fechadas foi de 2,4 mil para 4,5 mil

CAMPINAS/SP - Com atendimento presencial suspenso desde março por conta da pandemia de coronavírus, o setor de Alimentação Fora do Lar na Região Metropolitana de Campinas (RMC), ainda na fase vermelha, continua sendo fortemente impactado. É o que mostra uma nova pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas (Abrasel RMC), realizada junto aos associados no período de 7 a 13 de julho.

Sem vendas, caixa e financiamento bancário, os bares e restaurantes, responsáveis por 35% do Produto Interno Bruto (PIB) regional da área de turismo, ampliaram o número de demissões de 15 mil para 22 mil no período de um mês. O número de estabelecimentos com operações encerradas também saltou de 2,4 mil para 4,5 mil, de acordo com os dados apurados.

De acordo com a pesquisa, o número de pessoas demitidas pelo setor representa 36,8% dos postos de trabalho na região. Para os empresários, este percentual poderá aumentar ainda mais nas próximas semanas, passando para 50,4% (cerca de 30 mil, dos quais 15 mil só na cidade de Campinas), caso tenham de manter as portas fechadas.

O levantamento também revela outro dado preocupante, segundo a Abrasel RMC: com dificuldades financeiras para manter a casa aberta e dívidas, o número de bares e restaurantes fechados passou de 2,4 mil na última pesquisa, realizada há um mês, para cerca de 4,5.

Além das dificuldades atuais e sem horizonte para reabertura, o setor também deve demorar para se recuperar. Uma pesquisa recente divulgada pela IPC Maps indicou uma queda de 39,91% na expectativa de consumo com alimentação fora do lar neste ano.

Os novos números de demissões e negócios fechados foram apresentados na manhã desta terça-feira (14) ao prefeito de Campinas Jonas Donizette, também presidente da Frente Nacional de Prefeitos, durante encontro com o conselho da Abrasel RMC, com cerca de 20 empresários e representantes do Sindicato dos Trabalhadores da categoria (Sinhotel).

“Levamos estes números ao prefeito para mostrar a real dificuldade que o setor vem passando na região, um momento dramático não apenas para os empresários, mas também para os funcionários e seus familiares”, explica Matheus Mason, presidente da Abrasel RMC.

Na reunião on-line, o setor reivindicou ao prefeito a urgência da reabertura dos estabelecimentos, como já vem ocorrendo em grande parte do Brasil e no próprio Estado, de forma criteriosa e com maior período de atendimento ao público, para evitar aglomerações.

“Abrir apenas de quatro a seis horas só vai provocar aglomerações e inviabilizará a abertura da grande maioria dos estabelecimentos, pois com estas restrições não haverá equilíbrio econômico para reabertura. A conta já não fechava e desta maneira vai piorar, quebrando mais empresas”, explica.

Mason diz, ainda, que já existem outros municípios no Estado que estão indo contra os critérios do Plano São Paulo e reabrindo com regramentos e condições mais consistentes, viabilizando a volta da atividade com segurança para a população e funcionários e salvando empresas e empregos.

Setor de alimentação fora do lar deve sofrer queda de 40% nas vendas em 2020

Campinas/SP - A Abrasel RMC (Associação Brasileira de bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas) entende que a preservação de vidas neste momento de pandemia pela Covid-19 é de extrema importância. Ao mesmo tempo, observa com apreensão ainda maior as medidas anunciadas nesta sexta-feira, dia 26 de junho, por parte dos governos Estadual e municipal, prorrogando a Quarentena por mais 14 dias, até o dia 14 de julho, definindo com que Campinas permaneça na fase laranja.

É importante lembrar que o setor de bares e restaurantes, um dos maiores geradores de empregos do Brasil, é um dos mais impactados com o prolongamento da quarentena, que deverá atingir 121 dias no dia 14 de julho. Um tempo longo – 100 dias de portas fechadas – representa até o momento 15 mil demissões e 20% (2,4 mil) dos estabelecimentos já fechados. Números estes que vão subir nos próximos dias.

E extremamente importante que a administração municipal olhe o setor com atenção ao longo da próxima semana. Os bares e restaurantes da RMC possuem um rígido protocolo para reabertura, garantindo toda a segurança e saúde aos clientes. Tais medidas, embasadas em normas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e entidades de saúde, sempre estiveram presentes no dia a dia do setor.

Na próxima semana, a Abrasel RMC fará uma intensa campanha junto ao setor para reforçar as medidas de segurança e pedir a ajuda e apoio dos estabelecimentos no rigoroso cumprimento das normas e protocolos recomendados.

Hoje, por todas as exigências impostas pelas autoridades de vigilância, o setor é um dos que impõe menor risco de disseminação do vírus. Outras atividades com menor controle e sem a mesma capacidade do setor de garantir distanciamento das pessoas continuam abertos

O ponto positivo hoje foi o ajuste no Plano São Paulo, ao considerar os bares e restaurantes da Capital na faixa amarela na reabertura, com sugestões feitas pela Abrasel RMC, como a troca de áreas livres por áreas arejadas. “Conseguimos sensibilizar o secretário Marco Vinholi, que a forma como estava o Plano São Paulo inviabilizaria a abertura de 90% dos restaurantes e bares do Estado”.

PERDAS

Estudo divulgados nesta semana pela empresa IPC Maps estima que as famílias da região devem gastar neste ano R$ 91.804 bilhões, contra os 97.157 bilhões de 2019. Com 1.129.260 domicílios, a RMC responde por 2,05% do consumo nacional. A região ocupa a sétima posição no ranking nacional e o 2º lugar no Estado de São Paulo, com um PIB per capta urbano de R$ 27.698,47.

Segundo o levantamento, a expectativa é de que o consumo com alimentação fora do lar (restaurantes, Bares, padarias e afins) neste ano atinja R$ 3.575 bilhões, inferior aos R$ 5.949 bilhões de 2019, uma queda de 39,91%. Em três meses de quarentena, que representam um 25% do ano, já tivermos uma queda de 20% na região”, afirma o presidente da Abrasel RMC Matheus Mason

Mason lembra, ainda, que no inicio deste ano, antes da pandemia, as projeções da entidade apontavam para uma leve recuperação, iniciada no final de 2019. “Para atenuar esta retração forte, precisaremos, mais do que nunca, de políticas de incentivos que cheguem aos pequenos negócios, linhas de crédito e reformas estruturantes”, acredita. “Estas três ações vão ser fundamentais para que o setor volte a contratar, reduza seus custos operacionais e gere vendas quando esta crise econômica e sanitária terminar”.

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