A preocupação pelo cumprimento do plano está relacionada com o aumento de casos positivos da doença no município.
SÃO CARLOS/SP - O Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus esteve reunido na manhã da quarta-feira (23), no Paço Municipal, com proprietários de bares, restaurantes, pizzarias e lanchonetes para anunciar que o munícipio irá seguir as novas regras de restrições relativa às atividades econômicas não essenciais para frear o avanço da pandemia. A preocupação do cumprimento imediato e temporário da “Fase Vermelha” do Plano São Paulo, estabelecido pelo Governo do Estado, também se dá pelo avanço do número de casos positivos de Covid-19 registrado no município.
Anunciado pelo Governo do Estado na última terça-feira (22), as novas restrições do Plano São Paulo, determina que entre 25 e 27 de dezembro e 1 e 3 de janeiro, somente atividades essenciais poderão funcionar. Nestes seis dias específicos, o atendimento presencial está proibido em shoppings, lojas, concessionárias, escritórios, bares, restaurantes, academias, salões de beleza e estabelecimentos de eventos culturais. As Farmácias, mercados, padarias, postos de combustíveis, lavanderias e serviços de hotelaria estão liberados, desde que cumpram os protocolos sanitários contra a doença e o limite no atendimento das pessoas.
Além do cumprimento da sentença judicial em virtude de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público contra a flexibilização do Plano SP no município, o coordenador do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus, Mateus de Aquino, reafirmou que o implemento das novas determinações do Plano SP se faz necessário para uma maior conscientização, não só por parte dos estabelecimentos comerciais, como também, de toda a população diante ao avanço do número de casos da Covid-19 registrado em São Carlos.
“Para nós do comitê é muito importante esse diálogo para temos o equilíbrio diante de um assunto tão sério que é a Covid-19. Hoje temos no município uma situação preocupante, é fato pela nossa transparência que o número de contaminação está aumentando. Agora é hora de cautela e regrar o nosso convívio social, não podemos ser omissos diante desta situação, a conscientização é fundamental para a segurança das nossas vidas”, finalizou o coordenador Mateus de Aquino.
SÃO CARLOS/SP - Sem a presença do Bom Velhinho, por conta da pandemia do novo Coronavírus, representantes da ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) visitaram na tarde da terça-feira, 22, a sede da ONG Oncovita e entregaram presentes para as crianças pertencentes às famílias que são assistidas pela entidade.
O presidente da ACISC, José Fernando Domingues, o Zelão, ressalta que os brinquedos foram adquiridos pela Diretoria da ACISC, em parceria com o Conselho da Mulher Empreendedora (CME).
“É sempre um orgulho muito grande praticar solidariedade e amor ao próximo, ainda mais, em um ano atípico como tem sido 2020, por conta dessa pandemia”, afirmou.
Localizada na rua Dona Alexandrina, 852, no Centro de São Carlos, atualmente, a Oncovita assiste 86 pessoas (entre mulheres, homens e crianças), acometidas com câncer, as quais recebem cestas básicas, lenços, perucas; tem atendimento com psicólogos; orientação nutricional; orientações sobre cuidados antes, durante e pós-tratamento (para pacientes e cuidadores); arte terapia (bordado, ponto cruz, pintura em tecido e crochê); danças folclóricas; curso de noções musicais (voz e violão); exercícios físicos (alongamento e yoga); grupo de leitura; grupo de apoio espiritual; designer de sobrancelhas; curso de automaquiagem; curso de customização em roupas; curso de organização do lar; curso de fotogenia; e curso de modelo e manequim para associados.
Emocionada, a vice-presidente comentou sobre a entrega dos presentes.
“Motivo de muita emoção poder conhecer a história dessas pessoas e poder, de certa forma, ajudá-las. A gente sai daqui emocionada e com a vontade de seguir ajudando para que esse projeto não pare”, comentou Ivone Zanquim.
Estiveram na entrega dos presentes a presidente e diretora do CME, respectivamente, Juliana Tomase e Angela Oioli, e a vice-presidente da ACISC, Ivone Zanquim. Elas foram recebidas pelos representantes da entidade: a diretora administrativa Rose Moreno; o tesoureiro Marcelo; e a conselheira fiscal, Simone Borelli.
Quem quiser conhecer ou colaborar com a Oncovita pode entrar em contato pelos fones (16) 99731.2350 e 99162.8662 ou ainda se dirigir pessoalmente à sede da entidade. Todo tipo de doação que as pessoas desejam fazer, serão super bem-vindas, desde livros, roupas, sapatos, cabelos humanos.
Doações em dinheiro podem ser realizadas diretamente na conta bancária da ONG (Banco 756 – Sicoob - agência: 4400 - Conta Corrente: 2493-7).
MUNDO - Quando Carlos Ghosn chegou à Nissan em 1999, os fornecedores sofreram o impacto do corte de custos que ajudou a reanimar a montadora. Duas décadas depois, seus sucessores estão tentando outra reviravolta, sem a capacidade de pressionar os fabricantes de peças.
Nissan Motor Corp, como rivais, foi atingida como a pandemia minou a demanda global. Mas a montadora nº 3 do Japão tem outro problema: uma linha envelhecida fora de sintonia com a mudança de gostos, incluindo o apetite crescente por veículos utilitários esportivos nos Estados Unidos e marcas de luxo na China.
A busca incessante de Ghosn por buscar volume resultou em um foco em preço e incentivos, ao invés de novos designs. Sob Ghosn, a Nissan reduziu pela metade seus fornecedores para 600 empresas. Os que permaneceram tiveram que reduzir os custos, mas se beneficiaram de mais pedidos, já que a participação de mercado global da Nissan passou de 4,9% para 6,6%.
Ghosn, que também dirigia a parceira da aliança Renault SA, foi preso no Japão há dois anos sob a acusação de irregularidades financeiras, o que ele negou. Desde então, ele fugiu para o Líbano.
Nos últimos anos, a Nissan perdeu seu rumo e a nova administração está mais uma vez procurando cortar custos, mas não pode oferecer maior volume aos fornecedores. A Nissan planeja reduzir a capacidade de produção e os tipos de modelo em um quinto para cortar os custos em 300 bilhões de ienes (US $ 2,88 bilhões).
“O corte de custos é um acéfalo”, disse o diretor de operações Ashwani Gupta à Reuters em uma entrevista, reconhecendo que os fornecedores podem precisar de um pouco de persuasão.
“Precisamos ter uma lógica para convencer interna e externamente que é por isso que queremos a racionalização.”
Somando-se ao desafio está a maior “regionalização” do mercado automotivo, disse Gupta. Os fabricantes de automóveis enfrentam uma série de padrões e regulamentações diferentes em todo o mundo, forçando-os a vender carros em diferentes versões regionais.
Com Ghosn, a Nissan conseguiu usar menos fornecedores e aumentar as economias de escala para os componentes - agora ela precisa usar mais fornecedores.
A Nissan também enfrenta uma batalha tecnológica cada vez mais intensa em veículos elétricos e direção autônoma conectada contra concorrentes com bolsões de pesquisa e desenvolvimento mais profundos, como Toyota Motor Corp, Volkswagen AG e General Motors, bem como novos rivais como Tesla Inc.
“Agradeceríamos um aumento no volume de vendas, caso contrário, isso significa que os custos de desenvolvimento se tornarão um fardo maior”, disse à Reuters um funcionário de um dos fornecedores da Nissan.
A Nissan está planejando renovar a linha de veículos antigos, com 12 novos modelos nos próximos anos. Conseguir isso significará trabalhar mais de perto com os fabricantes de peças.
Essa é a principal diferença entre o plano de recuperação da Nissan agora e 20 anos atrás, disse Gupta. “Trabalhar com fornecedores é uma parceria mais tecnológica em um estágio muito inicial para atingir o design ao custo”, disse ele.
Exemplos dessa colaboração incluem o design de visores noturnos de retrovisor com a Panasonic Corp e um acordo com a empresa chinesa Sunwoda Electric Vehicle Battery Co para estudar o desenvolvimento de baterias para seus híbridos e-Power, disse uma porta-voz da Nissan.
“Ao lidar conosco, eles se tornaram muito educados e mais humildes”, disse um funcionário de uma segunda fabricante de peças da Nissan, que também pediu para não ser identificado.
A busca da Nissan por tecnologia já estendeu sua tradicional base de fornecedores, incluindo empresas que trabalham para a rival Toyota Motor Corp.
A Nissan agora compra cerca de um décimo de suas peças, principalmente componentes eletrônicos, de fornecedores da Toyota porque eles são produtores de grande volume e, portanto, mais baratos, disse William Nestuk, analista da Pelham Smithers Associates em Londres.
“A Nissan não pode atualmente financiar o desenvolvimento de tecnologias de próxima geração sem a contribuição do lado da Renault e / ou dos fornecedores da Toyota”, disse Nestuk por e-mail.
Essa competição vai aumentar a pressão sobre os fornecedores da Nissan que já estão tentando se ajustar à produção em declínio.
“Estou preocupado que, mesmo se tentarmos trabalhar com eles, a relação comercial não vai durar”, disse o funcionário do segundo fornecedor.
($ 1 = 104,0500 ienes)
*Reportagem de Tim Kelly e Maki Shiraki; Edição de David Dolan e Elaine Hardcastle / REUTERS
SÃO CARLOS/SP - Após anúncio do Governo do Estado, feito nesta terça-feira (22), restringindo o comércio não essencial durante as festas de fim de ano para Fase Vermelha de Flexibilização do Plano São Paulo para Enfrentamento à Covid-19, o Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio) e o Sindicato dos Empregados do Comércio de São Carlos e Região (Sincomerciários) esclarecem que o COMÉRCIO DE SÃO CARLOS DEVERÁ ACATAR A DETERMINAÇÃO, observando que já não podem ser feitas as compensações de trabalho nos dias agora restritos:
COMÉRCIO NÃO ESSENCIAL DE SÃO CARLOS FECHADO EM:
- Dia 25 (sexta-feira), dia 26 (sábado, NÃO PODE MAIS ser compensado com o trabalho do dia 6/12/2020) e dia 27 (domingo) de dezembro de 2020;
- Dia 1º/1/2021 (sexta-feira), dia 02 (sábado, NÃO PODE MAIS ser compensado com o trabalho do dia 13/12/2020) e dia 03 (domingo) de janeiro de 2021.
SÃO CARLOS/SP - A Campanha “Natal Premiado ACISC 2020” já movimentou mais de 4,5 milhões de reais na economia da cidade. Até a manhã desta terça-feira, 22, mais de 90 mil cupons já haviam sido lançados na urna, que está localizada no Palácio do Comércio “Miguel Damha”, sede da ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos).
José Fernando Domingues, presidente da ACISC, explica que esse valor pode ser ainda maior. “Para se ter uma ideia, o ticket médio de compras dos cupons lançados está em R$ 309,40. A gente fica muito feliz com o resultado que estamos tendo porque estamos em um ano totalmente atípico por conta da pandemia do novo coronavírus”, destacou.
Neste ano, os consumidores que efetuarem suas compras até às 23h59m do dia 26 de dezembro, nas lojas participantes, concorrerão a 01 Apartamento da ADN Construtora com 01 veículo zero-quilômetro (Renault Kwid), na garagem, e mais 07 Patinetes Elétricos da MUUV.
As lojas que aderiram à campanha estão identificadas com cartazes e podem ser conferidas no site e aplicativo ACISC, onde também está publicado o regulamento.
José Fernando Domingues, presidente da ACISC, explica como o consumidor pode participar da campanha.
“Para participar, o consumidor deve gastar R$ 50 ou mais, nas lojas participantes, baixar o Aplicativo ACISC no celular, se cadastrar e fazer a leitura do cupom fiscal, através do QR Code, ou ainda, digitar manualmente o seu cupom que já estará concorrendo aos prêmios”, explicou. “É muito importante exigir o seu cupom fiscal no ato da compra para participar dos sorteios”, lembra.
Zelão lembra que os associados participam gratuitamente das campanhas promovidas pela ACISC.
“Nossas campanhas têm como objetivo atrair os consumidores da cidade e região, para fomentar as vendas. A gente vem evoluindo ao passar dos anos, melhorando os prêmios ofertados e ajudando nosso comércio, especialmente, neste ano de pandemia e dificuldades que estamos passando. Só a ACISC supera a ACISC”, relatou.
O sorteio será realizado no dia 28 de dezembro, às 10h, na ADN Construtora e Incorporadora.
MUNDO - Os distritos comerciais de Manhattan estão se preparando para um longo inverno pela frente.
Nove meses após o início da pandemia, turistas e funcionários de escritórios ainda estão em casa. Muitos nova-iorquinos fugiram enquanto as infecções por coronavírus se intensificam. Centenas de lojas e restaurantes fecharam e outros estão prestes a fechar para sempre, sem qualquer alívio financeiro rápido.
Com o Natal e o Ano Novo chegando, o vazio da cidade é especialmente gritante. A Quinta Avenida, geralmente cheia de compradores ávidos durante as férias, está assustadoramente silenciosa. Os teatros da Broadway continuam às escuras e o tráfego diário de visitantes na vizinha Times Square caiu 70% em relação a dezembro passado, de acordo com a Times Square Alliance.
“A situação se mostra muito feia para os próximos trimestres”, disse Tom Mullaney, que lida com locação e reestruturação de dívidas na Jones Lang LaSalle. “Estou preocupado que muitas das empresas menores e subcapitalizadas não tenham a liquidez de que precisam para sobreviver nos próximos três a nove meses.”
O golpe final para muitos comerciantes pode vir em breve. O prefeito Bill de Blasio disse aos moradores para que se prepararem para o segundo lockdown - com exceção de negócios essenciais -, logo após o Natal com o intuito de desacelerar o ressurgimento do vírus. Refeições internas nos restaurantes da cidade já foram proibidas.
O setor de varejo de Manhattan estava sob pressão muito antes do surgimento do Covid-19, prejudicado pelo crescimento do e-commerce e pela redução da demanda por espaço. Agora, existem ainda mais desafios em toda a cidade - da Madison Avenue e Fifth Avenue ao SoHo. No total, mais de 250 lojas estavam disponíveis para aluguel no terceiro trimestre, o maior número em dados que remontam a 2015, de acordo com a corretora CBRE Group. Com o aumento das vagas, os pedidos para aluguéis caíram pelo 12º trimestre consecutivo.
A pandemia acelerou anos de mudança em apenas alguns meses. De 1º de março a 11 de setembro, quase 6.000 empresas da cidade de Nova York fecharam, mais de 4.000 delas definitivamente, de acordo com o Yelp, site de avaliações de usuários.
A pandemia pode fechar permanentemente até um terço dos 230.000 pequenos negócios da cidade que ocupam os corredores comerciais, de acordo com a Partnership for New York City.
Crescimento de inadimplência
Os sinais de dificuldades financeiras estão aumentando. As varejistas cuja receita diminuiu ou desapareceu não podem continuar pagando aluguel, deixando os proprietários com renda insuficiente para cumprir as obrigações hipotecárias.
A taxa de inadimplência para empréstimos garantidos por propriedades de varejo em Manhattan atingiu 14,6% em novembro, com cerca de US$ 570 milhões em hipotecas solicitando alívio financeiro relacionado ao Covid até agora, de acordo com a empresa de dados Trepp.
Embora a inadimplência tenha melhorado de uma alta histórica de 16,8% em agosto, a angústia é preocupante porque as propriedades de varejo em Manhattan são garantias para US$ 5 bilhões em empréstimos em títulos lastreados em hipotecas comerciais, disse a Trepp em relatório este mês.
Um pedestre carrega um guarda-chuva e uma sacola de compras no bairro do SoHo em dezembro.
“Para muitos proprietários e credores, este foi um ano para tentarem o possível para atravessá-lo, o que funciona apenas até certo ponto”, disse Vik Uppal, CEO da empresa de investimentos imobiliários Terra Capital Partners. “Ainda estamos no início quando se trata de problemas no varejo e até mesmo no setor imobiliário de Nova York, de forma mais ampla.”
Queda no aluguel
Para atrair inquilinos, os proprietários estão cada vez mais dispostos a dar descontos no aluguel e outras concessões, como pagar a conta das melhorias do local.
Corretores de varejo dizem que as expectativas dos proprietários quanto aos preços caíram cerca de 20% a 25% desde o início da pandemia.
“Trata-se apenas de fechar negócios e preencher espaço”, disse Steven Soutendijk, diretor da corretora Cushman e Wakefield. “Vimos aumentos constantes nas concessões para inquilinos de varejo, quedas no pedido de aluguéis e isso está apenas acelerando esse fenômeno.”
Notícias positivas sobre vacinas deram motivos para otimismo na indústria, embora as vacinas provavelmente não sejam amplamente distribuídas nos próximos meses, que serão cruciais. As medidas de distanciamento social e as restrições às viagens provavelmente serão mantidas por algum tempo.
“Turismo não é como apertar um interruptor de luz - será um gotejar lento e constante de volta aos níveis em que estávamos”, disse Soutendijk.
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*Por: NATALIE WONG / BLOOMBERG
SÃO PAULO/SP - A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) prevê que o Natal deste ano movimente R$ 38,1 bilhões. O valor representa um aumento de 3,4% em relação ao volume de vendas de 2019. É maior variação positiva entre dois anos desde 2017. Eis a íntegra (1 MB) das projeções da confederação.
O economista Fabio Bentes, da CNC, afirma que o crescimento em 2020 foi possível graças à rápida recuperação econômica do país durante a pandemia. “A gente vive um piso histórico com o juros, a gente teve o auxílio emergencial, a mudança [para o on-line] foi rápida e o comércio conseguiu se adaptar“, diz.
fornecido PODER360
Apesar disso, o economista afirma que o crescimento de 2020 representa “um aumento pequeno“. Uma pesquisa PoderData, feita de 7 a 9 de dezembro com 2.500 entrevistas, mostra que 64% afirmam que pretendem gastar com presentes de Natal neste ano.
Bentes diz que a expectativa da CNC é que as pessoas comprem algum produto natalino. “Talvez não um presente“, declara, mas afirma que “as pessoas vão gastar mais do que gastam em uma situação normal“.
Segundo as projeções da confederação, hiper e supermercados serão responsáveis por 41,5% do faturamento no Natal. O percentual equivale a R$ 15,9 bilhões. É o ramo que mais irá lucrar. Na sequência aparecem os ramos de vestuário e calçados (18,7%) e de artigos de uso pessoal e domésticos (17,4%).
“A recuperação foi surpreendentemente rápida. Mas essa recuperação não foi para todos os setores“, diz Bentes. As projeções da CNC mostram que as vendas on-line devem crescer 64% nesse ano ante 2019. Segundo o professor de finanças da FGV EAESP Fábio Gallo as lojas físicas terão grande impacto. “Não vai ter o mesmo movimento, porque ainda tem muita gente em isolamento e as mortes estão aumentando“, declara.
Gallo também afirma que a aceleração da inflação leva a uma troca de produtos. “Muita gente está substituindo o importado pelo nacional“, diz. Segundo a CNC, os preços dos produtos natalinos cresceram 9,4% nos 12 meses encerrados em novembro. Se esse ritmo for mantido, é a maior desvalorização desde 2015. As importações de setembro a novembro de 2020 também recuaram 16,5% contra 2019. Ano passado foram US$ 439,5 milhões. Neste ano, somaram US$ 367,2 milhões –o menor valor desde 2009.
Empregos natalinos
A CNC prevê a criação de 70.200 vagas temporárias para o feriado. É o menor número desde 2015. Representa uma queda de 20% em relação a 2019, quando foram criadas 88.000.
“Faz todo o sentido que a demanda do varejo seja menor, especialmente pela queda do consumo presencial“, diz Bentes, economista da CNC. Segundo ele, o comércio on-line não é um grande empregador. “Se não tivesse a pandemia, poderíamos estar gerando algo próximo a 100.000 [vagas]”, declarou. Gallo diz que “o que tem vaga é no centro de distribuição do comércio eletrônico”.
A expectativa para a taxa desses profissionais temporários que serão efetivados também é a menor desde 2016. Devem ser efetivados 19,1%, uma queda de 9,3 pontos percentuais ante 2019.
*Por: Malu Mões / PODER360
SÃO PAULO/SP - Pesquisa realizada pelo Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo) mostra que o preço dos produtos tiveram aumento significativo neste fim de ano e a intenção de compras dos brasileiros diminuiu.
“Fizemos um mapa dos últimos seis meses e o que se vê é um aumento de preços na maioria das categorias pesquisadas”, diz Claudio Felisoni de Angelo, presidente da entidade.
No que diz respeito aos preços, foram pesquisadas 30 categorias. Dessas só cinco (adega climatizada, câmeras e filmadoras, lava-louças e smartband) apresentaram redução nos valores. Oito (ventiladores, consoles de vídeo game, fornos, jogos eletrônicos, liquidificadores projetores, fogões e geladeiras) apresentaram aumento superior a 30% e cinco (aspiradores de pó, cafeteiras, caixas de som bluetooth, ar-condicionado e coifas) apresentaram alta entre 25% e 29,99%.
“Treze categorias apresentaram percentual acumulado de aumento maior que 25%”, destaca Felisoni ao comentar que apenas a categoria de câmeras e filmadoras apresentou redução de preços. “Essa queda é reflexo da diminuição do turismo e das viagens”, diz.
Intenção de compra
Outro ponto analisado pela pesquisa foi a intenção de compra. Nesta etapa, foram analisadas 28 categorias, Felisoni comenta que dos 140 registros dessas categorias, 85 indicam queda forte de intenção de compra.
“Por outro lado, vimos um aumento expressivo na categoria de produtos associados aos jogos eletrônicos, reflexo das restrições sanitárias”, diz.
Black Friday
A pesquisa mostra ainda que a Black Friday rouba vendas do Natal. Na promoção de novembro registrou-se 21 movimentos positivos de manifestações de compras. Enquanto que em dezembro foram 21 movimentos de redução das disposições de compra.
“A Black Friday transfere as vendas, não significa que há um aumento nas vendas”, finaliza Felisoni.
*Por: Gilmara Santos / ISTOÉ DINHEIRO
SÃO CARLOS/SP - A ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) reforça que o horário especial do comércio, até o dia 23 de dezembro, continua sendo de segunda a sexta-feira, das 10h às 22h.
No dia 11 de dezembro, o Governo do Estado mudou de 10h para 12h, a permissão de funcionamento do comércio não essencial, para as regiões que se encontram na Fase Amarela do Plano São Paulo.
“Desde a última segunda-feira, 14, o comércio em geral passou a funcionar das 10h às 22h, de segunda a sexta-feira, e das 9h às 17h, aos sábados e domingos”, destacou o presidente da ACISC, José Fernando Domingues.
Para Zelão, a ampliação da permissão do funcionamento do comércio por 12 horas foi uma medida acertada e uma conquista de todos os comerciantes e entidades do comércio. “Com mais tempo aberto, a gente consegue evitar aglomerações, oferecendo mais alternativas de compra ao consumidor, buscando a recuperação de parte das perdas econômicas sofridas ao longo da pandemia”, lembrou.
Ele ressalta que a Justiça paulista liberou a venda de bebidas alcoólicas em restaurantes no estado de São Paulo, após as 20h. O pedido de liminar (decisão provisória) foi concedido pelo desembargador Renato Sartorelli, do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), em ação movida pela Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes).
Zelão voltou a reforçar a necessidade de se continuar atento às medidas sanitárias. “Vamos continuar atentos, respeitando as medidas de distanciamento social e os protocolos sanitários, para seguirmos dentro dos índices do Plano São Paulo e mantermos nosso comércio em funcionamento”, enfatizou.
As normas sanitárias são as mesmas para todos os segmentos: disponibilizar higienização para funcionários e consumidores com álcool gel 70% em pontos estratégicos; os funcionários devem utilizar máscaras durante toda a jornada de trabalho, assim como os consumidores; o acesso e o número de pessoas nos estabelecimentos devem ser controlados; manter todas as áreas ventiladas; e a fila deve ter distanciamento de 2 metros entre as pessoas.
COMÉRCIO DE SÃO CARLOS – DEZEMBRO/2020
De 14 a 23 (de segunda a sexta-feira) das 10h às 22h;
Dias 05, 12 e 19 (sábados), das 9h às 17h;
Dias 06, 13 e 20 (domingos) – das 9h às 17h;
Dia 24 (quinta-feira) – das 9h às 18h;
Dia 25 (sexta-feira) – Natal – FECHADO;
Dia 26 (sábado) – FECHADO;
Dia 31 (quinta-feira) – das 9h às 17h.
São Carlos/SP – A Cinematográfica Araújo, responsável pela programação e exibição dos filmes do cinema localizado no Shopping Iguatemi São Carlos, retomará suas atividades de entretenimento na cidade a partir desta quarta-feira, 16 de dezembro. A reabertura será marcada com a exibição da pré-estreia do filme Mulher-Maravilha 1984.
A princípio, a grade de programação contemplará somente essa obra, que terá a estreia oficial no dia 17, quinta-feira. O público poderá acompanhar os horários e as novidades no site www.iguatemi.com.br/saocarlos/cinema. Os tickets podem ser, preferencialmente, adquiridos on-line, pelo portal www.ingresso.com. Mas também é possível comprar no centro de compras por meio dos totens e na bilheteria, dando preferência para o uso do cartão, para evitar manipulação de dinheiro.
Para a retomada segura das atividades do cinema, o estabelecimento seguirá algumas diretrizes definidas em conjunto com a vigilância sanitária: uso obrigatório de máscara durante todo o período de permanência na sala de exibição; ocupação máxima de 40% da capacidade; assentos marcados, respeitando o distanciamento de 1,5 metros; proibição do consumo de alimentos e bebidas durante a permanência no cinema (dentro da sala de exibição); e, por enquanto, a bomboniere estará desativada.
Programação (17 a 23 de dezembro):
*Sujeita a alterações sem aviso prévio
SALA 01 – MULHER-MARAVILHA 1984
Aventura / ação – Dublado
Duração: 151 min – verifique a classificação indicativa do filme
Horários:13h30 / 16h30 / 19h30
SALA 02 – MULHER-MARAVILHA 1984
Aventura / ação – Legendado
Duração: 151 min – verifique a classificação indicativa do filme
Horários: 14h30 / 17h30 / 20h30
SALA 03 – MULHER-MARAVILHA 1984
Aventura / ação – Dublado
Duração: 151 min – verifique a classificação indicativa do filme
Horários: 14h / 17h / 20h
Sobre o Shopping Iguatemi São Carlos
O Iguatemi São Carlos é o segundo shopping da Iguatemi Empresa de Shopping Centers no interior de São Paulo. Inaugurado em setembro de 1997, consolidou-se como um polo de compras e entretenimento da cidade e região, reunindo o melhor do varejo nacional, opções gastronômicas diferenciadas, lazer e serviços.
Localizado no bairro Parque Faber, área nobre de São Carlos, são mais de 100 lojas que formam um mix completo para quem deseja realizar suas compras com comodidade e segurança. O shopping conta ainda com um cinema, desenvolve uma série de atividades culturais para toda a família e realiza iniciativas sociais para o município.
Na hora do almoço, o estacionamento do shopping é gratuito para todos que consumirem a partir de R$15 nas lojas de alimentação. A gratuidade aplica-se de segunda a sexta-feira, no período das 11h às 14h, exceto em feriados.
Mais informações você encontra no site do Iguatemi São Carlos: www.iguatemisaocarlos.com.br
Serviço
Shopping Iguatemi São Carlos
Endereço: Passeio dos Flamboyants, 200, São Carlos
Informações: www.iguatemi.com.br/saocarlos
Horários:
Lojas: segunda-feira a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 12h às 20h.
Alimentação e restaurante: segunda-feira a domingo, das 11h às 22h.
Horários especiais de fim de ano:
- 20 de dezembro (domingo): das 12h às 22h.
- 24 de dezembro: das 10h às 18h.
- 25 de dezembro: lojas fechadas | alimentação e lazer opcional das 12h às 20h.
- 31 de dezembro: das 10h às 16h.
- 01 de janeiro: lojas fechadas | alimentação e lazer opcional das 12h às 20h.
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