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CATANDUVA/SP - Desde o final de março, quando foi instituída a quarentena no estado de São Paulo, a AB Triângulo do Sol já atendeu, gratuitamente, mais de 14 mil caminhoneiros, por meio da distribuição de kits contendo alimentos e produtos de higiene, aferição da temperatura corporal e prestação de orientações sobre a covid-19.

A iniciativa auxilia os trabalhadores do transporte de carga rodoviária, que se mantêm em atividade para abastecer o país, mesmo com todas as dificuldades impostas pela pandemia.

Com o apoio da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), a concessionária dá sequência a essas ações durante o mês junho. Os atendimentos ocorrem todos os dias, nos seguintes pontos do trecho sob concessão:

 

- Distribuição de kit higiene/alimentação

Rodovia Washington Luís (SP-310)

 

  • Base operacional em Ibaté – km 253+960, pista Norte (24 horas por dia)
  • Área de descanso em Araraquara – km 291, pista Sul (das 19h30 às 21h30)
  • Base operacional em Taquaritinga – km 325+630, pista Norte (24 horas por dia)
  • Base operacional em Catanduva – km 384+400, pista Sul (24 horas por dia)
  • Área de descanso em São José do Rio Preto – km 407+600, pista Sul (das 19h30 às 21h30)
  • Base operacional em São José do Rio Preto – km 443+300, pista Sul (24 horas por dia)

 

- Aferição da temperatura corporal

- Prestação de orientações sobre a covid-19

Rodovia Washington Luís (SP-310)

 

  • Base operacional em Ibaté – km 253+960, pista Norte (24 horas por dia)
  • Área de descanso em Araraquara – km 291, pista Sul (das 19h30 às 21h30)
  • Base operacional em Taquaritinga – km 325+630, pista Norte (24 horas por dia)
  • Base operacional em Catanduva – km 384+400, pista Sul (24 horas por dia)
  • Área de descanso em São José do Rio Preto – km 407+600, pista Sul (das 19h30 às 21h30)
  • Base operacional em São José do Rio Preto – km 443+300, pista Sul (24 horas por dia)

 

Rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326)

  • Base operacional em Dobrada – km 307+600, pista Sul (24 horas por dia)

 

Rodovia Carlos Tonanni (SP-333)

  • Base operacional em Jaboticabal – km 110+600, pista Oeste (24 horas por dia)

 

 

MAIS AÇÕES

- Tags

Outra importante iniciativa da AB Triângulo do Sol para contenção do novo coronavírus foram as parcerias firmadas com as operadoras ConectCar, Veloe e Sem Parar, para distribuição de tags. Ao adotar esse dispositivo para pagamento automático da tarifa, o motorista elimina qualquer interação com o agente de pedágio e torna a viagem mais rápida. Desde o final de março, foram distribuídos cerca de 1,5 mil tags gratuitos, com isenções da taxa de adesão e das três primeiras mensalidades.

Durante o mês de junho, está ocorrendo distribuição e ativação de tags Sem Parar em dois pontos do trecho administrado pela AB Triângulo do Sol:

 

  • Pedágio de Araraquara – km 282+400 da rodovia SP-310 (de segunda a sexta, das 8h às 19h, e aos sábados, das 8h às 12h - exceto feriados)

 

  • Pedágio de Taiúva – km 357 da rodovia SP-326 (de segunda a sexta, das 9h às 10h - exceto feriados)

 

- Higienização

Desde o início das ações de combate ao novo coronavírus, cerca de 1,5 mil litros de álcool gel já foram disponibilizados pela AB Triângulo do Sol aos usuários das rodovias sob concessão. Durante o mês de junho, a concessionária continua disponibilizando o antisséptico dentro de dispensadores fixados do lado de fora das cabines de cobrança, para que caminhoneiros e outros condutores higienizem as mãos ao passarem pelas praças de pedágio.

Além disso, em todas as bases operacionais da concessionária há álcool gel e sabonete nos banheiros para livre utilização dos usuários das rodovias. E nas duas áreas de descanso, os caminhoneiros podem lavar as mãos com água e sabonete e ainda tomar banho.

 

- Informação

Outras ações importantes que a concessionária continua realizando são a exibição de mensagens orientativas sobre a covid-19 nos painéis eletrônicos das rodovias e a divulgação dos postos de serviços em funcionamento em seu site e através do 0800 701 16 09 (discagem direta gratuita).

 

- Vacinação

Com o apoio da Secretaria Estadual de Saúde, no último mês, a concessionária realizou ainda campanha de vacinação contra a gripe H1N1 para caminhoneiros que trafegavam pela rodovia SP-310, em São Carlos, Matão e Araraquara. A vacina contra a gripe auxilia no atendimento e diagnóstico do paciente com suspeita de infecção pelo novo coronavírus. Durante os cinco dias de campanha (7, 8, 11, 12 e 13 de maio), cerca de 800 motoristas foram vacinados gratuitamente.

 

AB Triângulo do Sol I Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo

A concessionária AB Triângulo do Sol é responsável pela administração de 442 quilômetros de rodovias que compreendem o Lote 9 do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo: Rodovia Washington Luís (SP-310), entre São Carlos e Mirassol; Rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326), de Matão a Bebedouro; e Rodovia Carlos Tonanni / Nemésio Cadetti / Laurentino Mascari / Dr. Mario Gentil (SP-333), entre Sertãozinho e Borborema.

Alunas e pós-graduandas na linha da frente

 

SÃO CARLOS/SP - Conforme tinha sido anteriormente sublinhado pelo diretor do Instituto de Física de São Carlos, (IFSC/USP), Prof. Vanderlei Bagnato, quando da criação de uma câmara de ozônio para descontaminação de máscaras faciais usadas pelos profissionais de saúde, o Instituto instalou, recentemente, em suas instalações, uma central de descontaminação de máscaras com capacidade para desinfetar entre oitocentas e mil unidades em cada duas horas.

Durante os próximos dias, utilizando duas câmaras de descontaminação, alunas e pós-graduandas do IFSC/USP estão colaborando nessa tarefa, tendo iniciado já uma operação de larga escala para a descontaminação e acondicionamento individual de cem mil máscaras TNT (indicadas para uso médico e hospitalar) enviadas por uma empresa de confeções sediada em Guaxupé (MG), destinando-se esse material para diversas unidades de saúde.

As demandas para a descontaminação de máscaras descartáveis já utilizadas pelo pessoal de saúde também está aumentando, justificando, por isso, a decisão de se instalar a central de descontaminação no Instituto, como forma de contribuir para o combate à COVID-19, nomeadamente na proteção do pessoal da área de saúde.

 

 

*Por: Rui Sintra - IFSC/USP

O mundo todo enfrenta a pandemia causada pelo COVID-19 com grandes dificuldades, porém, no Brasil, a falta de infraestrutura básica se torna um complicador gravíssimo para a contenção do vírus

 

SÃO PAULO/SP - Além do isolamento social, a principal recomendação das autoridades mundiais de saúde no combate ao coronavírus (COVID-19) é intensificar o cuidado com a higiene. Lavar as mãos com frequência, higienizar roupas, objetos e o uso do álcool em gel já são medidas conhecidas por todos e, aparentemente, as mais simples para evitar o avanço do vírus. No entanto, no Brasil mais 35 milhões de pessoas não têm acesso à água potável, um recurso básico para a higienização correta recomendada pelas autoridades médicas. Os números são do Instituto Trata Brasil* e destacam ainda que 1 milhão e 718 mil moradias no País, não possuem banheiro e 100 milhões de pessoas vivem em localidades sem acesso à coleta de esgoto.

Essa realidade se torna ainda mais preocupante quando consideramos que, somente em 2018, foram mais de 230 mil internações decorrentes de doenças relacionadas à falta de saneamento básico. “Em 2020, esse problema continua e essas pessoas continuarão a precisar de internações e disputarão vagas com os doentes de COVID-19”, comentou Edison Carlos, presidente do Instituto Trata Brasil.

Desperdício

É preciso acrescentar a todos esses dados outro problema gravíssimo: o desperdício de água potável. Segundo o Sistema de Informações sobre Saneamento do Governo Federal (SIS)*, em 2018, cerca de 40% de toda a água potável distribuída no País foi desperdiçada. No desperdício estão inclusos problemas como vazamentos, roubos e problemas em hidrômetros. Isso significa que, de cada 100 litros de água potável, 40 não chegam corretamente às pessoas. Essa perda equivale a 6,5 bilhões de m³ ou 7,1 mil piscinas olímpicas por dia. O prejuízo anual é de R$12 bilhões, curiosamente o mesmo valor investido anualmente em saneamento no Brasil. O presidente do Instituto Trata Brasil completa dizendo que, para que o Brasil se iguale aos países desenvolvidos seria preciso investir cerca de R$40 bilhões em infraestrutura básica.

Conexão

A COVID-19 reforça o que a Urban Systems já destacava desde 2014, quando do desenvolvimento da primeira edição do Ranking Connected Smart Cities: existe um enorme déficit no investimento em infraestrutura no País e o saneamento básico deve ser prioridade e uma política permanente do Estado já que se conecta a diversos outros problemas. “O desenvolvimento só é atingido quando os agentes envolvidos nas cidades compreendem a capacidade de conexão entre todos os eixos. Exemplo disso é o fato de a cada R$ 1 investido em saneamento e infraestrutura outros R$ 4 são economizados no sistema de saúde pública. O planejamento da educação está atrelado à sustentabilidade da cadeia produtiva, geração de empregos, entre outros” explica Thomaz Assumpção, CEO da Urban Systems.

Segundo Assumpção é essencial planejar a educação, a saúde e os investimentos em infraestrutura, que proporcionarão desenvolvimento urbano com uma visão de longo prazo. “Para isso é preciso um envolvimento maior do setor privado. Não adianta delegar toda a responsabilidade para o setor público que está deficitário, com falta de pessoal capacitado e dificuldade em administrar recursos” comenta.

Smart Cities

Willian Rigon, Diretor de Marketing da Urban Systems e pesquisador responsável pela elaboração do Ranking Connected Smart Cities relembra o impacto de inserir os indicadores de abastecimento de água, perdas na distribuição, coleta e tratamento de esgoto na primeira edição do estudo, há seis anos. “Pesquisando todas as publicações sobre cidades inteligentes, estudos internacionais e globais, nenhum deles traz em sua lista de indicadores as questões de abastecimento de água ou coleta de esgoto. Isto porque esta é uma questão já solucionada em países desenvolvidos, onde o acesso a eles já se tornou universal. No Brasil, temos capitais como Salvador, Rio de Janeiro, Brasília, Manaus e Recife com menos de 90% de atendimento de esgoto nas áreas urbanas, e gestores públicos fecham os olhos para essas questões e focam em tecnologias de semáforos inteligentes, por exemplo”.

No desenvolvimento de cidades inteligentes, mais humanas e sustentáveis, não é possível pular etapas do planejamento e deixar lacunas em questões tão básicas. “Pelo nível de atraso das cidades do nosso país, é imprescindível que se pense cidades inteligentes de forma conectadas e em todos os seus eixos, corrigindo problemas históricos de infraestrutura, como os de saneamento (eixo de meio ambiente e saúde), sem perder o foco nas questões tecnológicas, de inovação e empreendedorismo”, comenta Rigon.

O país se comprometeu junto aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) a melhorar seus indicadores de saúde e meio ambiente, e para isso, é imprescindível que municípios busquem soluções para contornar o déficit orçamentário e continuar investindo em soluções para a infraestrutura.

Setor privado

As PPPs – Parcerias Público Privadas – principalmente em projetos de infraestrutura e transporte já são consideradas essenciais para o crescimento econômico do Brasil nos próximos anos, principalmente pós pandemia. Segundo estudos do Ministério da Economia, a aprovação do Marco Legal do Saneamento propiciaria investimentos na ordem de 700 bilhões de reais para o setor até 2033, o que, de acordo com a pasta, seria suficiente para gerar cerca de 700 mil empregos na construção civil ao longo dos próximos 14 anos.

O Marco Legal do Saneamento, PL nº. 4.162/2019*, de iniciativa do Governo Federal, aprovado pela Câmara dos Deputados no final de 2019 está, atualmente, em tramitação no Senado Federal. Em síntese, altera o marco legal do saneamento básico, abre a possibilidade de participação da iniciativa privada e estabelece metas para o setor.

A Urban Systems atua em diferentes frentes para auxiliar municípios a entenderem seus GAPs de infraestrutura e serviços, por meio de diagnóstico de cidades, até a busca de soluções para corrigir esses problemas, elaborando planos de ação que possam trazer a solução ideal para cada cidade de acordo com suas questões econômicas, urbanas e geográficas. Atua também junto a operadoras de serviços de água e esgoto, no entendimento das oportunidades atuais e futuras em cidades em que já atuam, ou buscando novos mercados.

 

Conteúdo elaborado pela Redação Urban Systems.

*Fontes:

Instituto Trata Brasil

Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – Governo Federal

Marco Legal Saneamento

Site do projeto também tem entrevista que analisa o desgaste no trabalho em tempos de pandemia

 

SÃO CARLOS/SP - O InformaSUS, atividade de extensão da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) que promove a disseminação de informações sobre o novo Coronavírus, divulgou em seu site mais dois materiais relacionados à temática. Um deles é uma cartilha sobre a pandemia traduzida, pela primeira vez, para línguas indígenas do Rio Negro; o outro apresenta entrevista exclusiva com o professor Eduardo Pinto e Silva, do Departamento de Educação (DEd) da UFSCar, sobre os aspectos gerais do desgaste no trabalho, como a precarização e a intensificação das jornadas.

O objetivo dos conteúdos é esclarecer sobre a pandemia da Covid-19, além de alertar, ajudar e fortalecer determinados segmentos sociais que são mais afetados pela doença, dentre eles, idosos, crianças, pessoas com deficiências, trabalhadores e indígenas. 

A cartilha "Coronavírus (Covid-19). Tome cuidado, parente!" é um trabalho publicado pelo Instituto Socioambiental (ISA), com a intenção de apoiar ações de informação e comunicação junto aos povos indígenas do Rio Negro, que vêm sendo realizadas pelo Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao novo Coronavírus da Prefeitura de São Gabriel da Cachoeira, no interior do Amazonas. O guia, elaborado originalmente em Português, foi traduzido para as línguas Baniwa, Nheengatu, Tukano, Dâw e Hupdá e é o primeiro material publicado em línguas indígenas sobre o tema.

Com linguagem acessível e muitas ilustrações, a cartilha aborda o novo vírus, formas de contágio, sintomas, medidas protetivas e grupos de risco. Também tem orientações sobre a necessidade do distanciamento social e alertas sobre fake news disseminadas, principalmente, por aplicativos de mensagens. A cartilha e suas traduções podem ser acessadas no site do InformaSUS (https://bit.ly/3cOtB93).

Já na entrevista sobre o desgaste no trabalho durante a pandemia, o professor Eduardo Pinto e Silva destaca como modelos de gestão pautados pela quantificação de metas dificultam a qualidade do trabalho e tornam o trabalhador vulnerável ao sofrimento, estresse e adoecimento. Tendências que se intensificam no mundo marcado pela pandemia. O conteúdo está disponível neste link (https://bit.ly/3f3mwmw) e também no canal do InformaSUS no Youtube (https://bit.ly/3f7vi32).

InformaSUS
É uma atividade de extensão da UFSCar que reúne o esforço de servidores docentes e técnico-administrativos e estudantes de diferentes áreas do conhecimento para divulgar informações de qualidade científica sobre o Coronavírus, junto à população geral e à própria comunidade da Universidade. O grupo iniciou seu trabalho em março de 2020 e está divido em equipes temáticas que organizam, checam e produzem conteúdos, qualificando as informações disponibilizadas ao público e auxiliando no controle da pandemia e no combate de notícias falsas. 

Recentemente, o InformaSUS lançou uma página de perguntas frequentes (FAQ), para responder aos principais questionamentos sobre o Coronavírus. Os interessados podem enviar dúvidas pelo site www.informasus.ufscar.br, em "Envie sua dúvida". As perguntas e respostas mais frequentes serão catalogadas, gerando uma página de consulta com material informativo revisado e atualizado.
O contato com a equipe do projeto pode ser feito pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Análise da Fiocruz, a partir de dados do Waze, mostra como a população voltou a circular mais, antes mesmo do relaxamento oficial nas medidas de isolamento

 

SÃO PAULO/SP - A equipe de pesquisadores do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict), da Fiocruz, constatou que a população começou a circular mais pelas grandes cidades há duas semanas, antes mesmo de o relaxamento das medidas de isolamento ser efetivamente adotado por alguns prefeitos e governadores. Essa constatação foi feita a partir de dados da intensidade do trânsito de veículos, usando técnicas de big data, a partir do aplicativo Waze.

A equipe do Icict/Fiocruz estudou os dados diários (de 9 de março a 1º de junho) de mobilidade de veículos em cinco regiões metropolitanas, todas com forte incidência de Covid-19 (São Paulo, Rio de Janeiro, Recife/PE, Manaus/AM e Porto Alegre/RS). O objetivo era mensurar, através do volume de tráfego de veículos, a adesão ao isolamento social nessas cidades.

Usando os sinais de posição (GPS) de telefones celulares para medir a velocidade do trânsito e a ocorrência de engarrafamentos, o estudo constatou que, desde meados de março (quando começou o isolamento social), houve forte redução do trânsito em todas as cinco metrópoles.  Porém, nas últimas duas semanas, registrou-se um aumento médio de 20% nos engarrafamentos de trânsito nessas cinco regiões metropolitanas, notadamente em Manaus e Porto Alegre.  Esses engarrafamentos aconteceram principalmente de segunda a sexta-feira, mas em Manaus e Porto Alegre foi constatado que o trânsito aumentou também nos fins de semana.

Christovam Barcellos, geógrafo, especialista em Saúde Pública e vice-diretor do Icict, diz que essa constatação complementa estudos de outras instituições e informações de jornais que vêm indicando uma queda na adesão ao isolamento social.

“Por que as pessoas estão andando mais de carro? É possível que tenha havido um aumento nas atividades de trabalho, ou na urgência em resolver outras        questões cotidianas, após tantas semanas de isolamento. O ponto é que, em cidades como Porto Alegre e Manaus, observa-se também a ocorrência de engarrafamentos nos fins de semana, o que indica que a população está saindo de casa a lazer”, alerta.

O pesquisador chama atenção para a importância de se estudar o comportamento social na epidemia de Covid-19:

“Nosso sentimento é de que as práticas de investigação epidemiológica vêm se perdendo. Isso deveria ser realizado principalmente pelas prefeituras, com apoio de órgãos centrais, como os Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs). É preciso ter agentes de saúde, enfermeiros e médicos de família que conversem mais profundamente com os pacientes e seus contatos, para saber como eles podem ter se infectado, por onde andaram e qual a possibilidade de terem infectado outras pessoas. Além disso, é possível usar técnicas mais modernas, como big data, para monitorar a mobilidade da população e identificar situações de risco. Isso foi feito de maneira muito forte na Coreia do Sul e trouxe ótimos resultados na contenção do vírus. Aqui, ainda não sabemos o porquê de o volume de engarrafamentos ter aumentado em Recife, nas sextas-feiras das últimas duas semanas, por exemplo.”

Com o aumento no fluxo no trânsito, também o vírus pode estar circulando com mais intensidade dentro das regiões metropolitanas, e expandindo-se das capitais para as periferias. “Essas capitais podem exportar o vírus e importar doentes graves nas próximas semanas, devido ao relaxamento no isolamento social, como mostram os mapas de fluxo de internação”, explica Diego Xavier, epidemiologista do Icict e participante do projeto MonitoraCovid-19.

O estudo – que utilizou dados disponíveis no sistema MonitoraCovid-19, também desenvolvido pela equipe do Icict/Fiocruz – está publicado na nota técnica Intensidade de trânsito e relaxamento do isolamento social em grandes cidades.

 

MonitoraCovid-19: https://bigdata-covid19.icict.fiocruz.br 

 

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirmou nesta terça-feira (09/06) a situação epidemiológica da COVID-19 em São Carlos. São Carlos contabiliza neste momento 266 casos positivos para a doença (18 resultados positivos foram liberados hoje), com 5 mortes confirmadas. Os 2 óbitos suspeitos não foram confirmados, com resultados negativos para a doença. 31 óbitos já foram descartados até o momento. Dos 266 casos positivos, 225 apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 41 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 24 receberam alta hospitalar, 12 permanecem internados e 5 positivos foram a óbito. 152 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 1.181 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que hoje foram liberados 78 resultados negativos para a doença. Estão internadas neste momento 37 pessoas, sendo 25 adultos na enfermaria (8 positivos, sendo 1 de outro município, 9 suspeitos, 8 negativos); 11 na UTI adulto (6 positivos, sendo 1 de outro município, 3 suspeitos e 2 negativos). Uma criança permanece internada na enfermaria com resultado negativo para a doença. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 55,6%.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 3.103 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 2.683 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 420 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 960 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 709 tiveram resultado negativo para COVID-19, 209 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 42 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

NOTA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE SÃO CARLOS

A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirmou no início da noite desta terça-feira (09/06) que 125 pessoas de uma mesma empresa fizeram os testes para COVID-19, em laboratório particular de outro município, sendo que 43 testaram positivo para a doença. Esses 43 positivos já foram contabilizados no Boletim dos Números da COVID-19 da última segunda-feira (08/06), porém ainda não havia a informação de que era uma testagem em massa de uma única empresa. A Vigilância Epidemiológica afirma, ainda, que todas as providências sanitárias já vinham sendo executadas pela empresa, como uso de gel, distanciamento e uso de máscaras e demais EPIs. Todos os trabalhadores com resultado positivo para COVID-19 estão em isolamento domiciliar e sendo monitorados. Nenhum infectado necessitou de internação hospitalar até o momento.

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos passa a divulgar, além do boletim diário, um relatório de casos, semanalmente, com a compilação dos dados da série histórica da incidência da COVID-19 no município.
A semana epidemiológica é fechada todo sábado. Após a reunião dos dados, os mesmos são consolidados e agora serão divulgados ao público todas as terças-feiras.
Até o fechamento deste primeiro relatório, 66% dos casos notificados na cidade já estavam recuperados da COVID-19 e 31,53% ainda se encontravam ativos. A Taxa de Letalidade no município neste período ficou em 2,47%. A Taxa de Letalidade é a relação entre o número de óbitos e o número de casos diagnosticados dentro da mesma doença.
O primeiro caso de contaminação pelo novo coronavírus foi registrado em São Carlos em 18 de março. Entretanto, a Curva do Início de Sintomas (Curva de Contágio) demonstra que os primeiros sintomas de um caso confirmado na cidade se manifestaram em 11 de março (sete dias antes da confirmação do primeiro caso), o que pode dar também uma ideia de quantos dias o vírus já circulava pela cidade antes do primeiro diagnóstico positivo. Esta Curva de Contágio é um parâmetro mais preciso para compreender em qual fase de transmissão um território se encontra e como varia a velocidade da contaminação.
A análise do perfil dos casos confirmados mostra ainda que 56% dos infectados são do gênero masculino e 44% do gênero feminino. Em termos de idade, a maior incidência, tanto entre os homens quanto entre as mulheres, ocorre na faixa dos 31 aos 40 anos. O relatório informa também que 12 crianças (até 10 anos de idade) já se contaminaram em São Carlos, isso corresponde a cerca de 6% dos casos. Entre o grupo de risco por idade (acima de 60 anos), o índice de contaminação tem sido de 11,8% dos pacientes.
O próximo relatório de casos será divulgado na terça-feira, 16 de junho, com os casos consolidados na semana epidemiológica que se encerra em 13 de junho

Esse é o maior levantamento feito no país em número de testagens por habitante e com exames mais precisos do que os aplicados até agora. 5.600 pessoas vão passar pelo diagnóstico

 

SÃO CARLOS/SP - A cidade de São Carlos começa, no dia 11 de junho, o levantamento “TESTAR PARA CUIDAR – PROGRAMA DE MAPEAMENTO DA COVID-19”, uma pesquisa por amostragem que visa identificar a prevalência da doença COVID-19 no município. O programa será realizado pela Santa Casa, Prefeitura de São Carlos, Statsol, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Hospital Universitário (HU-UFSCar) e Unimed São Carlos.

A estratégia do Programa de Mapeamento da COVID-19 consiste em visitar, entrevistar e realizar exames em 5.600 pessoas selecionadas pelos pesquisadores para participarem do levantamento. Essas pessoas receberão uma visita e serão informadas sobre o procedimento do levantamento. Também receberão uma senha com agendamento para a coleta de exame de sangue em um local próximo da sua residência.

As visitas acontecerão na quinta-feira (11/06) e na sexta-feira (12/06), das 8h às 17h. Alunos do curso de Medicina e de outras áreas da saúde da UFSCar e de outras instituições de ensino, integrantes ou não da ação “Brasil Conta Comigo”; profissionais voluntários da área da saúde do HU-UFSCar e Santa Casa farão a visita aos domicílios. Os profissionais envolvidos no levantamento usarão os equipamentos de proteção individual necessários. Importante lembrar que todos estarão devidamente identificados com uniformes.

A coleta do exame de sangue será realizada no sábado (13/06) e domingo (14/06), com apoio da Secretaria Municipal de Educação, em escolas e instituições localizadas em várias regiões, com a participação da equipe da Unimed São Carlos e outros profissionais da saúde. Após a coleta, as amostras serão encaminhadas ao Departamento de Morfologia e Patologia da UFSCar, onde serão feitos os testes sorológicos do tipo Elisa fornecidos pela Prefeitura de São Carlos. Os exames estão sendo adquiridos por meio do Pregão Eletrônico nº 036/20, com recursos de fonte 05 (Federal) para combate a COVID-19. O teste vai identificar se a pessoa já teve ou não o coronavírus.

Durante a visita, se o profissional identificar que o morador está com algum sintoma de Síndrome Gripal fará o encaminhamento dessa pessoa para a Unidade de Saúde mais próxima. Dependendo da gravidade dos sintomas, o encaminhamento será para o Hospital Universitário (HU-UFSCar). No caso de resultado positivo sem sintomas, a pessoa será direcionada para uma avaliação médica. Os resultados de exames negativos serão encaminhados por e-mail.

Este será o maior mapeamento de COVID-19 do Brasil em número de entrevistas por habitante e o mais preciso devido ao uso dos testes sorológicos tipo Elisa. A Universidade Federal de Pelotas, por exemplo, pesquisou mais de 33 mil pessoas, de 133 cidades, uma média apenas 250 entrevistas por município. A metodologia da pesquisa, o cálculo das amostras, bem como a seleção das residências foi elaborada pela Statsol, Consultoria Estatística e Pesquisa de Mercado, sob a coordenação do Prof. Dr. Jorge Oishi, que também será o responsável pela análise das informações levantadas. “A iniciativa surgiu no Comitê Independente de Enfrentamento à COVID-19 (COMIND-19), ligado ao movimento suprapartidário Move Sanca, que tem feito ações e elaborado estratégias para o enfrentamento do Coronavírus em São Carlos”, conta.

Segundo ele, além de mapear como e onde estão concentrados os casos de COVID-19, a ideia é identificar com que velocidade a doença está se propagando. “Todas as estatísticas que temos até agora foram feitas com base nos atendimentos nas unidades de saúde. Mas sabemos que a imensa maioria dos infectados não procurou por atendimento e continua disseminando a doença. Com o Mapeamento COVID-19, nós vamos entrevistar os moradores em 4 etapas, com intervalo de 15 dias entre uma etapa e outra. Com isso, vamos conseguir mensurar com que velocidade o número de casos está aumentando”, explica o professor.

O “TESTAR PARA CUIDAR – PROGRAMA DE MAPEAMENTO DA COVID-19” ainda conta com a colaboração do São Francisco, Clara Resorts, Dr. Tips e Centro de Diagnóstico e Pesquisa em Biologia Molecular Ivo Ricci.

 

Serviço:

Visita domiciliar

Quinta-feira (11/06) e Sexta-feira (12/06)

Horário: 8h às 17h

Coleta do exame de sangue

Sábado (12/06) e Domingo (13/06)

Horário: 8h às 17h

SÃO CARLOS/SP - O município contabiliza neste momento 248 casos positivos para a doença (43 resultados positivos foram liberados hoje), com 5 mortes confirmadas e 2 suspeitas. 29 óbitos já foram descartados. Dos 248 casos positivos, 207 apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 41 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 23 receberam alta hospitalar, 13 permanecem internados e 5 positivos foram a óbito. 140 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 1.103 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que hoje foram liberados 26 resultados negativos para a doença. Estão internadas neste momento 33 pessoas, sendo 23 adultos na enfermaria (8 positivos, 11 suspeitos e 4 negativos); 9 na UTI adulto (6 positivos, sendo 1 de outro município, 2 suspeitos e 1 negativo). Uma criança permanece internada na enfermaria com resultado negativo para a doença. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 44,5%.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 3.050 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 2.656 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 353 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 896 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 641 tiveram resultado negativo para COVID-19, 192 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 63 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

Encontro no dia 18 de junho terá a participação de docentes da UFSCar e de outras instituições brasileiras

 

SÃO CARLOS/SP - No dia 18 de junho, será realizado o evento online "Terapia Ocupacional Social frente à pandemia de Covid-19: seguridade social, populações vulneráveis e experiência de ação". O encontro é aberto ao público, as inscrições são gratuitas e estão disponíveis.

O objetivo é compartilhar reflexões e experiências sobre Terapia Ocupacional Social no enfrentamento à pandemia do novo Coronavírus. A Terapia Ocupacional Social compreende o entendimento das dinâmicas das negociações sociais a partir da incorporação de conhecimentos sócio-antropológicos e do investimento em ações de caráter individual e coletivo e em iniciativas transdisciplinares, interprofissionais e intersetoriais.

A programação começa às 14 horas e terá apresentações conduzidos por docentes da Universidade de São Paulo (USP) e das universidades federais de São Carlos (UFSCar), de São Paulo (Unifesp), do Espírito Santo (Ufes) e de Brasília (Unb), que compõem a Rede Metuia, promotora do evento. A programação completa pode ser acessada na página da iniciativa no Facebook (https://bit.ly/30leAc8).
As inscrições devem ser feitas neste formulário online (http://tiny.cc/TOSOCIALECOVID19) e o link para acesso ao evento será disponibilizado aos inscritos.

Rede Metuia
O projeto Metuia foi criado em 1998 por docentes da área de Terapia Ocupacional da USP, da UFSCar e da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas. Atualmente, a Rede conta com cinco núcleos: USP, UFSCar, Unifesp, Ufes e UnB. A palavra Metuia tem origem bororo e significa amigo e companheiro.  

No núcleo da UFSCar são desenvolvidos projetos de ensino, pesquisa e extensão que visam à implementação de intervenções para a inserção de metodologias participativas no campo da infância e da juventude brasileira, e, igualmente, da saúde pública em suas interfaces com a questão social. Mais informações podem ser consultadas no site www.metuia.ufscar.br.

 

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