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SÃO PAULO/SP - A jornalista Adriana Araújo deixou a bancada do “Jornal da Record” e será substituída por Christina Lemos. O afastamento da âncora ocorre após ela ter feito críticas à cobertura que a emissora tem feito sobre a covid-19.

“Hoje só tenho uma palavra a dizer pra fechar um ciclo de 14 anos: obrigada! Muito obrigada, sempre! Levo comigo memórias de momentos que marcaram a minha carreira, o respeito e a torcida que recebi de tanta gente, amigos da redação e do público. E a certeza de que ofereci o melhor que havia em mim: trabalho e verdade”, escreveu a âncora em seu perfil no Instagram.

Apesar de ter sido afastada do jornal, Adriana Araújo não deixa a emissora. Ela foi remanejada para o o “Repórter Record Investigação”, outro jornalístico da casa, que volta ao ar em julho e será apresentado às quintas-feiras.

Adriana também elogiou sua substituta. “Christina Lemos é uma jornalista de grande talento, com quem já dividi vários plantões”, escreveu. Ela também tranquilizou os seguidores e disse estar bem. “A todos que se preocupam comigo, fiquem tranquilos. Estou bem e serena. Que bons ventos me levem”, concluiu.

Record TV e covid-19

A emissora do bispo Edir Macedo endossa o discurso do presidente Jair Bolsonaro e, desde o início da pandemia, tem abordado o assunto de maneira a não causar alarmismo.

De acordo com o site Notícias da TV, um e-mail chegou a ser enviado pelo diretor de Jornalismo da casa aos jornalistas dos noticiários, com orientações para pegarem leve na cobertura. Decisão que teria desagradado a equipe de Adriana Araújo e a própria apresentadora.

 

 

*Por: CATRACA LIVRE

SÃO PAULO/SP - O deputado estadual Tenente Coimbra (PSL/SP) requereu ao secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann, informações sobre os hospitais de campanha instalados em São Paulo. O requerimento foi publicado na última quinta-feira (18) no Diário Oficial.

No documento, Coimbra faz uma série de questionamentos, como quantos hospitais de campanha existem no estado, quais cidades foram comtempladas e as verbas disponibilizadas para cada equipamento.

O parlamentar também questiona quais os planos, redirecionamentos e lotação das unidades instaladas na Baixada Santista, além de perguntar sobre a quantidade de respiradores destinados aos locais.

“Como membro do Legislativo é meu dever fiscalizar como está sendo gasto o dinheiro público para prestar contas à população. Precisamos saber qual a atual situação dos hospitais para direcionar os recursos de acordo com a necessidade de cada região”, afirma

No momento, a empresa possui recursos apenas para realizar os testes em camundongos, cuja previsão é que sejam feitos no mês de julho

RIBEIRÃO PRETO/SP - A busca por uma vacina para combater o Covid-19 mobilizou diversas empresas no mundo todo a investir em estudos e testes para conseguir, no mais curto espaço de tempo, uma solução para frear a pandemia. Empresas como a Farmacore, situada em Ribeirão Preto e especializada no desenvolvimento de produtos biotecnológicos e imunobiológicos, já apresentou o projeto de vacina ao Ministério da Ciência, Tecnologia , Inovações e Comunicações (MCTIC) em parceria com a Faculdade de Medicina da USP/Ribeirão Preto e a PDS Biotechnology, buscando os recursos necessários para complementar as pesquisas, inclusive estudos clínicos em humanos.

No momento, a empresa possui recursos para realizar os testes em animais, cuja previsão é que sejam feitos no proximo mês de julho. "Para conseguirmos realizar todas as etapas antes da produção para testes em humanos, nossa estimativa é de um investimento de US$ 2 milhões", explica Célio Lopes, consultor científico da Farmacore.

A Farmacore está utilizando uma tecnologia em que um veículo  “ativador” do sistema imunológico que carrega o produto e faz o corpo se defender do vírus. Este veículo é patenteado e exclusivo, desenvolvido pela PDS Biotechnology, uma empresa parceira americana que está fazendo ensaios clínicos aprovados pelo Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de saúde nos EUA.

Essa combinação também será única e patenteada, por ser uma inovação que pode gerar um produto muito eficaz na prevenção e tratamento do Covid-19. O veículo tem como grande diferencial não ter a toxicidade normalmente observada em todos os produtos que agem no sistema imunológico.

“Além de contar com expertise científica e tecnologia de ponta, temos muita experiência no desenvolvimento de vacinas, sendo que nossa principal e mundialmente reconhecida foi para a tuberculose,”, diz Helena Faccioli, CEO da Farmacore. Vale ressaltar que a iniciativa trará grandes benefícios ao país, uma vez que fará o Brasil entrar no rol das nações em que o setor privado se encontra em grande atividade para o desenvolvimento de vacinas contra o COVID-19. Além disso, uma produção dessa vacina em escala global pode trazer muitos benefícios para a Ciência e Tecnologia do Brasil.

Sobre a Farmacore

Farmacore foi fundada em 2005 como uma empresa Start Up na área de Biotecnologia, com foco em P&D de produtos imunobiológicos inovadores para uso no setor da saúde humana e veterinária. É uma empresa de base tecnológica que realiza pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos biotecnológicos para os setores humano e veterinário. Desenvolve produtos biotecnológicos e imunobiológicos inovadores e agrega valor a eles em todas as fases de desenvolvimento, desde a concepção de projetos até a produção de biomoléculas.

Sitewww.farmacore.com.br

Sobre a PDS Biotechnology

PDS Biotechnology é uma empresa de desenvolvimento de produtos nas áreas de oncologia e doenças infecciosas em estágio clínico. Possui uma plataforma tecnológica para delivery de imunobiológicos, denominada Versamune® . Esse sistema já foi aprovado pelo FDA e testado com sucesso, em parceria com a MERCK and Co., e com o National Cancer Insitute (NCI) dos EUA, em ensaios clínicos de fase I e II em humanos como vacina terapêutica contra o HPV16 (PDS0101, NCT02065973) e influenza.

Sitewww.pdsbiotech.com

Municípios serão atendidos pelo Laboratório de Bioquímica e Genética Aplicada (LGBA) por meio de Convênio.

 

AGUAÍ/SP - Mais duas cidades da região de São Carlos serão atendidas pelo Laboratório de Bioquímica e Genética Aplicada (LBGA), do Departamento de Genética e Evolução, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), para a realização de testes de detecção da COVID-19. A partir desta semana, os municípios de Aguaí e Porto Ferreira vão encaminhar amostras para o Laboratório. Os exames de São Carlos e Ibaté também são feitos na Universidade. 

O LBGA é credenciado ao Instituto Adolfo Lutz para fazer exames de COVID-19. Até o momento, foram realizados 700 testes, sendo 430 para São Carlos e 270 para Ibaté. As cidades de Cabreúva e Jaboticabal estão em fase de assinatura do Acordo de Colaboração e Convênio (ACC) com a UFSCar. "A UFSCar faz os exames de forma gratuita. Os municípios são responsáveis por disponibilizar as amostras e encaminhá-las à Universidade. Nesse momento, nossa capacidade é de analisar 250 exames por semana", informou Anderson Ferreira da Cunha, Professor e Coordenador do Laboratório LGBA e do projeto de extensão "Testes diagnósticos para detecção de COVID-19" (Processo 23112.007011/2020-19). 

Desde o início da pandemia, a UFSCar está trabalhando em várias frentes para o enfrentamento da COVID-19. Em articulação com a Secretaria de Educação Superior, do Ministério da Educação (SESu/MEC), a Universidade recebeu R$ 1,97 mi para a realização de 5 mil exames diagnósticos da COVID-19. "Estamos trabalhando de forma colaborativa e coletiva para superarmos este momento. Colocamos a infraestrutura, o conhecimento e a qualificação de nossos docentes, técnico-administrativos e estudantes para auxiliar a sociedade neste momento tão incerto", disse a Reitora da UFSCar, Wanda Hoffmann. 

Com Aguaí, o prazo de vigência do acordo é de 1 ano, podendo ser prorrogado caso haja necessidade. "A Prefeitura de Aguaí tem se dedicado a firmar parcerias em prol da população e fica feliz com a oportunidade de celebrar este acordo com a UFSCar, Universidade reconhecida internacionalmente", disse o Prefeito de Aguaí, Alexandre Araújo.

Os resultados dos exames são encaminhados aos municípios. Nas próximas semanas, com a chegada de novos equipamentos, a capacidade do Laboratório de Bioquímica e Genética Aplicada (LBGA) da UFSCar será de realizar cerca de 1.000 exames por semana.

GenExpert foi doado ao Hospital e vai agilizar o atendimento de pacientes com suspeita do novo Coronavírus

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) recebeu, nesta semana, um novo equipamento que se soma às ferramentas para o enfrentamento à Covid-19, o GenExpert (fabricado pela empresa Cepheid) de diagnóstico molecular. O aparelho permite o diagnóstico preciso e rápido de infecções, incluindo SARS-CoV-2 que causa a Covid-19, e algumas alterações genéticas relacionadas a tipos específicos de câncer. O aparelho foi doado ao Hospital por pessoa física, junto com 100 kits para teste do novo Coronavírus.

De acordo com Valéria Gabassa, Gerente de Atenção à Saúde do HU-UFSCar, a utilização do equipamento durante a pandemia irá possibilitar a separação dos pacientes regulados para os leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em casos confirmados e negativos de Covid-19. "O resultado do exame no equipamento GenExpert sai em uma hora, assim é possível evitar que pacientes que deram entrada como suspeitos e tiverem resultado negativo para a doença compartilhem o mesmo espaço físico com aqueles que também deram entrada como suspeitos, mas tiveram resultado positivo para a Covid-19. Isso diminui a chance de contaminação e traz maior segurança para pacientes graves que precisam de leitos de UTI", afirma Gabassa.

Os exames do tipo RT-PCR feitos a partir de coleta de amostra de secreção do nariz e garganta para detectar a Covid-19 continuam sendo realizados, pelo Laboratório de Genética da UFSCar, em pacientes com síndrome gripal ou síndrome respiratória aguda grave, que precisam de internação em leitos de enfermaria. Os testes pelo GenExpert, que também são tipo RT-PCR, ficam reservados apenas para os pacientes graves que precisarem de leitos de UTI, quando o diagnóstico rápido é ainda mais importante. 

Lucimar Avó, Chefe do Setor de Apoio Diagnóstico Terapêutico do Hospital, adianta que, após a pandemia, o novo equipamento continuará sendo utilizado em diagnósticos rápidos. "Por conta das suas muitas funcionalidades, seu uso terá imenso valor no diagnóstico e acompanhamento de casos de tuberculose, inclusive apontando resistência medicamentosa, além da possibilidade de aplicação para detecção de outras infecções e alterações genéticas específicas de alguns tipos de câncer, como de bexiga e mama", explica.

Especificamente nos casos de tuberculose, Bárbara Martins Lima, infectologista do HU-UFSCar, aponta que a pesquisa por RT-PCR apresenta melhor sensibilidade e que o uso do GenExpert será essencial para iniciar o tratamento dos pacientes mais rapidamente. "Os exames atuais para tuberculose são feitos em outra cidade, o que dificulta a logística e atrasa o diagnóstico da doença e, consequentemente, seu tratamento", afirma. 

O HU-UFSCar é o único hospital que possui esse equipamento no município e, de acordo com a Vigilância Epidemiológica do Departamento Regional de Saúde de Araraquara (DRS III), é o único exemplar entre as cidades da região.

SÃO PAULO/SP - A principal recomendação nesses tempos, além de atender somente urgência e emergência, é de sempre garantir que pacientes com sintomas suspeitos de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) ou outra infecção respiratória, não fiquem esperando atendimento entre os outros pacientes. 

O ideal é disponibilizar uma área separada, e um espaço bem ventilado, para que os pacientes sintomáticos em espera fiquem afastados e com fácil acesso a suprimentos de higiene respiratória e das mãos. Estes pacientes devem permanecer nessa área separada até a consulta.

Idosos ou crianças, com uma ou mais patologia, são de atendimento prioritário. Estes pacientes recebem um cuidado especial e devem ser monitorados a todo momento, são atendidos com hora marcada, e não ficam esperando o atendimento.

Considerando-se as diferenças fisiológicas, patológicas e psicológicas decorrentes do processo de envelhecimento, é imprescindível atentarmos para algumas questões durante os procedimentos odontológicos.

Estes pacientes apresentam baixa resistência ao estresse, atraso no reparo de feridas, susceptibilidade a infecção, principalmente naqueles que tomam corticoides e apresentam alterações sistêmicas (ex: diabetes), hipotensão postural naqueles que tomam anti-hipertensivos e alterações de coagulação, por exemplo.

É fundamental determinar a capacidade física e emocional do paciente. A anamnese deve ser eficiente, para que seja possível reconhecer as alterações sistêmicas e, assim, prevenir complicações e sequelas.

Algumas vezes, tal procedimento pode não revelar com exatidão a realidade, devido à deficiência de memória dos usuários, problemas auditivos, dificuldades para entender e responder algumas perguntas. Assim, o prontuário de família é um recurso de suma importância, porque contém todo o histórico de saúde daquele indivíduo.

Deve-se também avaliar qual o grau de autonomia e mobilidade que o paciente apresenta. É prudente verificar se existe alguma condição sistêmica (acuidade visual, deficiência de memória) que dificulte a tomada dos medicamentos. Nestes casos, a presença de algum familiar ou cuidador se faz necessária. É importante avaliar quais são os medicamentos em uso, e possíveis interações com os fármacos comumente utilizados em odontologia.

A maioria dos idosos tolera bem os procedimentos quando realizados pela manhã, com exceção feito aos portadores de enfermidade pulmonar crônica.  O ideal é sempre optar por sessões breves e procedimentos não extensos.

Separei alguns tópicos em relação aos cuidados necessários para receber esses pacientes:

  1. Fornecer uma máscara cirúrgica para paciente com sintomas de infecção respiratória (tosse, espirros, secreção nasal, etc). Estes pacientes sintomáticos devem utilizar a máscara cirúrgica durante toda a sua permanência na sua clínica.
  1. Lenço descartável para higiene nasal na sala de espera. Deve também uma lixeira com acionamento por pedal para o descarte.
  1. Em todas áreas comuns da clínica, prover dispensadores com preparações alcoólicas para a higiene das mãos (sob as formas gel ou solução a 70%) nas salas de espera e sempre estimular a higiene das mãos após contato com secreções respiratórias.

Logo que chegar ao consultório, todo paciente precisa higienizar as mãos, no lavatório/pia com dispensador automático de sabonete líquido, e papel toalha, e jogar o papel na lixeira com abertura sem contato manual.

Todos os profissionais de saúde que atuam naquele consultório também devem ter os próprios equipamentos de proteção individual (EPI), sendo que eles não podem circular pelas áreas da clínica usando o equipamento (EPI).

Em relação ao equipamento de proteção, devem ser utilizados para a higienização das mãos água e sabonete líquido ou preparação alcoólica a 70%, óculos de proteção ou protetor facial (face shield), máscara cirúrgica (N95/PFF2) que deve ser trocadas a cada duas horas,  avental, luvas de procedimento e gorro.

Já em casa, é preciso também realizar alguns procedimentos como higienizar a escova de dentes com peróxido de hidrogênio a 0,5% (para obtê-lo, misture 150 ml de água destilada com 30 ml de água oxigenada), deixando-a mergulhada por dez minutos. Não deixe as escovas próximas umas das outras, guardando-as na posição vertical e com as cerdas para cima.

Evitar roer unhas, porque prejudica os dentes e pode ser a porta de entrada do vírus. Alimentos e demais utensílios não devem ser compartilhados. Lave as mãos com água e sabão antes de escovar os dentes ou de usar fio dental, e jamais use escova de outras pessoas. Mantenha uma rotina de hidratação, que é boa para o corpo e para a saúde bucal.
 

*Maria Carolina L. B. de Oliveira é dentista e graduada pela Universidade São Paulo. Possui uma clínica odontológica chamada L.B Sorrisos Assistência odontológica há 11 anos, todos dedicados ao atendimento ao idoso e implantação de próteses aliado a tratamento estéticos. Devido ao seu atendimento diferenciado, se tornou referência no segmento em que atua. Para mais informações, acesse:  https://www.facebook.com/LBSorrisos

 

 

*Por Maria Carolina Oliveira

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa nesta sexta-feira (19/03) a situação epidemiológica da COVID-19 em São Carlos. São Carlos contabiliza neste momento 362 casos positivos para a doença (9 resultados positivos foram liberados hoje), com 11 mortes confirmadas. 36 óbitos já foram descartados até o momento. Um homem de 56 anos, positivo para COVID-19, residente em Descalvado, porém internado em hospital de São Carlos desde 14/06, morreu nesta sexta-feira (19/06). Como determina protocolo do Ministério da Saúde neste caso o óbito é contabilizado para o município de residência da pessoa. Outro homem de 60 anos internado desde 16/06, de São Carlos, com resultado negativo para o novo coronavírus, morreu na última quinta-feira (18/06). Dos 362 casos positivos, 308 pessoas apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 53 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 33 receberam alta hospitalar, 9 estão internados e 11 positivos foram a óbito. 232 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 1.499 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus, já que 78 resultados negativos foram liberados hoje. Estão internadas neste momento 34 pessoas, sendo 24 adultos na enfermaria (7 positivos – sendo 2 de outros municípios, 9 suspeitos, 8 negativos); na UTI adulto hoje estão internadas 8 pessoas (4 positivos, 2 suspeitos e 2 negativos). Uma criança permanece internada na enfermaria com resultado negativo para a doença. Na UTI Pediátrica 1 criança também permanece internada com resultado negativo para a COVID. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 50%.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 3.592 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 3.025 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 567 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 1.350 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 997 tiveram resultado negativo para COVID-19, 292 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 61 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

Nicola Colloca é o paciente mais idoso atendido até agora e um dos mais graves. O aposentado é o primeiro a receber um Certificado de Alta

 

SÃO CARLOS/SP - O aposentado Nicola Colloca, que completa 90 anos em agosto, recebeu alta da Santa Casa. Ele foi internado no dia 15/5 e ficou mais de 1 mês na UTI COVID. O filho, Eduardo Colloca, técnico em eletrônica, conta que levou o pai para o hospital porque achava que ele estava com infecção urinária. “Pelo menos uma vez por ano, ele reclama de dor no braço e falta de apetite. Mas dessa vez, depois que fizeram uma tomografia, decidiram interná-lo para fazer outros exames. Em seguida, veio o diagnóstico de COVID-19. Ele ficou 17 dias em coma e isolado. Neste momento, ficamos com medo de ele não resistir, mas tivemos muita fé. E graças a Deus e ao tratamento que foi muito bom, com todo carinho e atenção por parte dos profissionais de saúde, ele conseguiu superar a doença. A gente só tem que agradecer”, comentou Eduardo.

O infectologista e coordenador da UTI COVID da Santa Casa, Roberto Muniz Junior, conta que o aposentado teve uma insuficiência respiratória muito séria, precisou ser intubado e passou por vários procedimentos devido à gravidade da situação. “Mas depois de pouco mais de um mês recebendo todos os cuidados necessários, seu Nicola é o são-carlense mais idoso que venceu a doença e está voltando para casa”, informa o médico.

Desde o início da pandemia, 39 pacientes diagnosticados com COVID-19 receberam tratamento na Santa Casa. Destes, 27 tiveram alta e 9 faleceram. Isso quer dizer que quase 70% dos pacientes atendidos pelo hospital foram curados.

“Isso mostra o nível da Santa Casa de São Carlos e da equipe de profissionais do hospital, todos altamente capacitados e qualificados para o cuidado dos pacientes vítimas da pandemia da COVID-19. E para nós, é uma alegria muito grande poder entregar esse certificado para o seu Nicola, o paciente mais idoso e um dos mais graves que nós atendemos. Isso traz uma injeção de ânimo a toda equipe da Santa Casa, que não mede esforços para vencer essa batalha contra o Coronavírus”, afirma o provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior.

 

CERTIFICADO DE ALTA

Para valorizar histórias de superação como essa, a Santa Casa preparou várias ações. Uma delas é a entrega do Certificado de Alta. “A ideia é celebrar a vida de cada um desses pacientes que estão vencendo a COVID-19. E valorizar o esforço dos profissionais de saúde e de toda a equipe da Santa Casa que têm se desdobrado para salvar essas vidas”, explica a infectologista e coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência em Saúde (SCIRAS) da Santa Casa, Carolina Toniolo Zenatti.

Para o Eduardo, filho do seu Nicola, a homenagem é importante para comemorar a superação dos pacientes, mas também para lembrar que ainda estamos no meio de uma batalha contra a COVID-19. “Muita gente ainda não acredita na doença, nas mortes que ela pode provocar. Só vai se dar conta quando alguém da família passar por isso. Eu, que vivi as dores dessa doença de perto, peço para todo mundo se cuidar e cuidar do próximo. Porque não dá nem para explicar o tamanho da dor de ver alguém tão querido nessa situação”, conta Eduardo.

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos e o Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus informam os bairros em que já foram relatados casos positivos de COVID-19. Esta lista de bairros é complementar ao Relatório de Casos 02, divulgado nesta terça-feira (16/06), a partir dos dados do mesmo.
Há notificações de casos positivos em 98 bairros de São Carlos, 18 bairros a mais com relação à semana anterior. Todas as regiões do município já contam com confirmações de contaminação pelo novo coronavírus. Percentualmente, o Presidente Collor teve o aumento mais expressivo, de mais 400% de casos (de 1 para 5 positivos). O Santa Angelina também registrou crescimento significativo de casos neste período, com 200% a mais de positivos de uma semana para a outra (de 4 para 12). O Cidade Aracy I dobrou seus casos positivos neste período (de 8 para 16) e passou a ser o bairro com mais notificações.

Os bairros com maior número de confirmações, por ordem de quantidade de casos, são:

Cidade Aracy I (16 casos);

Antenor Garcia e Santa Angelina (12 casos);

Centro e Cidade Aracy II (10 casos cada);

Boa Vista (9 casos);

Vila Costa do Sol e Jockey Club (8 casos cada) e

Jardim Tangará (7 casos).

Com 6 casos positivos cada estão: Jardim Zavaglia, Parque Faber, Parque Fher, Santa Felícia e Vila Boa Vista.

Com 5 casos positivos cada estão: Chácara São Caetano, Jardim Beatriz, Jardim Pacaembu e Presidente Collor.

Com 4 casos positivos cada estão: Jardim Cruzeiro do Sul, Jardim dos Coqueiros, Jardim Ipanema, Jardim São Carlos 5, Parque Itaipu, Vila Brasília e Vila Prado.

Com 3 casos positivos cada estão: Azulville, Damha I, Damha II, Jardim Bandeirantes, Jardim Ricetti, Miguel Abdelnur, Nossa Senhora Aparecida, Recreio São Judas Tadeu, Romeu Tortorelli, Vila Jacobucci, Vila Monteiro e Vila Nery.

Com 2 casos positivos cada estão: Jardim Araucária, Jardim Cardinalli, Jardim das Torres, Jardim Lutfalla, Jardim Nova São Carlos, Jardim Paulistano, Jardim Santa Paula, Loteamento Tutoya do Vale, Marabaixo, Parque Novo Mundo, Parque Sabará, Parque Santa Mônica, Pinheiros, Vila Carmen, Vila Faria e Vila Marcelino.

Com 1 caso positivo registrado estão: Área Rural, Arnold Schimidt, Arnon de Mello, Bela Vista, Bosque de São Carlos, Cardoso I, Cidade Jardim, Eduardo Abdelnur, Jardim Acapulco, Jardim Bicão, Botafogo, Jardim Brasil, Jardim Copacabana, Jardim Dona Francisca, Jardim Embaré, Jardim Hikare, Jardim Medeiros, Jardim Mercedes, Jardim Munique, Jardim Nova Santa Paula, Jardim Paraíso, Jardim Paulista, Jardim São João Batista, Loteamento Habitacional São Carlos, Mirante da Bela Vista, Nossa Senhora de Fátima, Nova Estância, Parque Delta, Parque Douradinho, Maria Stella Fagá, Residencial Astolpho Luiz do Prado, Residencial Eldorado, Residencial Itamaraty, Residencial Planalto Paraíso, Residencial Quebec, Residencial Quinta dos Buritis, Residencial Samambaia, Romeu Santini, São Carlos 3, Vila Conceição, Vila Izabel, Vila Santa Madre Cabrini, Vila São Gabriel, Vila São José e Vila Sônia.

Há 19 casos que constam como “bairro não informado” nos dados fornecidos para este relatório.

Glicerinado ou 70%, o produto é usado como antisséptico para a higienização das mãos e desinfecção de superfícies.

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) continua trabalhando no enfrentamento da COVID-19 com mais de 88 projetos de extensão em andamento. Um deles é o "Ciência pela Vida - Projeto Álcool UFSCar" que, nesta segunda-feira (15), entregou mais 750 litros de álcool, entre 70% e glicerinado, para a Secretaria de Saúde de São Carlos. Desde o início do processamento do álcool na Universidade, o Projeto já entregou 2.650 litros do produto para as mais diversas instituições. 

Coordenado pelos Departamentos de Química (DQ) e de Gestão de Resíduos (DeGR), com apoio do Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da UFSCar - campus São Carlos, o projeto atende a uma demanda da sociedade frente ao novo Coronavírus, produzindo o produto para assepsia a partir de doações.

As doações de insumos para o projeto estão sendo realizadas por diversas empresas e a Universidade usa seus laboratórios e expertise de seus servidores docentes e técnico-administrativos para o preparo dos produtos. "Desde o início de abril que estamos trabalhando na produção do álcool. Nossa estrutura laboratorial para a produção é de 200 litros/dia; fazemos de acordo com o volume de insumos doados", explicou Paula Adriana da Silva, do Departamento de Gestão de Resíduos.

Várias empresas estão colaborando com o "Ciência pela Vida - Projeto Álcool UFSCar". Uma delas é a Usina Cana Verde, localizada em Sertãozinho/SP. "Acreditamos que todos, empresas e pessoas, precisam contribuir para que possamos superar esta pandemia. Estamos vivendo uma situação sem precedentes que necessita dos mais diferentes tipos de iniciativas e colaborações. A maneira que a usina encontrou para contribuir vendo sendo pela doação de álcool, devido à importância da assepsia", contou Frederico Fontes Balbo, Diretor da Usina. "A parceria da Usina com a Universidade é essencial, porque não dispomos dos recursos adequados para conversão do etanol hidratado em álcool 70% ou álcool em glicerinado", explica. 

A MX Química está participando do projeto desde o início. "Nossa empresa atua na distribuição de álcool etílico hidratado, anidro e neutro. Quando nos procuraram, não tivemos dúvida de que poderíamos colaborar. Mesmo de forma singela, estamos felizes por somar em um trabalho tão importante diante de tamanha necessidade. A parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) é motivo de satisfação e reforça a missão cidadã que, neste momento de pandemia, todas as empresas que podem, deveriam ter", afirmou Rogério Pereira, Sócio da MX Química.

O álcool 70% e o glicerinado foram doados para o HU-UFSCar, Secretaria de Saúde, Secretaria de Cidadania e Assistência Social, Santa Casa de São Carlos, Abrigos Helena Dornfeld e Cantinho Fraterno e Sociedade São Vicente de Paulo. A doação para a Sociedade São Vicente de Paulo atendeu 38 unidades da instituição, espalhadas por cidades da região Central e Norte do Estado. "Neste momento de pandemia, atendendo uma população mais vulnerável, mantemos todos os cuidados de saúde e higiene recomendados pelos órgãos da saúde. O álcool, recebido em doação, é parte importante para evitar o contágio pela COVID-19", contou Luiz Botega, Conselheiro da Sociedade São Vicente de Paulo.

Para que a produção continue, o "Ciência pela Vida" permanece recebendo doações. Os interessados devem entrar em contato com o projeto pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.psfaEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.qcass@ufscar.br e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Podem ser doados álcool em concentração de 70% ou acima, peróxido de hidrogênio, glicerina e bombonas. 

Inúmeras empresas e Instituições já contribuíram com o projeto: Usina Coruripe, unidade de Campo Florido/MG; Usina Santo Antônio - unidade de Sertãozinho; Usina Santa Elisa do grupo Biosev Bioenergia - unidade de Sertãozinho; Empresa MXQuímica - unidade de Campinas; Braskem S.A. e Bomix Indústria de Embalagens; EMS Indústria Farmacêutica; Works Construção e Serviços; Empresa AnimalltAG Tecnologia em Identificação; SC Química Soluções Laboratoriais; A LAC, Artigos para Laboratório; Prefeitura Municipal de São Carlos - Divisão de Vigilância Sanitária; Transmattei Transportes - Cravinhos; CERSusChem - Centro de Excelência para Pesquisa em Química Sustentável (DQ/CCET/UFSCar).

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