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SÃO PAULO/SP - O ministro da Fazenda Fernando Haddad disse à GloboNews que a taxação de empresas chinesas é uma "isonomia na concorrência".

Segundo Haddad, existem reclamações de concorrência desleal por parte de alguns sites. Ele afirmou que, quando não há isonomia na concorrência, a economia brasileira sai prejudicada.

Ministro disse que algumas mercadorias chinesas são "feitas com base em trabalho análogo à escravidão". "O melhor que pode acontecer para o consumidor e para a economia brasileira é uma isonomia na concorrência, você tem que ter igualdade de condições na concorrência. Ninguém acha que vai ser bom para a economia contrabando, carga roubada e mercadorias feitas com base em trabalho análogo à escravidão. A melhor forma de resolver isso é garantindo igualdade de condições".

Preços falsos para pagar menos imposto também são alvo do governo. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, disse em entrevista à GloboNews que a medida também serve para combater empresas que subfaturam produtos e, com isso, burlam as leis brasileiras.

 

 

FOLHA de S.PAULO

SÃO PAULO/SP - As vendas no comércio varejista no país cresceram 3,8% de dezembro para janeiro, a maior variação para o mês desde o início da série histórica, em 2000. Em relação a janeiro de 2022, o aumento foi de 2,6%, o sexto positivo consecutivo neste tipo de comparação. No indicador acumulado nos últimos 12 meses, a alta foi de 1,3%.

Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada na quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a primeira divulgação da nova série da pesquisa, que passou por atualizações na seleção da amostra de empresas, ajustes nos pesos dos produtos e das atividades, além de alterações metodológicas, para retratar mudanças econômicas da sociedade.

O aumento apresentado em janeiro também é o maior para qualquer mês desde julho de 2021, quando houve alta de 3,9%. Segundo o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, cada mês tem sua especificidade no setor, mas ele destacou que desde setembro (1,1%) o volume de vendas no varejo não registrava alta.

“É um resultado importante, porque o comércio vinha de resultados negativos ou estabilidade”, afirmou, em nota.

A alta do mês foi disseminada entre as atividades pesquisadas, já que sete das oito tiveram crescimento em janeiro. Destaque para o setor de tecidos, vestuário e calçados, que aumentou 27,9% após quatro meses de queda.

Outro grupo que influenciou no resultado do varejo nacional foi o de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com aumento de 2,3% após dois meses de diminuição no volume de vendas.

“Ambos os setores sinalizam uma recuperação em janeiro. Pelo resultado de dezembro, é possível considerar que movimentos como Black Friday e o Natal não foram positivos para as duas atividades. Com as quedas anteriores e a base de comparação mais baixa, houve um crescimento importante em janeiro, motivado principalmente por iniciativas pós-Natal”, disse Santos.

O único setor que registrou queda nas vendas em janeiro foi o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,2%), que já vinha de trajetória de perdas em dezembro (-0,5%). “Esse movimento foi muito influenciado por cosméticos e perfumaria, que seguem em queda e têm variações mais sensíveis, já que os artigos médicos e farmacêuticos costumam ter trajetória mais estável”, afirmou o pesquisador.

Varejo ampliado varia 0,2%

A PMC também investiga o volume de vendas do comércio varejista ampliado, que teve variação de 0,2% em relação a dezembro de 2022 e de 0,5% contra janeiro de 2022. Esse índice, além das oito atividades pesquisadas, ainda inclui os setores de veículos, motos, partes e peças; o de material de construção e, o grupamento estreante de atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo, incluído após as atualizações e alterações anunciadas pelo IBGE em março.

Com o resultado de janeiro, o comércio varejista ampliado inverte a trajetória de queda registrada nos últimos dois meses (-1,4% em novembro e -0,6% em dezembro de 2022). O índice de janeiro faz com que o varejo nacional esteja 3,3% acima do patamar pré-pandemia de covid-19 (de fevereiro de 2020).

"Embora acima, esse índice não está alto, considerando que já são quase três anos. E o comércio ainda tem mais atividades abaixo do patamar pré-pandemia. Ao todo, são seis, como é o caso do varejo ampliado, cujo volume de vendas está 1,3% menor que em fevereiro de 2020”, disse.

Na comparação de janeiro de 2023 com janeiro de 2022, a alta de 2,6% no volume de vendas inclui seis das oito atividades pesquisadas, com destaque para combustíveis e lubrificantes (26,7%), Livros, jornais, revistas e papelaria (15,2%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (14,8%).

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-7,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-6,5%) apresentaram taxa negativa no confronto interanual. Já no comércio varejista ampliado, veículos, motos, partes e peças cresceram 4,4% enquanto material de construção teve aumento de 1,1%. O atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo teve queda, de 0,9%.

 

 

Por Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal pretende reduzir juros para cerca de 2,1 milhões de micro e pequenas empresas (MPEs). A presidente do banco, Rita Serrano, fez o anúncio durante evento da Frente Parlamentar do Empreendedorismo na terça-feira (11).

A redução será possível por causa de um acordo firmado com a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). Segundo a Caixa, os juros poderão cair até 33% em algumas linhas de crédito.

“A Caixa está voltando a atuar fortemente nos programas do governo, no Minha Casa Minha Vida, [no] Bolsa Família. Toda a função da Caixa no gerenciamento de programas sociais está retornando e, junto com isso, o olhar para o desenvolvimento do país, voltado para o setor produtivo. Precisamos de crédito para produzir”, disse Rita Serrano.

Empresas associadas ao convênio poderão contratar linha de capital de giro com taxas a partir de 1,21% ao mês. A compra de máquinas e equipamentos poderá ser financiada com taxas a partir de 1,34% ao mês.

Os clientes associados também terão taxas reduzidas na contratação do GiroCaixa Fampe, com juros a partir de 1,87% ao mês. Sem destinação específica e sem garantia, o empréstimo é destinado a microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte, que faturam até R$ 4,8 milhões por ano.

O banco anunciou outras vantagens às empresas que fazem parte do convênio, como a gratuidade na primeira anuidade dos cartões de crédito e convênio de cobrança bancária com desconto de até 30%.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - Em março, o custo da cesta básica caiu em 13 das 17 capitais brasileiras que são analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, elaborada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Segundo dados da pesquisa divulgada na 2ª feira (10), as maiores quedas no custo da cesta básica ocorreram em Recife (-4,65%), Belo Horizonte (-3,72%), Brasília (-3,67%), Fortaleza (-3,49%) e João Pessoa (-3,42%). Por outro lado, houve aumento no preço das cestas de Porto Alegre (0,65%), São Paulo (0,37%), Belém (0,24%) e Curitiba (0,13%).

No mês de março, a cesta mais cara do país era a de São Paulo, onde o preço médio dos produtos chegou a R$ 782,23. Em seguida estavam as cestas de Porto Alegre (R$ 746,12), Florianópolis (R$ 742,23), Rio de Janeiro (R$ 735,62) e Campo Grande (R$ 719,15). No Norte e Nordeste do país, onde a composição da cesta é um pouco diferente, ela custava mais barato. Em Aracaju foi encontrada a cesta mais barata do país, onde o custo médio estava em R$ 546,14.

Com base no valor da cesta mais cara, que em março foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para cobrir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário mínimo ideal deveria ser de R$ 6.571,52, o que significa que ele deveria ser cinco vezes maior do que o salário mínimo atual, de R$ 1.302.

 

 

Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

XANGAI – As ações da China caíram nesta segunda-feira, 10, em meio ao aumento das tensões geopolíticas em torno do Estreito de Taiwan, enquanto a queda nas ações relacionadas a Chatbots afetou o sentimento.

Mas o primeiro lote de ações blue-chip sob um sistema de listagem no estilo dos Estados Unidos saltou em sua estreia.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 0,45%, enquanto o índice de Xangai teve baixa de 0,37%.

O mercado de Hong Kong permaneceu fechado devido ao feriado da Páscoa.

O apetite por risco foi contido por um aumento nas tensões geopolíticas, depois que o Exército da China simulou ataques de precisão contra Taiwan em um segundo dia de exercícios ao redor da ilha no domingo.

A China iniciou três dias de exercícios militares depois que a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, retornou de uma breve visita aos Estados Unidos.

O mercado também foi pressionado pela queda nas ações de tecnologia à medida que a mania do ChatGPT esfriava.

O Índice de Inteligência Artificial (IA) caiu 5%, a maior queda em um dia em seis meses. O índice STAR Chip recuou 4,1%, em seu pior dia desde setembro passado, enquanto o índice STAR 50 fechou em queda de 2,7%.

Contrariando a fraqueza do mercado, 10 ações chinesas saltaram em sua estreia, que marca o lançamento completo do mecanismo de IPO baseado com registro da China.

Shenzhen CECport Technologies Co, um distribuidor de componentes eletrônicos com sede no centro de tecnologia de Shenzhen, disparou 221,5%, após seu IPO de 2,25 bilhões de iuanes (327,18 milhões de dólares).

 

  • . Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,42%, a 27.633 pontos.
  • . Em HONG KONG, o índice HANG SENG permaneceu fechado.
  • . Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,37%, a 3.315 pontos.
  • . O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,45%, a 4.104 pontos.
  • . Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,87%, a 2.512 pontos.
  • . Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,25%, a 15.876 pontos.
  • . Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,18%, a 3.294 pontos.
  • . Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 não teve operações.

 

 

REUTERS

BRASÍLIA/DF - Após retiradas recordes em janeiro e fevereiro, a fuga de recursos da aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros desacelerou. Em março, os brasileiros sacaram R$ 6,09 bilhões a mais do que depositaram na caderneta de poupança, informou na quinta-feira (6) o Banco Central (BC).

A retirada líquida - saques menos depósitos - caiu 60,36% em relação a março do ano passado, quando os correntistas retiraram R$ 15,36 bilhões a mais do que depositaram.

Com o desempenho de março, a poupança acumula retirada líquida de R$ 51,23 bilhões no acumulado do ano. Apesar da desaceleração no mês passado, a aplicação registrou a maior retirada acumulada para o período desde 1995, impulsionada pela fuga expressiva de recursos no início do ano. No primeiro trimestre do ano passado, os saques superavam os depósitos em R$ 40,37 bilhões.

Em 2022, a caderneta registrou fuga líquida - mais saques que depósitos - recorde de R$ 103,24 bilhões, num cenário de inflação e endividamento altos. Os rendimentos voltaram a ganhar da inflação por causa dos aumentos da taxa Selic (juros básicos da economia), mas outras aplicações de renda fixa são mais atraentes que a poupança.

Em 2020, a poupança tinha registrado captação líquida (depósitos menos saques) recorde de R$ 166,31 bilhões. Contribuiu para o resultado a instabilidade no mercado de títulos públicos no início da pandemia da covid-19 e o pagamento do auxílio emergencial, que foi depositado em contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal.

Em 2021, a poupança teve retirada líquida de R$ 35,5 bilhões. A aplicação foi pressionada pelo fim do auxílio emergencial, pelos rendimentos baixos e pelo endividamento maior dos brasileiros.

Rendimento

Até recentemente, a poupança rendia 70% da taxa Selic. Desde dezembro do ano passado, a aplicação passou a render o equivalente à taxa referencial (TR) mais 6,17% ao ano, porque a Selic voltou a ficar acima de 8,5% ao ano. Atualmente, os juros básicos estão em 13,75% ao ano, o que fez a aplicação financeira deixar de perder para a inflação pela primeira vez desde meados de 2020.

Nos 12 meses terminados em março, a aplicação rendeu 7,7%, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor-15 (IPCA-15), que funciona como prévia da inflação oficial, atingiu 5,36%.

O IPCA cheio de março será divulgado na próxima terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - As vendas no Varejo cresceram 7,3% em março de 2023, em termos nominais, em comparação com o mesmo mês de 2022, aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). O resultado embute o efeito da inflação do período e reflete a receita de vendas observadas pelo varejista.

Conforme o levantamento, os macrossetores de Serviços e Bens Não Duráveis sustentaram o crescimento, com altas de 9,8% e 9,4%, respectivamente. Bens Duráveis e Semiduráveis cresceu 0,7%. Dentre os destaques em Serviços está o segmento Turismo e Transportes.

Já em Bens Não Duráveis o segmento de Drogarias e Farmácias foi um dos que apresentaram maiores variações positivas; enquanto em Bens Duráveis e Semiduráveis, o segmento de Óticas e Joalherias teve desempenho destacado.

De acordo com o superintendente de dados da Cielo, Vitor Levi, o resultado só não foi mais positivo porque alguns segmentos apresentaram retrações significativas. “O setor de Postos de Combustíveis, por exemplo, mesmo com a retomada dos impostos, apresentou queda de 9,6% na visão nominal em comparação com março de 2022. Esta diferença provavelmente acontece porque naquele momento os preços dos combustíveis atingiram máximas históricas. Isso gerou um crescimento atípico em 2022 e causou um efeito de queda em 2023 na comparação ano contra ano.”

 

Regiões

Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – os destaques foram as regiões Nordeste (+8,8%), Sul (+8,2%), Sudeste (+7,1%), Norte (+7,1%) e Centro Oeste (+5,3%).

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

RIO DE JANEIRO/RJ - O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) dá algumas dicas de segurança para os consumidores que vão às compras nesta Páscoa. Na parte que se refere à medição, por exemplo, o diretor de Metrologia Legal do Inmetro, Marcelo Moraes, disse, na quarta-feira (5), no Rio de Janeiro, que os consumidores devem ficar atentos para o peso de produtos já embalados, como ovo de chocolate e peixe congelado.

O domingo de Páscoa será no dia 9 de abril. Moraes frisou que “o consumidor tem que observar a indicação do peso líquido do que está comprando. Ele tem que ver se o peso está indicado”, afirmou. Peso líquido é a quantidade do produto que o consumidor está levando. Ovo de Páscoa, por exemplo, apresenta numeração que serve somente de referência para o fabricante. “Aquele número é comercial”, informou Moraes. Um produto com número maior não necessariamente pesa mais: cada marca adota uma escala de tamanho diferente.

O que interessa é o peso líquido que está indicado e mostra quantas gramas tem de chocolate no ovo. “Não considera nem a embalagem, nem o brinquedo que, eventualmente, vem dentro daquele ovo”. O diretor afirmou, ainda, que o consumidor que tiver dúvidas a respeito do peso líquido do ovo deve entrar em contato com o Inmetro - através da Ouvidoria - para fazer uma denúncia. “E a gente vai ver se isso estava de acordo ou não”. A Ouvidoria do instituto atende pelo número gratuito 0800 285 1818.

Bacalhau

Em produtos congelados que estejam pré-embalados, como pescados como o bacalhau, Moraes chamou a atenção também para o peso líquido, que deve estar indicado, de forma clara, no rótulo. A marcação não deve considerar o peso da embalagem, nem a camada de glaciamento, que é uma fina camada externa de gelo para proteger o produto. Nos testes realizados em seus laboratórios, o Inmetro tem metodologia para verificar o peso líquido descontando a embalagem e fazer a medição do produto em si.

A mesma recomendação vale para os pescados congelados, no caso de qualquer dúvida em relação ao peso indicado na embalagem. Esta deve ser comunicada à Ouvidoria do Inmetro. “Se a gente encontrar alguma irregularidade, vai tomar as providências cabíveis com aquele produtor, importador ou vendedor, exatamente para que o consumidor não tenha problemas”, explicou.

Caso o cidadão prefira comprar um produto que é pesado na hora, a orientação é verificar se a balança tem a etiqueta do Inmetro onde esteja a frase ”Verificado até 2023” ou “até 2024”, que indica que a balança está pronta para uso, e se ela está lacrada e sem o lacre violado.

Brinquedos

Se houver brinquedo como brinde dentro do ovo de chocolate, a embalagem deve conter a frase: “Atenção: contém brinquedo certificado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade”. O brinde deve, ainda, apresentar o selo do Inmetro.

Outra coisa importante diz respeito à faixa etária do brinde. O diretor orientou que pais e responsáveis devem conferir se a embalagem do ovo informa a faixa etária à qual o brinquedo é destinado ou, se for o caso, se contém frase que indique que o brinde não apresenta restrição de idade.

De acordo com o Inmetro, nunca deve ser oferecido um brinquedo para crianças que estejam na faixa etária inferior à recomendada pelo fornecedor. “São pontos que dependem do consumidor”, destacou Moraes. O Inmetro certifica o brinquedo para uma determinada faixa etária. Um brinquedo para uma criança maior pode não ser seguro para outra faixa menor, como bebês, por exemplo.

É preciso estar alerta ainda para embalagens e acessórios. Pais e responsáveis devem ter cuidado na hora de passar para as crianças embalagens dos ovos de Páscoa, pois podem oferecer riscos através de arames, grampos, barbantes, cordões, sacos plásticos. O objetivo é evitar a possibilidade de ferimentos.

 

 

Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

TÓQUIO  – A produção econômica do Japão ficou abaixo da capacidade total pelo 11º trimestre consecutivo entre outubro e dezembro, mostraram dados do banco central japonês nesta quarta-feira, sugerindo que as condições para acabar com os juros ultrabaixos ainda não foram estabelecidas.

O hiato do produto do Japão, que mede a diferença entre o produto real e o potencial de uma economia, ficou em -0,43% no quarto trimestre, de -0,08% entre julho e setembro, mostraram dados do Banco do Japão.

Um hiato negativo do produto ocorre quando o produto real é menor do que a capacidade total da economia e é considerado um sinal de demanda fraca que normalmente pressiona a inflação para baixo.

Os dados do hiato do produto estão entre os fatores que o Banco do Japão examina para avaliar se o crescimento econômico e a demanda doméstica estão fortes o suficiente para o Japão atingir de forma sustentável sua meta de inflação de 2%.

Os mercados estão repletos de especulações de que o banco central eliminará gradualmente sua política monetária ultrafrouxa quando o novo presidente Kazuo Ueda suceder Haruhiko Kuroda este mês.

A economia do Japão cresceu 0,1% em taxa anualizada no período de outubro a dezembro, evitando por pouco uma recessão, já que os gastos de capital e o consumo permaneceram fracos.

Embora o fim das restrições contra a Covid-19 esteja sustentando o consumo, sinais crescentes de desaceleração na demanda externa estão obscurecendo as perspectivas para a economia dependente de exportação do Japão.

 

 

Por Leika Kihara / REUTERS

Levantamento da FecomercioSP aponta que serviços e produtos ligados à data apontaram alta média acima da inflação

 

SÃO PAULO/SP - Os moradores da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) terão uma Páscoa mais cara neste ano. Os produtos tradicionais da data apresentaram elevação média de 9,48% nos últimos 12 meses – variação acima da inflação média geral, de 6,53%. Os queridinhos da data, o chocolate e o achocolatado em pó, também registraram aumento de 20,37%.
 
Os dados são Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na RMSP.
 
O levantamento aponta que a alta inflação da Páscoa é impulsionada pelo grupo de alimentação no domicílio, que inclui produtos adquiridos nos supermercados, ao apresentar crescimento de 11,87%.
 
Dos 13 itens tradicionalmente utilizados no período e selecionados para a cesta analisada pela FecomercioSP, a cebola é a que apontou a maior alta: 34,28%. O motivo? Aumento de custos – como o de transportes – e excesso de chuva na Região Sudeste, que atrapalhou a produção e, consequentemente, trouxe uma oferta menor ao consumidor e elevou o preço nas gôndolas.
 
Ainda segundo o levantamento, o sorvete teve alta de 18,96%, enquanto a batata-inglesa, de 17%. Também registraram elevação acima da inflação média o ovo de galinha (16,91%), o arroz (13,31%), o chocolate em barra (11,17%), a cerveja (7,65%) e a azeitona (7,57%).
 
Para muitas famílias, no prato do domingo de Páscoa não pode faltar o pescado. A boa notícia é que o peixe sofreu reajuste abaixo da inflação média. Em 12 meses, a variação dos pescados foi de 5,11%. E para quem quiser aproveitar, o tomate foi o único da lista a registrar retração de preços (-3,03%).
 
Segundo avaliação da FecomercioSP, o IBGE não capta mensalmente o preço do ovo de Páscoa, por este ser um item sazonal. Consequentemente, não é possível saber o real aumento de preço deste produto. No entanto, ao considerar os itens de chocolate e tendo em mente o encarecimento da matéria-prima, além dos custos de embalagem e transporte, é natural pensar que os ovos também tenham obtido aumento relevante.
 
Vale ressaltar que a inflação da Páscoa não é específica da ocasião, mas de um processo que tem ocorrido ao longo dos últimos anos com os alimentos, de forma geral: o aumento de custos aos produtores, os problemas climáticos, o encarecimento do frete, entre outros fatores, fazem o consumidor se assustar ao conferir preços mais altos nas gôndolas dos supermercados.
 
Por isso, as dicas da FecomercioSP para o consumidor tentar conseguir preços mais em conta são: antecipar a compra; buscar os dias de promoção dos pescados e dos itens de frutas, legumes e verduras; ir à feira quando esta estiver próxima ao fim; e comprar com vizinhos ou parentes uma quantidade maior para barganhar um preço médio mais baixo.
 

Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

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