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BRASÍLIA/DF - O Ministério da Saúde confirmou, hoje (29), a primeira morte relacionada à varíola dos macacos no Brasil. Em nota, a pasta informou que a vítima era um homem, de 41 anos de idade, que já tratava outras doenças, incluindo um câncer, o que ocasionou o agravamento do seu quadro de saúde.

Ainda de acordo com o ministério, o homem, cujo nome não foi divulgado, estava hospitalizado em um hospital público de Belo Horizonte, onde sofreu um choque séptico, agravado pela varíola dos macacos. De acordo com o ministério, "a causa do óbito foi o choque séptico".

Também em nota, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais reiterou que o paciente, que residia na capital mineira, já estava internado devido a “outras condições clínicas graves”. Segundo a secretaria, além dos casos confirmados, existem, no estado, outros 130 em investigação. Apenas em Belo Horizonte, foi registrado um caso de transmissão comunitária, ou seja, quando não há mais como identificar o local onde a pessoa foi infectada – um indício de que o vírus já circula entre as pessoas daquela localidade.

Até a tarde desta quinta-feira (28), o Brasil já contabilizava 978 casos confirmados da varíola dos macacos. Até então, os casos estavam concentrados nos estados de São Paulo (744), Rio de Janeiro (117), Minas Gerais (44), Paraná (19), Goiás (13), Bahia (5), Ceará (4), Rio Grande do Sul (3), Rio Grande do Norte (2), Espírito Santo (2), Pernambuco (3), Tocantins (1), Mato Grosso (1), Acre (1), Santa Catarina (4) e no Distrito Federal (15).

Causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês), a varíola dos macacos foi declarada emergência de saúde pública de interesse internacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A decisão foi tomada com base no aumento de casos em vários países, o que aumenta o risco de uma disseminação internacional.

Especialistas a classificam como uma doença viral rara, transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.

Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/Aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.

 

 

Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil 

SÃO CARLOS/SP - São Carlos registrou mais um óbito por COVID-19 nesta quarta-feira (27/07), totalizando 615 mortes pela doença no município.
|O óbito é de um homem de 83 anos com comorbidades, internado desde 25/07 em rede pública. Não foi encontrado registro com o nome do paciente no sistema de vacinação contra a COVID-19.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Gestão e Cuidado Ambulatorial (DGCA), informa que não vai ser possível iniciar a testagem da COVID-19 em todas as 34 unidades de saúde a partir desta quarta-feira (27/07), como foi anunciado pela pasta anteriormente.
Portanto até próxima sexta-feira (29/07) esse atendimento permanece sendo realizado somente no posto do SAAE localizado na rua Francisco Possa, Nº 1.450, próximo à sede da Guarda Municipal, no bairro Santa Felícia, das 7h30 às 16h30.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, confirma nesta terça-feira (26/07), o segundo caso da varíola dos macacos (Monkeypox) no município. 
Trata-se de um homem de 48 anos que está isolado em sua residência e apresenta melhora dos sintomas (cefaleia, febre, adenomegalia cervical e lesões corporais). Os comunicantes não apresentaram nenhum sintoma até o momento. 
O paciente, que está sendo atendido na rede particular de saúde, esteve recentemente na capital paulista. Os sintomas tiveram início em 17 de julho e o resultado do exame foi divulgado nesta terça, dia 26 de julho, pelo Instituo Adolfo Lutz (IAL).

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Gestão e Cuidado Ambulatorial (DGCA), informa que a partir desta quarta-feira (27/07), os pacientes com quadro de Síndrome Gripal poderão procurar atendimento para avaliação e testagem em qualquer uma das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) ou Unidades de Saúde da Família (UFS’s). O horário de atendimento será das 9h às 15h.
Portanto o posto do SAAE localizado na rua Francisco Possa, Nº 1.450, próximo à sede da Guarda Municipal, no bairro Santa Felícia, local onde está sendo realizado o atendimento e testagem da COVID-19 das 7h30 às 16h30, somente funcionará nesta terça-feira (26/07), sendo desativado na sequência.
A vacinação contra a COVID-19 também continua sendo realizada de segunda a sexta-feira em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades da Família da Saúde (USF’s). O horário da vacinação é das 8h às 16h.

SUÍÇA - A Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu hoje (23) declarar que a varíola dos macacos configura emergência de saúde pública de interesse internacional. O anúncio foi feito pelo diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante coletiva de imprensa.

“Temos um surto que se espalhou rápido pelo mundo, através de novas formas de transmissão, sobre as quais entendemos muito pouco, e que se encaixa nos critérios do Regulamento Sanitário Internacional. Por essas razões, decidi que a epidemia de varíola dos macacos representa uma emergência de saúde pública de preocupação internacional”, disse Tedros.

A decisão não foi consensual entre membros do Comitê de Emergência da OMS, mas o diretor-geral decidiu ir adiante com a declaração. Ele destacou que o vírus tem se espalhado rapidamente por diversos países, o que aumenta o risco de disseminação internacional. Outra preocupação expressada por Tedros diz respeito ao potencial do vírus de interferir em viagens de um país para outro, como ocorreu com a covid-19. No entanto, a OMS ainda considera o risco baixo.

A varíola dos macacos é uma causada por um vírus e transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode se dar por meio de abraço, beijo, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo infectado.

Uma das preocupações da OMS é com o estigma que a doença pode provocar, uma vez que a maioria dos contaminados são homens que se relacionam sexualmente com outros homens, especialmente aqueles com múltiplos parceiros.

“Em acréscimo às nossas recomendações aos países, também chamo as organizações da sociedade civil, incluindo aquelas com experiência no trabalho com pessoas HIV positivo, para trabalhar conosco na luta contra o estigma e a discriminação”, disse Tedros.

 

 

Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil 

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, confirmou na noite da última terça-feira (19/07), o primeiro caso de varíola dos macacos (Monkeypox) em São Carlos. O paciente, um homem de 34 anos, esteve recentemente na capital paulista, passou por atendimento na rede particular e no momento está em isolamento residencial com boa evolução do quadro. A Vigilância Epidemiológica do município, em parceria com o Estado e serviço privado de saúde que atendeu o paciente, monitora o caso e seus respectivos contatos.
A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Este contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.
Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado, acompanhamento e avaliação do quadro e das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.
“Os primeiros sintomas associados à doença são febre, dor de cabeça, dores musculares, calafrios ou cansaço. De 1 a 3 dias após o início desses sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele que podem estar localizadas em mãos, boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais. O período de incubação varia de 5 a 21 dias”, afirma Crislaine Mestre, diretora de Vigilância em Saúde.
A diretora ressaltou, ainda, que as pessoas devem procurar a rede de saúde mediante o aparecimento de lesões para que seja realizado histórico epidemiológico, avaliação do quadro clínico e diagnóstico. “As lesões na pele evoluem em cinco estágios: mácula, pápulas, vesículas, pústulas e finalmente crostas, estágio final, quando as feridas caem. Para prevenir a doença é importante evitar contato próximo ou íntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, evitar o contato com quaisquer materiais que tenham sido utilizados pela pessoa doente; e higienizar as mãos, lavando-as frequentemente com água e sabão ou álcool gel”, finaliza Crislaine Mestre.
A doença Monkeypox é de notificação compulsória. O exame para confirmação da varíola dos macacos é realizado no Estado de São Paulo pelo Instituto Adolfo Lutz por meio do encaminhamento da coleta de crostas das lesões ou secreções dessas lesões.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde,  confirmou no início da noite de terça-feira (19/07), o primeiro caso da varíola dos macacos (Monkeypox ) no município.

O paciente é  de São Carlos, porém esteve recentemente na capital paulista. Trata-se de um homem de 34 anos que está isolado em sua residência. A Vigilância Epidemiológica do município, em parceria  com o Estado e Serviço de Saúde Privado monitora o caso e seus respectivos contatos.

EUA - Um homem que havia se infectado com uma “ameba comedora de cérebro” ao nadar em um lago no estado de Iowa, nos EUA, morreu após cerca de um mês de tratamento intensivo. A morte foi provocada pela Naegleria fowleri, ameba unicelular microscópica capaz de causar uma infecção cerebral chamada meningoencefalite amebiana primária. A ameba pode ser encontrada no solo, em locais de água doce e morna como lagos e rios ou piscinas sem conservação e sem cloro.

Localizado no condado de Taylor, o parque Three Fires State Park, onde fica o lago em que o homem nadou, se encontra fechado pelo Departamento de Saúde Pública de Iowa desde o dia 7 de julho, quando a infecção foi informada às autoridades. O homem, que não teve sua identidade revelada, nadou no local durante as duas últimas semanas de junho: a data precisa do falecimento também foi mantida em sigilo pelas autoridades em respeito à família, a fim de evitar a possível identificação.

A infecção pela Naegleria fowleri é fatal em 97% dos casos, mas é extremamente rara, com apenas 154 casos registrados nos EUA desde 1962, ano em que o último caso ocorreu no estado de Iowa. Existem apenas cerca de 300 casos de infecção pela “ameba comedora de cérebro” descritos pela literatura médica em todo o mundo, a maioria ocorrida nos EUA, e nenhum deles no Brasil. No ano passado, um menino de 7 anos de idade morreu por conta da meningoencefalite amebiana primária no país.

A infecção costuma ser provocada pela inalação de água contaminada pelo protozoário, e causar dores de cabeça intensas, febre, náusea, rigidez no pescoço, convulsões e até alucinações. Amostras de água do lago estão sendo analisadas pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, e o parque permanecerá fechado até as investigações chegarem a conclusões sobre a origem da infecção, e as medidas sanitárias serem tomadas para evitar novos casos.

 

 

Vitor Paiva / HYPENESS

SÃO CARLOS/SP - No âmbito do “Centro de Desenvolvimento e Treinamento para Tecnologias e Procedimentos de Reabilitação de Pacientes Pós-Covid-19”, pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) realizaram nos últimos seis meses 4.118 sessões de tratamentos nas áreas de fisioterapia e odontologia, decorrentes de sequelas de COVID-19, envolvendo, até à presente data, 340 pacientes.

Com uma reabilitação que atinge os 100%, foram atendidos, na área de fisioterapia, casos de dores musculares e articulares, processos de fadiga moderada e grave, dificuldades respiratórias, formigamento (parestesia), tonturas e alterações de equilíbrio. Já na área odontológica, foram atendidos casos de ausência parcial ou total de olfato e paladar, zumbido nos ouvidos e paralisia facial, sendo que no conjunto dos procedimentos o resultado é considerado extraordinário.

Através destes tratamentos, nos últimos seis meses os pesquisadores conseguiram igualmente concretizar duas publicações científicas internacionais relativas aos processos e protocolos adotados, sendo que no próximo mês de julho, em parceria com alunos estagiários da Faculdade de Sete Lagoas (FACSETE/MG), será publicado mais um artigo científico relacionado com este projeto de sucesso, além de abordagens relativas à identificação de outras sequelas entretanto detectadas e igualmente provocadas pelo COVID-19.

Recordamos que o “Centro de Desenvolvimento e Treinamento para Tecnologias e Procedimentos de Reabilitação de Pacientes Pós-Covid-19” é o resultado de uma parceria estabelecida entre a Secretaria de Saúde de São Carlos, Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e o Instituto INOVA/CITESC – Centro de Inovação e Tecnologia em Saúde.

 

 

Rui Sintra - IFSC/USP

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