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EUA - Quase 200 países aprovaram na segunda-feira, 19, um acordo histórico para reverter décadas de destruição ambiental que ameaça as espécies e os ecossistemas do mundo, em uma reunião de cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a biodiversidade.

Quatro anos depois do último acordo e após quase duas semanas de negociações intensas e difíceis, os membros do Convênio sobre a Diversidade Biológica aprovaram um marco de ação proposto pela China, país que preside a reunião, com a oposição apenas da República Democrática do Congo.

“O acordo está aprovado”, declarou o ministro chinês do Meio Ambiente, Huang Runqiu, ao bater o martelo em uma sessão plenária que entrou pela madrugada em Montreal, Canadá. O anúncio foi recebido com muitos aplausos.

O Acordo de Kunming-Montreal é um roteiro que pretende proteger as terras e o oceano, para evitar a extinção em massa de espécies devido à poluição acelerada.

O texto estabelece a meta de proteger 30% do planeta até 2030 e a liberação de US$ 30 bilhões em ajuda anual para os esforços de conservação dos países em desenvolvimento. “Junto, nós demos um passo histórico”, afirmou Steven Guilbeault, ministro do Meio Ambiente do Canadá, país coanfitrião da reunião de cúpula.

A criação de áreas protegidas em pelo menos 30% das terras e águas do planeta, o mais conhecido dos 23 objetivos, foi descrito como o equivalente para a biodiversidade à meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C, incluído no Acordo do Clima de Paris de 2015. Atualmente, 17% das terras e 8% dos mares estão sob proteção.

O projeto menciona a proteção dos povos indígenas, guardiões de 80% da biodiversidade da Terra, uma demanda amplamente exigida pelos representantes destas comunidades no encontro da cúpula.

Sobre o financiamento, o tema mais delicado durante as negociações, o texto aprovado propõe alcançar “ao menos US$ 20 bilhões” em ajuda internacional anual para a biodiversidade até 2025 e “pelo menos US$ 30 bilhões até 2030?

 

“Não será suficiente”

“A maioria das pessoas afirma que é melhor do que esperávamos nos dois lados, tanto para os países ricos como para os países em desenvolvimento. Este é o sinal de um bom texto”, declarou Lee White, ministro do Meio Ambiente do Gabão.

“Os alces, tartarugas marinhas, papagaios, rinocerontes, samambaias raras estão entre as milhões de espécies cujas perspectivas futuras devem melhorar significativamente graças ao acordo”, disse Brian O’Donnell, da ONG Campaign for Nature.

O texto é “um passo adiante importante na luta para proteger a vida na Terra, mas não será suficiente”, afirmou à AFP Bert Wander, da ONG Avaaz. “Os governos deveriam ouvir o que a ciência diz e aumentar rapidamente suas ambições para proteger metade da Terra até 2030?, acrescentou.

De fato, os cientistas alertam que o tempo é curto: 75% dos ecossistemas foram alterados pela atividade humana e mais de um milhão de espécies estão em perigo de extinção.

O acordo anterior, assinado no Japão em 2010, não alcançou quase nenhum de seus objetivos, em particular pela falta de mecanismos de aplicação e vigilância.

 

Tensões pelo financiamento

As negociações sobre os fundos disponíveis elevaram as tensões ao nível máximo durante a COP15. Até o último minuto, representantes da China trabalharam para convencer os últimos países hesitantes a aceitar a oferta financeira apresentada no texto preliminar, em particular vários Estados africanos.

Com o Brasil à frente, dezenas de países do Hemisfério Sul pediam aos Estados do Norte, que acusam de terem enriquecido à custa de seus recursos, que assumissem o compromisso de US$ 100 bilhões por ano para a conservação. Isto representa dez vezes a ajuda atual para a biodiversidade.

Além dos subsídios, os países em desenvolvimento também tentaram obter a criação de um fundo global dedicado à biodiversidade como o aprovado em novembro no Egito para ajudar os Estados a enfrentar os danos climáticos.

Em vez do fundo, a China estabeleceu o compromisso de dedicar à biodiversidade – a partir de 2023 – parte do atual Fundo para o Meio Ambiente Mundial (FMAM), cujo funcionamento atual é considerado muito deficiente pelos países mais vulneráveis. /AFP

 

 

por Lucía Lacurcia / ESTADÃO

IIE e IIEGA, presididos por José Galizia Tundisi, vivem um momento de ampliação em suas atuações com a chegada de uma equipe de jovens pesquisadores e com a nomeação de Victor Hugo Tundisi, de 21 anos, como novo diretor

 

SÃO CARLOS/SP - Comemorando 24 anos de atividades em 2022, o Instituto Internacional de Ecologia (IIE) de São Carlos e a Associação Instituto Internacional de Ecologia e Gerenciamento Ambiental (IIEGA) vivem um momento de expansão em sua atuação com a chegada de uma nova equipe de jovens pesquisadores e com a nomeação de Victor Hugo Tundisi, de 21 anos, como diretor de Marketing e Projetos das instituições.

O Instituto e a Associação foram criados em São Carlos, em 1998, pelo renomado professor e pesquisador José Galizia Tundisi.  “Nestes 24 anos, desenvolvemos mais de 70 projetos de consultoria, monitoramento e gestão e formamos mais de 500 agentes especialistas em recursos hídricos, além de participarmos de 25 teses de doutorado e de 35 teses de mestrado”, detalha o professor.

Especialista em limnologia, gerenciamento e recuperação de ecossistemas aquáticos, José Tundisi é reconhecido internacionalmente na gestão de recursos hídricos, com inúmeros prêmios entre os quais se destacam as condecorações Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico (1994) e a Comenda Rio Branco (1996). É o primeiro pesquisador latino-americano a receber a Medalha Naumann-Thieneman, outorgada pela Sociedade Internacional de Limnologia (SIL), prêmio que será entregue em Berlim, Alemanha, no dia 8 de agosto de 2022, durante reunião científica da SIL.

Para ele, este é um marco importante na vida das instituições IIE e IIEGA que passam por uma fase de transição.  “A ideia é que o Instituto e a Associação sejam administrados por gerações mais jovens e, para isso, quem está assumindo a diretoria de Marketing e Projetos é meu neto Victor Hugo Tundisi. O objetivo é avançar em novas perspectivas, com um conjunto de ideias que serão trabalhadas por uma equipe jovem sob a direção do Victor Hugo, que representa a nova qualificação do Instituto Internacional de Ecologia (IIE)”, projeta José Tundisi.

Aos 21 anos de idade, o novo diretor de Marketing e Projetos do IIE e IIEGA, Victor Hugo Tundisi, vê com expectativa a nova fase. “Queremos inovação em ideias, expansão de negócios. A geração de jovens no mercado de trabalho é a grande aposta do momento. Os jovens têm grande facilidade e familiaridade com a internet e com a tecnologia, o que facilita a modernização e o fácil acesso a novas ideias. É uma geração composta de profissionais flexíveis e resilientes. Além disso, possuem uma visão ampla e não pontual, trazendo bons resultados”.

SÃO CARLOS/SP - O Parque Ecológico “Dr. Antônio Teixeira Vianna”, fechado para visitação pública desde o dia 17 de março em virtude da pandemia do novo coronavírus, continua recebendo investimentos por parte da Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria de Serviços Públicos.

O fraldário, uma reivindicação antiga dos visitantes, foi construído próximo a área administrativa do Parque. Quando estava aberto o local recebia cerca de 4 mil pessoas por fim semana, sempre famílias inteiras com muitas crianças e bebês, por isso foi construído esse espaço próprio com trocadores para facilitar a vida dos pais. Em outra região do Parque Ecológico foram construídos novos conjuntos de sanitários com acessibilidade.

Um conjunto de recintos está sendo finalizado. Os novos locais vão abrigar 4 espécies de primatas: macaco-aranha de cara preta, macaco-aranha de cara branca, macaco-aranha do peito amarelo e macaco-barrigudo. “São recintos maiores, modernos e com um novo conceito de interação com o público. Os visitantes vão poder se aproximar mais dos animais com total segurança, tanto para as pessoas como para os animais”, conta o diretor do Departamento de Defesa e Controle Animal da Secretaria de Serviços Públicos, Fernando Magnani.

Para o secretário de Serviços Públicos, Mariel Olmo, o investimento, mais de R$ 340 mil, foi necessário uma vez que o Parque Ecológico é um cartão postal da cidade. “Antes da pandemia o local recebia mais de 16 mil pessoas por mês, tanto da própria cidade como de outras regiões do estado e da capital, portanto sempre é preciso investir em melhoramentos. Pensamos no bem estar dos animais, mas também dos visitantes”, explica Olmo.

Samanta Campos da Silva, chefe do Parque Ecológico de São Carlos, revelou que o recinto das araras azuis foi totalmente reformado e o Centro de Educação Ambiental vai passar por melhorias também.

Para a construção do conjunto de recintos para os primatas foram investidos aproximadamente R$ 230 mil. Para a construção de novos conjuntos de sanitários, para o prédio do fraldário e demais reformas foram investidos R$ 118.099,38.

O Parque Ecológico “Dr. Antônio Teixeira Vianna” está localizado na Estrada Municipal Guilherme Scatena, km 2. O Parque no momento não está aberto para visitação pública em virtude da disseminação da COVID-19. Outras informações podem ser obtidas pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones (16) 3361-2429 ou 3361-4456.

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