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BRASÍLIA/DF - O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendeu na segunda-feira (11) que as empresas se esforcem para oferecer salários maiores aos trabalhadores. Segundo Marinho, apesar do número de pessoas desempregadas estar caindo, a maior parte está sendo ocupada com remunerações de R$ 1,5 mil a R$ 1,7 mil. “Nós precisamos refletir muito sobre a precariedade do mercado de trabalho”, enfatizou ao participar do lançamento do Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes.

O ministro pediu às empresas que tentem adequar os salários oferecidos aos patamares de lucro obtidos. “A gente também deixa uma reflexão para as empresas pensarem a sua estrutura de salários, se está adequada ao seu nível de lucratividade, se estão compatíveis os ganhos com pagar um salário melhor”, disse.

O pacto é uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O documento traz uma série de compromissos para os governos nas três esferas, as empresas, os sindicatos e o terceiro setor atuarem em conjunto pela inclusão produtiva da juventude.

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Envelhecimento

O Unicef destaca que o Brasil vive um momento de redução do percentual de jovens na população. Segundo a entidade, durante duas décadas o país teve mais de 50 milhões de jovens entre 15 e 29 anos de idade. Porém, em 2022, a população com mais de 30 anos já superou a dessa faixa etária.

Dados do MTE mostram que apenas 14% dos jovens desempenham atividades técnicas qualificadas, a maior parte ocupa funções como operador de telemarketing, vendedor e motorista de aplicativo. Trabalham na informalidade, 51% das mulheres e 56% dos jovens negros.

O presidente do Conselho Nacional da Juventude, Marcos Barão, alertou para a necessidade de haver atenção para esses dados e tomar medidas concretas para mudar a situação. “É um futuro muito indesejável, eu garanto isso. É um futuro em que o Brasil envelhece antes de prosperar. E o resultado é pobreza, é violência, é aprofundamento das igualdades, inclusive todas as empresas aqui presentes vão perder. Todo mundo perde”, ressaltou.

A inclusão dos jovens passa, de acordo Barão, por temas muito além da simples capacitação profissional. “Todo mundo falou um pouco aqui sobre isso, quem ouviu atentamente, ouviu falar sobre trabalho digno, sobre educação, sobre cidadania, ouviu falar sobre saúde mental, sobre território, ouviu falar sobre temas diferentes. Por essência, por conceito, a exclusão é um desafio complexo, demanda pactuação, demanda soluções sistêmicas”.

 

 

Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

Números mais recentes já refletem a preparação de ambos os setores para o fim do ano

 

SÃO PAULO/SP - Entre os meses de janeiro e outubro, os Serviços e o Comércio do Estado de São Paulo abriram cerca de 336 mil novas vagas de trabalho com carteira assinada. Dados elaborados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, no primeiro caso, o saldo foi de 288,3 mil postos de trabalho. No segundo, esse número foi de 47,8 mil [tabelas 1 e 2].

Um aumento na geração de empregos nesta época do ano era esperado pela FecomercioSP, principalmente por causa da preparação dos estabelecimentos para uma demanda mais elevada, com a injeção do décimo terceiro salário na economia, nos últimos dois meses. Não à toa, em outubro, o comércio paulista registrou o melhor resultado do 2023, com 13,9 mil vagas criadas, mais que o dobro do apontado em setembro. Já o setor de Serviços obteve o segundo melhor número ao ano, criando 44,1 mil postos celetistas. 

Segundo a Federação, os Serviços devem manter essa tendência para o próximo levantamento, de novembro, com exceção do segmento educacional, que, ao contrário, costuma apresentar resultados negativos em períodos próximos ao fim do ano letivo. Por outro lado, o aquecimento nas vendas deve fazer o Comércio experimentar o melhor mês, em especial na divisão varejista, uma vez que é nesse período que a renda familiar está mais fortalecida — e consequentemente, o consumo aumenta.
 

[TABELA 1]

SALDO E ESTOQUE DO EMPREGO CELETISTA NOS SERVIÇOS NO ESTADO DE SÃO PAULO

JANEIRO A OUTUBRO DE 2023

 

[TABELA 2]

SALDO E ESTOQUE DO EMPREGO CELETISTA NO COMÉRCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO

JANEIRO A OUTUBRO DE 2023


SERVIÇOS

No acumulado do ano, o setor de Serviços registrou 3,3 milhões de admissões e pouco mais de 3 milhões de desligamentos, conformando um estoque de mais de 7 milhões de vínculos ativos hoje no Estado. Dos 14 grupos de atividades analisados, 13 apontam saldo positivo de janeiro a outubro. O destaque ficou por conta dos serviços administrativos e complementares, com 78,6 mil vagas, e os de transporte, armazenagem e correio, com 44,8 mil postos, em dez meses. Na contramão, empresas de informação e comunicação fecharam 3.749 empregos no período.

Na capital paulista, onde mais de 3 milhões de empregos celetistas estão ativos no setor, foram criados 93,4 mil novos postos de trabalho formais.

 

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COMÉRCIO

Já o setor de Comércio registrou 1,25 milhão de admissões e 1,202 milhão de desligamentos, considerando um estoque de mais de 2,8 milhões vínculos ativos. Nesse caso, o destaque ficou por conta do atacado, que continua influenciando positivamente o setor: 21.438 novas vagas no acumulado do ano. O varejo, por sua vez, criou 15.686 empregos novos entre janeiro e outubro.

 

Na capital paulista, foram criadas 14.254 novas vagas no setor comercial no mês. A divisão atacadista continua impulsionando o setor, após atingir a marca de 7.572 postos de trabalho criados.

 

Nota metodológica

A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) passou por reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho – passando a se chamar PESP de Comércio e Serviços.

A Procuradoria-Geral do Estado do Rio Grande do Norte é o maior destaque entre os concursos públicos disponíveis no Brasil neste momento. O órgão está com inscrições abertas para interessados até o dia 19 de dezembro. São 19 vagas, e os salários vão até R$ 33.924,93.

Os certames são uma alternativa para quem quer voltar ao mercado de trabalho. Atualmente, mais de 8,3 milhões de brasileiros estão desempregados. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Confira os prazos de inscrição e o nível de escolaridade exigido. Para encontrar um cargo específico, aperte ao mesmo tempo as teclas "control" e "F" e digite o que procura.

1. Procuradoria-Geral Eleitoral do Rio Grande do Norte

Vagas: 19
Escolaridade: superior
Cargo: procurador do estado de terceira classe
Salário: R$ 33.924,93
Taxa de inscrição: R$ 300
Prazo para inscrição: 19 de dezembro, às 18h

Veja mais detalhes do concurso no edital.

2. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (SP e MT)

Vagas: 93
Escolaridade: ensino superior
Cargos: tecnologista pleno (padrão I), tecnologista júnior (padrão I), pesquisador-adjunto (padrão I), pesquisador associado (padrão I),
Salário: até R$ 16.134,86
Taxa de inscrição: até R$ 130,00
Prazo para inscrição: 4 de dezembro, às 16h

Veja mais detalhes do concurso no edital 3 e no edital 4.

3. Conselho Regional de Odontologia de Roraima

Vagas: 170 mais cadastros de reserva
Escolaridade: superior e médio
Cargos: agente de fiscalização, técnico administrativo, agente de contratação, analista de negócios
Salário: até R$ 3.000
Taxa de inscrição: até R$ 75
Prazo para inscrição: 14 de dezembro, às 23h

Veja mais detalhes do concurso no edital.

4. Prefeitura de Curvelo (MG)

Vagas: 445 mais cadastros de reserva
Escolaridade: ensino superior, técnico, médio e fundamental
Cargos: auxiliar de manutenção veicular, auxiliar de serviços I, coveiro, lixeiro, motorista I, oficial de obras, operador de máquinas, serralheiro soldador, servente de obras, bombeiro, eletricista, pintor, rondante, auxiliar (administrativo I, em saúde bucal e saúde ESF), fiscal (consumo, posturas, sanitário, tributário, ambiental, de obras, nutricionista, dentista, farmácia, enfermagem), mecânico, monitor de creche, orientador social, técnico (agrimensura, edificações, eletrotécnica, enfermagem, enfermagem ESF/PACS/EACS, laboratório, meio ambiente, saúde bucal, saúde bucal ESF), advogado — CREAS, analista de políticas públicas (educação, sáude), analista (de sistemas, em arquitetura, em engenharia), assistente social (equipe multiprofissional), auditor (contábil, fiscal, contábil, operacional), bibliotecário, cirurgião-dentista (ESF, equipe de atenção primária), contador, enfermeiro ESF/PACS/EACS, engenheiro ambiental, especialista em educação (inspetor, orientador, supervisor), farmacêutico (equipe multiprofissional, bioquímico, fisioterapeuta (equipe multiprofissional), ginecologista/obstetra, médico (equipe de atenção primária, infectologista, ESF II, pediatra, psiquiatra, veterinário), nutricionista (equipe multiprofissional), professor (educação básica, educação inclusiva, artes, educação física, informática), psicólogo (equipe multiprofissional), terapeuta ocupacional, procurador municipal
Salário: até R$ 19.002,05
Taxa de inscrição: até R$ 100
Prazo para inscrição: 20 de dezembro, às 17h

Veja mais detalhes do concurso em edital.

5. Fundação Municipal de Saúde de São Leopoldo (RS)

Vagas: 170 mais um cadastro de reserva
Escolaridade: ensino superior, técnico e médio
Cargos: assistente administrativo, auxiliar (farmácia, saúde bucal), condutor de veículo de urgência, técnico (contabilidade, saúde coletiva, emergencista, emergencista/condutor de motolância, saúde do trabalhador, segurança de trabalho, informática), advogado, analista administrativo (recursos humanos, tecnologia da informação), assistente social, cirurgião-dentista (saúde coletiva, bucomaxilofacial, endodontista, odontopediatra, periodontista), educador físico, enfermeiro (generalista, emergencista, emergencista/condutor de motolância, saúde coletiva, saúde mental), enfermeiro do trabalho, engenheiro (civil, clínico, segurança do trabalho), farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, jornalista, nutricionista, psicólogo, psicólogo — saúde do trabalhador, sanitarista, terapeuta ocupacional, médico (cardiologista, cirurgião vascular, clínico — saúde coletiva, dermatologista, trabalho, emergencista, endocrinologista, gastroenterologista, ginecologista, ginecologista/obstetra, infectologista, infectologista pediátrico, mastologista, neurologista, neurologista pediátrico, oftalmologista, otorrinolaringologista, ortopedista/traumatologista, pediatra, pneumologista, proctologista, psiquiatra, urologista
Salário: até R$ 17.820,00
Taxa de inscrição: até R$ 120
Prazo para inscrição: 21 de dezembro, às 14h

Veja mais detalhes do concurso no edital.

6. Secretaria Municipal de Educação de São Paulo

Vagas: 924
Escolaridade: ensino superior e médio
Cargos: auxiliar técnico de educação e professor de educação infantil
Salário: até R$ 4.420,55
Taxa de inscrição: R$ 65
Prazo para inscrição: 4 de dezembro, às 23h59

Veja mais detalhes do concurso no edital 1 e no edital 2.

7. Prefeitura de Araguapaz (GO)

Vagas: 129 mais 390 cadastros de reserva
Escolaridade: ensino superior, técnico, médio, fundamental e alfabetizado
Cargos: zelador, auxiliar (serviços gerais, serviços urbanos — 01 e 05, arquivo, administrativo, oficina, finanças, consultório dentário), gari, eletricista de manutenção, mecânico de manutenção, motorista (veículos leves, veículos pesados — 22 e 23), pedreiro, monitor de creche, almoxarife, auxiliar de consultório dentário, agente (comunitário de saúde — ACS, combate às endemias — ACE), técnico (enfermagem, raio-X), controlador interno, analista (gestão pública, administrador), fiscal (obras e posturas, tributos), professor PIII 30, assistente social, psicólogo, fiscal de vigilância sanitária, enfermeiro, cirurgião-dentista, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo, nutricionista
Salário: até R$ 10.991,19
Taxa de inscrição: até R$ 150,00
Prazo para inscrição: 18 de dezembro, às 23h59

Veja mais detalhes do concurso no site da banca.

8. Polícia Militar do Estado de São Paulo

Vagas: 2.700
Escolaridade: ensino médio
Cargos: soldado PM de 2ª classe do Quadro de Praças da Polícia Militar
Salário: R$ 4.852,21
Taxa de inscrição: R$ 85
Prazo para inscrição: 20 de dezembro, às 23h59

Veja mais detalhes do concurso no edital.

9. Prefeitura do Guarujá (SP)

Vagas: 552
Escolaridade: ensino superior, técnico e médio
Cargos: atendente administrativo, assistente social, auxiliar (farmácia, saúde bucal), educador físico NASF, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, odontólogo, psicólogo, técnico (enfermagem, raio-X), terapeuta ocupacional
Salário: até R$ 4.094,25
Taxa de inscrição: até R$ 96
Prazo para inscrição: 21 de dezembro, às 12h

Veja mais detalhes do concurso no edital.

10. Polícia Militar de Pernambuco

Vagas: 3.000
Escolaridade: ensino superior e médio
Cargos: soldado e 2º tenente
Salário: até R$ 10.855,91
Taxa de inscrição: até R$ 220
Prazo para inscrição: 13 de dezembro, às 23h59

Veja mais detalhes do concurso no edital.

 

 

* Sob a supervisão de Ana Vinhas

Johnny Negreiros, do R7*

EUA - A fabricante automotiva americana General Motors fechou um acordo de princípio com o sindicato de trabalhadores do setor UAW, poucos dias depois de suas concorrentes Ford e Stellantis, também afetadas pela greve desde meados de setembro.

Segundo um comunicado do sindicato, a GM aceitou, assim como as outras montadoras, um aumento do salário básico de 25% nos quatro anos de duração do acordo coletivo.

O presidente Joe Biden, que, em campanha para a reeleição, participou de um dos piquetes organizados pelos trabalhadores exigindo melhorias salariais, deu boas-vindas aos acordos “históricos” após semanas de paralisação.

“Estes acordos recorde recompensam os trabalhadores da indústria automotiva que fizeram muitos sacrifícios para que o setor continuasse funcionando” durante a crise de 2009, considerou o mandatário.

Mais de 45.000 trabalhadores chegaram a ficar em greve, como parte de uma estratégia na qual a UAW aumentou gradualmente o número de fábricas com paralisações em busca de melhores condições salariais desde 15 de setembro.

Desde a criação deste sindicato em 1935, esta foi a primeira vez que os “três grandes” de Detroit foram alvo de uma greve simultânea.

Os acordos precisam ser ratificados em votação pelos membros da UAW (United Auto Workers).

 

– Estratégia –

Depois de começar por fábricas menores e centros de distribuição de autopeças, a UAW ampliou o movimento para as fábricas mais importantes e “lucrativas” de cada grupo.

A Ford alcançou um acordo preliminar na quarta-feira depois de 41 dias de greve e a Stellantis três dias depois, no sábado.

O acordo provisório com a Stellantis, após 44 dias de paralisação, inclui um aumento de 25% dos salários até 2028, informou o sindicato em um comunicado.

A Ford também aceitou um aumento de 25% do salário de base.

Estes acordos devem ser ratificados por votação dos membros da UAW.

As cifras conhecidas são inferiores aos 40% pretendidos pelo presidente da UAW, Shawn Fain, quando o sindicato iniciou a greve.

Além disso, os acordos preveem aumentos salariais durante os quatro anos de convênio coletivo, medidas de ajuste ao custo de vida, benefícios sociais e melhorias para os aposentados, entre outras.

Também, segundo cada empresa, tem especificidades, como aumentar a quantidade de empregos no caso da Stellantis.

 

– Fábrica ‘resgatada’ –

A Stellantis se comprometeu a criar 5.000 postos de trabalho, depois que havia previsto demissões como parte do fechamento de uma fábrica em Belvidere (Illinois) que agora foi “resgatada”, segundo Rich Boyer, vice-presidente da UAW.

“Os trabalhadores não tinham tanta força há décadas, e certamente não a tinham desde a recessão de 2008-2009”, constatou, em diálogo com a AFP, Susan Schurman, professora de relações trabalhistas na Universidade de Rutgers.

Neste setor, os funcionários fizeram “enormes sacrifícios” durante a salvação da indústria após a crise de 2008 e agora com a reativação, “os dirigentes recebem muito dinheiro e os trabalhadores querem sua parte”, acrescentou.

“Outro trimestre recorde, outro ano recorde. Como dissemos há meses: lucros recorde significam contratos recorde”, comentou Shawn Fain após a publicação dos resultados trimestrais da GM em 24 de outubro.

O sindicato anunciou que os trabalhadores de Ford e Stellantis retomariam seu trabalho sem esperar a validação por votação no sindicato.

Ao fechamento da Bolsa de Nova York, as ações da GM tiveram alta de 0,51% no dia, após o acordo com o sindicato UAW acabar com a greve. As ações da Ford (-1,96%) e da Stellantis (-0,28%) sofreram desvalorizações.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

CHINA - A atividade industrial na China registrou contração em outubro, após uma leve recuperação em setembro, segundo os dados oficiais divulgados nesta terça-feira.

O índice de gestão de compra do setor industrial – um indicador crucial da produção industrial – foi de 49,5 em outubro, abaixo da marca de 50 pontos que separa a expansão da contração, informou o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS).

O indicador atingiu o terreno positivo (50,2) em setembro, depois de cinco meses consecutivos de queda.

“Em outubro (…) a prosperidade do setor industrial voltou manufatureiro voltou a registrar queda”, afirmou o NBS.

A segunda maior economia do planeta enfrenta uma recuperação incerta após a pandemia de covid-19, com um consumo interno frágil e uma crise do setor imobiliário que afetam o crescimento.

Pequim anunciou na semana passada que emitirá um trilhão de yuanes (137 bilhões de dólares, 685 bilhões de reais) em títulos soberanos para impulsionar os gastos em infraestruturas, o mais recente de uma série de estímulos econômicos.

A economia da China cresceu 4,9% no terceiro trimestre, acima do esperado. As autoridades do país estabeleceram a meta de 5% para 2023, que seria um dos menores índices em várias décadas.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

BRASÍLIA/DF - Após subir em agosto, a criação de emprego formal caiu em setembro. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, 211.764 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.

A criação de empregos caiu 23,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em setembro de 2022, tinham sido criados 278.023 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores.

Nos nove primeiros meses do ano, foram abertas 1.599.918 vagas. Esse resultado é 26,6% mais baixo que no mesmo período do ano passado. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores. A mudança da metodologia do Caged não torna possível a comparação com anos anteriores a 2020.

Apesar da desaceleração em setembro, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, manteve a projeção de criação de 2 milhões de postos de trabalho neste ano. Ele, no entanto, não descartou a possibilidade de uma variação para baixo, com o número ficando em 1,9 milhão.

Segundo o ministro, as medidas de estímulo à economia tomadas pelo governo e a queda de juros pelo Banco Central levarão algum tempo para produzirem efeitos sobre a economia real. “A reorganização dos processos leva tempo maior que o nosso desejo. O mundo real é mais lento que as vontades de governos”, declarou.

 

Setores

Na divisão por ramos de atividade, todos os cinco setores pesquisados criaram empregos formais em setembro. A estatística foi liderada pelos serviços, com a abertura de 98.206 postos, seguidos pelo comércio, com 43.465 postos a mais. Em terceiro lugar, vem indústria (de transformação, de extração e de outros tipos), com a criação de 43.214 postos de trabalho.

O nível de emprego aumentou na constrição civil, com a abertura de 20.941 postos. Mesmo com a pressão pelo fim da safra de vários produtos, a agropecuária criou 5.942 vagas no mês passado, puxada pela colheita da cana-de-açúcar no Nordeste.

 

Destaques

Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com a abertura de 41.724 postos formais. A categoria de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais abriu 20.383 vagas.

Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 41.952 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, ficou a indústria extrativa, que abriu 1.082 vagas.

As estatísticas do Caged apresentadas a partir 2020 não detalham as contratações e demissões por segmentos do comércio. A série histórica anterior separava os dados do comércio atacadista e varejista.

 

Regiões

Todas as cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em setembro. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 82.350 postos a mais, seguido pelo Nordeste, com 75.108 postos. Em seguida, vem o Sul, com 22.330 postos. O Norte abriu 16.850 postos de trabalho, e o Centro-Oeste criou 14.793 vagas formais no mês passado.

Na divisão por unidades da Federação, todas as 27 registraram saldo positivo. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (+47.306 postos), Pernambuco (+18.864) e Rio de Janeiro (+17.998). Os números mais baixos de abertura de vagas foram registrados no Amapá (+1.027), em Roraima (+763) e no Acre (+360).

 

 

Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda (SMTER), realizará nesta quinta-feira, (26/10), um plantão da Casa do Trabalhador e do Banco do Povo no distrito de Santa Eudóxia, no Salão Paroquial São Sebastião, das 9h às 16h. 
Além de ofertar vagas, a população local poderá dar entrada no seguro-desemprego, emitir a carteira de trabalho digital, buscar novos cursos de qualificação, entre outros serviços. É relevante frisar que para ser devidamente atendido, o munícipe deverá apresentar RG, CPF, Carteira de Trabalho (digital ou física) e comprovante de endereço. 
A secretária de Trabalho, Emprego e Renda, Danieli Favoretto Valenti, destacou a importância de aproximar e divulgar as atividades da pasta, e informou que este plantão é apenas o primeiro de uma agenda de ações itinerantes da Secretaria. 
O Departamento do Banco do Povo e Empreendedorismo também estará presente para divulgar as linhas de crédito e serviços oferecidos aos Microempreendedores Individuais.

Estudo da FecomercioSP destaca que, de uma forma geral, setor apresentou retração de vagas na cidade nos primeiros oitos meses de 2023

 

ADAMANTINA/SP - Entre janeiro e agosto de 2023, o segmento de vestuário, calçados e outros artigos novos apresentou o melhor desempenho na geração de novos postos de trabalho do setor do comércio varejista em Adamantina. Juntos, os estabelecimentos criaram 26 vagas nos primeiros oito meses deste ano após uma perda de 35 postos de trabalho no mesmo período de 2022 (ou de uma perda de 25 vagas considerando os 12 meses do ano passado de forma acumulada).
 
Os dados fazem parte do estudo feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em parceria com o Sincomercio Nova Alta Paulista (Sindicato do Comércio Varejista de Adamantina e Região), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
 
A performance desse grupo de atividades chama ainda mais atenção considerando que apenas o ramo de vestuários e acessórios é responsável pela geração de 20 dos 26 postos de trabalho, segundo o estudo da Entidade. “A tendência é que o segmento encerre 2023 com números ainda mais favoráveis, já que sazonalmente o melhor período de vendas é o último quadrimestre, em especial graças à injeção do décimo terceiro salário e à ocorrência de datas especiais”, afirma o presidente do Sincomercio Nova Alta Paulista, Sergio Vanderlei da Silva.
 
Perda tímida
Quanto ao mercado de trabalho de todos os segmentos do comércio varejista em Adamantina, formado atualmente por 1841 empregos ativos, os dados do Caged mostram que houve uma retração de nove vagas no acumulado de janeiro a agosto de 2023, após o registro de 637 admissões e 646 desligamentos.
 
Apesar do saldo negativo, a perda líquida é tímida em relação ao total de empregos existentes no varejo da cidade e mais amena que a vista no mesmo período de 2022. “O recuo de apenas nove postos de trabalho pode ser considerado quase uma estabilidade dentro do universo de 1.841 empregos ativos do varejo em Adamantina”, observa o economista Jaime Vasconcellos, assessor da FecomercioSP. “Por outro lado, é importante ressaltar que não apenas temos o segundo ano seguido com perdas no acumulado de janeiro a agosto, como este cenário contrapõe o avanço de 70 postos de trabalho gerados nos primeiros oito meses de 2021”, afirma o economista. De toda forma, o profissional ainda estimou que a tendência - com o acréscimo dos resultados dos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro - é de que o varejo no município encerre o ano com mais admissões do que desligamentos de trabalhadores.
 

 
Números por segmento
Ao observar os agrupamentos de atividades do varejo em Adamantina, é possível verificar que as perdas de vagas em 2023 resultam, principalmente, de números negativos dos segmentos de combustíveis (-10), materiais de construção (-8) e supermercadista (-23).
 

 
Vasconcellos ainda ressalta que o recorte desse estudo se refere à comparação anual dos períodos acumulados dos oito primeiros meses de cada ano, com o objetivo de “equilibrar os impactos das sazonalidades que afetam o varejo, captando os mesmos períodos”.
 
Ao analisar os segmentos, o estudo mostra, por exemplo, que os grupos de gêneros alimentícios têm enfrentado mais dificuldades nos inícios de ano (resultado que acaba se modificando quando são adicionados os dados do último quadrimestre), enquanto o varejo de vestuário, calçados e outros artigos ainda tenta recuperar os empregos perdidos dos últimos anos.  
 
“O ramo de vestuários, calçados e outros artigos foi o que sofreu mais durante a pandemia, iniciou um processo de recuperação e logo se viu em dificuldades com o direcionamento de renda familiar a outros setores e atividades, bem como pelo próprio aperto do orçamento dos lares”, comenta o assessor da FecomercioSP.  

Destaque para o segmento de livros, papelaria e artigos recreativos e esportivos, que concentra quase 60% dos novos postos de trabalho, conforme estudo da FecomercioSP

 

BIRIGUI/SP - O mercado de trabalho do comércio varejista em Birigui, formado atualmente por cerca de 6 mil empregos ativos, avançou em 304 postos de trabalho no acumulado de janeiro a agosto de 2023, após o registro de 2.445 admissões e 2.141 desligamentos, um avanço líquido 36,3% maior do que o saldo auferido no mesmo período do ano passado (+223).
 
No entanto, ao comparar o resultado com os oito primeiros meses de 2021, os números mostram que a atual geração de vagas foi um pouco menor. Naquele período, o varejo na cidade registrou um saldo positivo de 362 empregos. Os dados fazem parte do estudo desenvolvido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em parceria com o Sindicato do Comércio Varejista de Birigui, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
 

 


Destaque para os livros
Ao observar os grupos de atividades do varejo em Birigui, o estudo mostra que quase 60% do saldo de 304 novos postos de trabalho neste ano são provenientes do segmento de livros, papelaria e artigos recreativos e esportivos (+177 vagas). “Mais especificamente dos estabelecimentos varejistas de livros, que tiveram em 2023 um avanço de 186 vínculos empregatícios com carteira assinada”, afirma o economista Jaime Vasconcellos, assessor da FecomercioSP.
 
Outro detalhe que chama a atenção, segundo Vasconcellos, é o saldo positivo de 54 empregos criados pelo grupo de padarias, hortifrútis, açougues e bebidas. Nesse caso, 30 dessas vagas foram geradas nos açougues.
 

 
“É impossível não constatar que o crescimento do volume de empregos em 2023 no varejo de Birigui resultou do avanço concentrado de vagas no ramo de livros, principalmente no trimestre junho, julho e agosto”, ressaltou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Birigui, Maurício Pazian.
 
Na visão de Vasconcellos, da FecomercioSP, essa constatação é reforçada pelo aumento do ritmo de empregabilidade de outros segmentos do varejo nos primeiros oito meses do ano, na comparação entre 2022 e 2023. O grupo de combustíveis, por exemplo, passou de um saldo negativo de 5 vagas para um saldo positivo de 12 postos.  Já o varejo de comercializadores de eletrodomésticos, equipamento de informática, comunicação e móveis avançou de uma perda de 21 vagas para a geração de 25 empregos.
 
Desempenho negativo
Por outro lado, o estudo revela que o grupo de hipermercados, supermercados e lojas de departamentos registrou o quarto desempenho negativo para o período de janeiro a agosto deste ano.  O segmento de vestuário, calçados e outros artigos também não teve um bom desempenho, já que, após forte avanço no início do ano passado (+183 vagas), estabilizou e criou apenas 23 vínculos em 2023.
 
Na análise de Vasconcellos, esse grupo de vestuário e calçados tem sofrido quedas em razão da decisão das famílias em direcionar renda para o setor de serviços e outros segmentos varejistas, em especial de bens de consumo não adiável. “É uma realidade não só de Birigui, mas que acaba impactando o desempenho do mercado de trabalho do varejo em geral”, observa o assessor da FecomercioSP.

CIDADE DO MÉXICO - O Estado de Nuevo León, no México, disse na quinta-feira que a Tesla ainda planeja construir uma fábrica no país e que o governo desembolsará mais de 130 milhões de dólares em infraestrutura para apoiar a construção.

Os comentários vêm um dia após o presidente-executivo da montadora, Elon Musk, ter dito que estava hesitando no projeto. A Tesla anunciou a fábrica planejada no México em março, sem fornecer um cronograma para sua construção.

Musk disse na quarta-feira que ainda estava comprometido com o local no município de Santa Catarina, no norte do México, mas que o momento era incerto devido a fatores econômicos globais, e a construção provavelmente não começaria até o próximo ano.

O México destacou o projeto da Tesla, estimado em 5 bilhões de dólares, como prova de que a tendência de "nearshoring" está decolando, à medida que as empresas buscam transferir a produção para longe da Ásia e estabelecer operações mais próximas dos Estados Unidos.

Após um processo complicado para a Tesla confirmar seus planos no México, os investidores estão acompanhando de perto os próximos passos da montadora no país.

O prefeito do município de Santa Catarina, no México, Jesús Nava, disse que as autoridades locais estão começando a melhorar a infraestrutura na área onde a Tesla deverá estabelecer a fábrica.

"No nível estadual e municipal, estamos avançando com estudos para a infraestrutura solicitada pela Tesla, que somarão mais de 2,5 bilhões de pesos (136,46 milhões de dólares) fornecidos pelo Estado", disse ele em comunicado.

"Esperamos que no primeiro semestre de 2024 tenhamos o início da construção da Tesla."

Musk disse na quarta-feira que a empresa está "preparando o terreno para começar a construção" no México, mas ainda não tem planos mais definitivos.

 

 

Reportagem de Daina Beth Solomon / REUTERS

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