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SÃO PAULO/SP - O saldo de empregos do setor de Serviços obteve alta de 27% no primeiro semestre deste ano, de acordo com dados da Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP), elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com divulgação do Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região. O levantamento, baseado nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), aponta que, na primeira metade do ano, houve a criação de quase 211 mil novos postos de trabalho contra cerca de 166,2 mil, observados no mesmo período de 2023.

No Comércio, os dados também indicam um fortalecimento da empregabilidade, com a criação de 21,5 mil novos empregos, durante o período. O resultado representa um crescimento de 573% em relação ao saldo dos primeiros seis meses do ano passado, registrando os melhores números desde 2021, quando 40,2 mil vagas haviam sido criadas no acumulado do primeiro semestre.

De acordo com a FecomercioSP, o resultado semestral de ambos os setores é uma resposta consonante do mercado de trabalho ao próprio desempenho da economia brasileira, que, neste ano, se expandirá mais do que o estimado. Como o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional provém, principalmente, do consumo das famílias, seria natural que os segmentos mais próximos do consumidor final apresentassem resultados positivos, inclusive no crescimento da empregabilidade formal. 

As atividades administrativas e complementares, responsáveis pela geração de 55.489 novos empregos, foram os principais impulsionadores do resultado geral no setor de Serviços [tabela 1], na primeira metade do ano. Em segundo lugar, ficaram os serviços de saúde humana e sociais (34.269), seguidos pelos serviços de transporte, armazenagem e correio (31.233). Em cada um, respectivamente, destacaram-se as atividades de limpeza (14.233), atendimento hospitalar (13.525) e transporte rodoviário de carga (16.885). Na capital paulista, foram criados 76,3 mil postos de trabalho no período.

 Já no Comércio, a divisão de maior destaque foi a atacadista, com 12,5 mil novas vagas, impactada especialmente pelo segmento hortifrutigranjeiro (1.178). Além disso, tanto o comércio varejista (1.170), quanto o comércio e a reparação de veículos (7.895) fecharam a primeira metade do ano no positivo. Na cidade de São Paulo, foram registradas 6 mil novas vagas durante o semestre.

 

Resultados de junho

No sexto mês do ano, os saldos de empregos em ambos os setores mostraram altas consideráveis — o Comércio, com elevação de 77,5% em relação ao mesmo período de 2023, e os Serviços, com aumento de 30,3%, em comparação a junho do ano passado. O primeiro foi responsável pela geração de quase 9 mil empregos, enquanto o segundo criou 25 mil novas vagas.

De acordo com a pesquisa, o Comércio obteve mais resultados nos segmentos de mercadorias de consumo não adiável: quase metade do saldo mensal da divisão varejista proveio dos hipermercados e supermercados. Já no setor de Serviços, houve evolução em praticamente todos os grupos, assim como se observa no acumulado do primeiro semestre.

Segundo a FecomercioSP, os números de junho destacam um retorno do ritmo mais aquecido da criação de emprego, sendo uma resposta natural do mercado de trabalho a uma conjuntura mais favorável que a prevista anteriormente — puxada, de forma preponderante, pelo consumo das famílias.

 

Nota metodológica

A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) passou por reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho – passando a se chamar PESP de Comércio e Serviços.

SÃO CARLOS/SP - A Volkswagen abriu inscrições para seu programa de estágio, oferecendo oportunidades em São Carlos, São Bernardo do Campo e no Paraná. Os candidatos interessados devem se cadastrar no site da empresa, especificamente na seção da Academia do Universitário.

 

Detalhes do Programa de Estágio:

  • Locais: São Carlos, São Bernardo do Campo e Paraná.
  • Bolsa Auxílio: Até R$ 2.022.
  • Modalidade de Trabalho: Presencial e híbrido, dependendo da vaga.

 

Vagas Disponíveis:

 

São Carlos (presencial):

  • Recursos Humanos
  • Operações
  • Qualidade

 

São Bernardo do Campo (modelo híbrido):

  • Marketing
  • Vendas e Marketing
  • Suprimentos
  • Jurídico
  • Técnico em Estratégia e Desenvolvimento de Produtos

 

Benefícios Oferecidos:

  1. Seguro de vida
  2. Plano de saúde
  3. Transporte fretado
  4. Gympass e Zenklub
  5. Almoço parcialmente subsidiado
  6. Desconto na compra de veículos Volkswagen 0km
  7. Plataforma de ensino de idiomas

Os interessados devem se inscrever diretamente no portal da Volkswagen.

BRASÍLIA/DF - O percentual de pessoas buscando emprego há dois anos ou mais, no segundo trimestre deste ano, recuou 17,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Contínua (Pnad-C), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), havia 1,7 milhão de pessoas nesta situação no país no segundo trimestre deste ano.

Este é o menor contingente para um segundo trimestre desde 2015, quando havia 1,4 milhão de pessoas à procura de trabalho por mais de dois anos. Apesar do recuo, o grupo ainda representa 22,4% do total de pessoas procurando emprego.

“Boa parte da ocupação no Brasil é gerada via serviços. E aqueles serviços de menor complexidade, que exigem nível de instrução não tão elevado, acabam possibilitando uma absorção maior de perfis diversos de trabalhadores. Isso pode contribuir para uma redução das pessoas que estavam procurando trabalhando há mais tempo", afirma a pesquisadora do IBGE, Adriana Beringuy.

Também houve recuos no número de pessoas buscando emprego há mais de um ano e menos de dois anos (-15,2%), entre um mês e um ano (-11%) e há menos de um mês (-10,2%). A maior proporção entre os desempregados está entre aqueles que buscam emprego há mais de um mês e há menos de um ano (47,8% do total).

 

Sexo

No segundo trimestre deste ano, a taxa de desemprego das mulheres atingiu 8,6%, a menor taxa desde o quatro trimestre de 2014 (7,9%). Já o nível de ocupação delas, ou seja, o percentual de pessoas trabalhando em relação ao total em idade de trabalhar, atingiu um nível recorde (48,1%) da série histórica, iniciada em 2012.

Apesar disso, ainda há grande disparidade em relação aos homens, que apresentaram uma taxa de desemprego de 5,6% no segundo trimestre deste ano, ou seja, 3 pontos percentuais a menos que elas. O nível de ocupação dos homens é 68,3%, ou seja, 20 pontos a mais do que as mulheres.

O rendimento médio real habitual das mulheres ficou em R$ 2.696 no segundo trimestre deste ano, R$ 728 a menos do que os homens (R$ 3.424).

 

 

Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - De janeiro a julho deste ano, a indústria de motocicletas instalada no Polo Industrial da Manaus (PIM) atingiu a marca de 1.015.201 unidades produzidas, com alta de 14,4% em relação a igual período de 2023. É o melhor resultado para o período desde 2012.

Especificamente em julho, foram produzidas 147.125 motocicletas, com alta de 19,7% na comparação com julho de 2023 e de 38,4% em relação a junho deste ano. O resultado de julho foi o melhor registrado para o mês em 14 anos, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (12) pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

O presidente da associação, Marcos Bento, disse que a indústria de duas rodas de Manaus permanece cumprindo os planos de produção, o que explica os resultados positivos nos primeiros sete meses do ano. "Mas a expectativa de estiagem na região amazônica para os próximos meses do ano vai exigir atenção redobrada do setor", disse ele. Para evitar que a produção seja afetada por efeitos climáticos, as fábricas do Polo Industrial de Manaus estão implementando seus planos de contingência para cumprir o planejamento dos volumes de produção e, assim, manter o abastecimento da linha de produtos de duas rodas para o mercado, que está aquecido devido à melhora da economia.

No varejo, no período de janeiro a julho, de acordo com a Abraciclo, 1.090.088 motocicletas foram licenciadas, 20,7% acima do total do mesmo período de 2023. É o melhor desempenho de licenciamento desde 2008 e a segunda melhor performance da história do segmento.  Os modelos mais procurados pelos consumidores e que foram destaque nos licenciamentos são Street (48,4% de participação do mercado), seguido pelo modelo Trail (18%) e motoneta (17,4%).

A Abraciclo também informou que a média de venda diária de motocicletas em julho, que teve 23 dias úteis, foi de 6.823 unidades no Brasil inteiro. As indústrias associadas exportaram em julho 3.318 unidades, com alta de 4,5% em relação a julho do ano passado e de 50,6% na comparação com junho deste ano.

 

 

Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Paralisação dos trabalhadores da Tecumseh do Brasil durou apenas 4 dias, ou seja, começou na última quarta-feira, 31 de julho, e acabou neste último domingo, 04 de agosto.

Durante assembleia dos trabalhadores convocada pelo sindicato dos metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, foi aprovada uma nova proposta de acordo coletivo apresentada pela empresa. “A greve termina com sucesso e a vitória dos trabalhadores. A empresa cedeu em 95% da nossa pauta. Quero parabenizar todos os trabalhadores pela organização que tiveram para que chegássemos a este resultado”, afirmou em entrevista exclusiva ao Primeira Página o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, Vanderlei Strano.

Ainda segundo o presidente da entidade, os colaboradores da Tecumseh serão beneficiados com aumento real de salário mais a correção do salário pelo INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor), cujo índice será divulgado no dia 15 de setembro, haverá reajuste no Ticket Alimentação de 27,7%, a PLR também terá reajuste e o valor pago antes terá o acréscimo do INPC de setembro e mais 2% de aumento real.

O acordo prevê ainda o fim da terceirização de atividades fim da Tecumseh. Ou seja, os trabalhadores da logística vão migrar para ser funcionários da própria empresa com contrato CLT por tempo indeterminado e estabilidade no emprego por 12 meses.

A partir de 1 de outubro, turnos X, Y vão trabalhar apenas de segunda a sexta-feira. 

SÃO CARLOS/SP - Os trabalhadores da Tecumseh aprovaram em assembleia realizada no domingo (28/07), o aviso de greve para pressionar a empresa a negociar a data-base 2024 junto ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté. A assembleia aconteceu no Clube de Campo dos Metalúrgicos e reuniu centenas de trabalhadores.

A pauta de reivindicações da data-base 2024 foi encaminhada para a empresa no dia 11 de julho, os pontos principais incluem reajuste salarial com reposição da inflação e o aumento real; reajuste no ticket alimentação; reajuste na PLR; redução de Jornada (40 horas semanais), sem redução do salário; e manutenção das cláusulas sociais; não a terceirização.

A insatisfação dos trabalhadores com a postura da empresa em não apresentar uma proposta levou a optarem pela greve.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Ibaté, Vanderlei Strano, durante a assembleia destacou a importância da mobilização e do envolvimento de todos os trabalhadores durante esse período. “Nossa luta é pela nossa data-base por remuneração justa. A greve é um direito legítimo e uma ferramenta fundamental na busca por nossos direitos”, afirmou.

Com a aprovação do aviso de greve, inicia-se agora o prazo legal, o Sindicato protocola o aviso para empresa nesta segunda (29/07). Caso não haja proposta da empresa, a partir de quarta-feira (48 horas) a produção pode parar. “Conforme decidido em assembleia, o Sindicato vai esperar o prazo legal, dando tempo para a empresa abrir uma negociação e apresentar uma proposta. Desta forma, devemos permanecer mobilizados, pois somente unidos chegaremos ao final com avanços e manutenção dos nossos direitos”, ressaltou Vanderlei.

O Sindicato permanece aberto ao diálogo e espera que a data-base 2024 resulte em conquistas significativas para todos.

SÃO CARLOS/SP - O Procon de São Carlos acolheu diversas reclamações relacionadas a oferta de emprego atrelada a contratação de curso profissionalizante de inglês e de informática. Tal prática é abusiva e pode inclusive ser caracterizada como propaganda enganosa. 

O Procon notificou uma escola denunciada a prestar esclarecimentos e chegou a interditá-la. O caso foi encaminhado ao Ministério Público, que por sua vez firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proibindo a empresa de fazer propaganda enganosa para atrair consumidores, em especial, quaisquer promessas de emprego ou trabalho futuros para os jovens, limitando-se a divulgar apenas os cursos efetivamente disponíveis pela escola. O descumprimento do TAC acarretará em multa por ato praticado.

O consumidor que receber mensagens de WhatsApp, SMS, e-mail ou visualizar postagem em redes sociais de oferta de emprego atrelada a contratação de curso profissionalizante deve printar a tela da oferta/propaganda e entrar em contato com o Procon para que sejam tomadas as providências cabíveis. 

O Procon São Carlos está localizado na rua Rui Barbosa, 1.190, no centro.  Outras informações podem ser obtidas através do telefone (16) 3419-4510.

SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Apoio a Economia Solidária (DAES), vai realizar nos dias 2 e 3 de agosto, no Centro Público de Economia Solidária - Herbert de Souza “Betinho”, localizado na rua José Bonifácio, nº 885, a etapa municipal da 4ª Conferência Nacional de Economia Solidária (CONAES) que tem como tema nacional a “Economia Popular e Solidária como Política Pública: Construindo Territórios Democráticos por meio do Trabalho Associativo e da Cooperação”.

Durante a etapa municipal serão eleitos também os delegados são-carlenses que irão representar o município na etapa estadual da 4ª Conferência de Economia Solidária promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da Superintendência Regional do Trabalho (SRTE/SP) e que acontece nos dias 29 e 30 de novembro na capital paulista, levando as principais demandas de fomento da economia solidária do estado de São Paulo.

As etapas municipal e estadual são temáticas e livres, visando o levantamento da realidade e demandas dos empreendimentos no país, além de eleger os delegados e delegadas que participarão da etapa nacional.

A 4ª CONAES coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego acontecerá de 10 a 13 de abril de 2025, em Brasília, com a proposta de oferecer subsídios para a elaboração do 2º Plano Nacional de Economia Solidária e servirá de base para a construção de políticas públicas de economia solidária no país.
Em nível nacional a última conferência aconteceu em 2014, quando foi elaborado o seu primeiro plano nacional, um espaço para o fortalecimento da economia popular e solidária no país.

São esperados para a 4ª CONAES 1.500 delegados e delegadas, como representantes de governos (federal, estadual e municipal), sociedade civil, entidades e empreendimentos de economia popular e solidária.

A economia popular e solidária é um modelo econômico que busca promover a inclusão social, a equidade e o desenvolvimento sustentável e baseia-se em princípios de autogestão, cooperação, solidariedade e respeito ao meio ambiente. Diferente do modelo capitalista tradicional, a economia solidária coloca as pessoas e o bem-estar coletivo no centro das atividades econômicas, promovendo um desenvolvimento que valoriza as comunidades e seus recursos locais.

Durante a conferência serão abordados temas essenciais para o avanço da economia solidária, como “Políticas Públicas de Apoio e Incentivo”, que vai discutir a criação e implementação de políticas públicas que possam fomentar a economia solidária, garantindo acesso a financiamento, formação e apoio técnico; a “Sustentabilidade e Inclusão Social”, com reflexões sobre como os empreendimentos solidários podem contribuir para um desenvolvimento sustentável e inclusivo, promovendo a justiça social e a preservação ambiental; o “Fortalecimento de Redes e Parcerias”, que vai discutir as redes de cooperação entre empreendimentos solidários, governos, universidades e outras instituições para potencializar os impactos positivos da economia solidária; e a “Inovação e Tecnologia”, que fará análise sobre o papel da inovação e da tecnologia na expansão e modernização dos empreendimentos solidários, ampliando seu alcance e eficiência.

Ao final da Conferência serão formulados diretrizes e recomendações que possam orientar a elaboração de ações que permitam a construção de uma economia mais justa, inclusiva e sustentável, capaz de enfrentar os desafios contemporâneos e promover o bem-estar de toda a sociedade.

Outras informações sobre a etapa municipal da Conferência de Economia Solidária podem ser obtidas pelo telefone (16) 3307-4498 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. no Departamento de Economia Solidária.

SÃO PAULO/SP - As empresas do setor de comércio no Brasil precisaram de 3 anos para retomar o nível de emprego pré-pandemia da covid-19. A constatação está na Pesquisa Anual de Comércio, divulgada na quinta-feira (25), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento traz dados de 2022, quando o comércio brasileiro empregou 10,3 milhões de pessoas. Esse número supera em 157,3 mil o contingente de 2019, último ano antes da pandemia surgir. O ponto máximo da série iniciada em 2007 é 10,6 milhões, em 2014.

"Estamos longe do valor da máxima histórica, mas houve crescimento, depois de 2020, em todos os anos, aumento do número de pessoas ocupadas", avalia o pesquisador do IBGE Marcelo Miranda Freire Melo.

A pesquisa é feita com empresas de 22 setores de três grandes segmentos: comércio varejista, comércio por atacado e comércio de veículos, peças e motocicletas.

O instituto explica que a diferença entre varejo e atacado é o destino da venda. No varejo, a finalidade é o uso pessoal e doméstico; enquanto no atacado, outras empresas e órgãos da administração pública.

O comércio varejista é o carro-chefe na ocupação de trabalhadores, com 7,6 milhões de empregos em 2022. O atacado responde por 1,9 milhão, o maior da série histórica, e o comércio de veículos automotores, peças e motocicletas emprega 846,2 mil.

O segmento que mais emprega individualmente é o de hiper e supermercados, com 14,8% dos ocupados, o que equivale a 1,5 milhão de pessoas.

 

Termômetro do PIB

A pesquisa identificou 1,4 milhão de empresas que operam em 1,6 milhão de endereços. Essas companhias tiveram receita líquida operacional de R$ 6,7 trilhões. Elas apresentaram um valor adicionado bruto de R$ 1,1 trilhão – esse montante representa o quanto contribuíram para o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de todos os bens e serviços produzidos no país).

A maior parte da receita (51%) foi gerada pelo comércio por atacado, seguido pelo comércio varejista (40,2%) e pelo comércio de veículos, peças e motocicletas (8,8%).

O IBGE considera que a atividade comercial é um importante termômetro da economia, pois “tende a repercutir os ciclos das atividades econômicas, particularmente as variações na renda das famílias e nas condições de oferta de crédito”.

Remuneração

Dinheiro

Trabalhadores em empresas de comércio em 2022 receberam R$ 318 bilhões em salários - Marcello Casal JrAgência Brasil

As 10,3 milhões de pessoas que trabalhavam em empresas de comércio em 2022 receberam R$ 318 bilhões em salários e outras remunerações. O IBGE mede o salário médio do setor em salário mínimo. Em 2022, o indicador chegou a dois salários mínimos, um recorde da série histórica. Entre o início da série e 2021, havia variação entre 1,8 e 1,9 salários mínimos.

A explicação para o recorde foi o crescimento do salário médio pago no segmento de comércio de veículos, peças e motocicletas, o único dos três grandes setores a ter aumento de 2021 para 2022. "Esse valor influencia o resultado do comércio como um todo", assinala o pesquisador do IBGE.

O comércio por atacado apresentou o maior salário médio (2,9 salários mínimos) em 2022, seguido pelo comércio de motocicletas, peças e veículos (2,3) e pelo comércio varejista (1,7).

Comércio virtual

Brasília (DF) 24/01/2022 – Unidade de distribuição dos Correios em Brasília.
 Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Aumento do comércio virtual aconteceu em todos os segmentos do varejo - Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

A pandemia da covid-19, que impôs restrições sanitárias em todo o país, como isolamento social e lockdowns, que provocaram mudanças profundas na atividade econômica, é refletida, conforme deixa explícito o estudo do IBGE, nos números do comércio virtual.

O instituto identificou um crescimento no número de negócios que adotaram o comércio pela internet, seja por sites, redes sociais, aplicativos ou WhatsApp. O número passou de 1,9 mil em 2019 para 3,4 mil em 2022, acréscimo de 79,2%.

O aumento aconteceu em todos os segmentos do varejo. A pesquisa revela ainda que em 2019, 4,7% das empresas de comércio varejista vendiam pela internet. Em 2022, o percentual alcançou 8%.    

Apesar de mais empresas aderirem ao comércio virtual, o IBGE constatou que houve um recuo no percentual da receita bruta do varejo na forma de comercialização pela internet no último ano investigado pela pesquisa. Em 2019, o patamar era de 5,3%, que chegou a 9,1% em 2021, antes de cair para 8,4% em 2022.

Segundo o pesquisador do IBGE Marcelo Melo, a queda do último ano não é um indicativo de que a comercialização pela internet, necessariamente, caiu.

“É um indicativo de que as pessoas voltaram também a comprar os produtos de forma presencial”, explica.

“Como a gente está lidando com valor percentual de participação, se esse percentual cai não significa que a atividade caiu propriamente dita”,observa. Na opinião de Melo, o comércio pela internet é "uma tendência que veio para ficar".

Regiões

A ampla observação do IBGE sobre as empresas de comércio mostra que o Sudeste lidera o setor em receita bruta de revenda, número de unidades locais, pessoal ocupado e remunerações. Em seguida aparecem as regiões Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte.

O Sudeste representava 50,6% do pessoal ocupado em 2022 e 54,6% do total de salários e outras remunerações. Na outra ponta, o Norte era responsável por 3,5% das vagas e 3,2% do dinheiro recebido pelos trabalhadores.

O Sudeste era também a única região com salário médio acima da média nacional, de dois salários mínimos. As empresas de comércio da região pagavam 2,1 salários mínimos. No piso do ranking figurava o Nordeste, com média de 1,5 salário mínimo. O Sul registrou remuneração média de dois salários mínimos, acima do Centro-Oeste (1,9) e do Norte (1,8).

Estados

Ao fazer uma análise dos últimos dez anos, intervalo de tempo para, segundo o IBGE, identificar mudanças estruturais, duas Unidades da Federação (UF) experimentaram alterações de destaque no ranking de receita bruta de revenda.

O Rio de Janeiro deixou a terceira posição que ocupava em 2013 e aparece na sexta colocação em 2022, com 6,2% de participação, ante 8,4%. O motivo principal para essa queda foi a perda de relevância da atividade de comércio de veículos.

O pesquisador Marcelo Melo lembra que nos últimos anos o Rio de Janeiro sofreu uma crise econômica, o que pode ser uma explicação para a perda de participação. “Isso pode gerar impacto no comércio da região”, avalia.

No outro extremo, o Mato Grosso saltou do 11º para o sétimo lugar no mesmo período. O destaque no estado foi o comércio por atacado.

O pesquisador Marcelo Melo faz a ressalva de que a mudança de posição no ranking de participação não significa necessariamente que o comércio de uma UF está caindo, e o de outra está crescendo. "Isso é participação no total. Pode significar que um estado está crescendo em velocidade maior que outros”, explica. 

São Paulo (28,6% de participação), Minas Gerais (10%), Paraná (8,2%), Rio Grande do Sul (6,8%) e Santa Catarina (6,5%) lideraram a fila em 2022.

Brasília (DF), 24.07.2024 - Arte para a maéria sobre comércio. Arte/Agência Brasil

Arte/Agência Brasil

 

 Por Bruno de Freitas Moura - Repórter da Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - O estado de São Paulo tem atualmente 17.944 vagas de emprego disponíveis pelos Postos de Atendimento ao Trabalhador – os PATs, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico.

São 8.132 vagas na capital paulista e na Grande São Paulo. Já no interior, há 9.352 postos disponíveis, e no litoral, 460.

Além da região metropolitana de São Paulo, destacam-se as regiões administrativas de Campinas, com 3.685 oportunidades de emprego; e a de Sorocaba, com 2.710.

Elas são seguidas pelas regiões do Vale do Paraíba, que tem 673 vagas disponíveis; pela de Araçatuba, com 425; e São José do Rio Preto, com 391 oportunidades abertas.

Ao todo, são mais de 500 profissões com vagas disponíveis. As ocupações com o maior número de postos abertos são as de auxiliar de logística, alimentador de linha de produção, agente de vendas de serviços e faxineiro. Os números de vagas de emprego são atualizados diariamente pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico.

Além das vagas, os PATs também oferecem atendimento e serviços gratuitos para trabalhadores, como a habilitação ao Seguro-Desemprego e a orientação para emissão da Carteira de Trabalho.

Para mais informações, você pode acessar o Portal do Governo de São Paulo, procurar o Posto de Atendimento ao Trabalhador mais próximo de você ou a prefeitura do seu município.

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