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 Índices nacionais apresentam queda de 54,23% no registro formal de empregos, entre janeiro e fevereiro, Ibaté registrou aumento positivo de 103,17% no mesmo período

 

IBATÉ/SP - Ibaté fechou o mês de fevereiro com saldo positivo na geração de empregos formais. O saldo foi de 256 novas vagas, segundo divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. Dados oficiais apontam que em fevereiro, foram registradas 501 admissões e 245 demissões. Já no mês de janeiro, foram 313 admissões contra 187 desligamentos, resultando em um saldo de 126 empregos.

Enquanto os índices nacionais apresentaram uma queda de 54,23% no registro formal de empregos, entre janeiro e fevereiro, Ibaté registrou aumento positivo de 103,17% no mesmo período. O saldo do Caged é calculado levando em conta as contratações e demissões que ocorreram no município. É considerado como vitrine da parte formalizada do mercado de trabalho. O setor com maior saldo em contratações foi o de serviços (150); em seguida a indústria (64); em terceiro lugar a agropecuária (19); em quarto a construção (17); e o comércio (6) completa a lista. Nenhum setor fechou o período com saldo negativo.

O prefeito de Ibaté, José Luiz Parella, ressalta que a cidade continua colhendo os resultados dos investimentos realizados, ao longo dos anos, pela Prefeitura Municipal, em especial, nos distritos industriais. “De 2005 para cá, a municipalidade tem investido bastante na infraestrutura dos nossos distritos industriais, naquele ano, o único distrito existente não possuía sequer ruas asfaltadas, iluminação e trevo de acesso”, lembrou. “Apenas para se ter uma ideia, no ano passado, prefeitura adquiriu uma área de mais de 80 mil m2, no valor de 488 mil reais, mediante desapropriação amigável autorizada através da Lei Municipal nº 3.289/2021, para ampliar a geração de empregos e trazer novos investimentos à cidade. Em parceria com o Governo do Estado, estamos licitando serviços de pavimentação e infra estrutura, um investimento de mais de R$ 2.000.000,00 para ampliação do Distrito e termos condições de receber mais indústrias e empregos”, afirmou o prefeito.

Reforma Trabalhista criou modelo de trabalho formal mais flexível, garantindo direitos e sustentabilidade das empresas

 

SÃO PAULO/SP - O regime de trabalho intermitente, regulamentado na Reforma Trabalhista, tem se revelado um importante aliado dos negócios, especialmente nas atividades do comércio e serviços. Além da segurança jurídica para quem deseja contratar, a lei atende os trabalhadores, que têm todos os direitos da CLT garantidos nesta modalidade. Na avaliação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a modernização das leis laborais trouxe uma excelente oportunidade de inserção do trabalhador por meio do trabalho intermitente, antes executado de maneira precária e desprotegida. A geração de empregos celetistas intermitentes cresceu 26,3% no ano passado, em comparação a 2020.
 
A segurança jurídica no âmbito das relações do trabalho, com leis claras e previsíveis, estimula a atração de investimentos – ou seja, em última instância, a geração de empregos, ainda que a geração de vagas esteja relacionada a outros fatores de ordem econômica. Mesmo assim o fato é que a regulamentação do trabalho intermitente estimulou a geração de empregos.
 
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2021, as vagas de intermitentes cresceram 6,6%, em comparação a 2019. Somente no ano passado, foram 91,3 mil postos de trabalho criados na modalidade. Eles correspondem a 3,3% do total de empregos com carteira assinada criados no País. No entanto, ao se considerar o saldo desde novembro de 2017, o emprego intermitente responde atualmente por 9% dos 3,381 milhões de postos de trabalho gerados. Ressalta-se, adicionalmente, que até o fim de 2019, o Caged contava com metodologia distinta da atual.
 
Dentre os setores econômicos que lideram a criação de empregos intermitentes, desde a implementação da reforma, estão os serviços (162 mil vagas) e o comércio (50 mil). Juntos, eles respondem por quase 70% dos empregos gerados na modalidade. Em 2021, o setor de serviços gerou 60,8 mil vagas intermitentes, cerca de dois terços do total.
 
Reforma trouxe segurança jurídica para contratar
Um dos motivos pelo quais este regime é positivo para a geração de vagas no mercado de trabalho é o da segurança jurídica. Antes da reforma, os trabalhadores não tinham direito algum, sem contar a severa insegurança jurídica para quem desejava contratá-los. Foi a segurança jurídica um dos fatores de aumento da contratação do trabalho intermitente. 
 
Além disso, o regime representa uma opção para atender à sazonalidade das empresas, parte das necessidades de adequação do quadro de empregados de acordo com a necessidade. É o que ocorre nos setores de comércio e serviços, altamente beneficiados por essa possibilidade de contratação, por exemplo, em datas comemorativas, nas quais é necessário ampliar o quadro de empregados para atender à demanda de clientes ou aumentar a produção das empresas.
 
Por apresentar alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade (determinados em horas, dias ou meses), o regime também é ideal para as empresas que exigem flexibilidade em relação à carga horária. Outro aspecto positivo é que o empregador pode contatar diretamente o trabalhador, sem a necessidade de recorrer às empresas de terceirização. Além disso, o trabalho intermitente representa a possibilidade de manter postos de trabalho preenchidos durante períodos de ausência de empregados efetivos que estejam em férias ou licença médica, por exemplo.
 
Direitos garantidos
A modalidade intermitente se dá mediante o vínculo empregatício, sendo que os trabalhadores estão protegidos pelas garantias da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Desta forma, a lei assegura que, ao fim de cada período de prestação de serviços, o empregador quite os direitos trabalhistas, consignados do termo de rescisão do contrato de trabalho. Dentre eles, férias proporcionais com acréscimo de um terço, décimo terceiro salário proporcional, repouso semanal remunerado, entre outros.
 
Além disso, a empresa é obrigada a recolher a contribuição previdenciária e realizar o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), decorrentes da remuneração do período de serviço, com base no salário pago mensalmente. Ao trabalhador intermitente, também é assegurado o período de férias. Portanto, a cada 12 meses de trabalho, ele tem direito a desfrutar de um mês de descanso, para o qual não deve ser convocado pelo mesmo empregador para prestar serviços como intermitente.
 
O trabalhador recebe o salário por hora trabalhada, visto que pode ser contratado para realizar a atividade por períodos curtos. Entretanto, como pode optar por trabalhar algumas horas, receberá somente por estas, embora se respeite o valor nominal da hora do salário mínimo. Portanto, não há que se falar em precarização das relações de trabalho.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

BRASÍLIA/DF - Uma pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostra que as micro e pequenas empresas seguem como as principais geradoras de novas vagas de emprego. De acordo com levantamento, feito com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o setor foi responsável por 76% das vagas de emprego no país. Os dados correspondem ao mês de novembro de 2021. 

Na avaliação do Sebrae, há 15 meses seguidos os pequenos empresários geram a maioria das vagas de emprego no Brasil. A média mensal do período é superior a 70% de participação na criação de novas vagas. 

O comércio foi responsável pela abertura de 116,7 mil postos, seguido pelos setores de serviços (98,7 mil), construção (16,7 mil) e indústria (15,2 mil). 

No caso das empresas de médio e grande porte, o maior número de postos de trabalho foi gerado nas firmas do setor de serviços (80,8 mil vagas), seguido pelo comércio (21,3 mil). A agropecuária, indústria e a construção apresentaram saldo negativo de criação de novas oportunidades. 

 

 

AGÊNCIA BRASIL

Qualificação pode preencher lacuna de falta de profissionais preparados no mercado

SÃO CARLOS/SP - Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil somou 14,4 milhões de desempregados no segundo trimestre de 2021. Por outro lado, um levantamento realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) estima que de 400 mil postos de trabalho disponíveis no mercado, apenas 100 mil serão preenchidos por profissionais que tenham as habilidades esperadas pelas empresas, o que inclui conhecimentos específicos na sua área de atuação.

Celso Derisso Filho, docente da área de gestão e negócios do Senac São Carlos, comenta que para suprir essa demanda, os cursos técnicos são um caminho que facilita de maneira mais rápida e efetiva o ingresso no mercado de trabalho. Outro diferencial que torna a modalidade atrativa é que ela serve de base para futuras graduações, principalmente pelos inúmeros conhecimentos que proporciona, auxiliando a trajetória até o curso superior.

“O ensino técnico, em muitas ocasiões, se torna a porta de entrada para o mercado de trabalho, pois gera mão de obra qualificada e específica, de acordo com o que muitas empresas precisam”, explica. O docente acrescenta ainda que são cursos mais rápidos do que uma graduação, além de mais focados no mercado profissional e não acadêmico.

Outro diferencial é a possibilidade de recolocação, tendo em vista a oportunidade de reciclar conhecimentos: “Os alunos têm contato com vivências que são capazes de ajudá-los a descobrir as áreas de que mais gostam e seguir novos caminhos na vida profissional por meio de cursos pontuais”.

Para o especialista, as possibilidades são inúmeras e o importante é se qualificar. “Podem ser cursos de menor duração, que oferecem o desenvolvimento de alguma habilidade específica como cursos livres, on-line ou até mesmo uma graduação. Por exemplo, um aluno do curso Técnico em Recursos Humanos, pode aprofundar seu conhecimento em folha de pagamento para conseguir se especializar na área. Ou, um aluno do Técnico em Administração seguir carreira na área”.

Para os interessados em se qualificar profissionalmente, o Senac São Carlos possui em seu portfólio inúmeras opções de cursos técnicos, que estão com preços promocionais de R$ 99 mensais, campanha desenvolvida com o objetivo de reforçar que aprendizado técnico pode ser o caminho ideal para quem busca uma oportunidade de traçar novas rotas na carreira, especializar-se em uma área de interesse ou até mesmo conseguir uma recolocação profissional.

BRASÍLIA/DF - O empreendedor precisa de estímulos, como uma legislação simplificada, para criar empregos, disse ontem (10) o presidente Jair Bolsonaro. Em cerimônia de assinatura do decreto do Marco Regulatório Trabalhista Infralegal, ele declarou que o empreendedorismo foi facilitado desde que ele tomou posse, em 2019.

“Emprego é criado pela iniciativa privada, mas empreendedor precisa de estímulo para isso”, disse o presidente. Para ele, está menos difícil empreender no Brasil hoje. “Muita coisa foi feita desde 2019”.

O presidente ressaltou que o governo conseguiu criar empregos formais em 2020, mesmo com a pandemia de covid-19, e melhorou o desempenho em 2021. Segundo ele, isso está ocorrendo por causa da redução da burocracia.

“Terminamos 2019 com saldo positivo de empregos, terminamos 2020, na pandemia, positivos. 2021 já estamos com 2 milhões e meio de empregos criados. De onde é que vem isso aí? Vem da desburocratização”, disse Bolsonaro.

Na semana passada, o Ministério do Trabalho e Previdência anunciou a revisão dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o que fez a criação de postos de trabalho em 2020 cair pela metade. Em vez de 142.690 vagas, o país abriu 75.883 no ano passado.

A solenidade teve a presença dos ministros do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni; da Casa Civil, Ciro Nogueira; da Cidadania, João Roma; e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

 

Simplificação

O Marco Regulatório Trabalhista Infralegal reuniu, em 15 normas, mais de 1 mil decretos, portarias e instruções normativas trabalhistas. O documento foi debatido em dez consultas públicas, que receberam mais de 6 mil sugestões da sociedade. Essa foi a primeira vez em que a legislação trabalhista infralegal (que não depende de mudança na legislação) foi revisada, sem perda de direitos para os trabalhadores.

Segundo o ministro Onyx Lorenzoni, o novo marco regulatório ajuda a diminuir a burocracia, resultando em simplificação para empregadores e empregados. “O passo de hoje é extraordinário. A decisão de estabelecermos um programa permanente de simplificação e desburocratização trabalhista vai garantir a todos aqueles que empreendem no Brasil, de que com simplicidade e com eficiência se pode transformar a vida das pessoas”, disse. A cada dois anos, as regras serão reexaminadas.

As normas abrangem assuntos como carteira de trabalho, aprendizagem profissional, gratificação natalina, programa de alimentação do trabalhador, registro eletrônico de ponto, registro sindical e profissional, além de questões ligadas à fiscalização, como certificado de aprovação de equipamento de proteção individual.

Normas infralegais que estavam obsoletas foram excluídas, como regras para empregados domésticos que perderam a validade com a lei complementar de 2015 que regulamentou o regime de trabalho da categoria. Também foram revogadas portarias sobre registro de ponto para controlar a jornada de trabalho, procedimentos diferenciados para a emissão de carteira de trabalho para estrangeiros, regras de aprendizagem profissional e de certificados para equipamentos de proteção individual.

 

 

Por Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - A flexibilização das medidas de isolamento social, resultante do avanço da vacinação contra a covid-19, tem reaquecido o ritmo de atividade dos serviços turísticos. A expectativa é que o segmento contrate 478,1 mil trabalhadores formais entre novembro de 2021 e fevereiro de 2022. Desse total, 81,7 mil serão voltados, especificamente, para atender à demanda da alta temporada, com vagas temporárias, segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

De acordo com o Índice de Atividades Turísticas, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de receitas do setor avançou 49,1% desde o fim da segunda onda da pandemia no Brasil. E, embora ainda esteja 20,7% abaixo do nível registrado antes do início da crise sanitária, é o melhor resultado desde fevereiro de 2020.

Com a permanência desse cenário, a CNC projeta que as atividades turísticas faturem R$ 171,9 bilhões ao longo da próxima alta temporada o que contribuiria para levar o nível de volume de receitas ao patamar registrado imediatamente antes do início da pandemia a partir de maio de 2022.

Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, um sinal de reativação parcial das atividades é o comportamento de preços setoriais.

“Embora, durante a primeira onda da pandemia de covid-19, os serviços turísticos tenham ficado mais baratos, apresentando reduções de 6,3% nas diárias de hotéis e pousadas e de 28,5% nas passagens aéreas, por exemplo, nos últimos meses, a retomada da demanda e, principalmente, a evolução de tarifas, como a energia elétrica, vêm pressionando praticamente todos os preços da economia”, avaliou.

De acordo com a entidade, apenas em 2021, a energia elétrica acumulou alta de 24,97% e os gastos com energia representam, em média, 19% dos custos nos serviços de hospedagem e 15% em bares e restaurantes

“Ainda assim, de março de 2020 a outubro de 2021, a variação média dos preços dos serviços turísticos (+7,8%) se deu abaixo da inflação medida pelo IPCA-15 (+11,8%) e alguns serviços típicos do setor ainda apresentaram preços inferiores aos praticados antes do início da crise sanitária, como hospedagem (-5,7%), transporte por aplicativo (-6,7%) e passagens rodoviárias intermunicipais (-10,7%)”, informou a CNC.

 

Avanço na vacinação

O estudo também aponta que os impactos positivos da flexibilização vêm sendo percebidos na geração de postos de trabalho formal nas atividades turísticas. Em 2020, quando o setor apresentou retração de 36% no volume de receitas, a diferença entre o número de admissões (897,51 mil) e desligamentos (1,13 milhão) produziu um saldo negativo anual de 238,68 mil vagas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Entre janeiro e setembro de 2021, antes do início do período de contratações para a alta temporada, as empresas já haviam registrado um saldo positivo de 167,53 mil postos formais. A maior parte dessas vagas (126,8 mil) foi gerada a partir de maio, com o avanço da vacinação.

O economista da CNC responsável pela pesquisa, Fabio Bentes, analisa que, tradicionalmente, o segmento que mais oferece oportunidades temporárias nessa época do ano é o de bares e restaurantes.

“Para a temporada iniciada este ano, o ramo deverá responder por 77,5% ou 63,4 mil vagas. Outro ramo que costuma se destacar é o de hospedagem, que, historicamente, oferece durante o período a quase totalidade (97,2%) das suas vagas temporárias ao longo de doze meses. Para a alta temporada 2021/2022, esse segmento deverá responder por 13,8% (11,2 mil) do total de empregos criados no turismo”.

Em relação às ocupações, os principais profissionais demandados pelo setor ao longo da próxima alta temporada deverão ser recepcionistas (14,49 mil vagas); cozinheiros e auxiliares (8,09 mil); camareiros (7,30 mil); garçons e auxiliares (4,76 mil); e auxiliares de lavanderia (7,76 mil). A expectativa é que São Paulo (23,49 mil vagas), Rio de Janeiro (10,34 mil) e Minas Gerais (7,43 mil) ofereçam metade do total de vagas.

 

 

Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil

Saldo do mês para o comércio foi 70% superior à geração de vagas no mesmo período do ano passado; no setor de serviços, resultado foi 300% maior

 
SÃO PAULO/SP - O segmento de varejo de vestuário e acessórios alavancou as contratações do comércio, contribuindo para a criação, em agosto, de 26.251 empregos formais no total do setor, no Estado de São Paulo. Esta é a maior evolução mensal do mercado de trabalho celetista desde novembro. Os dados são da Pesquisa do Emprego no Estado de São Paulo (PESP), realizada pela FecomercioSP, que também demonstra o resultado positivo do setor de serviços, com a oitava evolução seguida e o maior saldo também desde novembro. No mês, foram 63.042 vagas. Os números mostram uma recuperação do emprego, com destaque especial para os segmentos que mais sofreram com a pandemia e suas restrições, como o varejo de vestuário, no comércio, e os serviços de alojamento e alimentação.
 
No último quadrimestre, o comércio estadual criou mais de 91 mil postos de trabalho – somente o saldo de agosto foi 70% superior à geração de vagas no mesmo mês do ano passado. No setor de serviços é 300% superior ao resultado obtido em igual período em 2020. As atividades mencionadas acima geraram, respectivamente, 9.830 e 28.242 vagas nos últimos quatro meses. É importante ressaltar, no entanto, que a base de comparação está fragilizada em razão da pandemia e que, apesar dos números, os segmentos ainda necessitam de mais resultados como os que têm ocorrido, para retomar o nível de empregabilidade pré-pandemia.
 

 
Comércio e serviços no Estado paulista
Em agosto, o saldo de vagas do comércio é resultado de 116.073 admissões e 89.822 desligamentos. Com a quarta evolução mensal seguida, o estoque ativo do setor chegou a 2,768 milhões de vínculos – crescimento de 0,96% em relação a julho. Já o resultado do mês para os serviços ocorre após 313.603 admissões e 250.561 desligamentos – avanço também de 0,96% ao estoque, consolidando 6,639 milhões de vínculos ativos.
 
Dentre as três divisões do comércio, o varejo foi a que criou mais vagas no mês (18.367), sendo influenciado pelos 2.823 postos de trabalho de vestuário e acessórios. No atacado, foram 5.506 empregos, e em comércio e reparação de veículos, outros 2.378. No acumulado do ano, de janeiro a agosto, houve avanço de 93.426 empregos, e em 12 meses, de 201.043 vagas.

SÃO PAULO/SP - O número de postos de trabalhos formais no comércio do estado de São Paulo registrou um saldo positivo de 23,5 mil vagas em julho. O número representa um avanço de 0,87% em relação a junho.

Os dados são da Pesquisa do Emprego no Estado de São Paulo realizada pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O levantamento é feito a partir das informações disponibilizadas pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Segundo a entidade, a alta de julho é a maior para o comércio desde novembro de 2020.

Assim, o comércio fechou o mês com 2,74 milhões de pessoas empregadas no estado. O maior crescimento foi no varejo, com 17,2 mil novas vagas. Com o resultado, o setor emprega 1,92 milhão de pessoas.

O setor de serviços criou 45,2 mil novos postos de trabalho em julho, um crescimento de 0,69% no mês. Assim, o setor passou a empregar 6,57 milhões de pessoas.

O ramo de alojamento e alimentação abriu 7,5 mil vagas e o de transporte e armazenagem, 6,9 mil. O segmento de serviços administrativos e complementares criou 10,5 mil novos postos, impulsionado pelo teleatendimento, que passou a empregar mais 2,4 mil.

ÍNDIA - A Ford anunciou na quinta-feira, 9, que vai parar de fabricar veículos na Índia e demitir cerca de 4 mil funcionários, como parte de uma reestruturação de suas operações locais, que vêm dando prejuízo.

Em comunicado, a montadora americana disse que vai interromper a produção de veículos para venda no mercado indiano imediatamente. Já a produção de veículos para exportação será descontinuada gradualmente, até meados de 2022.

A montadora vai fechar sua linha de montagem em Sanand, no estado de Gujarat, até o quarto trimestre deste ano, assim como a fábrica em Chennai, no sul da Índia, até o segundo trimestre do ano que vem. A Ford disse esperar que as mudanças gerem encargos de cerca de US$ 2 bilhões, incluindo US$ 600 milhões neste ano e US$ 1,2 bilhão em 2022.

A decisão de encerrar a produção na Índia vem meses depois de a companhia cancelar um plano para ceder a maior parte de suas operações no país para a fabricante local Mahindra & Mahindra Ltd. Segundo o presidente da empresa, Jim Farley, a Ford Índia acumulou mais de US$ 2 bilhões em perdas nos últimos dez anos e a demanda por novos veículos foi muito mais fraca que o esperado.

Após o fechamento das fábricas, a companhia irá importar e vender alguns de seus modelos na Índia. A Ford afirma ter considerado várias opções antes do fim da produção, incluindo parcerias, compartilhamento de plataforma e contratos de fabricação com outras montadoras, e ainda analisa a possibilidade de vender suas fábricas no país.

A Ford Índia tem menos de 2% do mercado de veículos no país asiático, que é dominado por carros de baixo custo da Suzuki e da Hyundai - juntas, as duas montadoras controlam mais de 60% do mercado. A saída da Ford do país vem na esteira de outras duas montadoras americanas, General Motors e Harley-Davidson, que deixaram a Índia em anos recentes.

Em janeiro, a Ford anunciou o fim da produção de carros no Brasil após um século de presença no País, com impacto financeiro de aproximadamente US$ 4,1 bilhões em despesas não recorrentes, como compensações, rescisões, acordos e outros pagamentos, além de impacto contábil atribuído à baixa de créditos fiscais, depreciação acelerada e amortização de ativos fixos. /COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

 

 

*Por: ESTADÃO

BRASÍLIA/DF - O Brasil registrou um saldo de 316.580 novos trabalhadores contratados com carteira assinada em julho de 2021. O saldo é o resultado de um total de 1.656.182 admissões e 1.339.602 desligamentos. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado hoje (26) pelo Ministério do Trabalho, o salário médio de admissão caiu 1,25% na comparação com o mês anterior, situando-se em R$ 1.801,99.

No acumulado do ano, o país registra saldo de 1.848.304 empregos, decorrente de 11.255.025 admissões e de 9.406.721 desligamentos. O estoque nacional de empregos formais, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, relativo a julho ficou em 41.211.272 vínculos, o que representa uma variação de 0,77% em relação ao estoque do mês anterior.

Regiões e estados

A Região Sudeste foi a que gerou mais postos de trabalho. O saldo positivo ficou em 161.951 vagas, o que corresponde a um aumento de 0,77% ante a junho. No Nordeste foram criados 54.456 postos (+0,83%); na Região Sul o saldo também ficou positivo (42.639 postos, +0,55%), a exemplo do Centro-Oeste (+35.216 postos, +1,01%) e do Norte (+22.417 postos, +1,18%).

São Paulo foi o estado que registrou o maior saldo positivo, com 104.899 novos postos de trabalho (+0,82%, na comparação com junho), seguido de Minas Gerais (+34.333 postos; +0,79%); e Rio de Janeiro: (+18.773 postos; +0,58%).

Já as unidades federativas com o menor saldo foram o Acre (806 novos postos; crescimento de 0,90% ante ao mês anterior); Amapá (saldo de 794 postos; +1,17%); e Roraima: (saldo de 332 postos; crescimento de 0,55%).

Salário médio de admissão

O salário médio de admissão em julho de 2021 (R$1.801,99) apresenta uma queda real de R$ 22,72 na comparação com junho de 2021. A variação corresponde a um percentual de -1,25%.

Na indústria de transformação, a queda do valor médio de admissão (-1,69%) resultou em um salário inicial de R$ 1.767,15. No setor de construção, a queda (-0,65%) fez com que o salário médio inicial registrado ficasse em R$ 1.848,81. Já a queda do salário médio de admissão do setor de serviços ficou em -1,49%. Com isso, o salário médio inicial do setor está em R$1.965,68.

 

 

 *Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil 

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