Nos serviços, setor mais atingido foi o de alimentação, que viu seu quadro de funcionários enxugar em 100,8 mil postos de trabalho entre março de 2020 e o mesmo mês deste ano
SÃO PAULO/SP - As lojas de roupas e acessórios são as que mais perderam postos de trabalho com carteira assinada em meio à pandemia de covid-19 no comércio do Estado de São Paulo: foram 27,8 mil empregos a menos entre março de 2020 e o mesmo mês deste ano. Juntando com as lojas de calçados e de artigos de viagem (-8,1 mil postos) e conformando, assim, o setor de vestuário, as perdas são de 36 mil vagas celetistas no mesmo período, segundo um levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Os números se explicam, para a Federação, pela postura dos consumidores em meio à pandemia – impactados que estão pela queda na renda e pelo aumento do custo de vida –, mas também pelas medidas de restrição de circulação dentro das fases do Plano São Paulo, do governo estadual.
Não é a primeira vez que as dificuldades do setor de vestuário são observadas: a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), da FecomercioSP, por exemplo, mostrou que o setor de vestuário, tecidos e calçados perdeu um quinto do seu tamanho (-20,3%) em 2020, com uma perda estimada em R$ 12,8 bilhões. O resultado foi quase 40 pontos porcentuais a menos do que o do setor que mais faturou no ano – as lojas de materiais de construção, que faturaram 18,7% no mesmo período.
Depois do vestuário, a perda de empregabilidade mais alta do comércio paulista ocorreu nas padarias, que ficaram com 7 mil empregos formais a menos entre março de 2020 e o mesmo mês deste ano. Em seguida estão as concessionárias de veículos (-6,6 mil vagas celetistas) e os postos de combustíveis (-6,2 mil).
No total, o comércio paulista fechou o período com 9.894 vagas a menos. Entre os resultados positivos estiveram o dos varejos de produtos farmacêuticos (que tiveram saldo positivo de 6.591 postos formais), das lojas de ferragens, madeira e de materiais de construção (+8.507) e dos hipermercados e supermercados (+14.170).
Restaurantes puxam queda nos serviços
O levantamento da FecomercioSP ainda mostra que a atividade que mais enxugou seu quadro de funcionários desde que o início da crise de covid-19 foi a de restaurantes: enquanto admitiu 139 mil pessoas no período, desligou outras 223,6 mil, conformando um saldo de cerca de 84,6 mil postos de trabalhos formais a menos entre março de 2020 e o mesmo mês deste ano.
Considerando os resultados negativos de empresas que oferecem serviços de comida preparada (que ficaram com 16,2 mil postos de trabalho a menos), como catering, por exemplo, o número chega à marca dos 100,8 mil empregos celetistas perdidos de março do ano passado até o mesmo mês de 2021 no segmento de alimentação.
No entendimento da Federação, os dados também se explicam pelo fato desse tipo de consumo ser mais adiável para as famílias que, no contexto adverso, privilegiam gastar com estes itens básicos, como alimentos e bebidas, dentro do lar. No entanto, os números também refletem os efeitos negativos das medidas de restrição de circulação impostas em diferentes momentos da pandemia no Estado, fazendo com que muitos desses estabelecimentos ficassem meses com portas fechadas.
Depois das atividades ligadas à alimentação, o pior desempenho absoluto foi do transporte rodoviário de passageiros que, com a queda expressiva da demanda, desligou quase o dobro de pessoas em relação ao que contratou durante a pandemia: foram 34,4 mil admissões e 61,7 desligamentos, fechando com um saldo negativo de 27,3 mil empregos. Somando as perdas de outra área ligada ao segmento, como a de serviços auxiliares de transportes terrestres (-7,8 mil vagas celetistas a menos), o número sobe para 35,1 mil postos perdidos nos 12 meses analisados.
Prejuízos significativos de empregabilidade também foram registrados por atividades de limpeza (-13,8 mil), por hotéis (-13,5 mil) e por instituições de ensino infantil e fundamental (-13,4 mil) e superior (-10,2 mil).
No total, porém, o saldo do setor de serviços do Estado de São Paulo fechou o período com apenas 14.949 postos de trabalhos a menos, muito por causa dos bons desempenhos dos setores de atendimento hospitalar, que teve um saldo positivo em 32,8 mil vagas, e de locação de mão de obra temporária, que abriu 59,7 mil mais posições de trabalho do que fechou.
Federação defende medidas de apoio às empresas
A reedição das medidas – que permitem que as empresas suspendam os contratos de funcionários, em caráter total ou parcial, apoiando essas pessoas por meio da ampliação do auxílio emergencial – foi um pedido que a FecomercioSP reiterou desde o começo da pandemia. A Entidade compreende que é só assim que as empresas vão ter fôlego para atravessar o período crítico atual, em que os números de contaminados e mortos seguem em alta e a vacinação progride lentamente, e ter condições de dar início à retomada econômica.
Foi por isso que a Federação pediu e apoiou a edição das MPs 1.045 e 1.046, publicadas no final de abril e que permitem, dentre outras medidas, antecipação de férias, adiamento do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), reduções proporcionais de jornada de trabalho e de salários, além da suspensão temporária do contrato de trabalho, conforme sancionadas pelo governo federal recentemente.
A Entidade ainda segue solicitando que os tributos dos três níveis de governo, vencidos de abril até junho deste ano, sejam consolidados com carência estabelecida de seis meses e possibilidade de parcelamento em até 60 vezes.
Para as pequenas empresas, a solicitação é que seja criado um auxílio emergencial correspondente a quatro parcelas, cada uma equivalente a 10% do faturamento mensal médio verificado em 2020. Sem contar o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) que, no entendimento da FecomercioSP, deve ser reeditado, com aumentos de carência e prazo dos atuais devedores.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
WASHINGTON - Os Estados Unidos provavelmente criaram quase 1 milhão de vagas de trabalho em abril, com os empregadores correndo para atender o aumento da demanda diante da reabertura da economia em meio à rápida melhora da saúde pública e à forte ajuda financeira do governo.
O relatório de emprego do Departamento do Trabalho a ser divulgado nesta sexta-feira será o primeiro a mostrar o impacto do pacote de resgate de 1,9 trilhão de dólares do governo devido à pandemia, aprovado em março. Ele deve mostrar que a economia entrou no segundo trimestre com força ainda maior, ficando firmemente no caminho de seu melhor desempenho este ano em quase quatro décadas.
"Estamos esperando um número muito bom, refletindo a reabertura que temos visto", disse James Knightley, economista-chefe internacional do ING. "Com dinheiro no bolso das pessoas, a atividade econômica parece boa e isso deve levar a mais e mais contratações na economia."
Segundo pesquisa da Reuters com economistas, foram criados 978 mil postos de trabalho fora do setor agrícola no mês passado, depois de 916 mil em março. Isso deixaria os EUA com 7,5 milhões de vagas a menos do que no pico de fevereiro de 2020.
*Por Lucia Mutikani / REUTERS
BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro assinou na terça-feira, 27, as duas Medidas Provisórias (MPs) que reúnem o conjunto de medidas trabalhistas para o enfrentamento da crise provocada pela pandemia de covid-19, incluindo a nova rodada do programa que permite redução de jornada e salários ou suspensão de contratos, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Os textos devem ser publicados na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta, 28.
A nova rodada do programa deve permitir pouco menos de 5 milhões de novos acordos, como revelou o Estadão/Broadcast. Projeções recentes apontam potencial de 4,798 milhões de acordos. O crédito extraordinário para bancar a medida será de R$ 9,977 bilhões, sendo R$ 9,8 bilhões para o pagamento do benefício emergencial (BEm), que compensa parte da perda salarial do trabalhador que integra o acordo. O benefício médio é estimado em R$ 2.050,82.
Na semana passada, o Congresso aprovou uma mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que dispensou a exigência de compensação para gastos temporários, como é o caso do programa de emprego. Além disso, o texto autoriza descontar da meta fiscal o valor gasto nessa ação.
Uma das MPs vai focar nas regras da nova edição do BEm, que terá duração de quatro meses, podendo ser prorrogado caso haja disponibilidade de recursos. O programa deve ser lançado nos mesmos moldes de 2020, com acordos para redução proporcional de jornada e salário em 25%, 50% ou 70%, ou suspensão total do contrato. A adesão continua sendo por acordo e abrange todos os empregadores, com exceção de órgãos públicos, empresas estatais e organismos internacionais. Serão beneficiados também empregados domésticos, empregados com jornada parcial e aprendizes.
Para ajudar o trabalhador, o governo pagará o benefício emergencial, calculado sobre o valor do seguro-desemprego a que ele teria direito se fosse demitido (entre R$ 1.100 e R$ 1.911,84). Em um acordo para redução de 50%, por exemplo, o empregado recebe 50% do salário da empresa e 50% da parcela do seguro-desemprego.
As negociações individuais valem para os trabalhadores com carteira assinada e que recebem até R$ 3.300 ou que tenham ensino superior e ganham acima de R$ 12.867,14. Quem tem salário intermediário também pode negociar individualmente para reduzir 25% da jornada e do salário, mas depende de acordos coletivos, negociados pelos sindicatos das categorias, para alterações mais radicais no contrato.
Uma inovação da nova rodada é a previsão de que eventuais pagamentos indevidos e não restituídos pelo trabalhador poderão ser compensados com requerimentos futuros de seguro-desemprego ou abono salarial. Pela norma anterior, esses valores ficavam apenas inscritos em dívida ativa.
Já a segunda MP vai concentrar as medidas trabalhistas complementares para ajudar as empresas no enfrentamento da crise. Esse texto deve ser feito nos mesmos moldes da MP 927, que no ano passado permitiu às companhias antecipar férias de forma individual (com pagamento postergado do terço de férias como medida de alívio às companhias), conceder férias coletivas, antecipar feriados, constituir regime especial de banco de horas (com possibilidade de compensação em até 18 meses), entre outras iniciativas.
As empresas também poderão adiar o recolhimento do FGTS dos funcionários por um período de quatro meses. Os empregadores terão até o fim do ano para fazer o pagamento desses débitos, uma flexibilização que também havia sido adotada em 2020 e não traz prejuízo ao trabalhador, que apenas levará mais tempo para ver o depósito cair em sua conta do fundo de garantia.
Uma terceira MP deve abrir o crédito extraordinário, fora do teto de gastos (a regra que limita o avanço das despesas à inflação), para os gastos com o BEm.
No ano passado, o governo destinou R$ 33,5 bilhões ao programa, que registrou mais de 10 milhões de acordos entre empresas e trabalhadores. O resultado foi considerado bem-sucedido. O Brasil registrou a criação de 95,6 mil postos de trabalho com carteira assinada em 2020 (incluindo declarações feitas fora do prazo).
*Por: Idiana Tomazelli / ESTADÃO
Serviços de alojamento e alimentação registram queda de mais de 100 mil vagas celetistas entre março de 2020 e fevereiro mês deste ano; últimos desempenhos, por outro lado, foram positivos
SÃO PAULO/SP - Os setores de serviços e do comércio do Estado de São Paulo somaram 47,6 mil empregos formais perdidos no acumulado dos 12 meses entre março de 2020 e fevereiro deste ano. O resultado é puxado principalmente pela queda das vagas celetistas dos serviços, que foi de 41.515 no mesmo período, impactado, por sua vez, pela pandemia e as medidas de restrição de circulação que voltaram a ser adotadas neste ano com o recrudescimento da pandemia. Os números fazem parte da Pesquisa do Emprego no Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Entre os meses analisados, a atividade que mais perdeu postos formais de trabalho foi a de serviços de alojamento e alimentação: ao todo, o saldo negativo foi de quase 104,6 mil vagas. Chamam atenção ainda os desempenhos ruins dos segmentos educacional (-36.019 empregos) e das artes, cultura, esporte e recreação (-11.604). O resultado do setor de serviços só não foi pior no acumulado dos doze meses porque atividades administrativas (saldo positivo de 64.744 vagas), profissionais, científicas e técnicas (15.896) e de informação e comunicação (13.075) contrabalancearam as perdas.
Dos de 41,5 mil empregos a menos no setor de Serviços do Estado, a maioria vem da capital, onde o setor perdeu 29.801 vagas celetistas, mostram os dados. A metrópole paulista, aliás, puxou o ritmo negativo da atividade de alojamento e alimentação: deixou de ter 51.701 postos entre março do ano passado e fevereiro de 2021. O caso dos estabelecimentos de transporte, armazenagem e correio, que ficaram no negativo na cidade em 7.630 empregos, também é significativo, assim como Educação, com -14.687 vagas.
Já no comércio, a retração mais significativa no Estado veio dos estabelecimentos de venda ou reparação de veículos, que perderam 7.837 postos formais de trabalho em doze meses. O varejo, por sua vez, ficou no vermelho em 4.429 vagas.
Os comerciantes da capital, no entanto, têm um cenário ainda mais desolador: extinção de 25.942 vagas celetistas no mesmo período, com destaque para os 17.560 empregos a menos no varejo.
Os números foram menores do que o dos serviços, no entendimento da Federação, porque o comércio ainda vê de um lado os bons resultados das atividades essenciais, como supermercados, farmácias e lojas de materiais de construção, apesar do desempenho seriamente prejudicado das não essenciais, que não podem atender o público em meio às medidas de isolamento social.
Para a FecomercioSP, o horizonte que se aproxima não oferece visões melhores: sem uma nova regulamentação do Poder Público sobre a suspensão de contratos de trabalho ou de reduções das jornadas e com restrições ao funcionamento ainda mais severas, o desempenho do emprego formal em São Paulo pode ser similar aos patamares do segundo trimestre de 2020, quando o setor de serviços teve saldo negativo de 133 mil vagas apenas em abril e o comércio fechou o mesmo mês com 74 mil postos celetistas a menos. Isso tudo sem contar que, neste auge da pandemia, há também uma deterioração significativa do poder de consumo das famílias em um cenário de preços inflacionados – o que coloca as empresas em uma conjuntura ainda mais frágil.
Desempenho de 2021 ainda é positivo
Se no acumulado dos 12 meses o cenário é de perdas, tanto o setor de serviços quanto o comércio registram saldos positivos considerando apenas o ano de 2021.
No mês de fevereiro, o movimento de postos celetistas nos serviços ficou positivo em 55.435 vagas no Estado. Na capital paulista, o número de contratações foi 21.129 maior do que o de desligamentos, mantendo o saldo de empregos no azul. No bimestre, há evolução respectiva de 74.554 e 33.006 vagas nos serviços do Estado e da capital.
O comércio conseguiu também aumentar a empregabilidade das suas três divisões e ainda viu crescimento em algumas atividades desde o final de 2020, como no caso da divisão atacadista e do varejo de materiais de construção. Em fevereiro, o setor também teve mais contratações do que desligamentos num saldo positivo de 15.141 vagas celetistas. Considerando os dois primeiros meses do ano, o balanço também é positivo em 9.373 postos de trabalho.
Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo – (PESP) passou por uma reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do Novo Caged [Cadastro Geral de Empregados e Desempregados], do Ministério da Economia, passando a se chamar, portanto, PESP Comércio e Serviços.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
WASHINGTON - A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos provavelmente acelerou em fevereiro já que mais empresas de serviços reabriram em meio à queda dos novos casos de Covid-19, aceleração da vacinação e dinheiro adicional para alívio pela pandemia, colocando a recuperação do mercado de trabalho em trajetória firme.
Entretanto, o relatório de emprego do Departamento do Trabalho a ser divulgado nesta sexta-feira também será uma lembrança de que a recuperação permanece lenta conforme os EUA entram no segundo ano da pandemia de coronavírus, com milhões de norte-americanos passando por longos períodos de desemprego.
O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, deu uma visão otimista na quinta-feira do mercado de trabalho, mas alertou que um retorno este ano ao pleno emprego é "altamente improvável",
Pesquisa da Reuters aponta expectativa de criação de 182 mil vagas de trabalho no mês passado depois de abertura de apenas 49 mil postos em janeiro.
*Por: Lucia Mutikani / REUTERS
MUNDO - O número de norte-americanos que entraram com pedidos iniciais de auxílio-desemprego caiu inesperadamente na semana passada, embora tenha permanecido elevado, conforme mais empresas enfrentam restrições e número reduzido de consumidores em meio a uma explosão nos casos de Covid-19.
Um relatório separado mostrou que os gastos dos consumidores caíram no mês passado pela primeira vez desde abril.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 803 mil, em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 19 de dezembro, contra 892 mil na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho nesta quarta-feira. Economistas consultados pela Reuters projetavam 885 mil pedidos na semana passada.
Embora os pedidos tenham caído de um recorde de 6,867 milhões em março, eles permanecem acima do pico de 665 mil visto durante a Grande Recessão de 2007/09.
Já segundo o Departamento do Comércio, os gastos do consumidor, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, recuaram 0,4% em novembro, depois de alta de 0,3% em outubro. Foi a primeira queda desde que a recuperação começou em maio.
Economistas projetavam queda de 0,2% dos gastos do consumidor em novembro. A economia entrou em recessão em fevereiro.
A série de dados fracos alimenta expectativas de economistas de uma desaceleração significativa do crescimento econômico no quarto trimestre e de potencial contração da produção nos três primeiros meses de 2021, apesar de estímulo e de duas vacinas contra a Covid-19 estarem em distribuição.
*Por: Reportagem de Lucia Mutikani / REUTERS
MUNDO - A Coca-Cola informou nesta última quinta-feira (17) que reduzirá em 2.200 seu quadro de funcionários no mundo, como parte de um plano de reestruturação.
A redução de pessoal corresponde a 2,6% da força de trabalho da empresa americana e significa a eliminação de 1.200 empregos nos Estados Unidos, segundo um porta-voz da empresa.
A gigante dos refrigerantes estabeleceu um programa de demissões voluntárias, mas “algum nível de redução involuntário” será necessário, informou o porta-voz.
“A pandemia (do novo coronavírus) não foi a causa destas mudanças, mas foi um catalisador para que a companhia se mexa mais rápido”, indicou.
A Coca-Cola espera despesas de 350 a 550 milhões de dólares com esta redução de pessoal.
A empresa reportou queda de 33% em seus lucros no terceiro trimestre, que somaram 1,7 bilhão de dólares, depois de uma queda de 9% em sua receita, para US$ 8,7 bilhões.
Sobre o Brasil, a empresa enviou uma nota:
“A Coca-Cola Company anunciou uma reformulação operacional, em escala global, e trabalha para fazer os ajustes de forma adequada. No mundo todo, temos o compromisso de garantir um tratamento justo e transparente ao longo deste processo. No momento, não temos informações específicas sobre o Brasil para compartilhar.”
*Da redação e AFP
ANDRADINA/SP - Com inauguração prevista para março de 2021, o Acqualinda começa a receber neste dia 1 de dezembro currículos para o processo seletivo de dezenas de funções essenciais para o funcionamento do parque temático, que está sendo construído na Rodovia Marechal Rondon (SP-300), no entroncamento com a Rodovia Euclides de Oliveira Figueiredo (SP-563), em Andradina.
A expectativa é que o empreendimento possa gerar 3 mil empregos diretos e indiretos no complexo do parque, que terá uma loja anexa ao Oeste Plaza Shopping, o Acqua Resort, um hotel com capacidade para 2 mil hóspedes e o Rivieras do Gran Lagoon – Vilas do Medirterrâneo, um complexo hoteleiro na modalidade multipropriedade com capacidade para 12 mil pessoas além do Park dos Dinossauros.
Os currículos deverão ser enviados para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Apenas serão considerados os currículos que possuírem pretensão salarial e é obrigatório incluir a vaga pretendida no “assunto” do E-mail.
Os interessados passarão por entrevista e poderão entrar para o Programa “NextGen”, que será o principal programa do departamento de treinamento e desenvolvimento. Em linhas gerais o programa é um acelerador de desenvolvimento dos colaboradores e formação de lideranças Andradinenses para o parque aquático.
“Andradina possui uma juventude vibrante e em busca de oportunidades, o programa NextGen servirá como uma incubadora de talentos e terá como pilares a Academia Acqualinda que cuidará do treinamento dos colaboradores, o programa Trainee Acqualinda que criará oportunidades para recém formados e formandos nas mais diversas áreas e também será a porta de entrada para que empresas e Startups possam apresentar seus projetos para o parque”, explicou Rafael Penna, Diretor do Parque Aquático Acqualinda.
Confira as Vagas
Central de produção de alimentos:
- Supervisor de Almoxarifado
- Chef de Cozinha
- Sous Chef de cozinha
- Supervisor de Central de Produção de Alimentos
- Cozinheiro
- Auxiliar de Cozinha
- Açougueiro
- Auxiliar de Almoxarifado
Segurança
- Gerente de Segurança
- Supervisor de Segurança
- Coordenador de Segurança
- Supervisor de Segurança Aquática
- Treinadores de Guarda Vidas
- Guarda Vidas
- Operadores de atração
- Segurança
Operações
- Gerente de Operações (Admissões e Mercadorias)
- Supervisor de Admissões
- Supervisor de Mercadorias
- Auxiliar financeiro
- Atendente de Operações
- Atendente de Loja
Conservação e Limpeza
- Gerente de conservação e limpeza
- Supervisor de Conservação e Limpeza
- Coordenador de Limpeza
- Coordenador de Jardinagem
- Auxiliar de Limpeza
- Auxiliar de Jardinagem
Entretenimento
- Gerente de entretenimento
- Coordenador de Recreação
- Recreadores
Alimentos e Bebidas
- Gerente de A&B
- Supervisor de A&B
- Treinador de A&B
- Atendentes de Bar e Restaurante
- Garçom
- Cozinheiros
- Auxiliares de Cozinha
Manutenção
- Técnico em segurança do trabalho
- Técnico em Química
- Supervisor de Elétrica
- Supervisor de Civil
- Supervisor de Hidráulica
- Pedreiros
- Pintores
- Eletricistas
- Encanadores
Tecnologia da Informação
- Gerente de TI
- Supervisor de TI
- Analista de Suporte
- Analista de Sistemas
Treinamento e Desenvolvimento
- Gerente de Treinamento e Desenvolvimento
- Coordenador de Treinamento e desenvolvimento
BRASÍLIA/DF - O Brasil criou 394.989 vagas com carteira assinada em outubro, segundo os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Ministério da Economia. Este é o quarto mês consecutivo que o país tem mais contratações do que demissões.
O saldo é resultado de 1.548.628 admissões e de 1.153.639 desligamentos. No mesmo mês de 2019, foram criadas 70.852 vagas formais.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o resultado de outubro foi o melhor da série histórica do Caged, iniciada em 1992. “Esse mês de outubro foi o mês em que geramos mais empregos na série histórica do Caged. Desde 1992, o Brasil não criava tantos empregos em um mês. Tivemos quase 400 mil empregos, 394 mil empregos. Então, a economia brasileira continua retomando em V, em um ritmo acelerado”, disse Guedes.
Segundo o Ministério da Economia, "o desempenho reforça a retomada da economia brasileira após os efeitos econômicos gerados pela pandemia de covid-19".
O salário médio das contratações foi de R$1.691,92 em outubro.
O resultado de outubro foi positivo nas cinco regiões do país, com destaque para o Sudeste, com a criação de 186.884 postos; e no Sul, 92.932 novas vagas. No Nordeste foram criados 69.519 empregos formais; no Centro-Oeste, 25.024; no Norte, 20.658 vagas.
Setor de serviços contratou mais
Em outubro, houve mais contratações do que demissões em quatro dos cinco grupamentos analisados pelo Caged.
O maior saldo ficou no setor de serviços (+156.766 postos), principalmente nas atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+103.443 postos).
Em seguida, aparece o comércio; com destaque para reparação de veículos automotores e motocicletas (+115.647 postos), seguido de indústria geral (+86.426 postos), e construção (+36.296 postos).
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foi o único Grupamento com saldo negativo em outubro (-120 postos).
Resultado de 2020
De janeiro a outubro deste ano, o Brasil registrou 12.231.462 admissões e 12.402.601 demissões, resultando no fechamento de 171.139 vagas formais.
Os setores de serviços e comércio fecharam 268.049 e -231.245 vagas, respectivamente, de janeiro a outubro deste ano. Em contrapartida, houve criação de vagas na indústria, construção e agropecuária - com saldos de, respectivamente, 86.991, 138.409 e 102.911 empregos com carteira assinada.
Por R7
SÃO CARLOS/SP - O Informativo Econômico da ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) divulgado nesta quarta-feira, 21, apontou que a atividade do comércio varejista de São Carlos foi responsável por 13% do saldo positivo de emprego com carteira assinada no mês de agosto.
Segundo o boletim, São Carlos criou 818 novos postos de trabalho. No território nacional o setor do comércio foi responsável por 20% das 249.388 novas vagas criadas de emprego formal.
José Fernando Domingues, presidente da ACISC, ressalta que o Caged vem mostrando que, com a reabertura gradual do comércio, as contratações estão sendo retomadas. “A pandemia do novo Coronavírus, que fez com que as atividades comerciais ficassem fechadas por um período, resultou no aumento da taxa de desempregos em todo o país. Porém, os números mostram que as recontratações vêm acontecendo e a economia está voltando a girar”, afirmou.
Zelão enfatiza que muitos são-carlenses também optaram pela abertura de MEI [Microempreendedor Individual], a qual apresentou um grande crescimento nesse ano. “Muitos daqueles que perderam seus empregos por conta da pandemia, abriram seus próprios negócios e se tornaram microempreendedores individuais”, enfatiza Zelão.
O Informativo Econômico da ACISC apontou ainda que os empregos em serviços também cresceram o que corresponde na melhoria dos gastos das famílias neste segmento da atividade econômica. “Vale lembrar que o setor de serviços foi o principal atingido durante os últimos seis meses, porque diferentemente da indústria e da agricultura os serviços não contam com uma ampla gama de itens exportáveis”, enfatizou o economista do Núcleo Econômico da ACISC, Elton Casagrande.
Outro fator apontado é que a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), segundo pesquisa primária realizada pela Federação do Comércio, apresentou crescimento de 4,7% na comparação com agosto de 2020. Em relação a setembro de 2019, o ICF registra forte retração de 33,1%. “Em setembro a confiança do consumidor também melhorou. O índice de confiança pesquisado pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo apontou crescimento de 5,6% em relação ao mês de agosto”, lembra Zelão Domingues.
O terceiro índice importante da Federação do Comércio é o da confiança do empresário do comércio, que aumentou em 14,9% em setembro com relação ao mês de agosto. “A ACISC segue trabalhando para que essa confiança continue melhorando. Acreditamos que teremos meses melhores até o final do ano. Claro que não podemos nos esquecer de pedir a responsabilidade de todos, quanto às medidas sanitárias, pois a pandemia ainda não acabou”, finalizou o presidente da ACISC.
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