fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

TAUBATÉ/SP - A Volkswagen anunciou a suspensão de contratos de trabalho de 800 metalúrgicos de sua fábrica em Taubaté (SP) a partir de 1 de agosto por um período de dois a cinco meses, afirmou o sindicato local nesta segunda-feira.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, a suspensão foi informada pela montadora para adequar a produção ao mercado, apesar do setor ter sido recém beneficiado por incentivo do governo federal para a compra de carros novos. A montadora chegou a informar que não adotaria mais suspensão de contratos de trabalho neste ano, após o incentivo do governo, segundo o sindicato.

A Volkswagen emprega 1.300 funcionários na fábrica em Taubaté, que produz o modelo Polo Track, afirmou a entidade sindical.

"A Volkswagen do Brasil informa que a fábrica de Taubaté protocolou layoff para um turno de produção, iniciando em 1º de agosto, a princípio com duração de 2 meses", afirmou a montadora em comunicado à imprensa sem dar mais detalhes.

Segundo a companhia, a ferramenta de flexibilização está prevista em acordo coletivo firmado entre o sindicato e funcionários da montadora.

O Polo acumula vendas de 37,7 mil unidades de janeiro ao final de junho, na segunda posição do segmento de automóveis, segundo dados da associação de concessionários, Fenabrave. O modelo é o segundo mais vendido no acumulado do ano no segmento, atrás do Onix, da General Motors, que teve emplacamentos de 44,1 mil unidades.

 

 

Por Alberto Alerigi Jr. / REUTERS

BRASÍLIA/DF - Depois de ficar sete meses à procura de um emprego, Rosana Fernandes, 41 anos, conseguiu uma vaga com carteira assinada. Ela foi contratada recentemente por uma microempresa de alimentos congelados, em Brasília. A cozinheira comemora a nova ocupação. “É a minha fonte de renda, ainda mais que sou pai e mãe lá em casa. Me ajuda a sustentar o meu filho e a minha mãe, que também mora comigo.”

Rosana faz parte de uma estatística que mostra o poder das micro e pequenas empresas (MPE) na geração de emprego no país. Um estudo feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), obtido com exclusividade pela Agência Brasil, revela que, este ano, sete em cada dez vagas de trabalho com carteira assinada foram criadas por micro e pequenos negócios.

O estudo foi feito com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. De janeiro a maio, o Brasil criou 865.360 empregos formais. Desses, 594.213 foram por MPE. Isso representa 69%.

Participação na economia

De acordo com o presidente do Sebrae, Décio Lima, a maioria das MPE possui até cinco colaboradores. “Em um contexto de cerca de 22 milhões de pequenos negócios, as MPE são fundamentais à economia, respondendo por cerca de 99% de todas as empresas que existem no país, 55% do conjunto total de empregos com carteira e quase 30% do PIB [soma de todos os produtos e serviços do país em um ano]”.

No levantamento, são considerados microempresas os negócios com até nove empregados (agropecuária, comércio e serviço) ou 19 funcionários (indústria e mineração). Pequenas empresas são as que têm até 49 trabalhadores (agropecuária, comércio e serviço) ou 99 empregados (indústria e mineração).

Só em maio, os pequenos negócios responderam por 70% (108.406 dos 155.270) dos novos vínculos empregatícios. Um aumento de 2 pontos percentuais em relação aos 68% obtidos no mesmo mês do ano passado.

Esse crescimento da participação das MPE no volume total de empregos no país vai na contramão do comportamento das médias e grandes empresas (MGE). As MGE viram a fatia delas no total de empregos formais cair de 22% em maio de 2022 para 15% em maio de 2023.

Manutenção de emprego

O presidente do Sebrae explica que os pequenos negócios são os maiores responsáveis pela criação e manutenção de empregos na economia. “É natural que as médias e grandes empresas invistam pesado na modernização de seus processos de produção, em busca da maior competitividade de seus negócios. Portanto, as MGE tendem a ser poupadoras de mão de obra, no longo prazo. Já os pequenos negócios são intensivos em mão de obra, razão pela qual, nos momentos de crise, são as últimas a dispensar pessoal e, em momentos de recuperação da economia, as que mais contratam”, avalia Lima.

Beatriz Bento, de 18 anos, é prova de que as MPEs são também uma porta de entrada para o mercado de trabalho. Em junho ela conseguiu uma vaga com carteira assinada como balconista em uma padaria no Grajaú, bairro do Rio de Janeiro, que contratou três pessoas este ano. “Terminei meus estudos no ano passado e estava, desde o início deste ano, procurando um trabalho para conseguir ajudar mais em casa e melhorar a qualidade de vida”.

Setores 

Analisando os setores que mais contribuíram para a geração de emprego em pequenos negócios de janeiro a maio, aparecem o ramo de serviços (saldo de 339.127 vagas), construção (123.937), indústria de transformação (64.754) e comércio (34.127). 

Já em relação às atividades econômicas responsáveis pelo saldo de criação de vagas por pequenos negócios nos cinco primeiros meses de 2023, os destaques são construção de edifícios (42.849 postos de trabalho), transporte rodoviário de carga (27.138), educação infantil/pré-escola, ensino fundamental, e serviços de escritório e apoio administrativo; todas essas três últimas com mais de 17 mil vagas geradas cada. 

O levantamento aponta ainda que o saldo positivo de criação de trabalho com carteira assinada por MPE é difundido por todo o país. Todos os estados e o Distrito Federal tiveram números positivos. 

Na avaliação do Sebrae, os pequenos negócios seguirão como reboque da criação de empregos. “Em 2023 o cenário aponta para um valor próximo dos 70% na participação das MPE na geração de empregos, com altas para os meses de outubro e novembro. Portanto, existe sim tendência de o nível de emprego continuar sendo puxado pelas MPE”, espera Décio Lima. 

 

 

Por Bruno de Freitas Moura - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que apenas metade (51,2%) das pessoas com deficiência que possuem ensino superior completo estão ocupadas no mercado de trabalho. A proporção é bem menor do que a das pessoas sem deficiência, entre as quais 80,8% daquelas que possuem educação superior fazem parte da população ocupada.    

    Mesmo as pessoas sem deficiência com ensino superior incompleto (taxa de ocupação de 71,6%) e médio incompleto (64,1%) conseguem mais oportunidades de emprego do que aquelas com deficiência e superior completo. 

    Entre as pessoas com deficiência, as taxas de ocupação são de 42,4% para ensino superior incompleto e 33,6% para ensino médio incompleto.   

    “Mesmo que as pessoas [com deficiência] tenham concluído o ensino superior, ela não ingressa no mercado de trabalho. Mesmo com todas as limitações, as mais diversas possíveis, concluem o ensino superior, mas isso não é o suficiente para ela entrar no mercado de trabalho”, explica a pesquisadora do IBGE Maira Bonna Lenzi.   

    Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) – Pessoas com Deficiência 2022, realizada no terceiro trimestre do ano passado.    

    O nível de ocupação (percentual de pessoas empregadas em relação ao total de pessoas com 14 anos ou mais), considerando-se todos os níveis de escolaridade, é de 26,6% entre aqueles com deficiência, bem abaixo dos 60,7% registrados entre os sem deficiência.    

    Entre as mulheres com deficiência, o nível de ocupação é ainda mais baixo (22,4%), assim como a ocupação das mulheres sem deficiência é menor do que a média nacional (50,8%).  

    A taxa de desemprego (percentual de pessoas em idade ativa que buscam trabalho e não conseguem) é de 9,1% para os com deficiência e de 8,7% para os sem deficiência. 

   Informalidade

    Quando analisadas as posições na ocupação, a maior parte das pessoas com deficiência são trabalhadores por conta própria (36,5%), diferentemente daqueles sem deficiência, em que 25,4% trabalham por conta própria. Entre os sem deficiência, a principal ocupação é como empregado de empresas privadas (50,5%).  

    “Lembrando que a característica do mercado de trabalho no Brasil de pessoas conta própria é muito menos de pessoas que são autônomas, formalizadas, que têm uma profissão. É muito mais de pessoas que foram trabalhar por conta própria por não conseguir se inserir no mercado de trabalho e que não são formalizadas”, afirma a pesquisadora do IBGE Luciana Alves dos Santos.

    Segundo ela, justamente por isso, os pesquisadores acreditam que a busca pelo trabalho por conta própria pelas pessoas com deficiência pode ser “uma forma de conseguir trabalhar e ter uma remuneração por não conseguir estar dentro do mercado de trabalho formalizado”.

    A taxa de informalidade, ou seja, o percentual de trabalhadores informais em relação ao total de pessoas ocupadas, chega a 55% entre aqueles com deficiência, enquanto entre os sem deficiência, a taxa é de 38,7%.  

    A informalidade considera não apenas o trabalho por conta própria sem CNPJ, como também trabalhadores do setor privado e domésticos sem carteira assinada, trabalhadores familiares auxiliares e empregadores sem CNPJ. 

 Renda

        A diferença da renda é outro aspecto da desigualdade. Enquanto a renda média do trabalho para os sem deficiência é de R$ 2.690, para aqueles com deficiência, é R$ 1.860, ou seja, 30,8% mais baixa. Para as mulheres com deficiência, a média é R$ 1.553.  

    Luciana Alves dos Santos diz que a pesquisa não responde o motivo pelo qual há diferenças entre os níveis de ocupação e as rendas entre os com e sem deficiência, mas acredita que isso pode estar relacionado ao preconceito.   

    “O que justifica a menor participação das mulheres no mercado de trabalho e seu menor rendimento? O que justifica a menor participação e o menor rendimento das pessoas pretas e pardas em relação às pessoas brancas? A gente tem o indicador e uma sensibilidade comum [para responder a isso]. Mas em relação à Pnad Contínua, a gente não pergunta se essa pessoa sofreu preconceito na hora de procurar emprego ou se afirmaram para ela que ela não foi contratada em virtude de ser uma pessoa com deficiência. Acho que são aquelas desigualdades que a gente vai acumulando na sociedade”.  

    Uma curiosidade da pesquisa, no entanto, é mostrar que os brancos com deficiência têm renda média do trabalho (R$ 2.358) superior aos pretos e pardos sem deficiência: R$ 2.051 e R$ 2.065, respectivamente. “Nesse caso, a cor se sobrepõe à deficiência”, afirma Luciana.

 

 

Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

Desempenho do comércio foi o melhor de 2023, aponta levantamento da FecomercioSP
 

SÃO PAULO/SP - Impulsionados pelas divisões do varejo e dos serviços de transporte, armazenagem e correio, em abril, os setores de comércio e serviços geraram mais de 35 mil empregos celetistas no Estado de São Paulo. Os dados são da Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) da Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
No período, o comércio se viu livre da sazonalidade negativa do primeiro trimestre e apresentou o melhor desempenho mensal para o ano: 7.425 vagas criadas. Apesar de inferior ao saldo registrado em março, o setor de serviços apresentou desempenho esperado, ao criar 27.744 empregos.
 
Comércio
Dentre as três divisões que formam o setor comercial, o varejo foi responsável pela criação de 4.747 vagas, impulsionado pelos hipermercados e supermercados (1.753 empregos). A divisão atacadista evoluiu em 1.143 novas vagas, enquanto a que comercializa e repara veículos mostrou crescimento em 1.535 postos de trabalho.
 

 
De acordo com a Entidade, o cenário ressalta que a categoria deixou para trás o período de dispensas de colaboradores contratados para as festas de fim de ano, principalmente em segmentos de vestuário, calçados e gêneros alimentícios. Essas três atividades obtiveram saldos positivos em abril, ainda que no quadrimestre apresentem índices de desligamentos superiores aos de admissão.
 
No acumulado de janeiro a abril, o comércio paulista ainda amarga retração de 8.177 empregos celetistas — resultado de 477.885 admissões e 486.062 desligamentos. O varejo apontou o pior índice, com a perda de 17.848 vínculos celetistas, impulsionado pelos estabelecimentos de vestuários e acessórios (7.798 vagas negativas) e pelos hipermercados e supermercados (menos 4.079 empregos). No dado quadrimestral, nota-se que o comércio paulista praticamente mantém o desempenho do ano passado, quando o saldo negativo girava em torno de 10 mil vagas. A expectativa é de melhoras para os próximos meses.
 
Serviços
Em abril, o mercado de trabalho celetista dos serviços paulistas somou 27.744 novas vagas. Apesar de um saldo menor que as 36.767 vagas celetistas registradas a mais em março, o desempenho está próximo dos 28.961 empregos auferidos no quarto mês de 2022.
 
No quarto mês do ano, o indicador foi impulsionado pelas atividades de serviços de transporte, armazenagem e correio (7.660 vagas celetistas) e serviços de saúde humana e serviços sociais (6.050 empregos). Nessas duas segmentações, destaques respectivos às atividades de transporte rodoviário de carga (6.055 novas contratações) e de atendimento hospitalar (2.469 vagas).  
 

 
Para a Federação, as divisões de saúde e transporte lideram as contratações e mostram, respectivamente, a força de um segmento alocado como um serviço básico e outro que influencia fortemente o ritmo econômico em geral.
 
No quadrimestre, o setor de serviços do Estado de São Paulo expandiu o mercado de trabalho celetista em 118.497 empregos. Destaques para os serviços educacionais (30.053 vagas), puxados pelas atividades de ensino infantil e fundamental (20.820 empregos), e de transporte, armazenagem e correio (24.049 vínculos celetistas), impactados principalmente pelo segmento de transporte rodoviário de cargas (14.597 vagas).
 
Perspectivas
Os horizontes para maio não devem se alterar, uma vez que saldos positivos são esperados em ambos os setores. Os serviços devem manter patamar similar ao de abril, e o comércio, puxado pelo Dia das Mães e pela proximidade com o Dia dos Namorados (duas relevantes datas especiais), tende a registrar avanço maior.
 
Segundo a Federação, os bons números, especialmente nos segmentos que comercializam bens e serviços essenciais e de consumo não adiável, continuarão apresentando bons resultados. Com o crédito mais caro e seletivo, assim como níveis de endividamento e inadimplência elevados, é esperado que se mantenha um direcionamento de renda familiar para o consumo de essencialidades, situação que impacta receitas e, consequentemente, os níveis de empregabilidade desses estabelecimentos. 
 
Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) sofreu uma reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, passando a se chamar, portanto, PESP Comércio e Serviços.

Concessionária selecionará interessados para compor o banco de talentos da empresa para os cargos de motorista, tratorista e ajudante geral 

 

SÃO PEDRO/SP - A Eixo SP Concessionária de Rodovias realizará, neste sábado (15), um feirão de empregos para profissionais interessados em trabalhar na empresa. A entrevista com os candidatos será feita na Praça Gustavo Teixeira, em frente à Igreja Matriz, no centro de São Pedro, das 8h às 12h. 

Os profissionais aprovados farão parte do banco de talentos da Concessionária e serão chamados a compor a equipe assim que as vagas forem surgindo. As opções oferecidas são para motorista, tratorista e ajudante geral.  

Para poder participar da seleção, os candidatos precisam atender a alguns requisitos. Terão de apresentar documentação pessoal e Carteira Nacional de Habilitação da categoria D, para os interessados nas oportunidades de trabalho para tratoristas, e das categorias D e E, para os interessados nas vagas de motoristas. Além disso, é necessário que os pretendentes sejam moradores de São Pedro ou de Águas de São Pedro. 

Profissionais dos setores de Recursos Humanos e de Gestão da Eixo SP farão uma entrevista rápida com os interessados neste sábado. Em caso de aprovação, a empresa fará contato posterior para comunicar aos selecionados as próximas etapas do processo de contratação. 

Sobre a Eixo SP 

A Eixo SP Concessionária de Rodovias administra mais de 1.221 km de estradas que passam por 62 municípios da região de Rio Claro, no centro do Estado, até Panorama, no extremo oeste, na divisa com o Mato Grosso do Sul. O maior contrato sob supervisão da Artesp (Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo) terá investimentos na ordem de R$ 14 bilhões em obras de ampliação, conservação, além da modernização de serviços ao usuário. Para mais informações acesse: www.eixosp.com.br

Setor criou 17.472 postos de trabalho nos primeiros seis meses do ano, contra 39.755 no mesmo período de 2021
 

SÃO PAULO/SP - A geração de vagas celetistas no comércio paulista apresentou recuo de 56%, no primeiro semestre, em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Pesquisa do Emprego (PESP), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência. Nos primeiros seis meses deste ano, foram criados 17.472 postos, enquanto o mesmo período de 2021 registrava criação de 39.755 vagas.
A menor geração de vínculos celetistas em relação à primeira metade do ano passado pode ser explicada pelo contexto de retomada das atividades à época: em maio de 2021, as atividades consideradas não essenciais voltavam a funcionar, o que influenciou de forma significativa os resultados do período, impactando, também, a base de comparação. Diferentemente do comércio, o setor de serviços apontou avanço de 25%, mediante a geração de 231.045 postos de trabalho, contra 184.767 na mesma comparação. O setor ainda se beneficia da recuperação do emprego no pós-pandemia, processo que nos serviços tem se dado de maneira mais tardia do que em outras atividades econômicas.
 
Desempenho do comércio no ano: Estado e capital

No primeiro semestre, dentre as três divisões que formam o setor, o comércio de reparação de veículos e o atacado registraram avanços respectivos de 6.909 e 15.648 vagas. O varejo, por outro lado, apresentou saldo negativo de 5,1 mil vínculos celetistas. Os segmentos que mais influenciaram os resultados em cada uma das três divisões, em números absolutos, foram, respectivamente, comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos (1.639); comércio atacadista de produtos farmacêuticos (1.628); e comércio varejista de hipermercados e supermercados (-11.670).
Na capital, houve criação de 8.254 vínculos empregatícios nos seis primeiros meses de 2022. O atacado, mais uma vez, puxou o desempenho acumulado, com novos 5.732 empregos.
 
Serviços no ano: Estado e capital
Nos serviços, os destaques do primeiro semestre ficaram por conta dos setores de educação (40.982 vagas), transporte e armazenagem (32.373) e alojamento e alimentação (31.424). Nestes grupos, os segmentos que lideraram a criação de empregos foram as educações infantil e fundamental (27.772), o transporte rodoviário de carga (18.594) e os bares e restaurantes (18.545).
 
Já na cidade de São Paulo, foram 87.709 vagas geradas. O resultado foi influenciado, principalmente pelo segmento de alojamento e alimentação, com novos 16.023 empregos (o segmento responsável pelo desempenho foi o de bares e restaurantes – com 9.840 postos de trabalho).
 
Resultados de junho no comércio e serviços
O recorte do mês de junho demonstra que a geração de emprego no comércio estadual diminuiu 41,5%, na comparação anual, e 18,1% em relação a maio. Em números absolutos, foram 12.765 empregos criados no mês, contra 21.816, em junho de 2021, e 15.593, no quinto mês deste ano. Na cidade de São Paulo, o cenário também é semelhante: quase 4 mil postos de trabalho foram criados, contra as mais de 5 mil vagas registradas, em maio, e 6,6 mil, na comparação interanual.
No setor de serviços, o mês de junho terminou com a geração de 38.654 postos de trabalho. Na comparação com maio, o saldo ficou 4% inferior. Já em relação a junho de 2021, a redução foi de 9,3%. Na cidade de São Paulo, por outro lado, enquanto, no mês anterior, houve o registro do saldo positivo de 14.889 vagas, em junho, 21.128 novos postos de trabalho foram gerados.

SOROCABA/SP - A Toyota comemora este mês um marco importante em sua trajetória no Brasil. Sua planta em Sorocaba, no interior de São Paulo, completa 10 anos de operação, além da incrível marca de 1 milhão de veículos produzidos na unidade.

Fruto de um investimento inicial de R$ 1 bilhão, a unidade foi responsável por pouco mais da metade do dinheiro investido pela montadora no País na última década para se manter relevante e preparada para produzir veículos modernos e que os clientes gostem. 

Inicialmente pronta para produzir 74 mil veículos por ano, teve sua capacidade expandida e hoje produz mais que o dobro, com 158 mil veículos/ano.

Responsável pela produção de três dos quatro modelos fabricados pela Toyota no Brasil, a planta de Sorocaba se orgulha de atingir neste mês mais um grande marco: a produção de 1 milhão de veículos. Para garantir essa marca histórica, além do sucesso no mercado interno, os modelos Etios, Yaris e Corolla Cross made in Sorocaba são comercializados em diversos países da América Latina, como Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Colômbia, Peru e muitos outros. A vocação exportadora dessa planta garantiu que das mais de 95 mil unidades produzidas somente neste ano, praticamente 50% fosse destinado para os mercados latino-americanos, ou pouco mais de 47 mil unidades.

“Celebrar o aniversário de uma de nossas principais fábricas na região é motivo de imenso orgulho. Quero agradecer a todos os colaboradores que ajudaram a construir essa bonita história repleta de comprometimento, dedicação e trabalho que garantiram que essa unidade seja referência não só na produção de veículos cada vez melhores, mas também na atuação responsável com o meio ambiente, por meio do uso racional de recursos, na promoção da equidade e na proximidade com as comunidades, ao desenvolver iniciativas cidadãs que suportem o crescimento social”, afirma Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil.

Desenvolvimento sustentável

A Toyota assumiu o compromisso de atuar com iniciativas de curto, médio e longo prazo, que visam diminuir o uso de recursos naturais e os impactos ambientais em suas operações e na cadeia de valor, para atender às necessidades do planeta.

A fábrica da Toyota em Sorocaba foi a primeira da marca no País a adotar o conceito de Ecofactory. Com isso, todo o projeto construtivo adotou conceitos de ecoeficiência de padrão mundial, sem impactar a qualidade de vida dos habitantes do município e das cidades vizinhas nem gerar risco de contaminação ambiental. Dessa forma, toda a operação também passou a seguir conceitos de sustentabilidade, buscando reduzir emissões de gases que causam o efeito estufa, economia de energia e de água, além da diminuição no volume de resíduos.

Dentro deste conceito, foi possível reduzir o consumo de água e a emissão de efluentes com uma estação de tratamento própria; a reciclagem de 99% dos resíduos gerados na operação; o uso de energia renovável certificadas na fábrica; concentração dos principais fornecedores a apenas 1km da nossa planta, reduzindo significativamente a circulação de caminhões e o consumo de diesel. 

O sucesso do projeto foi replicado em nossas outras unidades. Porto Feliz, inclusive, adota os padrões de ecofactory e já foi considerada a fábrica mais limpa da Toyota em todo o mundo. 

Como um projeto de longo prazo, o destaque são os 10 anos do Morizukuri, que idealizou uma floresta ao redor da fábrica. A floresta chegou a sua fase “adulta”, com 134 mil árvores, de 143 espécies nativas diferentes, em um espaço de quatro hectares, o que equivale a uma área aproximada de quatro campos de futebol, contribuindo para a melhoria da qualidade da água, da fauna e da flora na região.

Além disso, o local é campo de estudo para universidades locais, que proporciona a execução de estudos na área ambiental e o desenvolvimento da pesquisa científica. Em parceria com universidades, já auxiliou na formação de mais de 110 estudantes e foi tema de cinco dissertações de mestrado.

Para se aproximar ainda mais da comunidade, a Toyota do Brasil realiza um trabalho junto com a Fundação Toyota, no apoio a projetos socioambientais, como o ReTornar, que, além de upcycling – reutilização criativa de produtos –, trabalha com a geração de emprego e renda e na capacitação de mulheres em Sorocaba e Indaiatuba, SP, mediante a parceria com grupos de costureiras.

Próximos passos

A planta da Toyota em Sorocaba se prepara para dar início ao novo Programa de Visitas da unidade. Um novo espaço, totalmente planejado, deve receber os visitantes em uma experiência que une o passado, o presente e o futuro. No novo Centro de Visitas, as pessoas poderão aprender sobre a história da Toyota, desde seu surgimento no Japão, sua chegada ao Brasil, sem esquecer os grandes marcos da empresa nos mais de 60 anos no País, e chegando aos dias atuais. 

O Programa de Visitas deve ser aberto ao público nos próximos meses. 

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

A divulgação deste material colabora diretamente para o seguinte Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU:

   

_____________________________________________________________________________________________

Sobre a Toyota do Brasil

A Toyota do Brasil está presente no País há mais de 60 anos. Possui quatro unidades produtivas, localizadas em Indaiatuba, Sorocaba, Porto Feliz e São Bernardo do Campo, todas no Estado de São Paulo, e emprega mais de 5 mil pessoas. Em 2020, lançou a KINTO, sua nova empresa de mobilidade, para oferecer serviços como aluguel de carros e gestão de frotas a uma sociedade em transformação. Também reforçou sua marca GAZOO, por meio de iniciativas que desafiam a excelência de seus veículos. Tem como missão produzir felicidade em larga escala e, para tanto, está comprometida em desenvolver carros cada vez melhores e mais seguros, além de avançar nas soluções de mobilidade. A empresa contribui com a sociedade, por meio do próprio negócio, com ações que visam diminuir o risco de acidentes, melhorar o tráfego de veículos e aumentar o uso de energias renováveis, e também por ser uma boa cidadã corporativa. Junto com a Fundação Toyota do Brasil, tem iniciativas que repercutem nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Mais informações: www.toyota-global.com e www.toyota.com.br.

CAMAÇARI/BA - A Ford anunciou na terça-feira (24) a ampliação do seu Centro de Desenvolvimento e Tecnologia do Brasil, em Camaçari, com a criação de 500 novas posições nos últimos meses.

Isso equivale a um crescimento de 50% do time de engenharia, hoje formado por 1.500 especialistas dedicados ao desenvolvimento de projetos globais da marca.

Com a expansão, o centro de desenvolvimento brasileiro se consolida como um polo de exportação de projetos e conhecimento para a Ford mundial. Além do parque tecnológico da Bahia, a estrutura inclui o Campo de Provas de Tatuí (SP).

 

 

TECHBREAK

 Índices nacionais apresentam queda de 54,23% no registro formal de empregos, entre janeiro e fevereiro, Ibaté registrou aumento positivo de 103,17% no mesmo período

 

IBATÉ/SP - Ibaté fechou o mês de fevereiro com saldo positivo na geração de empregos formais. O saldo foi de 256 novas vagas, segundo divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. Dados oficiais apontam que em fevereiro, foram registradas 501 admissões e 245 demissões. Já no mês de janeiro, foram 313 admissões contra 187 desligamentos, resultando em um saldo de 126 empregos.

Enquanto os índices nacionais apresentaram uma queda de 54,23% no registro formal de empregos, entre janeiro e fevereiro, Ibaté registrou aumento positivo de 103,17% no mesmo período. O saldo do Caged é calculado levando em conta as contratações e demissões que ocorreram no município. É considerado como vitrine da parte formalizada do mercado de trabalho. O setor com maior saldo em contratações foi o de serviços (150); em seguida a indústria (64); em terceiro lugar a agropecuária (19); em quarto a construção (17); e o comércio (6) completa a lista. Nenhum setor fechou o período com saldo negativo.

O prefeito de Ibaté, José Luiz Parella, ressalta que a cidade continua colhendo os resultados dos investimentos realizados, ao longo dos anos, pela Prefeitura Municipal, em especial, nos distritos industriais. “De 2005 para cá, a municipalidade tem investido bastante na infraestrutura dos nossos distritos industriais, naquele ano, o único distrito existente não possuía sequer ruas asfaltadas, iluminação e trevo de acesso”, lembrou. “Apenas para se ter uma ideia, no ano passado, prefeitura adquiriu uma área de mais de 80 mil m2, no valor de 488 mil reais, mediante desapropriação amigável autorizada através da Lei Municipal nº 3.289/2021, para ampliar a geração de empregos e trazer novos investimentos à cidade. Em parceria com o Governo do Estado, estamos licitando serviços de pavimentação e infra estrutura, um investimento de mais de R$ 2.000.000,00 para ampliação do Distrito e termos condições de receber mais indústrias e empregos”, afirmou o prefeito.

Reforma Trabalhista criou modelo de trabalho formal mais flexível, garantindo direitos e sustentabilidade das empresas

 

SÃO PAULO/SP - O regime de trabalho intermitente, regulamentado na Reforma Trabalhista, tem se revelado um importante aliado dos negócios, especialmente nas atividades do comércio e serviços. Além da segurança jurídica para quem deseja contratar, a lei atende os trabalhadores, que têm todos os direitos da CLT garantidos nesta modalidade. Na avaliação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a modernização das leis laborais trouxe uma excelente oportunidade de inserção do trabalhador por meio do trabalho intermitente, antes executado de maneira precária e desprotegida. A geração de empregos celetistas intermitentes cresceu 26,3% no ano passado, em comparação a 2020.
 
A segurança jurídica no âmbito das relações do trabalho, com leis claras e previsíveis, estimula a atração de investimentos – ou seja, em última instância, a geração de empregos, ainda que a geração de vagas esteja relacionada a outros fatores de ordem econômica. Mesmo assim o fato é que a regulamentação do trabalho intermitente estimulou a geração de empregos.
 
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2021, as vagas de intermitentes cresceram 6,6%, em comparação a 2019. Somente no ano passado, foram 91,3 mil postos de trabalho criados na modalidade. Eles correspondem a 3,3% do total de empregos com carteira assinada criados no País. No entanto, ao se considerar o saldo desde novembro de 2017, o emprego intermitente responde atualmente por 9% dos 3,381 milhões de postos de trabalho gerados. Ressalta-se, adicionalmente, que até o fim de 2019, o Caged contava com metodologia distinta da atual.
 
Dentre os setores econômicos que lideram a criação de empregos intermitentes, desde a implementação da reforma, estão os serviços (162 mil vagas) e o comércio (50 mil). Juntos, eles respondem por quase 70% dos empregos gerados na modalidade. Em 2021, o setor de serviços gerou 60,8 mil vagas intermitentes, cerca de dois terços do total.
 
Reforma trouxe segurança jurídica para contratar
Um dos motivos pelo quais este regime é positivo para a geração de vagas no mercado de trabalho é o da segurança jurídica. Antes da reforma, os trabalhadores não tinham direito algum, sem contar a severa insegurança jurídica para quem desejava contratá-los. Foi a segurança jurídica um dos fatores de aumento da contratação do trabalho intermitente. 
 
Além disso, o regime representa uma opção para atender à sazonalidade das empresas, parte das necessidades de adequação do quadro de empregados de acordo com a necessidade. É o que ocorre nos setores de comércio e serviços, altamente beneficiados por essa possibilidade de contratação, por exemplo, em datas comemorativas, nas quais é necessário ampliar o quadro de empregados para atender à demanda de clientes ou aumentar a produção das empresas.
 
Por apresentar alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade (determinados em horas, dias ou meses), o regime também é ideal para as empresas que exigem flexibilidade em relação à carga horária. Outro aspecto positivo é que o empregador pode contatar diretamente o trabalhador, sem a necessidade de recorrer às empresas de terceirização. Além disso, o trabalho intermitente representa a possibilidade de manter postos de trabalho preenchidos durante períodos de ausência de empregados efetivos que estejam em férias ou licença médica, por exemplo.
 
Direitos garantidos
A modalidade intermitente se dá mediante o vínculo empregatício, sendo que os trabalhadores estão protegidos pelas garantias da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Desta forma, a lei assegura que, ao fim de cada período de prestação de serviços, o empregador quite os direitos trabalhistas, consignados do termo de rescisão do contrato de trabalho. Dentre eles, férias proporcionais com acréscimo de um terço, décimo terceiro salário proporcional, repouso semanal remunerado, entre outros.
 
Além disso, a empresa é obrigada a recolher a contribuição previdenciária e realizar o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), decorrentes da remuneração do período de serviço, com base no salário pago mensalmente. Ao trabalhador intermitente, também é assegurado o período de férias. Portanto, a cada 12 meses de trabalho, ele tem direito a desfrutar de um mês de descanso, para o qual não deve ser convocado pelo mesmo empregador para prestar serviços como intermitente.
 
O trabalhador recebe o salário por hora trabalhada, visto que pode ser contratado para realizar a atividade por períodos curtos. Entretanto, como pode optar por trabalhar algumas horas, receberá somente por estas, embora se respeite o valor nominal da hora do salário mínimo. Portanto, não há que se falar em precarização das relações de trabalho.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Janeiro 2025 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
    1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31    
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.