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SÃO PAULO/SP - A mortalidade por câncer colorretal deve crescer 36,3% nos próximos 15 anos no Brasil. A projeção está no 9º volume do Boletim Info.oncollect, da Fundação do Câncer, divulgado nesta terça-feira (5), Dia Nacional da Saúde. 

Segundo o estudo, o crescimento dos óbitos entre os homens será de 35% até 2040 e, entre as mulheres, de 37,63%. A Região Sudeste deverá ter um aumento de 34% nos óbitos e também irá concentrar o maior número absoluto de mortes. 

De acordo com o coordenador da pesquisa, Alfredo Scaff, os dados mostram que a maioria dos diagnósticos acontece em fases muito avançadas da doença. 

“Em nosso levantamento, 78% das pessoas que vieram a óbito foram diagnosticadas já nos estágios três ou quatro, o que reduz drasticamente as chances de cura’’, alerta Scaff.

Segundo o coordenador, muitas vezes a doença se desenvolve de forma lenta, a partir de pequenos pontos que ao longo de anos podem se transformar em câncer. Além de sangue nas fezes, os sinais de alerta incluem mudanças do hábito intestinal, como as fezes em fita ou diarreicas, dores abdominais persistentes e perda de peso sem causa aparente. 

“As informações obtidas a partir do boletim evidenciaram  que homens e mulheres que foram a óbito pela doença tiveram seus diagnósticos nos estágios mais avançados”, complementa. 

Os cânceres de cólon e reto, que atingem o intestino, são os terceiros mais frequentes do Brasil, com cerca de 45 mil novos registros por ano, de acordo com a estimativa do Instituto Nacional do Câncer para o triênio de 2023 a 2025.

 

Políticas públicas 

Para Scaff, o alto índice de letalidade também demonstra a falta de uma política de detecção precoce do câncer colorretal. O diagnóstico da doença  pode ser feito através do exame de sangue oculto nas fezes e da colonoscopia. 

“Estudos internacionais mostram que em países com programas estruturados de rastreamento, a sobrevida em cinco anos pode ultrapassar 65%. Já no Brasil, os índices são inferiores: 48,3% para câncer de cólon e 42,4% para câncer de reto, revelando deficiências no acesso a diagnóstico precoce e tratamento oportuno”, diz o coordenador. 

Entre as  recomendações dos especialistas, além do rastreamento, é que homens e mulheres a partir dos 50 anos façam exame, como os testes de sangue oculto nas fezes e, se necessário, a colonoscopia. Pessoas com histórico familiar e outras condições de risco devem iniciar esse acompanhamento mais cedo, conforme a orientação médica.

‘’Para mudar esse cenário, é urgente que o Brasil adote um programa nacional organizado de rastreamento. Diferente de outros tipos de câncer, como mama e como colo do útero, ainda não temos um sistema que convoque de forma sistemática a população alvo para exames de de intestino e isso precisa mudar. A responsabilidade é coletiva’’, complementa Scaff.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

SÃO PAULO/SP - Entre os anos de 1996 a 2021, quase a metade dos títulos de mestrado (49,5%) e um sexto das titulações de doutorado (57,8%) foram obtidos por pessoas brancas. Apesar de majoritários na população brasileira (55,5%, conforme o Censo 2022), os negros são minoritários nos cursos de pós-graduação stricto sensu.

“Pretos representam apenas 4,1% dos mestres e 3,4% dos doutores, enquanto pardos somam 16,7% e 14,9%, respectivamente. Os indígenas correspondem a apenas 0,23% das titulações de mestrado e 0,3% das de doutorado no período”, descreve nota à imprensa sobre levantamento do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), uma associação civil sem fins lucrativos, sediada em Brasília, supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Além dos resultados acumulados em 25 anos 1996 a 2021, o flagrante da desigualdade também é capturado de outra forma pelo CGEE: “em 2021, enquanto havia 38,9 mestres brancos por 100 mil habitantes, havia apenas 21,4 entre pretos, 16,1 entre pardos e 16 entre indígenas. A diferença é ainda mais crítica no doutorado: brancos somavam 14,5 por 100 mil habitantes, ante cerca de 5 por 100 mil para pretos, pardos e indígenas.”

As disparidades permanecem no mercado de trabalho, após a conclusão dos cursos entre quem tem a mesma titulação. “os brancos ainda concentram a maior parte dos vínculos empregatícios”, assim como permanecem as diferenças de remuneração. “Em 2021, os mestres pretos recebiam, em média, 13,6% a menos que os mestres brancos. Entre os doutores, a diferença foi de 6,4%.”

“Quando se analisa a remuneração, observa-se uma desvantagem significativa, com salários inferiores aos da população branca, tomada como referência por apresentar as maiores remunerações entre mestres e doutores”, acrescenta em nota coordenadora do estudo, Sofia Daher assessora técnica do CGEE e analista em ciência e tecnologia.

O estudo sobre diversidade racial está sendo apresentado na terça-feira (15) na 77ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciênca (SBPC), que acontece em Recife (PE).

 

 

AGÊNCIA BRASIL

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa na área da Psicologia da UFSCar está investigando a viabilidade de uma proposta de intervenção coletiva voltada à prevenção secundária - isto é, precoce - da violência em relacionamentos afetivo-sexuais entre homens gays. O objetivo é fortalecer a inteligência emocional, promover relações seguras, horizontais e afirmar positivamente a sexualidade.

"Estudos nacionais e internacionais apresentam que a população jovem lésbica, gay e bissexual apresenta maior risco de experiência de vitimização em violência em relacionamentos afetivo-sexuais comparado com jovens heterossexuais", explica a mestranda Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar Renita de Cássia dos Santos Freitas, responsável pelo estudo. "Para homens gays, o estresse de minoria tem um impacto importante na forma como lidam com situações de violência nos relacionamentos. Esse estresse adicional acontece por conta de vivências ligadas à orientação sexual, como a expectativa e o medo de rejeição nas situações sociais, a pressão interna e externa para esconder quem se é, o preconceito sofrido no dia a dia e a internalização de forma negativa sobre sua identidade sexual. Nesses casos, pode surgir o que se chama de duplo armário. A primeira dificuldade é assumir publicamente que está em um relacionamento com outro homem. A segunda é falar que está sofrendo violência nesse relacionamento. Esse silêncio pode trazer culpa, vergonha e medo de ser julgado, além de dificultar a busca por ajuda, seja com amigos, família, profissionais de saúde ou apoio jurídico."

Convite para participação
Estão sendo convidados como voluntários da pesquisa homens gays, com 18 anos ou mais, de qualquer região do Brasil, com histórico de violência em relacionamentos afetivo-sexuais - nos mais diversos modelos e formas de se relacionar como, por exemplo, em ficadas sem compromisso, monogâmicos, não monogâmicos, a distância, relações virtuais ou uniões estáveis. A pesquisa oferece psicoeducação principalmente sobre Inteligência Emocional. Para participar, basta responder ao formulário disponível em https://bit.ly/3Gknqyq. Todas as informações fornecidas no questionário são sigilosas e utilizadas exclusivamente para fins científicos.

Importância de espaços psicologicamente seguros
A pesquisadora relata que os estudos em Psicologia demonstram que a participação em espaços seguros, seja individual - como na psicoterapia -  ou coletivos - grupos terapêuticos -  tem diversos benefícios. "Pode auxiliar a fortalecer a inteligência emocional, a partir do aprendizado sobre emoções para que possa reconhecer e nomeá-las em você e no parceiro, além de entender as razões por trás daquele estado emocional para escolher estratégias de regulação adequadas a favor da manutenção e equilíbrio do relacionamento", indica. 

Outro benefício é a possibilidade de "aprender habilidades de relacionamento importantes, como a resolução de conflitos para comunicar incômodos e desconfortos de forma em que os sentimentos e necessidades de ambos sejam respeitados e levados em consideração". Outro efeito benéfico, completa a pesquisadora, "diz respeito a aumentar o autoconhecimento e com isso respeitar seus limites, vontades, desejos, bem como compreender as influências que o contexto social tem na forma de moldar como nos relacionamos para encontrar possibilidades que fazem sentido para as pessoas envolvidas a partir de seus interesses conjuntos". Esse processo pode, ainda, "disponibilizar informações importantes na busca de auxílio jurídico especializado como nas situações de violação de direitos".

Sobre o estudo
O trabalho "Prevenção da violência no namoro em homens gays" tem orientação do professor Fabiano Koich Miguel e coorientação da professora Sabrina Mazo D?Affonseca, ambos do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, e conta com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Dúvidas podem ser esclarecidas com Renita Freitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 72094223.0.0000.5504).

 

 

UFSCAR

IEAE-UFSCar promove evento para aproximar estudiosos de diferentes áreas e articular ações conjuntas

 

SÃO CARLOS/SP - No próximo dia 3 de dezembro, às 14h30, o Instituto de Estudos Avançados e Estratégicos (IEAE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) promove a conferência "O sistema VIB (Valor Interno Bruto) - um modelo inovador para compreensão do bem-estar e felicidade visando a transformação social". O tema será apresentado por Jorge Oishi, docente aposentado do Departamento de Estatística da Universidade e pesquisador reconhecido por sua ampla experiência em pesquisas e Probabilidade e Estatística. O evento convida pesquisadores de todas as áreas do conhecimento para apresentação do projeto de Oishi que busca parcerias para desenvolvimento de pesquisas sociais, voltadas à transformação social a partir da realidade levantada junto à própria população. A conferência é gratuita e não é preciso fazer inscrição prévia. 

O projeto de Jorge Oishi é pioneiro e tem como objetivo desenvolver uma série de estudos em São Carlos (SP) atuando em três frentes de trabalho - Valor Interno Bruto (VIB), satisfação da população com os serviços públicos e levantamento de problemas sociais reais para apresentar aos gestores. O projeto convida outros pesquisadores para desenvolverem estratégias interdisciplinares para levantar, identificar e tratar problemas sociais a partir das questões apresentadas pela sociedade.

Oishi é um pesquisador reconhecido por sua ampla experiência a partir da elaboração do Mapa da Felicidade do Estado de São Paulo, com mais de 6 mil entrevistas, do programa Testar para Cuidar, em São Carlos, que entrevistou cerca de 4 mil pessoas com o objetivo de identificar o nível de infecção da população no período da Covid-19, além de inúmeras pesquisas na área social realizadas em todo o  país. 

Adilson de Oliveira, diretor do IEAE, indica que a proposta de pesquisa do professor Oishi vai ao encontro dos objetivos do Instituto. "Como um dos nossos objetivos é a produção e disseminação de conhecimento inter e multidisciplinar, esse projeto se relaciona com o nosso propósito e será importante articular e aproximar todos os interessados em desenvolver esse trabalho", expõe Oliveira. 

De acordo com Oishi, "a proposta de trabalho é pioneira no Brasil porque as pesquisas utilizarão amostras representativas da sociedade, incluindo todas as classes sociais, diferentemente de estudos que atuam apenas com alguns segmentos. "Esse projeto preenche uma lacuna importante de pesquisa social que reflita a realidade a partir do que a população apresenta, são levantamentos reais que podem embasar políticas públicas efetivas que favoreçam a real transformação social", reflete Jorge Oishi. Ele cita o exemplo do Butão, país do sul asiático que implantou o FIB - Felicidade Interna Bruta - como indicador de desenvolvimento e compromisso de construir uma economia adaptada à cultura do país, baseada em valores espirituais budistas. No caso do projeto VIB, proposto por Oishi, para iniciar em São Carlos (SP), a ideia é fazer um estudo social mais amplo, com amostra representativa da população do município e que tenha um período maior de acompanhamento das famílias participantes.

"Nosso objetivo é alcançar transformação social a partir da sociedade e da conscientização da pessoas para criarem um senso interno que as façam refletir sobre seus próprios atos", pontua o pesquisador, que já iniciou diálogos em várias esferas da sociedade, incluindo áreas da educação, comunicação, gestão administrativa e organizações como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). 

Valor Interno Bruto

Durante o evento, Oishi vai apresentar as finalidades do projeto, especialmente o sistema VIB, que será aplicado em três etapas: a primeira envolve aproximação com as famílias que participarão do projeto por, pelo menos, um ano, abordando comportamentos éticos dos quais algum integrante do grupo familiar tenha sido vítima. A segunda etapa abordará a satisfação dessas famílias com os serviços públicos aos quais têm acesso e a terceira etapa levantará o grau de conhecimento dessas famílias sobre cidadania e direitos das pessoas.

Com o passar do tempo, as famílias poderão ser questionadas novamente sobre as temáticas das etapas, especialmente, a primeira, com o intuito de avaliar a percepção do comportamento ético externo e também do senso interno de cada integrante, indicando mudanças de posturas e relação social. Além disso, a partir da terceira etapa, a proposta do VIB é elaborar materiais sobre cidadania e direitos específicos para os graus de compreensão dos grupos familiares. Poderão ser materiais digitais, impressos, em vídeo, apenas áudio ou qualquer outro formato que se adapte às demandas de cada grupo. "A partir dos resultados dessas etapas, apresentaremos os levantamentos para os gestores públicos com o objetivo de embasar políticas públicas construídas a partir da realidade social do município que, consequentemente, terão impactos diretos nas necessidades da população", reflete Oishi.

O pesquisador expõe que "as questões sociais são complexas e precisam de um esforço interdisciplinar para buscar soluções para problemas reais". É nesse sentido que o projeto buscou parceria com o IEAE-UFSCar, para viabilizar parceria com pesquisadores de diferentes áreas que poderão desenvolver estudos com rigor ético e metodológico, abordando questões diversas e amplas com amostras sociais representativas. "É uma oportunidade diferenciada de estudo, com espaço para as mais variadas áreas do conhecimento, com know-how já consolidado em pesquisas sociais e que poderá ser replicado em diferentes municípios. Este projeto vai possibilitar a aproximação de fato da universidade à população local, preenchendo uma lacuna bastante sentida e importante para a sociedade", destaca Oishi.

SÃO PAULO/SP - A nova edição do Boletim de Mercado de Trabalho do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada nesta semana, consolida indicadores que comprovam as melhorias no mercado de trabalho brasileiro. Com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ipea ressalta que a força de trabalho e a população ocupada estão nos maiores níveis registrados desde o início da série histórica da PNAD Contínua em 2012.

No segundo trimestre deste ano, a força de trabalho atingiu 109,4 milhões de pessoas, com 101,8 milhões de população ocupada. No terceiro trimestre, esse indicador bateu novo recorde, chegando a 102,5 milhões de pessoas ocupadas no Brasil.

Com foco no segundo trimestre, os pesquisadores do Ipea destacam que o emprego formal também apresentou crescimento, com uma alta de 4,0% em relação ao segundo trimestre de 2023. O Novo Caged registrou a criação de 1,7 milhão de novas vagas com carteira assinada, representando um aumento de 3,8% no período.

 

Setores

A taxa de desocupação, segundo a pesquisa, atingiu seu menor nível desde o quarto trimestre de 2014, caindo para 6,9%. A taxa de desemprego de longo prazo também caiu (-1,5 pontos percentuais), e houve uma pequena redução no desalento (-0,4 pontos percentuais).

De acordo com o Ipea, as quedas foram significativas em diversas categorias e, exceto no recorte por gênero, as reduções no desemprego contribuíram para a diminuição das desigualdades dentro de cada grupo.

Entre os setores da economia, destacaram-se os de transporte, informática e serviços pessoais. O crescimento do emprego formal foi observado na maioria dos setores, com exceção da agropecuária, dos serviços domésticos e do setor de utilidade pública.

A renda média também cresceu no segundo trimestre de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior, com um aumento real de 5,8%, encerrando o trimestre em R$ 3.214.

A massa salarial real registrou um crescimento expressivo de 9,2% em termos interanuais, atingindo R$ 322,6 bilhões, significando um acréscimo de R$ 27 bilhões em relação ao primeiro trimestre de 2023.

 

Desafios

Apesar dos avanços, os pesquisadores do Ipea alertam para alguns desafios. De acordo com nota divulgada pelo instituto, a estabilidade das taxas de subocupação e de participação da força de trabalho nos últimos trimestres são motivos de preocupação.

"É crucial entender por que o número de inativos permanece elevado, totalizando 66,7 milhões de pessoas fora da força de trabalho. Entre elas, 3,2 milhões desistiram de procurar emprego devido ao desalento – um grupo que deveria ser prioridade para a reintegração ao mercado de trabalho", aponta o estudo.

Os pesquisadores também destacam a necessidade de investigar mais profundamente as causas desse desalento e de investir em políticas eficazes para atrair essa parcela da população para oportunidades produtivas.

Outro ponto de preocupação do Ipea é o setor agropecuário, que registrou sua nona redução consecutiva na população ocupada. Além disso, problemas estruturais continuam a impactar o mercado de trabalho, com muitos trabalhadores ainda presos a empregos informais, sem acesso a proteções sociais e trabalhistas.

As desigualdades regionais, de gênero, raça, idade e escolaridade, tanto em termos de oportunidades de inclusão produtiva quanto de rendimento médio mensal, seguem como desafios críticos.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

Pesquisa convida voluntários maiores de 18 anos para responderem questionário online

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa na área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando pessoas a partir dos 18 anos para participarem de um estudo que busca verificar a associação entre as experiências adversas na infância e os transtornos da personalidade, especialmente o transtorno de personalidade borderline.

O transtorno de personalidade borderline é considerado pelo Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-V) como um transtorno mental complexo, caracterizado por um padrão generalizado de instabilidade na regulação das emoções, relações interpessoais, autoimagem e no controle dos impulsos, estando associado a comprometimentos graves no funcionamento psicológico, explica Fernando Porto, estudante do curso de graduação em Psicologia da UFSCar e responsável pelo estudo.

A pesquisa, intitulada "A associação entre experiências adversas na infância e o transtorno de personalidade borderline", está sendo desenvolvida no âmbito da Iniciação Científica, sob a orientação da professora Sabrina Mazo D’Affonseca, do Departamento de Psicologia (DPsi), e conta com apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Participação

Pode participar qualquer pessoa a partir dos 18 anos de idade; não há necessidade de apresentar diagnóstico ou suspeita diagnóstica de quaisquer transtornos de personalidade, bem como nenhum sintoma relacionado. Para participar, basta preencher um formulário eletrônico, disponível em psicologi.co/personalidade, no qual constam mais informações sobre o estudo. Ao final do questionário, haverá uma breve devolutiva do teste de personalidade Big Five Inventory - utilizado em uma das etapas do questionário - e que visa entender o funcionamento da personalidade a partir dos cinco grandes fatores da personalidade: Extroversão, Neuroticismo, Amabilidade, Consciensciosidade e Abertura à experiência. O tempo de preenchimento é de aproximadamente 20 minutos. A privacidade e o sigilo dos dados são garantidos.

"O trabalho poderá contribuir de forma indireta na ampliação do conhecimento sobre as experiências adversas na infância, especialmente a violência sexual, bem como acerca dos cinco grandes fatores da personalidade e traços patológicos da personalidade borderline", detalha o pesquisador responsável. 

Dúvidas podem ser esclarecidas diretamente com Fernando Porto, pelo telefone (19) 97143-4676 (com WhatsApp) ou e-mail fernandoporto@estudante.ufscar.br, ou com a orientadora Sabrina D’Affonseca, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 81586424.4.0000.5504).

Pesquisa da UFSCar poderá indicar tratamento mais adequado e eficaz para pacientes que sofrem com o problema

 

SÃO CARLOS/SP - A osteoartrite de joelho (OAJ), também conhecida como artrose, é uma doença musculoesquelética degenerativa que acomete a articulação e oferece importantes impactos na qualidade de vida das pessoas, sendo uma das condições de saúde mais prevalente na população. A OAJ não tem cura, mas pode ser tratada com a prática de exercícios físicos adequados e com orientação de médicos e profissionais de saúde. Devido à dor, muitos pacientes acabam tendo limitações físicas o que impacta o condicionamento cardiorrespiratório desses indivíduos. É nesse contexto que uma pesquisa de mestrado em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende atuar para entender o perfil cardiorrespiratório da população com a doença. O estudo transversal convida voluntários que receberão avaliações gratuitas e receberão cartilhas com orientações de atividades físicas adequadas para a condição de artrose.

A pesquisa é conduzida pela mestranda Ana Karoline Nazario, sob orientações de Paula Regina Serrão, docente do Departamento de Fisioterapia da UFSCar. A pesquisadora indica que ainda não há estudos voltados a esse contexto. "O que sabemos é que devido à dor e à limitação de movimento, pessoas com OAJ geralmente têm menor capacidade aeróbica e níveis mais baixos de atividade física, o que pode levar a uma diminuição na capacidade cardiorrespiratória em comparação com a população saudável", explica a Nazario. 

A mestranda da UFSCar aponta que entender o perfil cardiorrespiratório de pessoas com OAJ é crucial porque a capacidade cardiorrespiratória está intimamente ligada à funcionalidade geral e à qualidade de vida desses pacientes. "A osteroartrite é uma condição debilitante que causa dor, rigidez e limitações de movimento, o que pode levar a um estilo de vida sedentário e, consequentemente, à deterioração da capacidade cardiorrespiratória. Avaliar precisamente esse perfil ajuda na prescrição de exercícios aeróbicos adequados, que são fundamentais para a reabilitação e manutenção da saúde desses indivíduos", destaca Nazario.

Dentre os impactos que a diminuição da capacidade cardiorrespiratória e o sedentarismo decorrentes da OAJ podem causar aos pacientes estão a redução da qualidade de vida, incluindo a dificuldade em realizar atividades diárias e de lazer; maior risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e obesidade; maior dependência de cuidadores e familiares; isolamento social devido à limitação física, o que pode ocasionar depressão e ansiedade; além da progressão da doença uma vez que o sedentarismo pode exacerbar os sintomas da artrose e limitar ainda mais a mobilidade da pessoa. Diante desses impactos negativos da OAJ, Ana Karoline Nazario aponta a importância do estudo: "o resultado da  avaliação da capacidade cardiorrespiratória e da resposta ao exercício nesses pacientes pode fornecer diretrizes específicas para a prescrição de programas de exercícios. Isso inclui identificar o tipo, a intensidade e a frequência dos exercícios mais eficazes para melhorar a capacidade aeróbica, aliviar a dor e melhorar a funcionalidade", esclarece.

Voluntários
Para realizar a pesquisa estão sendo convidadas pessoas, entre 40 e 65 anos, com ou sem artrose no joelho, que desejam avaliar a saúde do coração e pulmões. Todos os participantes passarão por avaliações funcionais, incluindo a análise de variáveis cardiorrespiratórias e a aplicação do Teste de Exercício Cardiopulmonar (TECP).

Além disso, serão aplicados questionários e analisado o comportamento sedentário dos participantes. As pessoas voluntárias receberão todos os laudos dos testes realizados e uma cartilha com exercícios específicos para o joelho.

As pessoas interessadas em participar do estudo podem entrar em contato com a pesquisadora até o final deste ano pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo whatsapp (16) 99731-3008. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 78105624.7.0000.5504).

Pesquisa convida voluntárias de 50 a 55 anos para entrevistas online ou presencial

 

SÃO CARLOS/SP - A trajetória de vida de mulheres lésbicas de diferentes gerações é o tema de uma pesquisa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), na área da Psicologia, que está buscando voluntárias para participação. O objetivo é entender as especificidades quanto à descoberta, à visibilidade e ao modo de vivenciar a sexualidade em cada geração. 
O projeto, intitulado "Trajetória de vida de mulheres lésbicas de diferentes gerações", é desenvolvido por Carolina Serrati Moreno, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi), e tem orientação do professor Eduardo Name Risk, do Departamento de Psicologia (DPsi), ambos da UFSCar.
A ideia do trabalho surgiu, segundo a mestranda, "a partir da vontade de se estudar a população lésbica fora de um viés negativo, mas entendendo que, durante a vida, passa-se por situações diversas, podendo ser uma vivência permeada por dificuldades, por conta da sexualidade, mas também de aspectos muito positivos no ‘encontrar-se’. Além disso, a metodologia, utilizando a História de Vida, foi pensada para que seja um espaço de falar abertamente sobre a trajetória tendo uma participação ativa, e não apenas um espaço de participante".
Com isso, explica a pesquisadora, "queremos entender, de uma forma geral, como é a vida de mulheres lésbicas, compreendendo como a sexualidade perpassa isso. Além disso, tenho como hipótese que a vivência seja diferente em gerações diferentes, por questão de contexto histórico e cultural. Assim pretendo entender as continuidades e descontinuidades de vivências entre gerações".

Convite para participação
Neste momento, o estudo está buscando mulheres cis (pessoa que se identifica com o gênero que lhe foi atribuído ao nascimento) e lésbicas, de 50 a 55 anos, que se sintam confortáveis em falar sobre as suas vidas. A participação consiste em duas entrevistas, com cerca de uma a duas horas cada, presencial ou online, de acordo com a disponibilidade. Além disso as participantes devem preencher um questionário sociodemográfico. O contato pode ser feito diretamente com a pesquisadora pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE 69382723.2.0000.5504).

No mundo, 78% dos bancos já estão implementando pelo menos um projeto que utilize a inteligência artificial (IA) para acelerar as operações e se relacionar com o cliente, conforme o IBM Institute for Business Value (IBV). O estudo, ao qual o Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) teve acesso com exclusividade, foi divulgado no Febraban Tech, evento que começou na terça-feira, 25, em São Paulo e teve programação até esta quinta, 27.

Conforme o estudo, na América Latina os bancos têm quatro grandes objetivos com a implementação da tecnologia: aumentar o engajamento dos clientes (31%); incrementar operações de risco, compliance e segurança (25%); aumentar a produtividade em recursos humanos, marketing e compras (também com 25%); e o desenvolvimento na área de tecnologia da informação (19%).

No encontro, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, definiu a inteligência artificial como uma ferramenta que deve transformar a economia global. "Precisamos reconhecer que a IA não é apenas uma ferramenta, mas uma força que muda negócios, empregos e a maneira como nos relacionamos com o mundo", afirmou.

Confira, a seguir, destaques dos bancos participantes do debate:

 

Itaú

Em debate com outros dirigentes de bancos, o presidente do Itaú, Milton Maluhy, lembrou que a inteligência artificial é um "meio, não um fim em si mesmo", e ressaltou que todos os dados do maior banco privado da América Latina já estão em nuvem - para garantir o armazenamento e o processamento de uma quantidade gigantesca de dados, processo necessário para um sistema artificialmente inteligente. O banco é a terceira empresa que mais usa o GitHub da Microsoft, um serviço para desenvolvedores.

"No momento atual, conseguiremos capturar o benefício máximo da IA", disse Maluhy. Para ele, é preciso criar valor para o cliente e simplificar processos, e isso pode ser feito com a ajuda da IA.

 

Bradesco

O presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, defendeu investimentos em pessoas e contratações de profissionais cada vez mais qualificados em tempos de avanço da inteligência artificial. "Queremos ter 60 mil colaboradores usando a BIA com IA generativa neste ano", afirmou. "Aceleramos contratações em tecnologia e investimos no futuro", disse Noronha. "Acredito que a inteligência artificial vai mudar o mundo."

Noronha disse que o banco já tem 50 iniciativas de inteligência artificial generativa, a tecnologia que permite interação com vídeos, áudios e textos. Mas, ao investir em IA, ressaltou a preocupação de que as ferramentas dessa tecnologia "não alucinem", trazendo riscos para os clientes ou o sistema. "Os bancos estarão bem posicionados com a IA responsável, pois lidam com riscos."

 

Santander

No mesmo debate, o presidente do Santander, Mario Leão, disse que o banco quer ter um copiloto de inteligência artificial na assessoria de investimentos dos agentes autônomos. "Esperamos ter até final do ano um copiloto de IA no atendimento do canal remoto", disse o dirigente, ressaltando que, nessa tecnologia, o foco é no desenvolvimento de códigos.

O presidente do Santander também abordou a questão ambiental. Afirmou que a visão de risco climático precisa mudar de nível após a tragédia com as fortes chuvas no Rio Grande do Sul. No banco espanhol, há a crença de que o ESG, sigla em inglês para critérios sustentáveis, sociais e de governança, é um negócio, além do posicionamento institucional. "Temos de ajudar a neutralizar as cadeias de produção", disse ele, durante o evento.

 

Banco do Brasil

O maior banco público brasileiro planeja utilizar a inteligência artificial generativa para dar recomendações financeiras a empresas de pequeno porte. A tecnologia será inserida na plataforma do Banco do Brasil destinada à gestão do caixa desses clientes, que tem cerca de 140 mil usuários, e que permite gerenciar inclusive contas de outras instituições. "Usando a IA generativa, vamos acelerando esse processo (de recomendação), automatizando e entendendo como o cliente funciona", afirmou Luciana Barbosa, gerente executiva clientes MPE, ao Estadão/Broadcast.

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

ARARAQUARA/SP - Um levantamento realizado pelo jornal Gazeta do Povo colocou Araraquara na 12ª colocação entre as melhores cidades para se morar no Brasil. O veículo de comunicação sediado em Curitiba-PR compilou uma ampla base de dados, com base em levantamentos oficiais, para chegar ao resultado do estudo, que levou em conta os principais critérios usados para avaliar a qualidade de vida, que são segurança, boa infraestrutura, hospitais e boas escolas, prosperidade econômica e emprego.

Com a nota de 7,37 no ranking geral entre os 5.570 municípios brasileiros, a Morada do Sol só aparece atrás de São Caetano do Sul-SP (7,77), Fernando de Noronha-PE (7,73), Jundiaí-SP (7,62), Guaxupé-MG (7,59), Adamantina-SP (7,47), Extrema-MG (7,47), Presidente Lucena-RS (7,46), Alumínio-SP (7,45), Arabutã-SC (7,43), Jaci-SP (7,41) e Joaçaba-SC (7,39).

As estatísticas permitiram uma comparação direta entre os municípios tomando 21 indicadores como parâmetros. Com base nos dados mais atualizados de cada categoria, as cidades receberam uma nota geral de 0 a 10. Embora tenha lacunas devido à falta de alguns dados (por exemplo: não existe um banco de dados nacionais sobre o número de furtos em cada município), o levantamento é o mais abrangente possível.

Dentre as 100 primeiras cidades no ranking geral, 33 se encontram no estado de São Paulo, 29 são de Minas Gerais, 16 do Rio Grande do Sul, nove de Santa Catarina, seis do Paraná, três de Goiás, duas do Rio de Janeiro, uma do Mato Grosso do Sul e uma de Pernambuco. A nota média dos municípios brasileiros foi de 5,66 pontos. Apenas 167 cidades obtiveram nota 7 ou maior, como foi o caso de Araraquara.

 

Terceira melhor cidade com população acima de 100 mil habitantes

O ranking geral das melhores cidades do país inclui municípios de pequeno porte como Fernando de Noronha-PE, em segundo lugar, que possui apenas 3 mil habitantes, e Guaxupé-MG, em quarto, com 51 mil.

Quando se retira da lista os municípios com menos de 100 mil habitantes, restam 316 municípios e a relação aponta Araraquara na terceira colocação, atrás apenas de São Caetano do Sul e Jundiaí.

 

Detalhes do ranking

O levantamento da Gazeta do Povo inclui dez categorias diferentes, e utiliza um total de 21 indicadores. Alguns deles, por serem mais relevantes, ganharam maior peso no cálculo da nota final de cada cidade. Assim, os critérios avaliados foram: educação (peso 1,5), taxa de homicídios (peso 1,5), saúde (peso 1,5), economia (peso 1,5), infraestrutura (peso 1,5), expectativa de vida (peso 1), mortes no trânsito (peso 1), suicídios (peso 1), cultura (peso 1) e famílias em situação de rua (peso 1). Veja abaixo a lista das estatísticas levadas em conta no ranking, além das fontes utilizadas.

 

 

PMA

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