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EUA - Especialistas dos Estados Unidos e Canadá estudaram o comportamento da aranha Anelosimus e concluíram que a espécie se torna mais agressiva com mudanças climáticas, o que pode indicar que o aquecimento global tenha um efeito perverso sobre os aracnídeos.

Cientistas da Universidade de Santa Bárbara investigaram o comportamento da espécie Anelosimus na área da costa atlântica. Nesta espécie, muito comuns nas cidades e arredores, existem colônias agressivas e pacíficas que vivem em riachos e rios.

A ideia era investigar as colônias antes e depois de grandes tempestades e furacões. O estudo concluiu que as aranhas se tornam mais agressivas após sobreviverem a fenômenos como esses, em comparação com colônias que mantiveram uma rotina comum.

O estudo sugere que com o aquecimento global as tempestades e furacões se tornarão cada vez mais comuns e por isso a tendência é que as aranhas e outros animais se tornem cada vez mais agressivos para sobreviverem.

 

 

 

 *Por: Metro World News

Pesquisa busca pessoas voluntárias para entrevista online

 

SÃO CARLOS/SP - O Laboratório de Análise e Prevenção da Violência (Laprev) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) convida pessoas voluntárias para participar de pesquisa que tem por objetivo compreender o processo de aceitação parental e as relações familiares de pais e cuidadores de pessoas LGBT+. O estudo é parte do trabalho de conclusão de curso de Moisés Carvalho Costa, estudante de graduação em Psicologia, sob orientação da professora Sabrina Mazo D'Affonseca, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar. 

Para participar da pesquisa são convidados mães, pais ou cuidadores heterossexuais que sejam responsáveis por ao menos uma pessoa que se identifique como LGBT+ (lésbica, gay, bissexual, travesti, transgênero ou outras formas de identidade relativas à sexualidade e gênero), além de ter convivido com o(a) filho(a) após a revelação da orientação sexual ou identidade de gênero. 

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O estudo será realizado por meio de entrevistas, por videochamada pelo Skype ou Google Meet, com duração de aproximadamente uma hora. Haverá uma segunda parte do estudo com a realização de um grupo de WhatsApp, com a participação de pais e mães interessados, para discussão de temas relativos às entrevistas. A participação é voluntária e gratuita e os interessados podem responder este questionário (https://bit.ly/3bVEyHB) ou entrar em contato pelo telefone (16) 98816-9607 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

"A importância da participação para os voluntários é tanto colaborar para o desenvolvimento científico da área de pesquisa de famílias de pessoas LGBT+ quanto ter a oportunidade de poder conversar sobre suas experiências em um ambiente seguro e protegido", analisa Moisés Costa.

Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 18269119.3.0000.5504).

Pesquisa tem apoio da Fapesp; podem participar voluntárias que tiveram, ou não, a doença

 

SÃO CARLOS/SP - Identificar a presença de sintomas como distúrbio do sono, ansiedade, depressão e catastrofização de dor em mulheres que enfrentaram cirurgia de câncer de mama: este é o objetivo principal de pesquisa realizada por Thais Oliveira Almeida, graduanda em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob orientação de Paula Rezende Camargo, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição. A pesquisa de Iniciação Científica tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

De acordo com a aluna, a literatura mais recente sobre o tema aponta que os sintomas mencionados podem ser consequência da cirurgia para retirada do câncer das mulheres. A partir dessa constatação, "investigar a qualidade do sono, sintomas de ansiedade, depressão e catastrofização da dor em longo prazo de cirurgia do câncer de mama pode contribuir substancialmente para traçar o prognóstico da mulher após esse tipo de cirurgia e auxiliar na prevenção da dor persistente e incapacidade do membro superior", expõe Thais Almeida. Além disso, a identificação de possíveis correlações entre a qualidade do sono e a catastrofização da dor em longo prazo de cirurgia pode auxiliar o fisioterapeuta a identificar o perfil psicossocial dessas mulheres e basear suas condutas terapêuticas em intervenções mais eficazes para o quadro clínico e funcional das pacientes. 

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Diante disso, a pesquisadora destaca a importância da pesquisa ao propor uma avaliação biopsicossocial detalhada de mulheres em longo prazo de cirurgia do câncer de mama e identificar se há correlação entre qualidade do sono e catastrofização da dor nessa população. "O estudo também vai subsidiar futuras pesquisas considerando estratégias de tratamento multidisciplinares voltadas para a melhora desses sintomas das mulheres que passaram por esse tipo de cirurgia", acrescenta Almeida. 

Para desenvolver a pesquisa, estão sendo convidadas mulheres que já passaram pela cirurgia para retirada do câncer de mama. As participantes responderão este questionário online (https://bit.ly/3dHPx9U), que tem cerca de 30 minutos de duração. Mulheres que não enfrentaram a doença também podem participar do estudo, respondendo outro questionário (https://bit.ly/2NADGzI), com o mesmo tempo estimado de duração. Todas as participantes devem ter idade a partir de 18 anos e os questionários ficarão disponíveis até o final de março. Mais informações sobre a pesquisa podem ser solicitadas para a pesquisadora pelo e-mail thaisoliveiraabr@gmail.com.

Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas da UFSCar (CAAE: 24135219.9.0000.5504).

Projeto busca voluntários para exames e avaliações gratuitos

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), busca voluntários para caracterizar curvas de normalidade da pressão intracraniana (PIC) não invasiva em adultos e idosos. O estudo é realizado pela doutoranda Gabriela Nagai Ocamoto, sob orientação de Thiago Luiz Russo, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar.

De acordo com a pesquisadora, a partir da tecnologia chamada de brain4care, muitos avanços para monitorização não invasiva de PIC foram identificados, com impacto na complementação do monitoramento de pacientes internados em ambiente hospitalar. "As informações que vamos levantar permitirão auxiliar no desenvolvimento de uma referência clara de padrão de normalidade da PIC para a comparação com diferentes condições de saúde, como AVC, traumatismo craniano e tumores", diz Ocamoto. "A partir das informações que teremos com esse estudo, os médicos de uma UTI, por exemplo, poderão realizar a monitorização não invasiva da saúde cerebral dos pacientes e identificar, por meio de padrões de normalidade, o estado clínico deles e um parâmetro seguro para indicar melhora ou piora, além de uma indicação mais pertinente e segura de tratamento", complementa ela. 

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Para desenvolver a pesquisa, estão sendo recrutados voluntários saudáveis, homens ou mulheres, entre 25 e 60 anos, e praticantes de atividade física regular. As pessoas não podem ter doença prévia como diabetes, pressão alta, colesterol alto, nem ter sofrido infarto; também não podem fumar ou ingerir bebidas alcoólicas em grande quantidade. Os participantes farão exame de sangue, avaliação dos vasos sanguíneos, da atividade cardíaca e da saúde cerebral, gratuitamente. A coleta do exame de sangue será feita em clínica laboratorial de São Carlos e as demais avaliações serão no Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Neurológica (LaFiN), do DFisio, na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar.

Em virtude da pandemia de Covid-19, todas as atividades presenciais serão realizadas a partir de rigorosos padrões de biossegurança, incluindo o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) para voluntários e pesquisadores. Além disso, as pessoas serão orientadas previamente sobre os cuidados necessários nas avaliações. Haverá, também, aferição de temperatura de todos os participantes.
Os interessados devem entrar em contato com a equipe até o próximo mês de março, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones/WhatsApp (16) 98813-9855 (Camila) e (16) 99781-5042 (Gabriela). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 32338920.5.0000.5504).

Pesquisa busca voluntárias que participarão de entrevistas e receberão orientações

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de mestrado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional (PPGTO) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando voluntárias para estudo que pretende verificar e analisar a relação existente entre adaptação à deficiência e desempenho ocupacional de mães com filhos que tenham algum tipo de deficiência. A pesquisa é realizada pela mestranda Roberta Giampa Roiz, sob orientação de Mirela de Oliveira Figueiredo, docente do Departamento de Terapia Ocupacional (DTO) da Universidade.

De acordo com Roberta Roiz, o estudo vai "identificar possíveis necessidades e dificuldades que as mães possam estar enfrentando para aceitarem e se adaptarem à deficiência, assim como para concretizarem e desempenharem suas ocupações". A mestranda relata que, após a análise de dados levantados pela pesquisa - e caso for identificada alguma necessidade e/ou dificuldade, assim como algum prejuízo para desempenhar as suas ocupações - as participantes receberão orientações da pesquisadora, bem como encaminhamentos para os serviços de atendimento no município.

O estudo vai utilizar a Escala Parental de Adaptação à Deficiência (Epad), que foi desenvolvida por Vitor Franco, psicólogo português e especialista em Intervenção Precoce, Psicopatologia do Desenvolvimento e Psicoterapia Psicodinâmica de Crianças, em virtude da necessidade de um instrumento que identifique em qual momento do seu processo de desenvolvimento e adaptação à deficiência se encontram os pais. "Tal instrumento está sendo aplicado pela primeira vez no Brasil para aferir a adaptação das mães à deficiência do filho e consequente impacto em seu desempenho ocupacional", relata Roiz.

Para realizar a pesquisa, estão sendo convidadas mães de crianças com até 12 anos e com diagnóstico de alguma deficiência ou múltiplas deficiências, tais como física, visual, auditiva e/ou intelectual, ou com transtorno mental, ou ainda com transtornos invasivos do desenvolvimento. É preciso ter laudo diagnóstico que comprove a deficiência e/ou transtorno. As voluntárias participarão de entrevistas virtuais, com duração aproximada de uma hora, em que elas irão responder a três instrumentos voltados para identificar a adaptação e o desempenho ocupacional.

As interessadas em participar da pesquisa devem entrar em contato com a pesquisadora Roberta Roiz até o dia 20 de fevereiro pelo WhatsApp (16) 99306 -7765. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 33549720.6.0000.5504).

Pedagogo dá dicas para os candidatos alcançarem melhores resultados na avaliação que acontecerá, excepcionalmente, em janeiro

 

SÃO PAULO/SP - Considerado como uma das principais vias de acesso ao ensino superior, o ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio), é aplicado todos os anos para milhões de estudantes. Na última prova, em 2019, segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), foram 3,9 milhões de candidatos. Embora este esteja sendo um ano atípico por conta da pandemia de covid-19, o exame está programado para acontecer em janeiro de 2021. 

Ainda que com dificuldades e muitos obstáculos a serem superados, o estudante precisará estar atento e bastante empenhado para obter bons resultados na prova, que avalia o desempenho em conteúdos do ensino médio. Professor Luizinho Magalhães, diretor acadêmico da rede de escolas Luminova, que tem por objetivo democratizar o acesso à educação de qualidade, compartilha uma série de dicas importantes para ajudar nos estudos para quem vai se submeter à prova. 

Aproveite o fim do ano e o recesso escolar para estudar

As férias são para descansar, espairecer. Mas, dada a importância do ENEM na vida do estudante, é importante que ele reserve algumas horas do dia para retomar os estudos, mesmo longe da sala de aula. Há muitas plataformas digitais e gratuitas que oferecem revisão de conteúdo ou simulados do ENEM e dos principais vestibulares do País.

Mantenha uma rotina de estudos, sem exageros, mas com foco

Vale revisar conteúdos, sobretudo os que têm maior dificuldade, mas também é preciso fazer pausas, estabelecer limites e horários para estudos. Nessa fase, o ideal é que o jovem estude de vinte minutos até uma hora e meia por dia. Sabendo diferenciar esses períodos dos momentos de lazer, a rotina que antecede a prova se torna mais leve e menos desgastante.

Do caderno ao tablet: anote!

Seja pelo tradicional caderno, lápis e livro, ou pelo tablet, computador e até mesmo celular, fazer anotações sobre o conteúdo é uma importante ferramenta de memorização. Leia o texto e escreva palavras-chaves de um lado e informações mais esmiuçadas do outro. Depois, faça um resumo – que pode ser também desenhos, fluxogramas ou gráficos – e leia tudo novamente. 

Leia obras literárias obrigatórias e as que lhe agradam mais

Embora a prova cobre algumas obras literárias, ler é um hábito saudável e enriquecedor. Melhoramos nosso vocabulário substancialmente e aprendemos muito com a leitura, seja de títulos obrigatórios ou não. Além disso, ler também pode ser muito prazeroso e uma forma de espairecer e se distrair. Este último é algo importante, também, para quem se prepara para uma avaliação complexa como o ENEM. 

Leve em conta o lado emocional

Somos seres humanos, sofremos, nos decepcionamos e ficamos inseguros, mas é preciso passar por cada uma dessas emoções com serenidade e equilíbrio. Estudar é importante, revisar conteúdos é fundamental, mas estar bem consigo mesmo fará toda diferença ao se submeter à prova. Evite passar mais de duas horas seguidas estudando e procure praticar um hobby, ou alguma atividade que goste mais, em pequenos intervalos. Relaxar e descansar na véspera fará com que o candidato esteja bem, física e psicologicamente, quesitos tão importantes quanto dominar os assuntos da avaliação. E, como o ano de 2020 foi difícil e muito atípico para todos, é importante ter em mente que, independentemente de resultados, demos o nosso melhor e o que resta agora é buscar equilíbrio entre estudos e lazer, praticar atividades ou hobbies, lembrando que, nestes tempos, sempre com a devida segurança.

Sobre Luminova

Com o objetivo de democratizar o acesso à educação de qualidade e promover o crescimento humano e ascensão social, a Luminova, rede de escolas do grupo SEB -Sistema Educacional Brasileiro- inaugurou no final de 2018 as primeiras unidades, em São Paulo e Sorocaba. Projetando expansão por meio de franquias e voltada para os públicos das classes B e C, que representam um contingente de cerca de 42 milhões de crianças e jovens em idade escolar, a Luminova achou um terreno fértil para investir, já que apenas 15% da rede privada atende tal fatia. A mensalidade low cost -de baixo custo-, é possível devido à alta eficiência na gestão escolar, que otimiza tempo, trabalho e estrutura física. Para saber mais, acesse: www.escolaluminova.com.br

Aquisição foi coordenada pelo Departamento de Genética e Evolução (DGE). Pesquisadores dos 4 campi da UFSCar poderão utilizá-lo.

 

SÃO CARLOS/SP - "Pesquisas envolvendo o sequenciamento de DNA e RNA em larga escala poderão ser realizadas mais rapidamente e a custos menores", explica o Prof. Dr. Flávio Henrique da Silva, do Departamento de Genética e Evolução (DGE). O Sequenciador de DNA NextSeq550, que utiliza a tecnologia Illumina, chegou à Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) na primeira semana de dezembro.  

A compra foi feita com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) por meio de projeto coordenado pelo Prof. Dr. Flávio Henrique da Silva (DGE). A primeira solicitação para compra deste equipamento ocorreu em 2015 e, desde então, conta com a colaboração de diversos setores da Universidade para sua efetivação.

"Este sequenciador é fruto de um projeto que coordeno e nossa primeira solicitação para aquisição foi enviada à FINEP em 2015. Não posso deixar de realizar um agradecimento especial à Pro-Reitoria de Pesquisa (ProPq), na figura do Prof. Dr. João Batista Fernandes, Pró-Reitor de Pesquisa, e, em particular, ao Prof. Dr. Ronaldo Censi Faria, Pró-Reitor Adjunto de Pesquisa, que se envolveu intensamente com o processo e muito se esforçou para que ele fosse bem sucedido. Além disso, devo também agradecer ao empenho da nossa Fundação de Apoio Institucional (FAI.UFSCar) e, em particular, aos setores de Compra e Importação e Projetos", agradeceu o Prof. Dr. Flávio Henrique da Silva.

Avanço para as pesquisas - Até então, estudos da UFSCar que envolvessem sequenciamento de DNA e RNA em larga-escala demandavam a utilização de laboratórios externos. "Além de precisarmos pagar caro, corríamos risco no transporte e no envio destes materiais para outras cidades e, até mesmo, para outros países. Agora poderemos conduzir nossas pesquisas na UFSCar, tornando o processo mais barato e seguro", complementa o Prof. Flávio Henrique da Silva.

"Parabenizamos o Prof. Flávio por todo trabalho na aquisição deste equipamento. Apoiamos esta ação sempre que tivemos oportunidade porque esta aquisição fortalece ainda mais as pesquisas da UFSCar, potencializando o impacto da ciência na sociedade", afirma o Prof. Dr. Ronaldo Censi Faria, Coordenador dos Convênios FINEP e Pró-Reitor Adjunto de Pesquisa da Universidade.

PPGCAm receberá inscrições online a partir de 4 de janeiro

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCam) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) divulgou os editais do processo seletivo para os cursos de mestrado e doutorado. As inscrições estarão disponíveis no período de 4 a 22 de janeiro de 2021. São oferecidas 17 vagas para o mestrado e 13 vagas para o doutorado, distribuídas nas três linhas de pesquisa do Programa: Ambiente e Sociedade; Gestão de Paisagem e Geociências; e Sistemas Ecológicos.

O PPGCAm promove uma formação abrangente para a compreensão das diferentes dimensões da sustentabilidade (ecológica, socioeconômica, cultural, institucional e territorial), desenvolvendo competências para a investigação de padrões ambientais emergentes e despertando habilidades para o direcionamento de ações ao desenvolvimento e à sustentabilidade dos sistemas naturais.

O processo seletivo para mestrado e doutorado é composto por duas fases: análise e arguição do anteprojeto de pesquisa (de caráter eliminatório e classificatório) e análise curricular (de caráter classificatório).

As inscrições serão feitas exclusivamente por meio digital e as instruções completas devem ser conferidas nos editais de mestrado e doutorado, no site www.ppgcam.ufscar.br.

MUNDO - Dados preliminares de testes clínicos com a CoronaVac, vacina experimental contra a covid-19 da chinesa Sinovac, mostraram rápida reposta imune, mas o nível de anticorpos produzidos foi menor do que o visto em pessoas que se recuperaram da doença. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (horário local da China).

Os pesquisadores disseram que o imunizante pode fornecer proteção suficiente, com base na experiência com outras vacinas e em dados de estudos pré-clínicos em macacos.

Esta é mais uma das notícias animadoras divulgadas neste mês, em que as farmacêuticas norte-americanas Pfizer e Moderna mostraram que suas vacinas experimentais são mais de 90% efetivas, com base em dados preliminares de testes em estágio avançado.

No Brasil, o Instituto Butantan está testando a CoronaVac em estágio avançado de Fase 3. Mais quatro candidatas a vacina, desenvolvidas pela China, estão em testes de estágio avançado para determinar sua eficácia. Além do Brasil, a CoronaVac também está sendo testada em estudo de Fase 3 na Indonésia e na Turquia.

"Nossas descobertas mostram que a CoronaVac é capaz de induzir uma rápida resposta de anticorpos em quatro semanas da imunização, ao dar duas doses da vacina em um intervalo de 14 dias", disse Zhu Fengcai, um dos autores de artigo publicado na revista médica The Lancet Infectious Diseases.

"Acreditamos que isso faz a vacina adequada para uso emergencial durante a pandemia", acrescentou Zhu em comunicado publicado juntamente com o artigo.

Segundo os pesquisadores, os resultados do estudo amplo de Fase 3 serão cruciais para determinar se a resposta imune gerada pela CoronaVac é suficiente para proteger as pessoas da infecção pelo novo coronavírus.

Naor Bar-Zeev, da Universidade John Hopkins, que não esteve envolvido no estudo, disse que os resultados devem ser interpretados com cautela até que os resultados da Fase 3 sejam publicados.

"Mas mesmo aí, depois da conclusão dos testes em Fase 3 e depois do registro, devemos permanecer cautelosos", acrescentou.

Gang Zeng, pesquisador da Sinovac envolvido no estudo com a CoronaVac, afirmou que a vacina pode ser atrativa porque pode ser armazenada em temperatura de geladeira de 2 a 8 graus Celsius e permanecer estável por até três anos.

"Ofereceria algumas vantagens na distribuição para regiões onde o acesso a refrigeradores é desafiador", disse o autor.

 

 

Por Agência Brasil*

*Com informações da Reuters

Pesquisa também alerta para a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento eficaz da doença

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo desenvolvido na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) revelou que o Brasil tem o dobro da prevalência de diabetes (diagnosticado e não diagnosticado) em pessoas acima dos 50 anos em comparação com a Inglaterra. A pesquisa utilizou uma amostra representativa de ingleses e brasileiros entre os anos de 2012 e 2015. O trabalho é fruto de um projeto de iniciação científica conduzido pela gerontóloga Eilane Souza Marques dos Santos e pela fisioterapeuta Roberta de Oliveira Máximo, sob orientação de Tiago da Silva Alexandre, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar, e contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp - Processo 2017/22820-0).
O diabetes está relacionado a um conjunto de complicações que comprometem a saúde e habilidades de autocuidado, principalmente em pessoas com mais de 50 anos. No entanto, duas outras condições também têm chamado a atenção da comunidade científica devido à sua relação com resultados adversos nessa população: o pré-diabetes (condição que antecede o diabetes) e o diabetes não diagnosticado (situação em que a pessoa tem o diabetes, mas desconhece). "Já se sabe que o pré-diabetes é um estado de alto risco para o desenvolvimento do diabetes mellitus e o diabetes não diagnosticado aumenta o risco de complicações devido ao descontrole dos níveis de glicose no sangue; assim é fundamental a implementação de políticas de saúde e realização de triagens para minimizar ou evitar os danos causados por essas condições", destaca Alexandre.
Baseada nessas evidências, a pesquisa comparou a prevalência e os fatores associados ao pré-diabetes, diabetes não diagnosticado e diabetes diagnosticado em amostra representativa de ingleses e brasileiros com 50 anos ou mais. Utilizando dados de estudos harmonizados sobre o envelhecimento, o projeto contou com 5.301 participantes do English Longitudinal Study of Ageing (Elsa) em 2012 e 1.595 participantes do Estudo Longitudinal de Saúde dos Idosos Brasileiros (Elsi) em 2015. 
Para o projeto, os indivíduos foram questionados sobre o conhecimento do diagnóstico médico de diabetes (sim ou não) e realizaram exames de sangue para confirmar o nível de hemoglobina glicada (HbA1c), sendo classificados em quatro grupos: não diabéticos - aqueles que apresentaram níveis normais de hemoglobina glicada (<5.7%) e não relataram diabetes; pré-diabéticos - aqueles que apresentaram níveis limítrofes de hemoglobina glicada (≥5.7% e <6.5%) e não relataram diabetes; diabéticos não diagnosticados - aqueles que apresentaram níveis alterados hemoglobina glicada (≥6.5%) e que não relataram diabetes; e diabéticos diagnosticados - aqueles que relataram diabetes, independente dos valores de hemoglobina glicada.
Os resultados apontaram que o Brasil e a Inglaterra apresentam diferenças nas prevalências e fatores associados a três condições de saúde, sendo que a Inglaterra possui maior prevalência de pessoas na condição limítrofe (pré-diabéticos) enquanto o Brasil possui maior prevalência de pessoas doentes, sejam eles diabéticos diagnosticados ou não diagnosticados. Em números, a prevalência de pré-diabetes, diabetes não diagnosticado e diabetes diagnosticado foi de respectivamente 48,6%, 3% e 9,6% na Inglaterra e 33%, 6% e 20% no Brasil.
Em relação aos fatores associados, os resultados indicaram que elementos-chave para o surgimento de doenças crônicas incluindo a obesidade abdominal, hipertrigliceridemia, tabagismo e sedentarismo foram comuns em ambos os países, embora a amostra inglesa tivesse mais condições adversas de saúde relacionadas aos três estados de diabetes, como por exemplo acidente vascular cerebral (AVC), doença cardiovascular, níveis baixos de HDL e hipertensão. "Contudo, o fato do Brasil concentrar o maior número de pessoas com diabetes, diagnosticado ou não, pode ser devido a mudanças de hábitos de vida e ao elevado consumo de alimentos com baixa qualidade nutricional e de alto valor energético, uma vez que o diabetes teve forte associação com o sedentarismo e com a obesidade", acrescenta o docente. 
Aliado a isso, existe o desafio da Atenção Primária à Saúde em lidar com a dupla carga de doenças (em que doenças infectocontagiosas coexistem com doenças crônicas não transmissíveis), exercendo efeitos negativos no estabelecimento de medidas preventivas voltadas ao diabetes tipo 2, com uma triagem menos oportuna do público mais velho e dificuldades no diagnóstico precoce e tratamento eficaz. 
De acordo com o orientador, a pesquisa oferece uma oportunidade valiosa para comparações entre os países e gera discussões importantes para aprimorar as estratégias voltadas à melhoria dos serviços de saúde. "Os resultados são particularmente relevantes, dado que o diabetes é uma doença crônica que pode desencadear outros problemas, sendo essencial para os gestores dos serviços de saúde, bem como para os usuários desse serviços, ou seja, para a comunidade como um todo, o reconhecimento dos fatores que podem levar ao aparecimento do pré-diabetes, diabetes não diagnosticado e diabetes diagnosticado", conclui ele.
A realização do estudo foi aprovada pelo London Multicentre Research Ethics Committee (MREC/01/2/91) e pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos do Centro de Pesquisas René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz (certificado: 886-754). Recentemente, a pesquisa foi publicada na Public Health Nutrition (https://bit.ly/3pccS70)

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