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EUA - Após quatro anos de pesquisas em Marte, a sonda InSight da Nasa provavelmente encerrará suas atividades no próximo verão no hemisfério norte, pois a poeira acumulada em seus painéis solares diminui sua potência.

O robô deixará um legado de dados que será aproveitado por cientistas de todo o mundo por anos, o que ajudará a melhorar a compreensão humana sobre a formação do planeta, informou a Nasa ao fazer o anúncio na terça-feira (18).

Equipada com um sismômetro ultrassensível, a sonda registrou mais de 1.300 "sismos marcianos", incluindo um de magnitude 5 em 4 de maio, o mais forte já registrado.

Mas por volta do mês de julho, o sismômetro se apagará.

Depois, será atestado o nível de energia do robô aproximadamente uma vez por dia e será possível continuar tirando fotos. No fim de 2022, a missão será interrompida por completo.

A causa é o acúmulo de poeira marciana em seus dois painéis solares, com cerca de 2,2 metros cada.

Após chegar a Marte em novembro de 2018, o InSight em breve ficará sem bateria, pois já funciona com apenas um décimo de sua carga original.

A sonda ganhou uma extensão de sua vida útil há aproximadamente um ano, quando seu braço mecânico foi usado de forma imprevista para eliminar parte da poeira dos painéis solares, prolongando a missão.

Nesta manobra, bem sucedida seis vezes, o braço usou a própria poeira para limpar os painéis: coletou terra marciana e a deixou cair sobre o robô para que a sujeita saísse dos painéis solares, limpando parcialmente sua superfície.

Bruce Banerdt, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, explicou nesta terça em coletiva de imprensa que devido aos custos decidiu-se não adicionar nada específico ao robô para limpar os painéis porque instalar um mecanismo assim deixaria "menos para pôr nos instrumentos científicos".

 

- "Tesouro científico" -

A InSight é uma das quatro missões atualmente em curso no planeta vermelho, juntamente com os rovers americanos Perseverance e Curiosity, e o chinês Zhurong.

Desde que chegou a Marte, seu sismômetro, fabricado na França, abriu o caminho para grandes avanços.

"O interior (do planeta vermelho) era uma espécie de sinal de interrogação gigante", disse Banerdt, que trabalhou na missão InSight por mais de uma década.

Mas graças a esta sonda, "pudemos mapear o interior de Marte pela primeira vez na história".

As ondas sísmicas, que variam de acordo com os materiais que atravessam, oferecem uma imagem do interior do planeta.

Os cientistas conseguiram confirmar, por exemplo, que o núcleo de Marte é líquido e determinar a espessura da crosta marciana, menos densa do que se pensava e provavelmente formada por três camadas.

O terremoto de magnitude 5 registrado no começo de maio foi muito mais forte do que todos os já registrados e se aproximou do que os cientistas pensavam que seria um máximo em Marte, embora não fosse considerado um sismo forte na Terra.

"Este terremoto será realmente uma arca do tesouro de informação científica quando a tivermos em mãos", disse Banerdt.

Os sismos são causados, em particular, pela movimentação das placas tectônicas, explicou, mas também podem ser provocados quando a crosta terrestre se move devido às anomalias de temperatura provocadas por seu manto.

É este último tipo de tremor que os cientistas acreditam ocorrer em Marte.

No entanto, o InSight não se saiu bem em todas as operações científicas, como quando seu sensor térmico teve problemas para se inserir sob a superfície para medir a temperatura do planeta devido à composição do solo onde o robô pousou.

Mas, à luz do êxito do sismômetro, a Nasa considera no futuro usar a técnica em outros locais, disse Lori Glaze, diretora da Divisão de Ciências Planetárias da agência.

"Realmente gostaríamos de estabelecer uma rede completa na Lua para entender de verdade o que acontece ali", destacou.

 

 

AFP

FINLÂNDIA - ​Em uma decisão histórica, o governo da Finlândia anunciou na quinta-feira (12) que vai pedir "sem demora" a entrada do país nórdico na Otan, a aliança militar de 30 membros liderada pelos Estados Unidos. A Rússia, cuja invasão da Ucrânia motivou a iniciativa, prometeu retaliação contra o vizinho.

Os finlandeses mantinham neutralidade militar desde o fim da Segunda Guerra, em um acerto tácito com a então União Soviética para evitar um novo conflito como os que os países travaram no embate global.

Eles deverão ser seguidos pela Suécia, encerrando mais de 200 anos de neutralidade do vizinho. O Parlamento em Estocolmo deverá dar seu parecer sobre o tema nesta sexta (13), mas a decisão final não é esperada. Ambos os países mudaram de opinião e buscaram o guarda-chuva militar dos EUA por temer a agressividade russa.

"A Finlândia deve se candidatar à adesão à Otan sem demora. Nós esperamos que os passos nacionais ainda necessários para tomar a decisão sejam tomados rapidamente nos próximos dias", disseram em declaração o presidente Sauli Niinistö e a primeira-ministra Sanna Marin.

O pedido deverá ser analisado pelo Parlamento local, que já tem maioria para concretizar o movimento, após a opinião pública do país virar em favor da participação.

O secretário-geral da Otan, o norueguês Jens Stoltenberg, afirmou que o processo será "rápido e suave" e que Helsinque será "muito bem-vinda". Os novos pedidos de adesão devem ser oficializados na cúpula da entidade, no fim de junho. A aliança iniciou um grande exercício com 10 mil soldados em cinco países-membros nesta quinta.

Previsivelmente, integrantes da aliança divulgaram congratulações pela medida, que mudará a arquitetura de segurança do norte da Europa, certamente um efeito colateral que Moscou não esperava quando invadiu a Ucrânia alegando, entre outras coisas, a necessidade de impedir a adesão de Kiev à mesma Otan.

Na quarta, Niinistö se encontrou com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e disse: "Se for o caso de aderirmos, bom, minha resposta [para Vladimir Putin] seria: 'você causou isso, olhe no espelho'".

O mau humor russo no episódio já havia ficado claro com ameaças anteriores de colocação de armas nucleares próximas às fronteiras finlandesas e suecas e explodiu nesta quinta nas palavras do porta-voz Dmitri Peskov. "A expansão da Otan não faz nosso continente mais estável e seguro", afirmou ele, acrescentando que a Rússia "definitivamente vê como uma ameaça à sua segurança nacional" a adesão finlandesa. "A Otan está vindo em nossa direção. Tudo vai depender de como essa expansão ocorrerá, qual infraestrutura militar será movida para as nossas fronteiras", completou.

Aceita na aliança, como será, a Finlândia será o país da Otan com a maior fronteira compartilhada com a Rússia: 1.300 km. A Ucrânia tem 2.300 km, parte deles violados por Putin no dia 24 de fevereiro, na maior ação militar na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Peskov foi cauteloso ao não repetir a ameaça direta de uma guerra, como a Rússia fez com a Ucrânia, pois sabe que a situação finlandesa é um fato consumado, que rompe dois tratados (1947 e 1992) entre Moscou e Helsinque. Mais: a Otan deverá estender alguma garantia de segurança durante o processo de adesão, embora isso não esteja claro. Uma vez no grupo, ataque a um membro significa agressão a todos.

Mas o porta-voz voltou a dizer que a Rússia "está preparada para dar a resposta mais incisiva a quem tentar entrar na operação militar na Ucrânia". O Ocidente tem apoiado Kiev com armas, dinheiro e inteligência, mas não enviou soldados. "Todos, incluindo a Rússia, querem evitar um confronto direto entre Rússia e Otan", disse uma obviedade, dado que ambos os lados têm armas nucleares.

Segundo a imprensa finlandesa, o governo local crê que os russos poderão cortar o fornecimento de gás natural para o país, embora não o tenham feito com outros Estados integrantes da aliança militar.

A neutralidade nórdica sempre teve tudo a ver com a Rússia. A Suécia era um reino expansionista e invadiu o grande vizinho no século 18, mas em 1809 decidiu se isolar após perder a Finlândia para o Império Russo. Nas duas guerras que lutou contra os russos entre 1939 e 1944, a Finlândia conseguiu evitar a anexação pelos soviéticos, mas perdeu 10% de seu território. Esse trauma levou o país a adotar uma política estrita de não alinhamento, semelhante àquela do vizinho mais de um século antes.

Na prática, contudo, a neutralidade era parcial, em especial no caso sueco. Ambos os países são membros da União Europeia desde 1994, o que lhes dá acesso a uma cláusula de defesa mútua nos padrões da Otan, embora seja pouco conhecida e ninguém saiba como seria acionada.

A Suécia, em especial, também tem uma postura militar incisiva e alinhada com o Ocidente. Com uma indústria de defesa sofisticada, produzindo boa parte das armas antitanque leves usadas contra Moscou pela Ucrânia, submarinos e caças como o Saab Gripen vendido ao Brasil, Estocolmo opera em sintonia com a aliança militar no ambiente do pós-Guerra Fria, participando de diversos exercícios conjuntos.

Nos últimos anos, aumentou seu gasto militar e acionou diversas vezes o estado de alerta devido à turbulência envolvendo a Rússia, como os protestos reprimidos na ditadura aliada do Kremlin da Belarus. Intrusões de aviões russos nas franjas de seu espaço aéreo são comuns, e duas já ocorreram depois do início da guerra, para protestos dos suecos. No país, pesquisa feita pelo jornal Aftonbladet nesta semana mostrou apoio de 61% da população à entrada na Otan, ante históricos 20%. O partido que domina a vida política local, o Social Democrata, está acabando também a revisão de sua política de neutralidade.

Depois da remilitarização da Alemanha, anunciada pelo primeiro-ministro Olaf Scholz na forma de um reforço que triplicará o orçamento de defesa do país neste ano, a entrada dos nórdicos na Otan é o maior efeito colateral da invasão russa para a segurança do continente.

Ela está sendo celebrada principalmente por Polônia e os três Estados bálticos, que se veem ameaçados pela Rússia. "A principal adição aos nossos planos de defesa é nas áreas marítima e aeroespacial. Nosso tempo de reação será reduzido", disse o chefe das Forças Armadas estonianas, Enno Mot.

O movimento deixará assim a Suíça como a fortaleza de neutralidade no continente. Antes, Genebra e Helsinque dividiam o holofote para encontros de cúpula da Rússia com países ocidentais, como na reunião entre Putin e Donald Trump em 2018, realizada na capital finlandesa, ou na do russo com Joe Biden, sediada na cidade suíça no ano passado.

 

 

IGOR GIELOW / FOLHA

WASHINGTON - A China preferiria tomar a vizinho Taiwan sem ações militares, mas está trabalhando para se colocar em uma posição na qual o seu Exército venceria, mesmo se os Estados Unidos interviessem, disseram chefes de inteligência dos EUA na terça-feira (10).

A China vê Taiwan, uma ilha governada democraticamente, como seu território "sagrado" e nunca renunciou ao possível uso de força para garantir uma unificação.

Os Estados Unidos, como a maioria dos países, não têm laços diplomáticos com Taiwan, mas são seu mais importante apoiador e fornecedor de armas internacional, uma constante fonte de tensão entre Pequim e Washington.

"É nossa opinião que eles (chineses) estão trabalhando duro para efetivamente se colocar em uma posição na qual seu Exército seja capaz de tomar Taiwan mesmo com nossa intervenção", afirmou a diretora de Inteligência Nacional, Avril Haines, ao comitê de Serviços Armados do Senado dos EUA.

EUA - O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou na sexta-feira US$ 150 milhões em ajuda militar adicional à Ucrânia para lutar contra a invasão russa.

“Anuncio outro pacote de assistência à segurança, que irá proporcionar munição de artilharia, radares e outros equipamentos adicionais à Ucrânia”, disse Biden, advertindo que os fundos estavam prestes a se esgotar, e pediu ao Congresso que autorize novos.

O governo Biden já havia enviado mais de US$ 3,4 bilhões em armamentos, de artilharia pesada até mísseis antiaéreos Stinger e drones. O novo pacote desta sexta-feira significa que os restantes US$ 250 milhões em fundos disponíveis previamente autorizados para a Ucrânia terão quase esgotado.

EUA - Congressistas americanos apresentaram um projeto de lei para transferir a atividade comercial ou fabril de algumas empresas da China para a América Latina, anunciou nesta sexta-feira um deles, Mark Green, estimando que isso ajudaria a aliviar a onda migratória.

O projeto de lei de Nearshoring (aproximar a produção dos mercados finais) "é uma vitória tripla", afirmou Green. "Primeiramente, torna os Estados Unidos menos dependentes da manufatura chinesa. Em segundo lugar, é uma vitória para a América Latina, porque irá gerar mais empregos e crescimento econômico sem um centavo de dólar do contribuinte. Em terceiro, à medida que as oportunidades aumentam, o Nearshoring reduzirá a migração" na fronteira com o México, concluiu o congressista republicano.

O democrata Albio Sires, outro defensor do projeto de lei, estimou que o mesmo "é uma parte fundamental da nossa estratégia para competir com a China". Ambos pertencem ao Subcomitê do Hemisfério Ocidental, Segurança Civil, Migração e Política Econômica Internacional da Câmara dos Representantes.

A China, membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, é o primeiro ou segundo parceiro comercial de muitos países da América Latina e do Caribe. O projeto de lei, apresentado ontem, "aumenta o padrão de vida na América Latina por meio de investimentos estrangeiros" e cria um programa de empréstimos a juros baixos para que as empresas transfiram suas fábricas da China para a América Latina, assinala o comunicado dos defensores do projeto.

Como é financiado com "as tarifas chinesas, não terá nenhum custo para o contribuinte", insistiram, afirmando que isso frearia a influência do país asiático na região.

A Câmara dos Representantes aprovou em fevereiro um projeto de lei para realocar nos Estados Unidos os chips eletrônicos, essenciais para a produção de smartphones e automóveis.

 

 

AFP

EUA - O governo de Joe Biden afirmou na terça-feira (26) que está dobrando o número de lugares onde os americanos vulneráveis podem comprar pílulas para o tratamento da covid-19.

Os tratamentos via oral, como a pílula Paxlovid de Pfizer, são considerados uma nova e importante arma na luta para eliminar o vírus, que já matou quase um milhão de pessoas apenas nos Estados Unidos e que continua se espalhando.

"Um dos tratamentos disponíveis mais eficazes é aquele com a pílula antiviral oral da Pfizer, Paxlovid, que tem demonstrado reduzir o risco de hospitalização ou morte em aproximadamente 90%", declarou um alto funcionário do governo à imprensa.

Com 20 milhões de pacotes do medicamento solicitado pelo governo, agora "há um amplo fornecimento" e os pontos de distribuição passarão dos 20 mil atuais para cerca de 40 mil, disse o mesmo funcionário.

As pílulas estão disponíveis em farmácias, centros de saúde comunitários, hospitais e centros médicos do governo. A agência americana de alimentos e medicamentos FDA autorizou seu uso para pessoas vulneráveis maiores de 12 anos.

O funcionário afirmou que, até agora, foram administrados aproximadamente meio milhão desses tratamentos antivirais e que o ritmo segue crescendo.

Porém, a estratégia a longo prazo do governo Biden na luta contra a covid-19 -que inclui programas nacionais e uma campanha de doação de vacinas em larga escala no estrangeiro- está em xeque, já que a aprovação de mais recursos está parada no Congresso.

O que "realmente nos preocupa, em relação ao futuro, são os tratamentos futuros. E por isso necessitamos do financiamento do Congresso, para garantir as necessidades essenciais", disse o funcionário.

 

 

AFP

EUA - Os Estados Unidos disseram na terça-feira (26) que continuam comprometidos a manter o diálogo com a Coreia do Norte, apesar de novas "provocações", depois que o líder norte-coreano, Kim Jong Un, anunciou sua intenção de "fortalecer e desenvolver" o armamento nuclear de seu país.

"Seguimos abertos à diplomacia e ao diálogo com a Coreia do Norte" para pôr fim ao seu programa nuclear, disse a jornalistas o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price. 

"Mas também temos a obrigação de responder às provocações recentes da Coreia do Norte e em particular às dos recentes lançamentos de mísseis balísticos", indicou.

Price disse que a declaração de Kim confirma "nossa avaliação de que a Coreia do Norte constitui uma ameaça para a paz e a segurança internacionais e para o regime global de não proliferação".

O líder da Coreia do Norte disse que fortalecerá e desenvolverá o armamento nuclear de seu país, durante discurso em um desfile militar realizado em Pyongyang, informou hoje a imprensa estatal.

O governo de Joe Biden citou em diversas ocasiões sua disposição a dialogar com a Coreia do Norte, mas o regime norte-coreano mostrou pouco interesse em negociações em nível de trabalho, após três reuniões de Kim com o antecessor de Biden, Donald Trump.

 

 

AFP

RÚSSIA - A Rússia alertou sobre a ameaça ‘real’ da Terceira Guerra Mundial antes de uma reunião nesta terça-feira (26) entre os Estados Unidos e seus aliados para discutir o envio de mais armas para a Ucrânia.

A invasão russa de seu vizinho gerou amplo apoio ocidental à Ucrânia, que recebeu armas para ajudá-la a travar uma guerra contra as tropas russas. Mas as potências ocidentais têm relutado em aprofundar seu envolvimento por medo de desencadear um conflito com a Rússia, que possui armas nucleares.

Falando a agências de notícias russas, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que o risco de uma Terceira Guerra Mundial "é sério" e criticou a abordagem da Ucrânia às negociações de paz vacilantes.

"É real, você não pode subestimar", disse Lavrov.

Durante meses, o presidente Volodymyr Zelenski pediu a seus aliados ocidentais armas pesadas, como artilharia e caças, na esperança de virar a maré da guerra com mais poder de fogo.

Sua mensagem começou a ressoar em vários países da Otan, que prometeram enviar armas e equipamentos pesados, apesar dos protestos de Moscou.

Em uma viagem histórica a Kiev, o chefe do Pentágono Lloyd Austin e o secretário de Estado Antony Blinken se encontraram com Zelenski e prometeram US$ 700 milhões em nova ajuda à Ucrânia.

"A primeira coisa para vencer é acreditar que você pode vencer", disse Austin aos repórteres após se encontrar com o presidente ucraniano. "Eles podem vencer se tiverem um bom equipamento, o suporte certo", acrescentou.

A convite dos Estados Unidos, 40 países realizarão uma cúpula de segurança na Alemanha nesta terça-feira para discutir o envio de mais armas para a Ucrânia, além de garantir a segurança do país após o fim da guerra.

Entre os países convidados estão aliados europeus de Washington, assim como Austrália e Japão, que temem que uma vitória russa na Ucrânia abra um precedente que alimentaria as ambições territoriais da China. Também estão convidados a Finlândia e a Suécia, países historicamente neutros que consideraram ingressar na OTAN desde a invasão russa da Ucrânia.

Do lado russo, o presidente Vladimir Putin deve conversar na terça-feira com seu colega turco, Recep Tayyip Erdogan, disse seu porta-voz à RIA Novosti.

 

 

Do R7, com informações da AFP

EUA - A Amazon anunciou ontem (21) que criou um fundo de inovação industrial avaliado em US$ 1 bilhão (cerca de R$ 4,62 bilhões) para investir em cadeia de suprimentos, atendimento e logística. Líder no movimento para usar robótica e automação em seus armazéns desde a aquisição da Kiva, há uma década, o novo fundo da Amazon representa um movimento para ir ainda mais longe no uso da tecnologia para melhorar a logística, à medida que os consumidores exigem entregas cada vez mais rápidas.

“Vemos uma oportunidade de olhar além de nossa própria experiência e capacitar empresas que estão desenvolvendo tecnologias emergentes em operações de atendimento ao cliente, logística e cadeia de suprimentos”, escreveu Alex Ceballos Encarnacion, vice-presidente de desenvolvimento corporativo mundial da Amazon, em um post no blog”.

O fundo pretende se concentrar em empresas que aumentam a velocidade de entrega de forma incremental e melhoram a experiência dos trabalhadores de armazém e logística. Ceballos disse que a Amazon está comprometida em usar sua escala para investir em “empresas que irão estimular a inovação em tecnologias emergentes”.

A primeira rodada de investimentos do fundo está focada em tecnologias wearable e robótica. A primeira onda de empresas inclui a Modjoul, com sede em Greenville, Carolina do Sul, que fabrica tecnologia de segurança vestível; Vimaan, com sede em Santa Clara, Califórnia, que usa visão computacional e inteligência artificial para melhorar o gerenciamento de estoque; Agility Robotics, com sede em Corvallis, Oregon, que está desenvolvendo um robô ambulante bípede para lidar com as limitações de mobilidade dos robôs tradicionais; BionicHive, com sede em Israel, que está desenvolvendo uma solução robótica autônoma para se adaptar a estantes e caixas existentes em armazéns; e a Mantis Robotics, com sede em São Francisco, que está desenvolvendo um braço robótico tátil que usa tecnologia de sensores para trabalhar de forma coesa ao lado das pessoas.

A Amazon não divulgou quanto investiu em cada uma dessas empresas, mas observou que os tamanhos de investimento variam e se baseiam na oportunidade e no estágio de crescimento de cada empresa. Também não divulgou o número de empresas em que espera investir ao longo do tempo. A mudança ocorre no momento em que a inovação industrial, antes um atraso para investimentos, tornou-se uma área cada vez mais quente, com dezenas de novas empresas surgindo para melhorar o armazenamento e a logística, além de introduzir tecnologias no chão de fábrica.

 

 

Amy Feldman / FORBES

EUA - Elon Musk afirma que garantiu US$ 46,5 bilhões (R$ 214,95 bilhões na cotação atual) em financiamento para sua oferta de compra do Twitter, um anúncio importante aparentemente destinado a aliviar as preocupações sobre seu compromisso com a ideia.

Mais de US$ 20 bilhões (R$ 92,45 bilhões) viriam de vários empréstimos do Morgan Stanley, de acordo com um novo documento da SEC (A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos). Outros US$ 21 bilhões (R$ 97,07 bilhões) virão de financiamento de capital.

Musk ainda não fez uma oferta formal para o Twitter, mas ela pode acontecer em breve agora que ele deu mais detalhes sobre como financiaria um acordo. Embora o bilionário tenha uma fortuna de mais de US$ 260 bilhões (R$ 1,2 trilhão), quase toda ela está vinculada a ações da Tesla e outros ativos ilíquidos. Ele precisará pedir dinheiro emprestado e possivelmente vender ações da Tesla para fazer o negócio funcionar.

Musk diz que não teve notícias do conselho do Twitter desde que fez publicamente sua proposta de compra de US$ 54,20 (R$ 250,54) por ação, há uma semana. Enquanto Musk contratou o Morgan Stanley para aconselhá-lo, o Twitter manteve o Goldman Sachs e o JPMorgan.

O documento da SEC deixa de fora qualquer um, exceto Musk. Uma série de empresas de Wall Street, incluindo Apollo e Thoma Bravo, teriam se interessado em participar do financiamento em torno da transação do Twitter. Parece que eles perderam o interesse e não vão se juntar a Musk em sua oferta pelo Twitter.

O Twitter trabalhou para se proteger da melhor forma possível de Musk. Na sexta-feira passada, seu conselho adotou uma pílula de veneno, um mecanismo corporativo que permitirá vender ações com grandes descontos aos acionistas e reduzir a participação de Musk. Mas o Twitter não tem a defesa mais forte que outras empresas de tecnologia desfrutam contra aquisições hostis. Não tem o mesmo tipo de classes de ações duplas como Meta, Alphabet e Snap, que mantêm firmemente o controle dessas empresas com seus fundadores e CEOs.

Mas não está claro o quão sério Musk falou sobre sua oferta no Twitter, uma consequência de sua famosa piada para privatizar a Tesla em 2018. A falta inicial de detalhes sobre como ele financiaria a aquisição aumentou a confusão. (Os investidores que propõem aquisições não solicitadas geralmente se esforçam muito desde o início com esses números, sabendo que os investidores podem não estar familiarizados com eles e relutantes.)

No Twitter, funcionários e outros membros da empresa na última semana tentaram ignorar Musk e esperavam que a coisa toda pudesse sumir tão rapidamente quanto chegou. O CEO Parag Agrawal pediu paciência em uma curta reunião geral na última sexta-feira.

Como parte de um estilo totalmente não convencional de guerra corporativa, Musk fez duas vezes tuítes enigmáticos sobre ofertas de compra nos últimos dias. Um referenciava a música de Elvis Presley “Love Me Tender”, o outro, o romance de F. Scott Fitzgerlad “Suave é a Noite” (Tender is the Night, em inglês). [Uma oferta por uma empresa é, formalmente, uma “tender offer” em inglês].

Combinados, eles já tiveram mais de meio milhão de curtidas, um sinal dos imensos seguidores de Musk no Twitter (82 milhões), bem como sua capacidade de conquistar o apoio do público para sua ideia.

 

 

Abram Brown / FORBES

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