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EUA - Dwayne Johnson, o The Rock, é um dos maiores nomes do cinema contemporâneo. Presente em diversas franquias de ação e aventura, o ator não é apenas extremamente querido pelo público, como também é conhecido por se relacionar de forma intensa com seus trabalhos.

Prestes a chegar nas telonas com Adão Negro, o filme que "vai mudar a hierarquia da DC nos cinemas" como indicou ao longo dos anos de expectativa, o artista tem feito sucesso em outra plataforma: o Prime Video.

Recentemente, um épico estrelado por Dwayne foi lançado no catálogo do serviço de streaming. Dirigido por Brett Ratner, de X-Men: O Confronto Final, Dragão Vermelho e A Hora do Rush, Hércules apresenta a incrível jornada dos 12 trabalhos do semideus grego.

Este premiado filme do Prime Video vai te fazer lembrar do melhor terror de Jordan Peele curiosamente, o longa que está fazendo um baita sucesso na plataforma teve uma bilheteria "modesta" para os moldes da indústria. Fez pouco mais do dobro do seu orçamento inicial (US$ 100 milhões), o que é um bom número (US$ 244,8 milhões), mas para um blockbuster desse tipo, esperava-se que o projeto atingisse valores estratosféricos - tal qual a Marvel vem performando nos últimos anos.

Atualmente no 3º lugar do Top 10 do catálogo do Prime Video, o longa conquistou apenas 58% de aprovação da crítica especializada, com 123 avaliações no Rotten Tomatoes. Apesar do número relativamente baixo, o consenso aponta que o longa entretém e entrega exatamente o que se espera: uma história de ação carregada por grandes batalhas e também pelo carisma de The Rock.

Ratner ficou admirado, inclusive, com a dedicação do astro nos sets de gravação. "Eu nunca vi alguém tão dedicado e profissional como Dwayne Johnson”, confessou o diretor. Ele acordava umas 2 horas da manhã quando as filmagens começavam às 8h30. Daí ele começava a malhar, comia 8 pedaços de bife e 12 ovos e depois voltava para o treino."

 

Qual é a história de Hércules?

Filho de Zeus, o semideus Hércules (Johnson) sofre há 400 anos, por ter perdido toda a sua família. Após realizar os doze trabalhos, ele conhece seis homens sanguinários e impiedosos, e une-se ao grupo em busca de novas tarefas e de qualquer trabalho que puder encontrar, com a condição de ser remunerado. Esses homens assassinam diversas pessoas em seu caminho, e com isso acabam despertando fama na região, até que o rei da Trácia chama Hércules e convida-o a treinar o seu exército, na intenção de transformá-los em verdadeiros mercenários.

Hércules está disponível no Prime Vídeo.

 

 

Diego Souza Carlos / ADOROCINEMA

SÃO CARLOS/SP - Encontram-se abertas as inscrições para uma oportunidade de estágio de seis (06) meses para alunos de graduação (último ano de curso) e de pós-graduação, oriundos de qualquer universidade e já possuidores de experiência e/ou conhecimentos na área de Óptica, no sentido de integrar um projeto do CEPOF-IFSC/USP-EMBRAPII visando o desenvolvimento de um OCT - Aparelho Óptico de Tomografia de Coerência.

Este estágio (com bolsa) compreenderá um período de 02 meses em um dos mais renomados centros de óptica do mundo, localizado nos EUA, onde o estagiário irá projetar o citado equipamento, e os restantes meses no IFSC/USP para completar o projeto. O objetivo é construir, com base em um OCT, um sistema inédito e totalmente inovador de bioidentificação, ou seja, da identificação digital profunda na parte interna da derme dos dedos, impedindo, dessa forma, a falsificação e/ou adulteração das impressões digitais.

Este é um projeto da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Empresarial - EMBRAII - Unidade do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), em estreita colaboração com o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF-IFSC/USP).

Os interessados a esta vaga poderão obter mais informações e manifestar o seu interesse enviando o respectivo CV para o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

EUA - Os Estados e as instituições devem agir diante do risco crescente de recessão no mundo, para prevenir "uma nova normalidade perigosa" de economias frágeis, advertiu na quinta-feira (6) a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.

É fundamental "estabilizar a economia mundial, abordando os desafios mais imediatos", entre eles, o combate à inflação, a proteção das populações mais vulneráveis e as dificuldades da dívida, disse Georgieva em um discurso em Washington, no qual lançou as reuniões anuais do Fundo e do Banco Mundial que acontecem na capital americana na próxima semana.

No entanto, esse processo pode ser doloroso e, se os bancos centrais agirem muito agressivamente sobre suas taxas de juros, poderiam "afundar muitas economias em uma recessão prolongada", advertiu.

Os ministros das Finanças e titulares de bancos centrais de mais de 180 países participarão, entre os dias 10 e 16 de outubro, da primeira reunião totalmente presencial do Fundo e do Banco Mundial desde 2019, antes da pandemia de covid-19.

O FMI publicará na terça-feira suas previsões para 2022 e 2023, que, segundo a diretora-gerente, preveem uma queda do crescimento.

 

- Inflação, o alvo principal -

A epidemia de covid-19 provocou uma "mudança fundamental na economia global", disse Georgieva, ao passar de "um mundo de relativa previsibilidade" para outro sujeito a maior incerteza.

Como resultado, o FMI prevê que um número significativo de países terá ao menos dois trimestres consecutivos de queda do PIB, um sinal de recessão, entre o fim deste ano e 2023.

É um risco que paira sobre "cerca de um terço da economia mundial" e ainda pode ser pior: "A incerteza é muito grande, em um contexto de guerra e pandemia. Pode haver outros choques econômicos", afirmou a titular do FMI.

Por isso, o objetivo principal deve ser reduzir a inflação, para impedir que esta crie raízes e evitar "taxas [de juros] ainda mais altas e persistentes, o que prejudicaria ainda mais o crescimento e o emprego", acrescentou.

 

- Crise da dívida -

Georgieva, no entanto, reconhece que reduzir a inflação "não será fácil".

"2022 está sendo difícil e 2023 será ainda mais. Mas o principal é evitar causar ainda mais danos e em um período mais longo", ressaltou.

Não obstante, a titular do FMI adverte que um ajuste "muito forte e muito rápido" das taxas de juros, sobretudo sem coordenação, poderia "afundar muitas economias em uma recessão prolongada".

Além dos juros mais altos, há o fortalecimento do dólar precisamente pelos aumentos das taxas implementados pelo Fed, o banco central dos Estados Unidos, o que dificulta o acesso de muitos países ao crédito.

A pandemia fez com que muitos Estados se endividassem ainda mais, e agora eles enfrentam o risco de sobre-endividamento em um contexto de aumento dos juros em todo o mundo.

"Mais de um quarto dos países emergentes estão em situação de inadimplência ou em níveis difíceis, assim como mais de 60% dos países de baixa renda", o que "aumenta o risco de uma crise da dívida cada vez maior" e prejudicaria o crescimento global, advertiu Georgieva.

 

 

AFP

EUA - Uma nova imagem mostra que o asteroide que foi atingido propositalmente por uma sonda da Nasa, a agência espacial americana, deixou um rastro de detritos que se estendem por milhares de quilômetros.

Um telescópio no Chile capturou a imagem impressionante de uma nuvem semelhante à cauda de um cometa se espalhando atrás da rocha gigante.

A sonda Dart atingiu o asteroide na semana passada (26/9), como parte de um experimento para verificar se é possível desviar rochas espaciais que podem representar uma ameaça à Terra.

Os cientistas estão trabalhando para estabelecer se o teste foi realmente um sucesso — e a trajetória do asteroide foi alterada.

A imagem extraordinária foi registrada dois dias após a colisão por astrônomos no Chile, que conseguiram capturar o vasto rastro usando o telescópio Soar (Southern Astrophysical Research Telescope).

O rastro se estende por mais de 10 mil km — e a expectativa é de que fique ainda mais longo até que se disperse completamente e pareça com qualquer outra poeira espacial flutuando.

"É incrível a clareza com que conseguimos capturar a estrutura e a extensão das consequências (do experimento) nos dias seguintes ao impacto", disse Teddy Kareta, astrônomo envolvido na observação.

O rastro de detritos será monitorado nas próximas semanas e meses, segundo Michael Knight, do Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA.

Na missão Dart, orçada em US$ 325 milhões, a sonda colidiu propositalmente com o asteroide, destruindo a espaçonave no processo. Levará algumas semanas até que os cientistas saibam com certeza se o experimento funcionou.

No entanto, Lori Glaze, diretora de ciência planetária da Nasa, estava convencida de que algo notável havia sido alcançado na missão.

"Estamos embarcando em uma nova era da humanidade, uma era na qual potencialmente temos a capacidade de nos proteger de algo como um perigoso impacto de asteroide. Que coisa incrível; nunca tivemos essa capacidade antes", disse ela a jornalistas.

Os cientistas vão determinar se a missão foi bem-sucedida estudando as mudanças na órbita de Dimorphos, que orbita um asteroide maior, chamado Didymos.

Telescópios na Terra vão fazer medições precisas do sistema binário das duas rochas.

Dart é um acrônimo em inglês para Teste de Redirecionamento de Asteroide Binário. E ele foi projetado para fazer "exatamente o que está escrito na embalagem", afirmou o líder da missão, Andy Rivkin, à BBC News.

Segundo ele, a técnica poderia ser usada se um asteroide viesse em direção à Terra em algum momento no futuro.

E, nas palavras dele, é uma "ideia muito simples" — colidir a espaçonave contra o objeto com o qual você está preocupado e usar a massa e a velocidade da nave "para mudar ligeiramente a órbita desse objeto, o suficiente para que não atinja a Terra".

 

 

- Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/geral-63142106

EUA - Grandes redes de restaurantes da Califórnia, nos Estados Unidos, como McDonald’s e Starbucks, se uniram para derrubar a nova lei que define o salário mínimo no setor em até US$ 22 (cerca de R$ 120) por hora no próximo ano. Cerca de US$ 12,7 milhões (R$ 69 milhões) foram levantados para combater a lei, conhecida como “Fast Recovery Act”.

O salário mínimo atual da Califórnia é de US$ 15 (cerca de R$ 80) por hora. São necessárias 623 mil assinaturas de eleitores válidas até 4 de dezembro para suspender a lei e qualificar a questão para virar referendo na votação de novembro de 2024.

“Os californianos vão arcar com o custo desta nova lei, então é justo que eles digam se ela deve ser mantida”, disse Matthew Haller, presidente da Associação Internacional de Franquias, ao Dow Jones Newswires.

A nova lei exige que a Califórnia crie um conselho de dez pessoas, incluindo trabalhadores, representantes sindicais, empregadores e defensores de empresas, que definiria o salário mínimo para trabalhadores de fast food e reajuste anual com base na inflação. A legislação proíbe os operadores de retaliar funcionários que fizerem reclamações e estabelece estrutura para a reintegração de salários atrasados e emprego.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

EUA - O Senado dos Estados Unidos aprovou por unanimidade, na noite de quarta-feira (28/9), uma resolução apresentada pelo senador Bernie Sanders e outros cinco senadores democratas para defender a democracia no Brasil.

Em sua defesa da medida, no plenário do Senado, Sanders afirmou que o texto não era favorável a qualquer candidato e sim favorável ao rompimento de relações e assistência militar entre países em caso de um golpe.

"Não estamos tomando lado na eleição brasileira, o que estamos fazendo é expressar o consenso do Senado de que o governo dos EUA deve deixar inequivocamente claro que a continuidade da relação entre Brasil e EUA depende do compromisso do governo do Brasil com democracia e direitos humanos."

"O governo Biden deve deixar claro que os Estados Unidos não apoiam nenhum governo que chegue ao poder ao Brasil por meios não democráticos e assegurar que a assistência militar é condicional à democracia e transição pacífica de poder", afirmou Sanders.

A medida não contava com apoio declarado de nenhum republicano, mas, pelas regras da Câmara Alta, se nenhum senador objeta a um texto de resolução, ele é aprovado por unanimidade na casa.

A aprovação acontece a apenas 4 dias da eleição presidencial no Brasil e após repetidas acusações, sem provas, do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que o sistema eleitoral brasileiro não é seguro e de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é "parcial". De acordo com as pesquisas eleitorais, Bolsonaro, que tenta a reeleição, está atualmente atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"É imperativo que o Senado dos EUA deixe claro por meio desta resolução que apoiamos a democracia no Brasil", disse Sanders.

"Seria inaceitável que os EUA reconhecessem um governo que chegou ao poder de forma não democrática e enviaria uma mensagem horrível para o mundo inteiro. É importante que o povo brasileiro saiba que estamos do lado deles, do lado da democracia. Com a aprovação desta resolução, estamos enviando essa mensagem."

"É a primeira vez em muitas décadas que vemos esse tipo de resolução em relação ao Brasil. Isso não aconteceu nem mesmo durante a ditadura militar", afirmou James Green, historiador da Brown University e presidente do Washington Brazil Institute.

A resolução é a última sinalização de autoridades americanas que iniciaram há alguns meses um movimento contínuo e constante de expressar preocupação com a situação política no Brasil. Apenas esta semana houve ao menos outras duas manifestações públicas.

Na segunda-feira (26/9), o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse à BBC News Brasil que "como parceiro democrático, os EUA acompanharão as eleições de outubro com grande interesse".

"Esperamos que as eleições sejam conduzidas de maneira livre, justa e confiável, uma prova da força duradoura da democracia brasileira", acrescentou.

Na terça, apenas seis dias antes de os brasileiros irem às urnas, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou em coletiva de imprensa que os americanos "monitorariam" a eleição no domingo e expressou preocupação com a escalada de violência política nas ruas.

"Os EUA condenam a violência e pedem que os brasileiros façam suas vozes serem ouvidas de maneira pacífica", afirmou Jean-Pierre.

Para a cientista política e ex-assessora legislativa no Congresso dos EUA, Beatriz Rey, o movimento é "mais um endosso político para as ações que tanto a Casa Branca quanto o Departamento de Estado já vem tomando".

A expectativa é que os EUA reconheçam o resultado da urna o mais rapidamente possível após o anúncio do vencedor pelo TSE, no próximo domingo ou no dia 30 de outubro, em caso de segundo turno.

A resolução foi apresentação pelos senadores Bernie Sanders, Tim Kaine, chefe do subcomitê de Relações Exteriores do Congresso para o Hemisfério Ocidental; Patrick Leahy, Jeff Merkley, Richard Blumenthal e Elizabeth Warren.

 

- Este texto foi publicado originalmente em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63070321

EUA - O secretário de Estado americano, Antony Blinken, defendeu nesta terça-feira a ajuda militar e a venda de armas de seu país ao Paquistão, especialmente um programa de manutenção de aviões F-16, apesar das fortes críticas da Índia.

Em declaração feita ao lado de seu colega indiano, Subrahmanyam Jaishankar, com quem se reuniu, Blinken afirmou que não se tratava nem "de novos aviões, nem de novos sistemas de armamento ou de armas novas. Trata-se da manutenção" dos F-16, disse, referindo-se a um contrato de US$ 450 milhões aprovado em setembro.

Blinken insistiu em que essas armas são para combater "as ameaças terroristas no Paquistão ou na região. Não é do interesse de ninguém que essas ameaças possam ficar impunes."

O chanceler indiano não criticou publicamente hoje o colega americano, mas no último domingo, ao receber nos Estados Unidos membros da comunidade indiana nos Estados Unidos, declarou, referindo-se a Washington: "Não enganam ninguém."

Blinken recebeu ontem em Washington o chefe da diplomacia paquistanesa, Bilawal Bhutto Zardari. O diálogo entre Paquistão e Índia está suspenso desde os ataques aéreos indianos de fevereiro de 2019, que se seguiram a um ataque letal atribuído a combatentes patrocinados pelo Paquistão.

 

 

AFP

EUA - A Disney divulgou o pôster e o trailer nacionais de “Mickey: A História de um Camundongo”, documentário que vai contar a trajetória do personagem Mickey Mouse desde sua criação, em 1928, até os dias atuais.

O filme vai mostrar como Walt Disney concebeu Mickey Mouse, como o personagem ajudou a população dos EUA a se entreter durante o auge da crise de 1929, quando o país entrou em depressão econômica, sua influência durante a 2ª Guerra Mundial, sua convivência com hippies e assim por diante, até virar um dos maiores ícones da cultura pop americana.

A produção é dirigida por Jeff Malmberg (“Marwencol”) e conta com a participação de grandes nomes da animação da Disney como Eric Goldberg (“Fantasia 2000” e “Pocahontas”), Mark Henn (“A Pequena Sereia” e “O Rei Leão”), Randy Haycock (“Hércules” e “Tarzan”) e Floyd Norman (“Tigrão: O Filme” e “Monstros S.A.”).

A estreia está marcada para 18 de novembro na Disney+.

 

 

 

Pipoca Moderna

ALEMANHA - A agência de classificação de risco Fitch Ratings, uma das três maiores do mundo, cortou drasticamente as previsões para o desempenho da economia mundial neste e no próximo ano. A reavaliação ocorre em meio ao agravamento da crise energética na Europa, à escalada da inflação e ao movimento global de aperto de juros.

Em relatório divulgado ontem, a agência revela ter reduzido a estimativa para alta do Produto Interno Bruto (PIB) global em 2022, de 2,9% para 2,4%, e em 2023, de 2,7% para 1,7%. A piora nos números se deve, em parte, às expectativas de que a Zona do Euro e o Reino Unido entrem em recessão no fim deste ano e os Estados Unidos, no ano que vem.

A instituição revisou para baixo a projeção de avanço da atividade econômica nos EUA em 2022 (de 2,9% para 1,7%) e em 2023 (de 1,5% para 0,5%). Para a Zona do Euro, o cálculo é de uma queda de 0,1% no próximo ano, 2,2 pontos porcentuais a menos do que o previsto anteriormente.

A Fitch também diminuiu a estimativa para expansão do PIB chinês em 2022, de 3,7% para 2,8%, e em 2023, de 5,3% para 4,5%. “Tivemos uma tempestade perfeita para a economia global nos últimos meses, com a crise do gás na Europa, uma forte aceleração nos aumentos das taxas de juros e uma queda cada vez maior no mercado imobiliário na China”, disse Brian Coulton, economista-chefe.

 

Projeções para o Brasil

A Fitch também revisou as projeções de crescimento do PIB do Brasil tanto para este ano quanto para o próximo. De acordo com as estimativas da agência, em 2022, a atividade econômica brasileira deve ter expansão de 2,5%, ante 1,4% estimado anteriormente. Para 2023, contudo, segundo projeta a Fitch, deve haver uma desaceleração forte, baixando a estimativa para 0,8%. Antes, a taxa esperada era de 1,0%.

Segundo a agência de risco, a revisão de 2022 se deu por causa de dados mais fortes do que o esperado no segundo trimestre. “A recuperação foi apoiada por um maior fortalecimento do mercado de trabalho, pela reabertura do setor de serviços, pela recuperação da produção hidrelétrica após a seca do ano passado, por algumas medidas políticas e pelos altos preços das commodities”, disse.

Para 2023, a desaceleração é esperada por causa dos seguintes fatores: o efeito defasado do aperto da política monetária doméstica (o salto na taxa básica da economia, a Selic), o crescimento global também mais lento, as condições de financiamento externo mais apertadas e as incertezas relacionadas ao ciclo eleitoral do próximo mês.

Entre as incertezas no caminho do crescimento do PIB no ano que vem, a agência de risco coloca a política fiscal, tema de preocupação do mercado já no atual governo, com medidas que tiraram o poder do teto de gastos (regra fiscal que limita o avanço das despesas do governo à inflação do ano anterior). “As perspectivas de crescimento também dependerão dos planos e sinais econômicos do próximo governo, principalmente no que diz respeito à política fiscal e ao envolvimento do Estado na economia”, informou a Fitch.

 

 

André Marinho e Mateus Fagundes / ESTADÃO

EUA - A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) informou na última segunda-feira (12) que a terceira tentativa de lançamento de um foguete à Lua será no dia 27 de setembro.

Ainda de acordo com a Nasa, a janela de lançamento abrirá às 11h37 (horário local), durante 70 minutos, e a missão se encerrará em 5 de novembro. Nas duas outras tentativas, o foguete SLS apresentou problemas técnicos e a agência optou pelo adiamento.

O SLS tem 98 metros e é o foguete mais potente da Nasa. Em 2024, os Estados Unidos pretendem realizar uma nova missão lunar tripulada para a órbita do satélite natural da Terra e, em 2025, para a superfície.

 

 

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