EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou na terça-feira (1º) o mandatário russo, Vladimir Putin, de querer "abalar as fundações do mundo livre" com a invasão da Ucrânia, mas ressaltou que "a liberdade sempre vencerá a tirania". "Nós estamos prontos para enfrentar Putin. Nós pegamos os russos com as mentiras."
"Putin achou que iria abalar as próprias fundações do mundo livre, pensando que poderia fazê-lo se curvar aos seus caminhos ameaçadores, mas ele teve um erro de cálculo, ele deparou com o povo ucraniano", disse Biden.
A declaração abriu o primeiro discurso de Biden sobre o Estado da União, perante as duas câmaras do Congresso dos EUA. Nesse discurso o presidente deve relatar as condições nas quais os Estados Unidos se encontram em todos os sentidos: economia, saúde, educação, militarismo, impostos e segurança.
Biden disse que Putin "não tem ideia do que está vindo". "O mercado da Rússia já caiu 40%, a economia da Rússia está caindo", declarou. "Juntos com as nossas alianças estamos prestando suporte à Ucrânia. Já gastamos mais de US$ 1 bilhão para ajudar a Ucrânia."
No discurso, Biden anunciou novas sanções contra a Rússia, como o fechamento do espaço aéreo norte-americano às companhias aéreas russas, e disse que os Estados Unidos vão proteger todos os países-membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) que ficam próximos à Rússia. No entanto, o Exército dos Estados Unidos não vão lutar na Ucrânia contra o Exército da Rússia.
"Nossas forças não vão à Europa para lutar na Ucrânia, mas para defender nossos aliados da Otan caso (Vladimir) Putin decida seguir para o oeste", disse Biden. "Estamos dispostos a proteger todo o resto da Europa, vamos defender todo o território da Otan com toda a nossa força."
Biden anunciou a decisão de fechar o espaço aéreo do país às companhias aéreas da Rússia, o que também foi feito pela União Europeia (UE) e pelo Canadá. "Nesta noite, anuncio que nos uniremos aos nossos aliados e fecharemos o espaço aéreo americano a todos os voos russos, para isolar ainda mais a Rússia".
"Continuamos prontos para fazer o que for necessário. Putin só se deixou mais fraco e o resto do mundo mais forte. O mundo escolheu a paz e a segurança. Vai levar tempo."
O presidente dos Estados Unidos disse que o país perseguirá os crimes de oligarcas russos, e que o Departamento de Justiça americano está formando um grupo de trabalho para essa finalidade. "Estamos nos unindo aos nossos aliados europeus para encontrar e apreender iates, apartamentos de luxo e aviões particulares deles", anunciou Biden.
EUA - Estudo conduzido pela Associação Nacional de Economia para Empresas (Nabe, na sigla em inglês) dos Estados Unidos mostrou que a maior parte dos especialistas entrevistados acredita que há risco da inflação ficar acima do esperado nos próximos anos, sendo impulsionada pelos salários, e que os riscos para e economia americana em 2022 são sobretudo de baixa.
Na pesquisa, 30% identificam os erros da política monetária como o maior risco de queda para a economia, enquanto 77% dos entrevistados sugerem que uma espiral de preços salariais já está ocorrendo ou será um grande risco em 2022.
Os participantes do painel antecipam um crescimento mais suave no primeiro trimestre de 2022 e veem o crescimento se recuperando no segundo e terceiro trimestres. A projeção mediana para o crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2022 é de 1,8%, abaixo dos 7,0% no quarto trimestre de 2021, antes de subir para 4,0% no segundo trimestre de 2022 e depois diminuir novamente para 3,0% no terceiro trimestre de 2022, aponta a pesquisa.
A projeção para inflação foi elevada, e os entrevistados esperam que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) deva subir 3,6% na comparação anual no quarto trimestre de 2022, em comparação com 2,8% projetado na pesquisa de dezembro. O CPI deverá moderar até o final de 2023 para 2,4% na comparação anual.
Em consonância com o aumento das expectativas de inflação, as projeções de alta de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) também aumentaram ante a pesquisa de dezembro. A previsão mediana para o final do ano de 2022 é de 1,125%, acima da mediana de 0,375% da pesquisa de dezembro, segundo o estudo.
A taxa mediana para o final do ano de 2023 é de 1,875%, mas com grande variação entre projeções dos participantes.
A mediana das cinco maiores previsões para o final de 2023 é de 2,50%, enquanto a mediana das cinco previsões mais baixas é de 0,75%, segundo a publicação.
A pesquisa consultou 57 especialistas e foi realizada entre os dias 7 e 15 de fevereiro.
EUA - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu um pouco mais do que o esperado na semana passada, indicando que a recuperação do mercado de trabalho está ganhando força.
Nos EUA, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 17 mil, para 232 mil em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 19 de fevereiro, informou o Departamento do Trabalho ontem (24). Economistas consultados pela Reuters previam 235 mil solicitações para a última semana.
Os pedidos haviam subido na semana encerrada em 12 de fevereiro, o que economistas atribuíram à volatilidade semanal nos dados e ao impacto atrasado de tempestades de inverno vistas no início do mês nos Estados Unidos.
Com 10,9 milhões de vagas de emprego em aberto no final de dezembro, as demissões são poucas e economistas esperam que as solicitações de auxílio caiam abaixo de 200 mil nas próximas semanas. Elas chegaram a ficar abaixo desse nível no início de dezembro passado.
Os pedidos de auxílio-desemprego caíram ante um patamar máximo recorde de 6,149 milhões atingido no início de abril de 2020. As condições mais apertadas do mercado de trabalho estão impulsionando o crescimento salarial, o que contribui para a inflação alta.
Um relatório separado do Departamento de Comércio confirmou que o crescimento econômico dos Estados Unidos acelerou no quarto trimestre, já que a pressão negativa desencadeada por um salto nas infecções por Covid-19 no verão (nos EUA) diminuiu.
O PIB (Produto Interno Bruto) cresceu a taxa anualizada de 7,0% no último trimestre do ano passado, disse o governo em sua segunda estimativa do PIB. Isso foi um pouco acima do ritmo de 6,9% relatado anteriormente. A economia cresceu 2,3% no terceiro trimestre.
O ímpeto econômico, no entanto, pareceu ter desaparecido em dezembro em meio à forte onda de infecções por coronavírus, alimentadas pela variante Ômicron. Mas a atividade se recuperou desde então com a redução de casos no país.
REUTERS
EUA - Um estudo da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, publicado no The American Journal of Psychiatry, apontou um avanço no tratamento contra depressão grave. O novo protocolo em questão usa estimulação magnética transcraniana e resultou em remissão de 79% dos participantes do estudo duplo-cego.
O tratamento já foi usado anteriormente contra a depressão, mas o novo protocolo é baseado em um método individualizado e não invasivo. Segundo os pesquisadores, o resultado alivia a depressão grave, proporcionando benefícios duradouros para o paciente. As informações são do “IFLScience”.
O protocolo baseia-se em um tratamento de estimulação já aprovado, chamado estimulação intermitente theta-burst (iTBS). O método consiste em pulsos magnéticos entregues à região do cérebro, que se acredita estar implicada na depressão, diariamente durante seis semanas. No entanto, o tratamento é de longa duração e os resultados variam conforme as especificidades de cada indivíduo.
A pesquisa
O estudo, liderado por Nolan Williams, médico e professor assistente de psiquiatria e ciências comportamentais, teve como objetivo direcionar os pulsos de maneira mais focada às necessidades de cada paciente e aumentar o número de pulsos.
Ao todo, 29 pacientes foram divididos em dois grupos: os receberam a nova terapia de neuromodulação de Stanford (SNT) e aqueles que receberam um tratamento simulado.
Após cinco dias de tratamento, 78,6% dos participantes que receberam SNT entraram em remissão e preencheram requisitos para não mais serem diagnosticados como deprimidos. Dos 14 participantes tratados, 12 tiveram melhora em seus sintomas em quatro semanas e 11 foram caracterizados pelas avaliações do FDA (Food and Drug Administration, agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos) como em remissão. Já no outro grupo de tratamento simulado, apenas dois dos 15 pacientes preencheram os mesmos critérios.
Os efeitos colaterais apresentados foram leves, como fadiga temporária e dores de cabeça.
EUA - A Casa Branca e congressistas democratas tentam zerar os tributos federais na gasolina, na tentativa de conter a inflação norte-americana. O índice anual saiu de 1,4% em janeiro de 2021 para 7,5% no mês passado, o maior dos últimos 40 anos.
A escalada inflacionária preocupa o presidente Joe Biden e os democratas, principalmente por causa das eleições de novembro. Se a situação econômica do país continuar ruim até lá, o partido pode perder a maioria na Câmara e no Senado.
© Fornecido por Poder360
O Poder360 apurou que o mercado financeiro, que acompanha o plano de perto, acredita que os efeitos de uma eventual isenção dos tributos federais serão praticamente nulos. Com um iminente conflito entre Rússia e Ucrânia, o preço do barril do petróleo deve subir. Ainda não se sabe quanto, mas se for de pelo menos US$ 5, o impacto vai absorver a parcela de US$ 0,05 por litro da qual o governo americano e parte do Congresso ensaiam abrir mão.
A Rússia é a 2ª maior produtora de petróleo do mundo. No final de janeiro, os Estados Unidos confirmaram que estavam traçando um plano de contingência para prevenir uma possível escassez energética na Europa no caso de um ataque russo à Ucrânia. Os russos são o principal fornecedor de gás para os europeus.
No Brasil, a preocupação com a inflação e com o avanço dos preços dos combustíveis já dura meses. No momento, há 4 propostas no Congresso Nacional para conter o aumento, que vão desde a redução de impostos à criação de um fundo de estabilização.
Um dos principais motivos para o recorrente aumento dos preços do diesel e da gasolina é a adoção do PPI (preço de paridade de importação), pelo qual a Petrobras equipara os valores dos combustíveis no Brasil aos praticados no mercado externo. O PPI está em vigor desde 2016.
Na 2ª feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o retorno de um controle dos preços nas refinarias da Petrobras, como ocorreu em governos anteriores, quebraria a empresa.
Rafaella Barros / PODER360
EUA - Enterros em bolas de recife é um método desenvolvido pela empresa Eternal Reefs em conjunto com a Reef Ball Foundation e Reef Innovations. A técnica consiste na mistura de concreto com cinzas humanas para a formação de bolas perfuradas que são instaladas em ecossistemas marinhos para a restauração de corais.
Vista como uma alternativa eco-friendly para os enterros convencionais, o método promete restaurar ambientes marinhos que foram degradados pelos seres humanos. Dessa forma, a empresa promete que esses enterros são feitos a partir da morte para criar vida.
Porém, é necessário se questionar se esses enterros em bolas de recife são realmente sustentáveis.
Como são feitos
Após o interesse pelos enterros em bolas de recife, o corpo da pessoa é encaminhado para uma casa de cremação, onde suas cinzas são recolhidas. Depois disso, as cinzas são misturadas com concreto de pH neutro para formar as tais bolas de recife.
Essas bolas são redirecionadas para o fundo do mar em torno dos Estados Unidos, e então, as coordenadas em GPS são divulgadas com os entes queridos da pessoa.
Possíveis impactos
Os enterros em bolas de recife são feitos a partir da cremação, um método de serviço funerário onde o corpo é reduzido a cinzas com ajuda do fogo. A cremação sozinha não é sustentável, uma vez que apenas um serviço é responsável pela produção de cerca de 400 kg de dióxido de carbono. O método também libera outros gases poluentes, incluindo o mercúrio e a dioxina.
Além disso, os enterros em bolas de recife também contam com uma mistura de concreto, que é considerado um dos materiais mais destrutivos do planeta. A produção do concreto, por exemplo, é responsável por 4-8% de todas as emissões de CO2 do mundo.
Embora o material seja feito de modo que, dentro do oceano, não vai danificar o ecossistema, sua produção ainda tem efeitos adversos no meio ambiente.
Assim, parece que esse tipo de serviço funerário combina os dois aspectos mais poluentes tanto da cremação como do enterro convencional. Combinando a emissão de CO2 da cremação e da produção de concreto, é impossível ver o método como 100% sustentável.
Pontos positivos
Afinal, por que os enterros em bolas de recife são vistos como eco-friendly? Pelo o que foi visto, eles estão longe de ser alternativas sustentáveis, considerando o dano causado pelo seu processo. Porém, algumas pessoas defendem o método por conta de seus efeitos positivos a longo prazo.
As bolas de recife, quando instaladas no fundo do mar, são capazes de virar novos ecossistemas. Elas são responsáveis pela proteção e abrigo de diversas espécies de corais, invertebrados e diversas espécies de peixes.
Como diminuir o impacto da cremação
É impossível reverter os danos causados pela indústria do concreto, porém, na cremação, existem alguns tipos de intervenções onde os impactos podem ser reduzidos.
Existem algumas pequenas soluções para as pessoas que desejam planejar um serviço funerário pensando no meio ambiente. Entre elas estão a utilização de um caixão biodegradável feito de papelão ou madeira bio, sem alças de metal. É possível, também, vestir o corpo com roupas de materiais biodegradáveis como algodão.
EUA - Por que é tão mais fácil escolher comer um donut em vez de uma porção de brócolis cozido no vapor?
Não há dúvida de que algumas comidas despertam mais a nossa vontade do que outras — sobretudo aquelas ricas em açúcar e gordura.
Mas por que são tão irresistíveis?
Experimentos científicos nos oferecem algumas pistas sobre o que acontece em nossos cérebros quando optamos por certos alimentos.
Segundo o neurocientista Fabian Grabenhorst, se você entrasse em uma máquina de ressonância magnética e te oferecessem um milk-shake de chocolate, poderíamos ver o sistema de recompensas do seu cérebro se iluminar como um parque de diversões.
Logo acima dos olhos, está localizado o córtex orbitofrontal, uma parte do cérebro que é especialmente desenvolvida em humanos e primatas.
Nela, grupos de neurônios respondem a diferentes sensações e nutrientes — sabor, cheiro, quão cremoso e encorpado o milkshake é — e quanto mais seus neurônios se iluminam, mais apetitosa a comida em questão parece.
Duas coisas que alegram particularmente estes neurônios de recompensa são a gordura e o açúcar.
E combinações de gordura e açúcar podem ser ainda mais atraentes, como no caso do milkshake, de um donut ou de uma fatia de torta.
Mas nossos neurônios não respondem apenas a essas sensações, eles também são ativados quando você está planejando o que comer — em uma espécie de competição entre si para serem "escolhidos".
E uma vez que você decide, os mesmos neurônios acompanham seu progresso — à medida que você come, eles vão ficando cada vez menos ativos, conforme você se aproxima da saciedade.
Mas não estamos totalmente à mercê das demandas de nosso córtex orbitofrontal. Ter informações sobre os alimentos pode fazer uma grande diferença.
Vamos voltar àquela máquina de ressonância magnética, e tomar agora um pouco de sopa. Tem dois tipos — uma sopa é identificada como de 'sabor rico e delicioso', e a outra como 'água de legume cozido'.
Seus neurônios se iluminam mais ao tomar a sopa de 'sabor rico e delicioso', e menos com a 'água de legume cozido'.
Mas tem uma pegadinha: é a mesma sopa. A única diferença é o nome, e isso é suficiente para mudar completamente sua experiência, conforme mostram estudos.
Este experimento também foi feito com vinho — dizer às pessoas que determinado vinho era mais caro aumentava a atividade dos neurônios e deixava o vinho com um sabor melhor.
Outra parte do cérebro envolvida na escolha dos alimentos é a amígdala — estrutura localizada no lobo temporal (lateral), que processa nossas emoções.
Ela também tem um papel quando você decide onde ir comer com outra pessoa.
Se você já viu no passado o que esta pessoa prefere, sua amígdala terá desenvolvido os chamados neurônios de simulação — que permitem a você prever as intenções do outro e incluir assim em suas próprias sugestões do que comer juntos.
As diferenças em nossos genes também são um fator que explica quão suscetíveis somos ao canto da sereia dos nossos neurônios de recompensa — algumas pessoas são naturalmente mais responsivas à recompensa que sentimos ao comer açúcar e gordura do que outras.
Aspecto social
Experimentos científicos nos oferecem pistas sobre como nossos cérebros computam nossas escolhas sobre o que comer, mas a maneira como lidamos com essas escolhas em nossas vidas e na sociedade também é complexa.
De acordo com Emily Contois, professora assistente de Estudos de Mídia da Universidade de Tulsa, nos EUA, vários fatores influenciam nossa escolha do que comer.
"O que está disponível no supermercado? O que é conveniente? O que é acessível financeiramente? O que traz boas lembranças? O que é gostoso para nós? O que achamos saudável? Qual é o nosso estado de saúde atual? O que define nossas ideias sobre quem somos?", enumera ela para a BBC Ideas.
E as redes sociais, segundo ela, ganharam um papel importante neste processo.
"O Instagram, e o desejo de que as pessoas sejam capazes de tirar belas fotos de comida, transformaram a ideia de que 'você é o que você come', em 'você é o que você posta'", avalia.
Contois afirma que buscamos uma série de coisas diferentes a partir dos alimentos que consumimos — como conforto, conexão com nossa família ou nossa herança ancestral e até mesmo um senso de controle.
"Quando vivemos em momentos repletos de conflitos econômicos, políticos e sociais, às vezes buscamos na comida aquela sensação de segurança e proteção. Então, nesses momentos, às vezes vemos as pessoas se interessarem muito por ideias relacionadas à simplicidade, saúde e pureza, como uma maneira de nos protegermos de contextos fora do nosso controle", explica.
Desta forma, a comida fala um pouco também sobre quem somos.
"(Sobre) Toda a complexidade da nossa identidade. O que comemos conta histórias sobre nosso gênero e nossa sexualidade, nossa raça e nossa etnia, nossa classe social ou nossas aspirações em relação à nossa classe social, a região onde vivemos, seja uma área urbana ou rural. O que comemos conta essas histórias contraditórias e complexas sobre quem somos", diz ela.
No futuro, podemos usar nosso conhecimento sobre o que acontece em nossos cérebros para criar alimentos atraentes com poucas calorias e saudáveis.
E podemos nos ajudar entendendo como nossos neurônios de recompensa tramam para conseguir o que querem.
Podemos ficar atentos a momentos em que tendemos a fazer escolhas erradas, como quando optamos por determinado alimento por causa de um rótulo que consideramos atraente, e não pelo teor em si.
No fim das contas, pelo menos não estamos totalmente à mercê de nossos neurônios de recompensa. Podemos usar nossa compreensão para ajudar a pensar em alimentos saudáveis e fazer escolhas saudáveis.
EUA - A divulgação de novos recordes de inflação nos Estados Unidos só confirmou o que os americanos já perceberam há alguns meses: é preciso gastar mais do que antes para comprar comida, renovar o aluguel e pagar a conta de energia.
Desde o final de 2021, Denise Gregory vai a pelo menos quatro mercados para tentar fechar a compra do mês com o dinheiro disponível. "Carne? Não tenho conseguido comprar nem mesmo hambúrguer", diz.
O que mudou não foi sua renda, mas o valor dos produtos. "Com o dinheiro para quatro bananas, agora compro duas", garante a moradora de Washington.
Para contornar a inflação - que em janeiro atingiu o patamar de 7,5% em 12 meses, o maior desde fevereiro de 1982 - os americanos estão trocando a marca de seus produtos preferidos por opções mais baratas. Também houve busca por mercados de menor custo.
Uma análise do PWBM, instituição ligada à Universidade da Pensilvânia, aponta que a inflação do ano passado fez uma família média americana gastar US$ 3,5 mil a mais, em comparação com 2019 e também 2020, para consumir a mesma quantidade de bens e serviços.
O impacto foi um pouco maior para as famílias de baixa renda. Enquanto famílias de alta renda precisaram gastar 6% a mais, a alta foi de 7% para os grupos de menor renda.
Isso ocorre porque as famílias de alta renda gastam mais em serviços, que tiveram menor alta. Itens como comida e energia representam fatia maior na cesta de consumo das famílias de baixa renda.
O preço da energia subiu 27% em 12 meses. O dos alimentos em casa cresceu 7,4%. O maior aumento foi registrado em carnes, aves, peixes e ovos, com alta de 12,2%.
Preocupação
As pesquisas de opinião mostram que a inflação entrou no topo das preocupações dos americanos. Cerca de três em cada dez americanos citam as contas do dia a dia (15% de aumento) ou a inflação (14%) como a maior preocupação no momento. Isso supera a preocupação com a covid-19, segundo pesquisa da Monmouth University.
A avaliação de especialistas é de que a persistência da inflação em alto patamar não só corrói o poder de compra como pode alterar os hábitos das famílias no longo prazo e pressionar ainda mais a economia.
"Efeitos de longo prazo virão apenas se a inflação persistir", avalia Michael Klein, ex-integrante do Tesouro americano durante o governo Obama e professor da Tufts University, em Massachusetts. "A maioria dos economistas acham que a inflação diminuirá à medida que os problemas da cadeia de suprimentos forem resolvidos e à medida que as pessoas gastarem o dinheiro que podem ter economizado durante a pandemia, por causa do apoio do governo, mas também porque as oportunidades de compra eram limitadas", afirma.
Durante a maior parte do ano passado, o governo Biden argumentou que a inflação seria temporária. A mensagem estava alinhada com a que vinha sendo passada pelo Fed, o banco central americano, que tratava a alta de preços como transitória. O tom mudou a partir de novembro.
"Vemos uma inflação mais alta persistindo e temos que estar em posição de lidar com esse risco, caso ele se torne realmente uma ameaça", afirmou o presidente da instituição, Jerome Powell, no fim do ano passado.
Prateleira vazia
O desequilíbrio entre oferta e demanda é estimulado pela quebra nas cadeias de suprimentos durante a pandemia, incluindo a falta de trabalhadores em alguns setores. O desarranjo geral tem gerado prateleiras vazias nos supermercados, e preços elevados quando há abastecimento.
"Cheguei a encontrar asas de frango, mas o pacote grande custava US$ 20. Há poucos meses, custaria US$ 10", reclama a engenheira aposentada Janet Jones Berry.
"A inflação vai ser uma questão política enorme em novembro", diz o economista e professor da Universidade de Michigan Daniil Manaekov, sobre a eleição legislativa que pode tirar os democratas da maioria na Câmara e no Senado.
A disparada nos preços já tem sido um empecilho para Biden, que vê a inflação usada como justificativa oficial, no Senado, para barrar um pacote considerado crucial por seu governo: o Build Back Better (reconstruir melhor, em tradução livre). O projeto de US$ 1,7 trilhão está parado no Congresso desde que o senador democrata Joe Manchin disse que não apoiaria o texto por preocupações fiscais e com a alta nos preços.
Daniil Manaekov estima que a inflação vai atingir o pico no final do primeiro semestre. Até lá, a aposentada Janet Berry diz ter assumido um novo lema: "Busco no mercado só o que preciso e não mais o que quero."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
EUA - O segundo capítulo da rivalidade entre Patrício Pitbull e AJ McKee está confirmado. Os dois se enfrentam em revanche na luta principal do Bellator 277, no dia 15 de abril, no SAP Center, em San Jose, Califórnia (EUA). A informação foi divulgada inicialmente pelo jornal "The Orange County Register".
A revanche marca a primeira defesa do cinturão dos penas (até 65,7 kg) por parte de AJ McKee. O norte-americano se tornou campeão ao finalizar Patrício Pitbull na final do torneio dos penas, no Bellator 263, em julho do ano passado. A vitória de McKee aconteceu através de uma guilhotina em menos de dois minutos de luta.
Um dos principais produtos do Bellator, AJ McKee fez todas suas lutas profissionais no cage circular da organização e se encontra invicto com 18 vitórias. Para conquistar o cinturão, o norte-americano superou Georgi Karakhanyan, Derek Campos e Darrion Caldwell nas fases iniciais do torneio dos penas, garantindo a vaga na final contra o então campeão Patrício Pitbull.
CHICAGO - Um vídeo, feito por uma comissária de bordo identificada apenas como Jamie, viralizou no Tik Tok. As imagens mostram uma família usando Hovershoes (sapatos motorizados, em tradução livre) dentro de um aeroporto em Chicago, nos Estados Unidos. As informações são da coluna Tilt do UOL.
Os tênis que os seis integrantes da família estavam usando eram do modelo Ninebot Electric Roller Skates Hovershoes, projetado pela empresa Segway.
Após serem publicadas, as imagens viralizaram no Tik Tok. Alguns internautas até brincaram e compararam a família com os Jetsons (desenho animado de uma família futurista).
@theflylifeofjamie #foryou #fyp #airport #airportlife #airportthings #peoplewatching ♬ original sound - JAMIE?
“Ah, porque andar é tão cansativo hoje em dia”, disse um usuário.
“Estamos vivendo em uma distopia”, comentou outro.
@theflylifeofjamie Reply to @leslieknope420 $500 shoes from Segway ? #fyp #foryou #TeamofTomorrow ♬ Spongebob Tomfoolery - Dante9k Remix - David Snell
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