EUA - O Memphis Grizzlies está a um passo de garantir a segunda melhor campanha da Conferência Oeste e da NBA. Na noite desta segunda-feira, em casa, o time atropelou seu adversário direto, o Golden State Warriors, por 123 a 95. As principais estrelas não estiveram em quadra por lesões (Ja Morant, Jaren Jackson Jr. e Stephen Curry) ou descanso (Klay Thompson e Draymond Green).
Com isso, os nomes do jogo foram Desmond Bane (22 pontos), Dillon Brooks (21) e DeAnthony Melton (21). Do outro lado, Jordan Poole anotou 25 pontos, e os calouros Moses Moody (18) e Jonathan Kuminga (15) fizeram as suas partes. Mas foi só. Os Grizzlies chegaram a 53 vitórias e 23 derrotas, contra 48-28 de Golden State. Restam seis jogos para cada um.
Depois de um primeiro quarto equilibrado, o time da casa deslanchou no segundo período e não olhou mais para trás. Chegou a abrir 37 pontos de vantagem e terminou com 28 após diminuir o ritmo no segundo tempo. O time ganhou 9 dos 10 últimos jogos, mesmo sem sua principal estrela, Morant, em 6 deles. O próximo desafio de Memphis é contra os Spurs, em San Antonio, na quarta-feira.
Os Warrriors venceram apenas um nos últimos 7 duelos desde que Stephen Curry se machucou contra os Celtics. O time vem ladeira abaixo e a luta agora é para manter o mando de quadra na primeira rodada nos playoffs. O Dallas Mavericks está apenas 1,5 atrás. Golden State encara agora o melhor time da NBA, o Phoenix Suns, na quarta-feira, em San Francisco.
CLEAR THE RUNWAY!
— NBA (@NBA) March 29, 2022
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Destaques
Grizzlies
Desmond Bane (22 pts, 5 cestas de três)
Dillon Brooks (21 pts)
DeAnthony Melton (21 pts, 6 rebs, 5 cestas de três)
Warriors
Jordan Poole (25 pts, 5 rebs)
Moses Moody (18 pts)
Jonathan Kuminga (15 pts, 7 rebs, 4 asts)
Andrew Wiggins (10 pts, 6 rebs)
Principais desfalques
Grizzlies
Ja Morant (joelho)
Jaren Jackson Jr. (coxa)
Warriors
Stephen Curry (pé)
Klay Thompson (descanso)
Draymond Green (descanso)
Otto Porter (coluna)
Estatísticas decisivas
Assistências
Grizzlies 26
Warriors 18
Pontos de segundas chances
Grizzlies 18
Warriors 8
Pontos em transição
Grizzlies 24
Warriors 9
Arremessos de quadra
Grizzlies 43/92 (46,7%)
Warriors 33/91 (40,7%)
Arremessos de três
Grizzlies 12/30 (40%)
Warriors 9/29 (31%)
Lances livres
Grizzlies 25/35 (71,4%)
Warriors 20/26 (76,9%)
Líderes mundiais falham em fechar acordo internacional que poderia proteger 30% dos mares até 2030 e garantir a preservação da biodiversidade
EUA - Crise climática, exploração petrolífera, pesca predatória, mineração marinha, poluição… São muitas as ameaças contra a biodiversidade dos nossos oceanos. Ainda assim, não existe, hoje, um instrumento internacional que proteja os mares que estão além das fronteiras dos países.
Entre os dias 7 e 18 de março, representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) se reuniram em Nova Iorque para discutir a implementação de um mecanismo global de proteção dos oceanos, mas, mais uma vez, as negociações deixaram a desejar.
O encontro, que deveria ter acontecido em 2020 mas foi adiado em razão da pandemia, chega ao fim sem um Tratado Global dos Oceanos robusto, que possibilite a cooperação internacional na preservação dos ecossistemas marinhos.
Há anos, o Greenpeace atua em defesa de um acordo internacional que garanta a proteção de 30% dos oceanos até 2030. A criação dos chamados santuários oceânicos, ou áreas de proteção marinha, é fundamental para ajudar os ecossistemas marinhos a se recuperarem e para que possamos proteger efetivamente milhares de habitats e espécies.
Precisamos avançar efetivamente nas discussões entre os países para transformarmos completamente o sistema fragmentado de governança dos mares como conhecemos hoje, que privilegia a indústria e o lucro em detrimento da biodiversidade. Uma lógica que coloca em risco até mesmo espécies e formas de vida até então desconhecidas pela ciência.
Um Tratado Global dos Oceanos que tenha a meta 30×30 como principal, poderia melhorar a capacidade de resposta dos oceanos globais ao aquecimento global considerando que os mares funcionam como um grande reservatório de captação de carbono. As águas oceânicas são responsáveis por produzir metade do oxigênio do planeta, sendo essenciais para o equilíbrio climático.
A importância da proteção dos oceanos também foi reforçada no último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas), divulgado em 9 de março. O documento afirmou enfaticamente que, apesar de alguns impactos ambientais já serem irreversíveis, a manutenção dos serviços ecossistêmicos depende da conservação efetiva de aproximadamente 30% a 50% das áreas terrestres, de água doce e oceânicas do planeta.
A defesa dos mares também traz enormes benefícios para as comunidades costeiras e locais, cuja segurança alimentar e meios de subsistência estão ameaçados pelo avanço do nível do mar, pela poluição, pelas alterações climáticas e práticas insustentáveis de pesca industrial.
EUA - O dólar tem surpreendido nos últimos dias, com uma forte queda em relação ao real, mesmo em meio à guerra na Ucrânia e à alta de juros nos Estados Unidos.
Normalmente, esses dois fatores levariam o real brasileiro a perder força, devido à aversão ao risco e à maior atração de recursos para a economia americana.
Mas a combinação de Selic em dois dígitos, commodities em alta, bolsa brasileira barata e saída de investimentos da Rússia e leste europeu rumo a outros mercados emergentes ajuda a explicar como o dólar, que chegou próximo dos R$ 5,80 em 2021, é negociado agora abaixo dos R$ 5, tendo chegado aos R$ 4,84 na quarta-feira (23), menor patamar desde março de 2020.
Analistas ouvidos pela BBC News Brasil avaliam que, com a perspectiva de commodities em alta por mais tempo e de o Banco Central subir ainda mais os juros no Brasil, o real pode continuar se fortalecendo no curto prazo e o dólar atingir novos patamares de baixa.
No entanto, os economistas acreditam que esse movimento não deve se sustentar num prazo mais longo. Com a perspectiva de uma alta mais forte dos juros nos EUA e as eleições em outubro, eles avaliam que o dólar pode voltar a ganhar força mais à frente.
Entenda em 4 pontos a queda recente do dólar em relação ao real.
1. Por que o dólar está em queda?
Segundo Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria, dois fatores principais explicam a recente queda do dólar em relação ao real.
São eles: a alta das commodities, das quais o Brasil é um grande produtor e exportador mundial, e a Selic (taxa básica de juros da economia brasileira) atualmente em 11,75%, com perspectiva de novas altas nos próximos meses.
"O real vinha muito desvalorizado, mas não havia nenhuma grande expectativa de correção no curto prazo, então a queda recente do dólar de fato surpreende", diz Campos Neto.
"O primeiro fator que explica isso é o fato de esse ser um ano muito favorável às commodities, movimento que foi reforçado pelo conflito no leste europeu. Isso deu um gás nos preços de uma série de itens e o real é uma moeda liquidamente beneficiada por esse fator, por ser o Brasil um grande exportador", afirma.
O segundo ponto é a forte alta de juros no Brasil, que levou o país a ter atualmente a segunda maior taxa de juros reais do mundo, atrás apenas da Rússia (os juros reais consideram a taxa de juros nominal, menos a inflação), e a quarta maior taxa de juros nominal, atrás somente de países com graves problemas econômicos, como Argentina (42,5%), Rússia (20%) e Turquia (14%).
"O reposicionamento da taxa de juros para um patamar mais condizente com a nossa realidade permitiu um olhar dos investidores para cá, com isso temos visto um redirecionamento de fluxos [de investimentos] já desde o início do ano", completa.
Soma-se a esses dois fatores uma bolsa brasileira que estava muito barata na comparação internacional e com diversos papéis ligados ao setor de commodities, como Vale, Petrobras e as empresas do setor agrícola.
Por fim, há o fluxo de investidores que deixaram a Rússia e o leste europeu em meio à instabilidade naquela região, e que encontraram no Brasil uma alternativa de investimento em países emergentes.
"Os dados de fluxo cambial do Banco Central mostram uma entrada de um pouco mais de US$ 10 bilhões para o Brasil no acumulado do ano", observa Marcela Rocha, economista-chefe da Claritas Investimentos.
"Isso indica que o investidor estrangeiro volta a olhar o Brasil com atratividade: um país que estava barato, com moeda desvalorizada. Agora, com juros altos e commodities em alta, ele se torna uma referência para países emergentes, num momento em que outros emergentes são abalados, caso da Rússia e todos os países do leste europeu."
2. O dólar vai cair mais? Até onde ele pode chegar?
Segundo Rocha e Campos Neto, o dólar ainda pode cair mais sim, no horizonte próximo.
"Olhando todos os vetores que estão puxando o dólar para baixo, não temos ainda perspectiva de uma mudança de cenário. Os preços de commodities continuarão pressionados e a Selic, por mais que o Banco Central queira já apontar para um fim do ciclo de alta, ainda não dá para escrever em pedra qual vai ser o nível final da taxa de juros", observa a economista da Claritas.
Na última ata do Copom (Comitê de Política Monetária), o BC indicou que pode levar a Selic acima de 12,75%, a depender do que vai acontecer com o valor do barril de petróleo, que impacta os preços dos combustíveis no Brasil e, consequentemente, a inflação.
Na quarta-feira, o barril de petróleo chegou aos US$ 120, num sinal de que a autoridade monetária brasileira pode de fato ter que levar a taxa de juros acima dos 13%.
Mas até onde o dólar pode ir, é difícil de prever. A analista da Claritas fala em um limite de R$ 4,70 ou R$ 4,65. Já o economista da Tendências vê um limite de R$ 4,50 ou R$ 4,40, mas avalia que esse não é o cenário mais provável, pois há outros fatores em jogo que devem por um freio na valorização do real no horizonte mais longo.
EUA - A Microsoft confirmou que foi alvo de um cibercrime organizado pelo grupo Lapsus (LAPSUS$, na escrita original), que foi responsável por acessar, coletar e divulgar informações sigilosas dessa e outras empresas nos últimos dias.
De acordo com uma postagem feita na terça-feira (22) no blog da companhia, uma única conta ligada à Microsoft foi invadida, o que garantiu "acesso limitado" aos servidores e ferramentas, até que ela fosse detectada e removida pelos sistemas internos de segurança. A empresa garante que nenhum dado pessoal ou relativo aos clientes foi roubado e que simplesmente visualizar os códigos-fonte não representa um perigo tão grave.
O relato do Lapsus consta que arquivos de serviços como Cortana, Bing e Bing Mapas foram acessados. Uma companhia de serviços de autenticação bastante popular nos Estados Unidos também teria sido afetada.
Algumas pastas divulgadas pelo grupo.Fonte: Bleeping Computer
Apesar da preocupação do público e de especialistas, a Microsoft afirmou que a divulgação da invasão pelos próprios cibercriminosos facilitou a ação preventiva.
"Nossa equipe já estava investigando a conta comprometida baseada em nossa inteligência contra ameaças quando o responsável publicamente declarou a invasão. Essa divulgação pública aumentou nossa ação, permitindo que nossa equipe interferisse e interrompesse o ator no meio da operação, limitando maiores impactos", diz o relato.
EUA - O Milwaukee Bucks não teve problemas para bater o Chicago Bulls por 126 a 98, na noite desta terça-feira, em casa, e manter a caça ao Miami Heat pela liderança da Conferência Leste. Jrue Holiday anotou 27 pontos e compensou a ausência de Khris Middleton, com um problema no pulso. Giannis Antetokounmpo fez 25 pontos e 17 rebotes, em mais uma atuação dominante no garrafão, tanto no ataque quanto na defesa.
Os Bulls venceram apenas três dos últimos 12 jogos e veem o Cleveland Cavaliers (41-31) se aproximar pela quinta posição do Leste. Chicago tem campanha de 42-30. Já os Bucks estão numa sequência de nove vitórias nos últimos 11 jogos. O time tem agora 45-27, um triunfo a mais que os Sixers, na segunda posição. Miami tem 47-25 no topo.
O trio de astros dos Bulls não fez feio, com 22 pontos para Nikola Vucevic, e 21 para DeMar DeRozan e Zach LaVine. O time, porém, pareceu cansado após jogar (e vencer), nesta segunda-feira, contra o Toronto Raptors. Os Bucks atuaram pela última vez no sábado. O jogo de garrafão foi decisivo, com 58 pontos a 34 para Milwaukee na área pintada, além de 59 rebotes a 38.
Restando dez jogos para cada time na temporada regular, os próximos duelos são fundamentais para a classificação. Os Bucks pegam o debilitado Washington Wizards, nesta quinta-feira, novamente em Milwaukee. Chicago vai a New Orleans encarar os Pelicans, que lutam por uma vaga no play-in, também na quinta. Será o segundo de cinco duelos fora de casa em sequência.
THROW IT DOWN BIG FELLA!
— NBA (@NBA) March 23, 2022
Giannis is feeling it, he has 23 PTS (8/10 FGM).
End of the the 3rd quarter on NBA League Pass: https://t.co/oz9UCQxdQa pic.twitter.com/xxtGg4bRCL
Primeiro período - Bucks 33 a 20: Os times empatavam até os 20, quando Milwaukee conseguiu uma sequência de 13 pontos sem resposta para fechar a parcial. Vucevic anotou 11 pontos. Do outro lado, Giannis fez 10 e Pat Connaughton contribuiu com 9. DeRozan e LaVine acertaram 2 de 9 de quadra combinados e não tiveram bom início.
Segundo período - Bucks 26 a 23: A diferença chegou a 26, mas uma sequência de 10 a 0 dos Bulls no fim deixou a vantagem dos Bucks em 16. Giannis chegou a 14 pontos e 11 rebotes, com amplo domínio na defesa. Chicago teve problemas para penetrar o garrafão e os Bucks fizeram 20 a 10 na área pintada. Nos rebotes, 32 a 17 para Milwaukee. Placar de 59 a 43 no intervalo.
Terceiro período - Bucks 32 a 26: Giannis adicionou 9 pontos à sua conta, total de 23, e liderou o time no terceiro quarto. De Rozan acordou e anotou 12, total de 17. Chicago, no entanto, parecia cansado e batido em quadra. O duelo contra os Raptors na noite desta segunda começou a pesar contra o um time descansado. Placar de 91 a 69.
EUA - A primeira pessoa a receber um transplante de coração de porco morreu dois meses após o procedimento histórico nos Estados Unidos, informou o hospital que realizou a cirurgia.
David Bennett, de 57 anos, que morreu em 8 de março, recebeu seu transplante em 7 de janeiro, informou a Universidade de Maryland, situada no estado de mesmo nome no leste dos Estados Unidos, em comunicado.
"Sua condição começou a se deteriorar há vários dias", diz a nota.
O transplante inédito gerou expectativas de que o uso de órgãos de outras espécies seria a solução no futuro para resolver a escassez crônica de órgãos humanos para doação. Por sua vez, a equipe responsável pela cirurgia mantém seu otimismo sobre o êxito desse procedimento no futuro.
"Depois que ficou claro que ele não se recuperaria, ele recebeu cuidados paliativos compassivos. Ele conseguiu se comunicar com sua família durante suas últimas horas", diz o comunicado.
Após a cirurgia, o coração transplantado funcionou muito bem por algumas semanas, sem sinais de rejeição, indicou a universidade.
Bennett passou algum tempo com sua família, fez sessões de fisioterapia, assistiu ao Super Bowl - a final da liga de futebol americano NFL - e sempre falava sobre o seu desejo de voltar para casa para ver seu cachorro Lucky.
"Ele mostrou ser um paciente corajoso e nobre, que lutou até o fim. Expressamos nossas mais sinceras condolências à família", comentou Bartley Griffith, o cirurgião que conduziu o procedimento.
Esperança para o futuro
Em outubro de 2021, Bennett deu entrada no hospital da Universidade de Maryland. Estava deitado em uma cama e conectado a uma máquina de suporte vital de emergência. Foi considerado não elegível para um transplante humano, o que acontece quando o receptor tem problemas de saúde subjacentes.
"Obtivemos aprendizados inestimáveis sobre como o coração de porco geneticamente modificado pode funcionar bem dentro do corpo humano enquanto o sistema imunológico se comporta adequadamente", afirmou Muhammad Mohiuddin, diretor do programa de xenotransplante cardíaco da universidade americana.
"Seguimos otimistas e planejamos continuar com nosso trabalho em futuros ensaios clínicos", ressaltou.
O porco do qual veio o coração transplantado foi geneticamente modificado para evitar rejeição imediata. Uma nova droga experimental também foi usada, além das habituais drogas anti-rejeição, para suprimir o sistema imunológico. Durante os enxertos, o perigo é que este não detecte o órgão como corpo estranho e comece a atacá-lo.
Sem o transplante, David Bennett estava condenado. "Era a morte ou este transplante. Eu quero viver", disse o paciente antes da operação.
"Meu pai lutou até o fim da vida para passar mais tempo com sua família. Pudemos passar semanas preciosas juntos quando ele estava se recuperando de uma cirurgia, semanas que não teríamos sem esse esforço milagroso", disse seu filho David Bennett Jr em uma declaração.
"Esperamos que esta história seja um começo de esperança, não o fim", acrescentou.
EUA - A Nasa reiterou na segunda-feira (14) que a colaboração entre os Estados Unidos e a Rússia na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) continua em normalidade, apesar da extrema tensão devido à guerra na Ucrânia, e afirmou que um astronauta americano retornará à Terra conforme planejado no final do mês a bordo de uma nave russa.
O astronauta Mark Vande Hei, de 55 anos, se prepara para retornar da ISS em uma espaçonave Soyuz em 30 de março, após 355 dias no espaço, um novo recorde para um americano. A nave pousará no Cazaquistão e também trará de volta os cosmonautas russos Pyotr Dubrov e Anton Shkaplerov.
"Posso dizer com segurança que Mark retornará a bordo desta Soyuz", disse nesta segunda Joel Montalbano, diretor de programas da estação para a Nasa. "Nossos colegas russos confirmaram que estão preparados para trazer de volta a tripulação completa."
Apesar da tensão entre Washington e Moscou, os dois países seguirão trabalhando juntos para garantir a operação da ISS. "Nada mudou nas últimas três semanas", afirmou Montalbano. "Os centros de controle continuam funcionando sem problemas."
Neste fim de semana, o chefe da agência espacial russa Roscosmos, Dmitry Rogozin, declarou que as sanções ocidentais contra a Rússia poderiam interromper o funcionamento das naves espaciais russas e provocar a queda da Estação.
Os propulsores das naves russas ancoradas na ISS são usados para corrigir a órbita da estrutura espacial. Um procedimento que é realizado cerca de dez vezes por ano para mantê-la na altitude certa, ou para evitar detritos espaciais em seu caminho.
Sozinhos, os americanos não têm essa capacidade, confirmou Montalbano. "A Estação Espacial foi projetada com base no princípio da interdependência (...) Não é um processo em que um grupo pode se separar do outro."
"Atualmente, não há indícios de que nossos parceiros russos queiram fazer as coisas de forma diferente. Portanto, planejamos continuar as operações como fazemos hoje", disse ele.
O diretor também confirmou que o intercâmbio programado para o outono - o envio à ISS de um cosmonauta russo com uma nave SpaceX e o de um astronauta da Nasa com uma Soyuz - ainda está na mesa.
A Estação Espacial Internacional atualmente abriga dois russos, quatro americanos e um alemão.
EUA - Kim Kardashian e Kanye West seguem discutindo publicamente após o rapper expor conversas com sua ex-mulher e acusá-la de negar que ele veja os filhos. De acordo com o site TMZ, apesar da exposição e do clima de ameaça de Ye contra seu atual namorado, Pete Davidson, a socialite não pretende entrar com uma medida protetiva contra o ex-marido.
De acordo com a publicação, apesar de Kim e Kanye não terem um acordo sobre a guarda dos quatro filhos que têm juntos, North, de 8 anos, Saint, de 6, Chicago, de 4, e Psalm, de 2 anos, o cantor tem autorização e encontra os filhos com regularidade.
Kanye vem atacando publicamente Pete Davidson desde que ele e Kim Kardashian assumiram seu relacionamento publicamente. O próprio rapper também já estava em outro relacionamento, com a atriz Julia Fox, mas que chegou ao fim justamente após o rapper dizer publicamente que ainda amava Kim.
Em uma das conversas entre Kim e Kanye que o rapper expôs nas redes sociais, ele diz que, em consideração a ela, “nada acontecerá com Pete”. A socialite diz que o cantor “está criando um ambiente perigoso e assustador” e que “alguém vai machucar Pete e tudo isso será culpa sua”.
EUA - Washington afirma que haverá consequências se Pequim ajudar Moscou a contornar sanções internacionais impostas devido à guerra contra a Ucrânia. Rússia teria pedido ajuda militar e econômica à China nos últimos dias.
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, alertou que haverá consequências caso a China ajude a Rússia a contornar sanções internacionais impostas devido à guerra contra a Ucrânia.
Segundo uma fonte do governo americano citada pela mídia dos Estados Unidos sob condição de anonimato, a Rússia teria pedido apoio à China nos últimos dias, incluindo assistência militar na forma de equipamentos bélicos e ajuda econômica. A fonte governamental dos EUA não forneceu detalhes sobre o pedido de ajuda, que foi noticiado primeiramente pelos jornais Financial Times e The Washington Post.
O Ministério do Exterior chinês negou a notícia, afirmando que Washington está disseminando "desinformação" contra a China de forma maliciosa.
Sullivan tem encontro agendado para esta segunda-feira (14/02), em Roma, com Yang Jiechi, assessor de política externa do governo chinês.
"Não vou sentar-me aqui publicamente e brandir ameaças", disse Sullivan em entrevista à CNN na véspera do encontro. "Mas estamos comunicando direta e privadamente a Pequim que haverá absolutamente consequências" se a China ajudar a Rússia a contornar suas perdas com as sanções.
A invasão da Ucrânia pela Rússia deixou a China numa posição delicada em relação a dois de seus principais parceiros comerciais: os EUA e a União Europeia. Pequim precisa de acesso a esses mercados e, no entanto, demonstrou apoio a Moscou, com quem afirmou ter uma amizade "sem limites". Em sua conversa com Yang Jiechi, Sullivan deverá justamente buscar limites para o que Pequim fará por Moscou.
Ao alegar que os EUA estão espalhando desinformação contra a China, o porta-voz do Ministério do Exterior chinês, Zhao Lijian, afirmou que todas as partes deveriam contribuir para reduzir as tensões relativas à Ucrânia. "Deveríamos promover acordos diplomáticos em vez de escalar mais a situação", disse.
Suposta desinformação sobre armas químicas
A possibilidade de a China oferecer ajuda financeira à Rússia é uma das várias preocupações do presidente americano, Joe Biden. Washington também acusa Pequim de espalhar desinformação russa que poderia servir de pretexto para forças de Putin atacarem a Ucrânia com armas químicas ou biológicas.
O governo Biden diz que Pequim está espalhando falsas alegações russas de que a Ucrânia opera laboratórios de armas químicas e biológicas com apoio dos EUA.
Quando a Rússia começa a acusar outros países de se prepararem para o lançar ataques biológicos ou químicos, "é um sinal de que eles podem estar à beira de fazer isso eles mesmos'', disse Sullivan à emissora NBC.
A comunidade internacional concluiu que a Rússia utilizou armas químicas em tentativas de assassinar opositores de Putin, como Alexei Navalny e o ex-espião Serguei Skripal. A Rússia também apoia o governo de Bashar al-Assad na Síria, que usou armas químicas contra a população na guerra civil que assola o país há mais de uma década.
EUA - A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) ordenou que cinco empresas chinesas cumpram os requisitos de auditoria da agência, sob pena de serem excluídas de Wall Street.
O grupo inicial de empresas mencionado em uma lista publicada pela SEC na última quinta-feira (10) poderá ser ampliado, em breve, para todas as empresas chinesas listadas em Nova York. Atualmente, nenhuma delas cumpre as regulamentações dos Estados Unidos sobre o assunto.
Pelo menos 248 empresas seriam afetadas, com uma capitalização de mercado em torno de US$ 2,1 trilhões, segundo um comitê "ad hoc".
Nos últimos meses, as autoridades chinesas expressaram reservas sobre a cotação de empresas com sede na China nas bolsas de valores americanas.
Em 2020, o Congresso aprovou uma lei especificamente voltada para empresas chinesas, sob as quais o Conselho de Supervisão de Contabilidade de Empresas Públicas (PCAOB) deve inspecionar as auditorias de empresas estrangeiras, que fazem negócios nos mercados dos Estados Unidos.
As empresas da China continental e de Hong Kong são conhecidas por não apresentarem suas demonstrações financeiras a auditores aprovados pelos Estados Unidos.
A nova lei coloca-as em risco de serem excluídas a partir de 2024.
As cinco empresas nomeadas na quinta-feira são as empresas de biotecnologia BeiGene, Zai Lab e Hutchmed, a terceirizada da indústria de semicondutores ACM Research e o grupo de restaurantes Yum China.
A última, que controla KFC, Taco Bell e Pizza Hut e outros restaurantes na China, supera as outras empresas em muito em termos de receita e de capitalização.
Nascida da cisão de 2016 das operações chinesas da Yum Brands, com sede nos EUA, a Yum China tem uma capitalização de mercado de US$ 18,8 bilhões.
No início de dezembro, sob pressão das autoridades chinesas, o "Uber da China" Didi Chuxing deixou o mercado americano, menos de seis meses após de seu lançamento de alto nível na Bolsa de Valores de Nova York.
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