WASHINGTON - Nos últimos dias, o governo dos Estados Unidos tem indicado uma possível mudança de tom em relação ao Brasil, com elogios pontuais à posição da diplomacia do país em meio à guerra na Ucrânia.
As falas contrastam com uma série de críticas públicas, carregadas de palavras duras, pela visita do presidente Jair Bolsonaro (PL) à Rússia, dias antes de a invasão começar.
No domingo (6), Brian Nichols, secretário-assistente para o Hemisfério Ocidental no Departamento de Estado, elogiou no Twitter a atuação do Brasil no Conselho de Direitos Humanos da ONU. "Cada voto para responsabilizar o Kremlin por essas ações horríveis importa. Os EUA estão orgulhosos de ficar ao lado do Brasil para defender os direitos humanos de todos na Ucrânia", escreveu.
As posições no Conselho de Segurança também foram bem recebidas, segundo um funcionário do Departamento de Estado ouvido pela reportagem. Sob condição de anonimato, ele ressaltou que, apesar das críticas públicas dos EUA à viagem de Bolsonaro, os dois países continuam a trabalhar juntos em vários níveis de governo para tentar ajudar a resolver a crise na Ucrânia.
Na semana passada, o Brasil votou a favor de duas resoluções no colegiado: uma condenando a invasão --o texto foi barrado pela Rússia, que tem poder de veto-- e outra que fez com que o tema fosse levado à Assembleia-Geral. Nela, uma moção de condenação às ações da Rússia foi aprovada no dia 2 de março, também com voto do Brasil.
Em entrevista ao podcast da revista America's Quartely no último dia 3, Juan Gonzalez, diretor para o Hemisfério Ocidental do Conselho de Segurança Nacional, buscou mostrar que compreende as dificuldades do governo brasileiro.
"Você tem uma zona de paz e segurança no Atlântico Sul, uma área que o Brasil e sua política externa buscam tornar um lugar de neutralidade, porque eles não querem virar peças de xadrez em uma, digamos, Guerra Fria. E a neutralidade é boa até que um país invade outro. Nesse ponto você tem que escolher um lado, e eu penso, sem especificar nenhum país, que a articulação da neutralidade é uma racionalização por não querer tomar uma posição", disse.
Apesar dos votos anti-Moscou da diplomacia brasileira na ONU, Bolsonaro tem falado em manter equilíbrio no conflito, temendo abalos que a guerra pode ter na economia, como no fornecimento de fertilizantes agrícolas --23% dos insumos consumidos no Brasil em 2021 vieram da Rússia. "Para nós, a questão do fertilizante é sagrada", afirmou o brasileiro. Desde que a invasão da Ucrânia começou, o presidente fez inclusive acenos públicos a Vladimir Putin.
Na entrevista, Gonzalez também falou de meio ambiente, um dos pontos recentes de tensão entre EUA e Brasil. Afirmou que o país é um líder global e regional nas questões climáticas e que o combate ao desmatamento seguirá sendo uma questão difícil, mesmo que Bolsonaro deixe o poder.
"O PT [de Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas] não era pró-clima até isso se tornar uma questão global. Mesmo em um governo do PT, isso será muito difícil, porque há atores políticos muito fortes nessa área, muitos negócios poderosos ao redor. Não vou subestimar os desafios políticos que qualquer governo do Brasil terá na Amazônia", ponderou.
Esse tom mais ameno na diplomacia com Brasília se dá ao mesmo tempo em que os EUA buscam se reaproximar da Venezuela. Uma rara rodada de negociações foi realizada no fim de semana, seguida de especulações de que isso poderia abrir caminho para atenuar sanções e liberar a compra de petróleo venezuelano por Washington.
Dois americanos presos foram soltos nos últimos dias, após a visita da delegação de Joe Biden ao ditador Nicolás Maduro.
À reportagem o Departamento de Estado não comentou possíveis relações entre os dois movimentos. "A parceria estratégica de longo prazo é importante para as duas nações e para as duas regiões, baseada em um compromisso compartilhado com os valores democráticos. Continuaremos a trabalhar com o Brasil para enfrentar os desafios globais, incluindo ameaças à paz e à segurança globais", disse, em nota, um porta-voz do órgão.
Em fevereiro, o governo americano fez críticas públicas a Bolsonaro pelo fato de ele ter visitado a Rússia em meio à tensão entre Moscou e Kiev, que mais tarde desembocaria na guerra. Em 16 de fevereiro, o brasileiro esteve com Putin e se disse "solidário à Rússia" --sem especificar a que aspecto manifestava sua solidariedade.
No dia seguinte, o Departamento de Estado fez críticas. "O momento em que o presidente do Brasil expressou solidariedade com a Rússia, justo quando as forças russas estão se preparando para lançar ataques a cidades ucranianas, não poderia ser pior", disse um porta-voz da pasta, em nota a jornalistas. "Isso mina a diplomacia internacional direcionada a evitar um desastre estratégico e humanitário."
Logo depois foi a vez de a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, falar. "Eu diria que a vasta maioria da comunidade global está unida em sua visão de que outro país tomando parte de sua terra, aterrorizando seu povo, é certamente algo não alinhado aos valores globais. Então, penso que o Brasil pode estar do outro lado em que a maioria da comunidade global está."
RAFAEL BALAGO / FOLHA
EUA - Sexo anal não é desculpa para evitar o uso de preservativo. A prática sexual tem até 18 vezes mais risco de transmissão de HIV do que no sexo vaginal receptivo, segundo a Stanford Health Care. Agora, mais do que nunca, a importância da prevenção foi destacada com a aprovação de um preservativo específico para sexo anal.
A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, autorizou o uso dos preservativos One Male Condom, fabricado pela Global Protection Corp. A novidade apresentou taxa de falha (quebra e/ou deslizamento) de 0,7% em um estudo clínico com “252 homens que fazem sexo com homens e 252 homens que fazem sexo com mulheres”, segundo a FDA. As informações são do “Popsugar”.
“Houve mais de 300 preservativos aprovados para uso com dados de sexo vaginal, e nunca antes um preservativo foi aprovado com base em dados de sexo anal. Isso apesar de dois terços da transmissão do HIV nos Estados Unidos estarem ligados ao sexo anal”, destaca Aaron Siegler, principal autor do estudo. Ainda de acordo com ele, a aprovação permitirá que os usuários tenham confiança no uso de preservativos para prevenir a transmissão da doença.
Ao “The New York Times”, o médico Kenneth Mayer declarou que a iniciativa abrirá portas para aumentar o marketing e “normalizar a conversa” sobre a prática sexual.
O preservativo
Segundo a marca, a One Male Condom também é indicada para o sexo vaginal para prevenir gravidez e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), porém sua alegação de “uso pretendido” agora incluirá sexo anal em três estilos: ajustado, fino, e padrão. Os preservativos ajustados estão disponíveis em 54 tamanhos.
A FDA reforça a importância de aplicar lubrificante compatível com o preservativo ao usar o One Male Condom para sexo anal.
UCRÂNIA - Os Estados Unidos alertaram na quarta-feira (9) que a Rússia pode estar planejando o uso de armas químicas ou biológicas na Ucrânia, sob o pretexto de responder a uma suposta ameaça no país que, segundo asseguraram, é "falsa".
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, fez essa advertência em resposta às acusações russas de que os Estados Unidos estão financiando um suposto programa biológico-militar na Ucrânia.
"Agora que a Rússia fez essas acusações falsas e a China parece ter endossado tal propaganda, todos devemos estar atentos à possibilidade de a Rússia usar armas químicas ou biológicas na Ucrânia", escreveu Psaki em sua conta oficial no Twitter.
Moscou também poderia usar essas armas como parte de uma "operação de bandeira falsa", acrescentou Psaki, referindo-se a uma tática de guerra na qual uma parte de um conflito comete um ato e faz parecer que a outra parte é a responsável.
A porta-voz da Casa Branca reagiu assim às afirmações do governo russo de que teria descoberto na Ucrânia evidências de uma "eliminação de emergência" de vestígios de um suposto programa biológico-militar.
O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, assegurou que os funcionários desses laboratórios biológicos teriam relatado a destruição no último dia 24 de fevereiro de patógenos particularmente perigosos, como peste, antraz, tularemia, cólera e outras doenças mortais.
A ONU disse nesta quarta-feira que não tem registro da existência de programas ilegais de armas químicas e biológicas na Ucrânia, enquanto Psaki chamou essas acusações de "falsas" e "ridículas". "Este é o tipo de operação de desinformação que vimos repetidamente que a Rússia vem usando há anos na Ucrânia e em outros países, que foram desacreditadas, e um exemplo do tipo de falsos pretextos que alertamos que os russos usariam", escreveu Psaki Twitter.
A porta-voz do presidente Joe Biden afirmou também que os EUA "não desenvolvem ou possuem" armas químicas ou biológicas "em lugar nenhum" e que "é a Rússia que tem um longo histórico de uso" desse tipo de arma proibida por convenções internacionais. "Tudo isso é uma tentativa óbvia da Rússia de tentar justificar seu ataque premeditado, não provocado e injustificado à Ucrânia", enfatizou.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, também chamou as acusações russas de "mentiras" em um comunicado, no qual garantiu que não é a primeira vez que Moscou "acusa o Ocidente dos mesmos crimes que a própria Rússia está cometendo". "Nossa expectativa é que a Rússia continue a insistir nesses tipos de alegações com acusações mais infundadas", disse Price, frisando que os Estados Unidos "não possuem ou operam nenhum laboratório químico ou biológico na Ucrânia".
por Agência EFE
EUA - Três gigantes do ramo alimentício dos Estados Unidos anunciaram na terça-feira (8) a suspensão das operações na Rússia, em resposta à invasão da Ucrânia. Coca-Cola, McDonald’s e Starbucks interromperam suas operações no país por tempo indeterminado.
A primeira empresa a anunciar a suspensão foi o McDonald’s. A companhia fechou os 850 restaurantes que possui no país, mas se comprometeu a manter os salários dos 62 mil colaboradores russos da rede de fast-food na Rússia.
"A situação é extraordinariamente difícil para uma marca mundial como a nossa e há muitas considerações a fazer", enfatizou o diretor-geral do McDonald’s, Chirs Kempczinski, em mensagem.
Segundo a agência AFP, 80% dos restaurantes do McDonald’s na Rússia são gerenciados diretamente pela empresa, representando um volume de 9% dos negócios do grupo, além de 3% do lucro operacional.
Horas depois, foi a vez da rede de cafés Starbucks anunciar a interrupção das operações na Rússia. Segundo o CEO da empresa, Kevin Johnson, todos os franqueados da companhia no país concordaram em suspender as atividades comerciais e se comprometeram a apoiar os cerca de 2.000 colaboradores do grupo no país.
“Continuamos acompanhando os trágicos eventos e hoje decidimos suspender todas as atividades comerciais na Rússia, incluindo o envio de todos os produtos da Starbucks”, disse Johnson em comunicado à imprensa.
A empresa, que reiterou sua condenação "aos horríveis ataques da Rússia na Ucrânia", adiantou que, à medida que a situação evoluir, continuará tomando medidas que estejam alinhadas com seus "valores", informou a agência EFE.
No fim da tarde, a Coca-Cola divulgou à imprensa que também suspenderá as operações na Rússia, seguindo os passos do McDonald’s e da Starbucks.
“Continuaremos monitorando e avaliando a situação à medida que ela evolui”, comunicou a Coca-Cola por meio de nota. Entretanto, a empresa não deu maiores detalhes sobre quais serão as atividades exatas interrompidas na Rússia.
A PepsiCo, grupo detentor de marcas como Pepsi e Ruffles, também está sob pressão com as operações ainda vigentes na Rússia. Segundo o Wall Street Journal, a empresa procura alternativas para se posicionar em resposta ao público ocidental da companhia.
Lucas Ferreira, do R7, com informações da AFP e Reuters
UCRÂNIA - O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, agradeceu ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pelas sanções adicionais tomadas contra a Rússia na terça-feira (8). Segundo Zelenski, as medidas "enfraquecerão significativamente os russos".
As novas medidas incluem a proibição de importações de petróleo, derivados de petróleo, gás e carvão da Rússia. Os cidadãos também estão agora proibidos de investir no setor de combustível e energia da Rússia.
"A proibição das importações de petróleo para os Estados Unidos enfraquecerá o estado terrorista economicamente, politicamente e ideologicamente, porque se trata de liberdade, sobre o futuro, sobre para onde o mundo se moverá", disse Zelenski.
As forças russas continuam a se posicionar em torno de grandes cidades e bombardeá-las em alguns casos, de acordo com líderes ucranianos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou uma invasão da Ucrânia alegando querer proteger a população de língua russa das regiões separatistas do leste, em guerra contra Kiev desde 2014.
O presidente russo exige a desmilitarização da Ucrânia, um status neutro para o país (agora voltado para o Ocidente) e garante que nunca fará parte da OTAN.
O último balanço das Nações Unidas coloca o número de civis mortos pela invasão em 406, embora esse número seja certamente muito menor do que o real.
O Pentágono estimou que "2.000 a 4.000 soldados russos" foram mortos desde o início da ofensiva, uma estimativa aproximada que deve ser tomada com cautela, pois foi extraída de várias fontes, segundo autoridades de inteligência dos EUA.
Na tentativa de pressionar Moscou a terminar a guerra na Ucrânia, os EUA anunciaram a proibição de importação de petróleo russo. O presidente Joe Biden, que enfrenta críticas desde o início dos confrontos, pode ver a popularidade cair ainda mais, já que a medida vai aumentar o valor da gasolina no país.
O Reino Unido também anunciou que reduzirá gradualmente as importações de petróleo procedente da Rússia e deixará de importá-lo desse país até o final deste ano, anunciou na terça-feira (8) o ministro de Empresas, Energia e Estratégia Industrial britânico, Kwasi Kwarteng.
O período de transição dará ao mercado britânico nove meses para se ajustar às mudanças e garantir novas rotas de abastecimento até que o petróleo bruto e os produtos petrolíferos da Rússia, que representam 8% da demanda britânica, sejam vetados.
Evacuação de civis
Milhares de civis fugiram na terça-feira de áreas sitiadas pelas forças russas. Dois comboios de dezenas de ônibus deixaram Sumy, cerca de 350 quilômetros a nordeste de Kiev, na terça-feira, em uma nova tentativa de criar corredores humanitários após os bombardeios do dia anterior, que deixaram pelo menos 21 mortos naquela cidade de 250 mil habitantes, informou o procurador regional escritório.
Cessar fogo temporário
O Exército russo anunciou que nesta quarta-feira (9) haverá um novo cessar-fogo temporário na Ucrânia. A medida visa garantir a saída de civis ucranianos e será imposta a partir das 9h (horário local, 4h no horário de Brasília). Nesta terça, já há uma pausa nos confrontos para que as pessoas possam deixar o país com segurança.
"A Rússia anuncia um cessar-fogo a partir de 9 de março, às 9h, para que se criem corredores humanitários", diz o comunicado divulgado pelo governo russo.
As tréguas humanitárias vêm sendo motivo de polêmica na guerra entre Rússia e Ucrânia. No último sábado (5), os russos acusaram tropas nacionalistas ucranianas de impedir a evacuação da população civil de Mariupol e Volnovakha, no sudeste da Ucrânia, e garantiram que, das 215 mil pessoas das duas cidades cuja saída teria sido permitida, nenhuma chegou aos corredores humanitários abertos.
Segundo a Tass, agência de notícias oficial russa, o chefe do Centro Nacional para o Controle de Defesa da Rússia, Mikhail Mizintsev, declarou que Moscou respeitou "todas as condições da parte ucraniana, tanto em termos de horas como em termos de rotas e segurança".
Do R7
EUA - O Brooklyn Nets venceu o Charlotte Hornets por 132 a 121. A grande estrela da partida foi Kyrie Irving com 50 pontos. Com essa vitória, os Nets quebram a sequência de quatro derrotas que vinham tendo.
Kyrie foi o grande destaque do jogo. O astro dos Nets teve 50 pontos, 6 assistências e 3 rebotes. Já o colega de time Kevin Durant não teve uma noite para se comemorar com apenas 14 pontos. No geral, o time dos Nets soube aproveitar bem as bolas de três pontos onde teve mais de 50% de aproveitamento.
Nos Hornets o ponto de destaque foi de Miles Bridges, o rei das enterradas de Charlotte foi o cestinha da equipe com 30 pontos. Apesar de uma boa pontuação individual, Lamelo Ball não conseguiu conduzir a vitória.
O jogo
O Brooklyn dominou o jogo, liderando a partida desde o início do primeiro quarto. A equipe dos Nets não teve sustos ao longo do jogo e chegou a ter 34 pontos de vantagem. Nos dois primeiros quartos, os Nets venceram por mais de 10 pontos cada período. O jogo foi para o intervalo em 69 a 43.
O terceiro quarto apresentou uma reação de Charlotte. A equipe fez 41 pontos na etapa, contra apenas 31 dos Nets. No entanto, não foi suficiente para tirar a diferença do placar.
O último quarto também foi favorável aos Hornets, que marcaram 37 pontos na etapa final. Mas a partida acabou com uma vitória dos Nets com o placar final de 132 a 121.
Na próxima semana
O próximo compromisso dos Hornets é contra o Boston Celtics, nesta quarta-feira. Já Brooklyn encara o Philadelphia 76ers na quinta-feira.
Por Redação do ge
EUA - A Casa Branca estuda como reduzir as importações de petróleo da Rússia, após a invasão da Ucrânia, sem prejudicar os consumidores americanos e protegendo o fornecimento global, declarou a porta-voz do governo de Joe Biden na sexta-feira (4).
"Estamos procurando maneiras de reduzir a importação de petróleo russo e, ao mesmo tempo, garantir a manutenção das necessidades globais de abastecimento", disse a repórteres a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki.
Mas "estamos muito focados em minimizar o impacto nas famílias", completou.
A invasão russa da Ucrânia na semana passada elevou os preços do petróleo: os preços futuros nesta sexta-feira estavam acima de US$ 115 o barril e o preço de um galão (3,78 litros) de gasolina comum na Califórnia ultrapassou cinco dólares pela primeira vez.
O principal assessor econômico da Casa Branca, Brian Deese, observou que o governo Biden está de olho no mercado global de petróleo.
"Estamos acompanhando o mercado de energia hora a hora em termos da fluidez geral da cadeia de suprimentos", afirmou Deese à CNBC.
Biden anunciou na terça-feira que os Estados Unidos liberariam 30 milhões de barris de reservas estratégicas de petróleo para ajudar a estabilizar o mercado. Mas os preços continuaram subindo.
"É uma situação incrivelmente fluida", disse Deese.
Uma quinzena de legisladores dos EUA pediu na quinta-feira a Biden que proíba as importações de petróleo russo como punição adicional às duras sanções já impostas a Moscou, uma medida que a Casa Branca até agora se recusou a tomar.
Jim Krane, especialista do Baker Institute, um centro de pesquisa da Universidade Rice, em Houston, explicou que isso seria principalmente um gesto simbólico, dadas as pequenas quantidades importadas.
"Haveria um pequeno impacto de curto prazo e potencialmente um impacto de longo prazo na economia russa", afirmou Krane à AFP, já que os exportadores russos provavelmente conseguiriam encontrar compradores em outros lugares, mas a um preço mais baixo.
Cerca de 8% das importações de petróleo bruto e produtos refinados dos EUA vêm da Rússia, disse Andy Lipow, especialista em mercado de petróleo da Lipow Oil Associates, em Houston, na quarta-feira, citando números da Agência Internacional de Energia de 2021.
O Departamento de Comércio dos EUA anunciou nesta sexta-feira restrições adicionais à indústria russa, incluindo a proibição de exportações de equipamentos de refino para "limitar a capacidade da Rússia de aumentar a receita com a venda de seus produtos refinados, incluindo gasolina, que podem ser usados para apoiar seus esforços militares".
Segundo Deese, o governo Biden segue tendo como prioridade garantir o bom funcionamento da cadeia de suprimentos, já que empresas em todo o mundo ainda lutam para lidar com as interrupções causadas pela pandemia de covid-19.
NOVA YORK - Um dia depois de sofrer uma virada dramática dos Bucks, o Miami Heat devolveu a "gentileza", e o Brooklyn Nets pagou o pato. Na noite de quinta, em Nova York, o time ofuscou o retorno de Kevin Durant após longa ausência por lesão e venceu por 113 a 107. Os líderes do Leste não contaram com Jimmy Butler, Kyle Lowry e PJ Tucker, mas tiveram Bam Adebayo e Tyler Herro inspirados.
O pivô anotou 30 pontos, com 11 rebotes e 6 assistências. O armador contribuiu com 27 pontos, além de 8 assistências. Caleb Martin (22) e Max Strus (21) também passaram dos 20 pontos. O time chegou a estar 16 atrás no terceiro quarto, mas uma arrancada de 14 a 0 na parcial foi o suficiente para virar o jogo e não olhar mais para trás.
Durant não entrava em quadra desde 15 de janeiro, após lesão no joelho esquerdo. Foram 21 jogos afastado, mas nem pareceu. O astro fez 31 pontos, 4 rebotes e 4 assistências em 35 minutos. Bruce Brown contribuiu com 21 pontos, e Patty Mills com 14. A franquia usou a 36ª formação titular diferente em 64 jogos na temporada. É a maior marca da NBA. Os Nets têm melhor campanha fora de casa (19-14) do que dentro (13-18).
No total, são 32 vitórias e 32 derrotas, na oitava posição da Conferência Leste. Kyrie Irving não atuou por não estar vacinado e a lei de Nova York não permitir jogadores do time da casa nestas condições. Ben Simmons ainda está em fase de recondicionamento e não estreou após chegar na troca com o Philadelphia 76ers.
Bam slam in #PhantomCam. ?
— NBA (@NBA) March 4, 2022
He's got 28 points on 11-14 shooting in Brooklyn pic.twitter.com/gQw36sHGDX
Já o Miami tem 42-22, com 2,5 jogos de vantagem para Sixers e Bulls na liderança do Leste. O time da Filadélfia, aliás, é o próximo adversário no sábado, em Miami. É uma das sequências mais desafiadoras para o time na temporada. Os Nets encaram os Celtics em ascensão, no domingo, em Boston.
Destaques
Nets
Kevin Durant (31 pts, 4 rebs, 4 asts)
Bruce Brown (21 pts, 4 rebs)
Patty Mills (14 pts, 4 cestas de três)
Heat
Bam Adebayo (30 pts, 11 rebs, 6 asts)
Tyler Herro (27 pts, 4 rebs, 8 asts)
Caleb Martin (22 pts, 5 rebs)
Max Strus (21 pts, 5 rebs, 6 cestas de três)
Principais desfalques
Nets
Kyrie Irving (lei exige vacina)
Ben Simmons (recondicionamento)
Joe Harris (fora da temporada)
Heat
Jimmy Butler (pé)
Kyle Lowry (razões pessoais)
PJ Tucker (joelho)
Victor Oladipo (coxa)
Estatísticas decisivas
Pontos no garrafão
Nets 40
Heat 54
Pontos de segundas chances
Nets 13
Heat 14
Pontos em transição
Nets 10
Heat 6
Arremessos de quadra
Nets 39/83 (47%)
Heat 40/77 (51,9%)
Arremessos de três
Nets 12/31 (38,7%)
Heat 10/30 (33,3%)
Lances livres
Nets 17/22 (77,3%)
Heat 23/28 (82,1%)
O jogo
Primeiro período - Nets 35 a 23: Durant voltou quente e já anotou 9 pontos no primeiro quarto, com outros 8 de Mills para os Nets. O time da casa não teve dificuldades contra um desfalcado Heat e abriu 14 pontos, muito por conta do melhor aproveitamento do perímetro. Adebayo anotou 7 para Miami, mas não contou com muita ajuda.
Segundo período - Heat 37 a 32: Adebayo e Herro tomaram as rédeas do jogo com 12 pontos para cada, total de 19 e 16, respectivamente. Miami melhorou o aproveitamento de três. Depois de acertar 1 de 6 no primeiro período, fez 3 de 8 no segundo. Durant anotou 8, total de 17, e liderou Brooklyn. Mas uma jogada de quatro pontos no fim diminuiu a diferença. Placar de 67 a 60 para os Nets.
Terceiro período - Heat 28 a 17: Miami virou o jogo na terceira parcial com uma arrancada de 14-0. O líder do Leste contou com 11 pontos de Strus, total de 21, e 7 de Caleb Martin, total de 17. A defesa permitiu a Durant e companhia apenas 17 pontos. Miami teve a segunda melhor defesa da NBA em fevereiro e não foi à toa. Placar de 88 a 84.
Quarto período - Heat 25 a 23: Brooklyn levou a decisão para o último minuto de jogo após sequência de 10 pontos sem resposta. No fim, porém, Miami fez marcação dupla, às vezes tripla, em Kevin Durant, e conteve a revirada. Mesmo com muitos desfalques, o time soube se impor a um Brooklyn que, agora, tem campanha de 50% de aproveitamento.
Agenda
Nets
06/03 - Celtics (fora)
08/03 - Hornets (fora)
10/03 - Sixers (fora)
Heat
05/03 - Sixers (casa)
07/03 - Rockets (casa)
09/03 - Suns (casa)
Por Redação do ge
EUA - O Boston Celtics derrotou o Detroit Pistons, neste sábado, por 113 a 104, na Little Caesars Arena, em Detroit, Michigan (EUA), pela temporada regular da NBA. Engana-se, porém, quem pensa que a equipe visitante teve uma tarefa tranquila. Os anfitriões ofereceram um jogo equilibrado, apesar do revés. O cestinha do jogo foi o ala-armador Jaylen Brown, dos Celtics, com 27 pontos. Jayson Tatum também se destacou com um duplo-duplo de 26 pontos e 11 rebotes. Pelos Pistons, o calouro Cade Cunningham foi o principal nome com 25 pontos e sete rebotes em 27 minutos.
Boston Celtics e Detroit Pistons voltarão à quadra neste domingo. O maior campeão da história da NBA enfrentará o Indiana Pacers fora de casa, enquanto os Pistons visitarão o Charlotte Hornets.
O jogo
No primeiro quarto, o Detroit Pistons surpreendeu, travou um jogo equilibrado e vencia até os dois minutos finais. Entretanto, o Boston Celtics virou e anotou 30 a 26 com uma cesta de Derrick White da zona morta, a última desta etapa, em assistência de Jayson Tatum.
Quando o árbitro autorizou o início do segundo quarto, Celtics e Pistons mantiveram a mesma pegada. No momento mais tenso, faltando cerca de quatro minutos para o cronômetro zerar, Isaiah Stewart e Marcus Smart disputaram um rebote de forma ríspida. Eles se enroscaram, o jogador do Boston Celtics caiu, mas levantou rapidamente para tirar satisfação com o adversário.
A "turma do deixa disso" precisou intervir. A arbitragem enxergou falta de Smart, porém, devido ao tumulto, concedeu a falta técnica a favor dos Celtics. O time visitante foi ao intervalo, uma vez mais, com uma estreita vantagem no placar: 56 a 54.
Por intermédio do novato Cade Cunningham - um dos destaques da partida -, o Detroit Pistons fechou a parcial à frente pela primeira vez: 82 a 78. No quarto final, porém, o Boston Celtics, liderado por Jayson Tatum e Jaylen Brown, retomou as rédeas do jogo e confirmou o favoritismo, mesmo sendo um jogo mais parelho do que o esperado.
Por Redação do ge
EUA - O Twitter declarou que vai cumprir as sanções da União Europeia contra as mídias estatais russas. Assim, conteúdos veiculados pela RT (Russia Today) e Sputnik terão um aviso identificando a origem dos links. Além disso, as publicações podem ser excluídas da rede social. A medida foi implantada para diminuir a disseminação de notícias falsas circulando dentro da plataforma.
O gigante Google também está impondo sanções ao conteúdo veiculado pelas redes oficiais do governo russo. Por isso, os usuários do Google Play na Europa serão impedidos de se conectar com os veículos. Outra medida anunciada é a interrupção de campanhas de desinformação, hackers e abusos por motivos financeiros.
Meta, empresa controladora do Facebook, também está restringindo, na Europa, o acesso às informações veiculadas pelas mídias estatais.
Com informações do G1, Reuters e Poder 360
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